O pai de Gabrielly Ximenes, a
menina de 10 anos que morreu
após ser espancada por três adolescentes
na saída da escola em Campo Grande (MS), disse que a discussão entre
elas começou dentro do local. A menina
contou para o pai que a briga começou após uma das colegas xingar sua mãe de
“prostituta”. Gabrielly morreu sete dias após as agressões, por
complicações de uma cirurgia realizada na Santa Casa.
A Polícia Civil apura o caso, registrado como morte a esclarecer.
A diretora da escola publicou em
uma rede social que a instituição
estava “de luto”, porém, ninguém
se manifestou sobre o caso.
A Secretaria de Estado de Educação (SED) disse em nota que
A Secretaria de Estado de Educação (SED) disse em nota que
está acompanhando as investigações, mas, como o fato ocorreu
fora do ambiente escolar, “buscam
dar suporte para a gestão
escolar o andamento dos trabalhos”.Carlos Roberto contou à
polícia que a filha foi agredida
logo após sair da aula, por volta
das 17h (de MS), a cerca de 100 metros
da Escola Estadual Lino Villachá,
onde estudava no 4º ano do
ensino fundamental. Gabrielly chegou a citar o nome de uma das
agressoras para o pai.
Ainda segundo o G1, o pai foi buscar a menina e a encontrou no
Ainda segundo o G1, o pai foi buscar a menina e a encontrou no
chão, sendo socorrida por
comerciantes. Ele conta que a
filha disse que as meninas usaram
uma mochila com um
“objeto pontudo” para atingi-la.
“Minha filha estava deitada no chão, chorando de dor, embaixo
de chuva, e falou para mim o que aconteceu, mas ela não sabia o
que tinha dentro da mochila”,
conta.
Segundo o delegado José Roberto de Oliveira Júnior, as primeiras
Segundo o delegado José Roberto de Oliveira Júnior, as primeiras
informações dão conta de que uma colega de sala da vítima, que
teria 9 anos, e duas adolescentes de 14 anos seriam as responsáveis
pela agressão. Diligências estão
sendo feitas para identificar as
agressoras.
O pai da garota conta que o socorro demorou em torno de uma hora
e meia. Ele acredita que houve negligência médica. “Ela tomou
aquela chuva deitada no chão. Foi levada para Santa Casa
ficando 1 dia la . Depois eles disseram que ela
não tinha mais nada, e a liberaram. Não passaram nenhum
remédio para minha filha”, relembra.
Após a agressão, a menina foi levada pelo Serviço de Atendimento
Após a agressão, a menina foi levada pelo Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu) para a
Santa Casa e, conforme
o boletim de ocorrência, ficou em
observação por um dia com dores
na coluna e no quadril. Segundo a
assessoria da Santa Casa,
Gabrielly reclamava de dores de
cabeça e passou por exames,
que não apontaram alteração. Por
isso, ela foi liberada após ter
sido medicada.
De acordo com Carlos, , a filha voltou da escola e disse que
estava sentindo muita dor na perna e que não estava conseguindo
andar. Ele conta que a levou para
a UPA do bairro Coronel Antonino
e, após um raio-x, a médica disse que a menina “não tinha nada”,
mas encaminhou-a para o Centro de Especialidades Médicas
da capital: “Lá, um ortopedista disse que aparecia um ‘risco preto’
no raio-x, e que aquilo não estava certo, então fomos para a
Santa Casa”, conta o pai.
“Quando chegamos no hospital, o estado dela já era grave, e já
foi internada às pressas. A menina gritava e
chorava de dor.
Eles [médicos] disseram que
deveriam fazer uma cirurgia para
tirar uma secreção da perna dela, que atingiu
os pulmões.
Ela teve 7 paradas, e ela não aguentou”,
lamenta.
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