A
campanha You Can Sit With Me (Você pode sentar comigo, em tradução livre) visa
promover interação entre crianças por meio de acessório
Como as crianças passam a maior parte de seu dia
na escola, não é estranho
que o combate ao bullying esteja na lista de prioridades de pais e educadores.
Após vinte anos como professora e consultora
educacional, Sophie Whitehouse resolveu criar a campanha You Can Sit
With Me, que vem ganhando força na Austrália desde 2015.
Como
apresentado no site oficial
da iniciativa, o programa baseia-se no uso de pulseiras amarelas,
onde se lê o equivalente a "Você Pode Sentar Comigo". A criança que a
estiver usando, permite que outras se aproximem dela para conversar, promovendo
uma interação independente de gênero, raça e cultura.
“Trata-se de uma simples e segura mensagem em
resposta ao problema crescente que o bullying representa. Nós trabalhamos em
parcerias com escolas, clubes de esporte, entre outros. Ao implementar essa
campanha você pode ajudar a construir um ambiente seguro, onde todas as
crianças se sentem aceitas e inclusas”, destaca Sophie no vídeo de divulgação.
Para a coordenadora de Ensino Fundamental I do
Escola Morumbi (SP), Juliana Chyla Hanfpwurzel, a iniciativa poderia funcionar
no Brasil, principalmente, com crianças de 5 a 10 anos de idade. “Essa proposta é baseada em um símbolo de
forte apelo visual. A partir do momento que a criança opta por usar um
acessório que a lembre de uma ideia, ela passa a incorporá-la. O apelo visual
reforça essa consciência e ainda é bem visto pelas crianças.”
Além disso, a
ideia de todos usarem o mesmo bracelete trabalha com o desejo de ter coisas
parecidas, muito forte nessa fase, combinada a uma proposta de relacionamento e
competências socio-emocionais que são muito importantes para o desenvolvimento
da criança.
Embora as pulseiras ainda não tenham chegado ao
Brasil, são muitas as iniciativas de combate ao bullying. “Nós, por exemplo, trabalhamos bastante com jogos cooperativos entre as
crianças, para que elas tenham a oportunidade de conhecer as suas habilidades e
valorizar as habilidades dos outros colegas. Isso às vezes surpreende as
próprias crianças que percebem quando um colega não se sobressai em uma
questão, mas pode se sobressair em outra”, explica Juliana.
Retirado do link :
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