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Gabriel De Lucca é jornalista criador
do projetobollying e
também autor responsável pelos textos dessa coluna .
Redes Sociais e outros contatos
projetobullying2015@gmail.com
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ACONTECEU COMIGO
perfis,crônicas e outros textos que
envolve superação ,experiências pessoais e bullying
Cheiros da minha
infância
Escrito
por Gabriel De Lucca
C
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onvido a todos meus amigos leitores para fazer uma viajem comigo onde
sentiremos cheiros /gostos e passaremos por diversas sensações que a nossa São
Paulo nos oferece.
Começamos a nossa viajem na Vila Escolástica (mais conhecido como bairro
Sumarezinho) onde eu nasci.
La existe uma típica vila de Casas (uma rua sem saída) onde tínhamos
vizinhos, das mais diferentes profissões como médicos, engenheiros,
professores, policial /pedreiro, funcionária da Editora Abril (que me deu de
presente na época o álbum de figurinhas do Seninha (personagem criado pela
família do Piloto Ayrton Senna), advogado, delegada, pianista, revendedora da
Avon etc.
E todos se ajudavam, cuidavam uns
dos outros, eram todos amigos que se amavam, também brigavam e se perdoavam
vivendo como se fosse uma grande família (e as festas que reunia toda a
vizinhança cada um levando o seu tempero de amor através dos pratos era
indescritível a sensação de união) e também o tempo das brincadeiras e
molecagens de rua com os amigos crianças e jovens que cresceram comigo.
Ainda falando do meu nascimento até hoje lembro da primeira sensação
alimentícia que eu tive ,era os mingaus de aveia com banana feitos pela minha
mãe e depois mais crescido a feijoada feita por nossa querida cozinheira Lia
(nunca mais comi feijoada como ela faz ) e também os almoços de domingo regados
pela culinária Chinesa do China in Box, outras coisas que marcaram a minha infância nessa vila, era o cheiro de
gás que vinha do caminhão da Ultragaz e a sua musiquinha típica ( Füer
Elise sinfonia
de Beethoven )que
me acordava toda manhã e também os carrinhos de sorvete e o carrinho da moça do
Yakult que batia sempre na nossa porta (eu sempre tomava
,eu lembro até hoje do gosto ).
Nos tempos da escola logo cedo ia à feira comer aquele pastel de queijo
/pastel de frango e tomar aquele caldo de cana delicioso,nas saída da escola comia aquela pipoca doce ou salgada (que sempre
vendiam na porta),depois à tardinha desfrutar de esfirras do DIB na Afonso Bovero e de
sobremesa bolos ou bombas na Quitutera.
E às vezes também ir no MC Donald (coisa boa demais) ou ir aos parques como água branca /vila lobos ou fazer natação no
Takeda (com meu personal trainer, sim antes eu fazia exercício risos).
E a aventura podia terminar sempre no Frans café tomando um chocolate
quente e começar outra pegando metro.
No metro a primeira parada de um bom paulistano é a Avenida Paulista
(onde as diversas culturas /tribos se convergem, se conversam em um ambiente
livre e plural)
Marcada pela bela Livraria Cultura do Conjunto nacional, pelo MASP,
por seus teatros e cinemas de Rua na Augusta e também por restaurantes como
América e o Sujinho
(se não me engano na Rua Consolação) (que tem uma
carne cubana deliciosa /com banana /polenta frita (que eu e minha mãe amamos
molhar no açúcar) vale a pena experimentar.
Ir ao Bairro da Liberdade aprender um pouco da cultura japonesa em suas
festas e ir garimpar livros e CDS usados nos Sebos da região (não tem coisa melhor,
costumava ir todos os domingos ).
Pegar o trem lotado para ir à sé /São Bento (ir a Justino
Jóia com minha mãe) passear na 25 de março
para fazer compra (só de bobagens ,mas quem não gosta ) e andar pelo centro da
cidade ,ver o teatro
municipal /pátio do colégio ,shopping Light e outros lugares interessantes ).
Ir até o Ipiranga e comer um pão prensado com suco de laranja em uma
padaria perto da Igreja que eu frequentava. (todo sábado era de lei depois do
curso ir comer lá ).
Agora um pouco mais longe agora necessário ir de carro.
O bairro de Moema, onde tem varias hamburguerias tops que fica aberta
até as 2 da manhã. (quando voltávamos do Guarujá passamos sempre no
chicanburguer para comer um lanche).
No bom retiro bairro tipicamente Judeu (agora com bastante chineses) que
tem um empório chamado Emporium Brasil Israel que vende comidas
típicas para festas judaicas (lembro muito da minha adolescência comendo o bolo de papoula (hoje proibido) e outras comidas
típicas).
Quase terminado a viajem não tem nada melhor que ir à Vila Madalena
tomar um chopp bem gelado no Astor ou comer empanadas em um restaurante
bem tradicional chamado Empanadas
Bar.Com meu cunhado e amigo Murilo comer Sandwich de pernil na Porta de
Estádio ou ir com ele e com seus amigos assistir o timão em um barzinho
apelidado de Galinheiro (era muito legal). Ir à freguesia do
ó comer uma coxinha no Frangó.
Depois assistir um bom show de música da melhor qualidade chamado Trovadores
Urbanos que se apresentam todas as sextas na frente do pequeno teatro que eles
mantêm na Rua Aimberê.
Ou ir à Pompéia ou na Avenida Francisco Matarazzo (este bairro da Pompéia
foi todo criado pela tradicional família paulistano-italiana os Matarazzo, donos
de uma indústria muito conhecida na época é tudo em volta foi feito para
moradia e diversão de seus funcionários (está é a história do bairro) Shopping Bourbon
(antigo Bourbon e Sonda, ia muito lá passear e fazer compra quando criança) e
também ia ao SESC Pompéia ou no teatro Lilian Lemmertz (hoje desativado )
quando era criança .
Agora termino a viajem no bairro da Lapa onde eu resido que tem como
marcos o bar Cacilda, o Restaurante de
Massa Santa Felicidade, teatro Cacilda Becker) e a Bola de Neve. E mais para baixo temos a rua nossa Senhora da Lapa, onde tem um
Restaurante por kilo chamado Katarinas, como sempre lá, comida caseira de
qualidade e com bom preço.
Espero que tenham gostado da viajem que fizemos a alguns bairros da
minha São Paulo querida, está é a minha homenagem pelos 464 anos que Sampa fará
no dia 25 de janeiro de 2018!
Parabéns grande Gá. Nosso neto amado de quem tenho muito orgulho 😘
ResponderExcluirGabi !! muito legal ! a infância ... as recordações, a história e os passeios pelos bairros ... muito jóia! abraços
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