Em correspondência enviada ao deputado
estadual Roberto
Engler (PSB), coordenador da Frente
Parlamentar de
Conscientização sobre a Síndrome de
Down, a Secretaria
Estadual da Educação promete levar em
conta documento
Produzido
pela frente parlamentar na elaboração de propostas
Para o aprimoramento da educação
especial no estado de São
Paulo
Órgãos especializados no tema elogiaram o relatório,
enviado à secretaria no segundo
semestre do ano passado.
O ofício encaminhado ao parlamentar é assinado pelo secretário
estadual de Educação, João Cury,
que deixou o cargo em dezembro, e conta com parecer endossado por servidoras do
Cape (Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado)
e do Caesp (Centro de Atendimento Especializado).
“A análise preliminar do relatório indica que está de acordo com a
Política de Inclusão e pontua melhorias bastante significativas para
os alunos com Síndrome de Down,
além de muito bem estruturado.
O Caesp, por intermédio do Cape,
manterá o documento entre
suas publicações para a elaboração de propostas para o
aprimoramento da educação
especial”, diz trecho
da correspondência.
O deputado estadual Roberto Engler agradeceu a resposta
enviada pela Secretaria da
Educação. “Demonstra que o trabalho
realizado por meio da frente
parlamentar não é em vão e valoriza,
acima de tudo, todas as pessoas que contribuíram para produção
do documento que publicamos”, disse.
O relatório objeto de atenção da Secretaria Estadual da Educação
é denominado “Avaliação da
Inclusão Escolar na Rede Estadual
de Ensino Quanto ao Aluno com
Síndrome de Down:
Nele, há considerações sobre educação
inclusiva, educação
especial e inclusão escolar e sobre a legislação e a realidade em
volta do tema da inclusão.
A Frente Parlamentar de Conscientização sobre a Síndrome de
A Frente Parlamentar de Conscientização sobre a Síndrome de
Down buscou avaliar as ações de Educação Inclusiva na Rede
Estadual de Ensino por meio de um
questionário elaborado com
apoio de especialistas em
Educação Inclusiva, abordou a atual
situação da Rede Estadual de
Ensino e tentou identificar pontos
prioritários a serem aprimorados.
Três perguntas dissertativas e uma objetiva foram respondidas por
dezenas de pais e mães, professores, psicólogos, fisioterapeutas,
educadores - entre outros
profissionais - diretamente ligados à
Educação e ao convívio diário com
pessoas com Síndrome
de Down. As respostas, com suas críticas, elogios e sugestões,
foram organizadas no relatório.
No documento, foram feitos ainda sugestões para melhorar as
ações do Governo de São Paulo. Esses apontamentos foram
divididos em três eixos
principais: a) o acesso e permanência do
aluno com Síndrome de Down na Rede Estadual de Ensino;
b) saber fazer para fazer melhor;
e c) articulação entre recursos
humanos e seus saberes.
“Todo esse trabalho de coleta e análise se estendeu por mais
“Todo esse trabalho de coleta e análise se estendeu por mais
de seis meses e o resultado foi
repassado ao governador e aos
secretários de estado no ano passado”, afirmou o deputado
estadual Roberto Engler.
Cinquenta deputados estaduais fazem parte da Frente
Parlamentar de Conscientização sobre a Síndrome de Down,
que é coordenada pelo deputado
estadual Roberto Engler e tem o
deputado estadual Carlos Neder
(PT) como seu vice-coordenador.
SOBRE A SÍNDROME DE DOWN*
A Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21,
A Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21,
é uma alteração genética causada
por um erro na divisão celular
durante a divisão embrionária. Os
portadores da síndrome, em
vez de dois cromossomos no par
21, possuem três.
Não se sabe ao certo por que isso
acontece.
Alterações provocadas pelo excesso de material genético no
cromossomo 21 determinam as
características típicas da
síndrome, como olhos oblíquos semelhantes aos
dos orientais,
rosto arredondado, mãos menores com dedos mais
curtos,
prega palmar única, orelhas pequenas,
dificuldades motoras,
atraso na articulação da fala e, em 50%
dos casos, cardiopatias.
Pode acarretar também aprendizagem mais lenta.
O diagnóstico da Síndrome de Down pode ocorrer ainda durante
O diagnóstico da Síndrome de Down pode ocorrer ainda durante
a gestação, por meio do ultra-som
morfológico fetal para avaliar
a translucência nucal, que só é confirmada
pelos exames de
amniocentese e amostra do vilo
corial. Depois do nascimento, o
diagnóstico clínico é comprovado pelo exame do cariótipo
(estudo dos cromossomos), que
também ajuda a determinar o risco,
em geral baixo, de recorrência da alteração em outros filhos do casal.
Esse risco aumenta quando a mãe tem
mais de 40 anos.
Crianças com síndrome de Down precisam ser estimuladas desde
Crianças com síndrome de Down precisam ser estimuladas desde
o nascimento, para que sejam capazes de vencer suas limitações.
Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem,
exigem assistência profissional multidisciplinar e
atenção permanente dos pais.
Retirado do link ;
http://robertoengler.com.br/noticia2.asp?id=2212
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