Todos sabem que as escolas finlandesas
são um ótimo exemplo a ser seguido em muitos sentidos,
pois se preocupam acima de tudo com a educação dos pequenos
Dessa preocupação vem o KiVa,
um método usado nas instituições de ensino daquele país para acabar
com o bullying.
Esta iniciativa educacional
é de vital importância, pois, de acordo
com alguns estudos,
1 em cada 3 adolescentes sofre ou sofreu
“bullying”. No final, você encontrará
um bônus sobre o assédio
que será útil paratodos
os pais.
O método KiVa consiste num programa anti-bullying criado pelo
Ministério da Educação da Finlândia.
KiVa é o diminutivo de
“Kiusaamista
Vastaan”, que em finlandês significa “Contra o
bullying”. Ele nasceu
em 2007 e já naquele mesmo ano reduziu o
assédio em 40%.
Atualmente, 90% das escolas finlandesas já o
implementaram
e conseguiram eliminar os casos de bullying das
salas de aula.
O KiVa procura conscientizar os alunos sobre o perigo do assédio,
tornando-os defensores
daqueles que estão sendo perseguidos.
As crianças deixam
de ser testemunhas passivas e sabem que,
se todas elas
enfrentarem o assediador (em vez de fazerem parte
do jogo), ele não
irá incomodar nenhum outro colega.
O programa baseia-se na intervenção e prevenção e o faz da
seguinte maneira:
Usando um correio virtual. Nele, casos de assédio podem ser
denunciados anonimamente.
Tendo um professor em quem se pode confiar, já que as crianças
precisam de um adulto na escola
que as ouça, compreenda e
cuide delas. Na hora do recreio,
os professores monitoram
seu comportamento.
seu comportamento.
Apoiando a vítima e sensibilizando as testemunhas. Haverá três
professores especialistas neste método que
serão responsáveis
por
tranquilizar a vítima e dialogar com o assediador até
Resolver
o problema.
Trabalhando as emoções e os valores. As crianças estudam
Trabalhando as emoções e os valores. As crianças estudam
como
identificar o que seus colegas sentem por meio da
linguagem não-verbal e trabalham
com a empatia, o respeito
e os sentimentos dos outros.
Os alunos que participam deste método recebem cerca de
vinte aulas aos 7,
10 e 13 anos. Desta forma, os especialistas
podem identificar diferentes tipos
de assédio, dependendo da idade,
e trabalhar para
acabar com isso.
Devido ao seu sucesso, este método foi exportado
(e continua sendo) para outros países.
Em 2015, a primeira fase
de implementação do programa
anti-bullying KiVa foi aceita na
Argentina,
Colômbia, Espanha, México e Chile. Naquela época,
o conteúdo estava
disponível apenas em inglês, então começou a
ser usado
em escolas bilíngues. Outros países como Holanda,
Inglaterra, Alemanha,
Bélgica, Itália, Luxemburgo, Estónia, Suécia,
Nova Zelândia
e Hungria também começaram a utilizar este método
em algumas das suas
escolas.
Esta é a lista de algumas escolaslatino-americanas e espanholas
que implementaram o método:
México: Mexicali Orbis International School, Instituto Pedro
México: Mexicali Orbis International School, Instituto Pedro
Castillo, Colégio Ovidio
Decroly, Colégio Erik Erikson, Colégio
Finlandês, ColégioLa Paz.
Argentina: Colégio Inglês Bilíngue de San Juan, Escola Santa
Rosa
de Tucumán, Colégio Belgrano, Colégio Santa Maria,
ColégioNoordwijk
Montessori.
Colômbia: The English School.
Chile: Colégio José Artigas, LiceuAmanda Labarca,
Colômbia: The English School.
Chile: Colégio José Artigas, LiceuAmanda Labarca,
Liceu Alto del
Carmen, Escola José Miguel Carrera,
Saint
George’s College.
Espanha: Colégio Calasancias de Sevilla, CEIP Guernica,
Espanha: Colégio Calasancias de Sevilla, CEIP Guernica,
CentroLiceu
La Paz, Escola Finlandesa de Fuengirola,
Colégio Escandinavo
de Madri, Colégio Britânico de Zaragoza.
Se seu filho disser que está sendo intimidado, é recomendável
seguir
algumas diretrizes para ajudá-lo:
Mostre-lhe que ele pode confiar cegamente em você.
Essa
é a melhor maneira de criar um clima de diálogo
e
compreensão.
Explique que ele não tem culpa, que o culpado é o assediador e
que, aconteça o que acontecer,
você estará ao lado dele.
Incentive sua autoestima
Informe os professores dele sobre o problema. Eles devem
estar cientes do que está acontecendo
em suas salas de aula e
resolver o problema.
Além do seu apoio, às vezes também é recomendado que seu
filho
receba ajuda psicológica. Isso o ajudará a lidar com a
situação e a enfrentá-la.
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