
Gabriel De Lucca é jornalista criador do projetobollying e também
autor responsável pelos textos dessa coluna .
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perfis,crônicas e outros textos que
envolve superação ,experiências pessoais e bullying
Morte
algo inevitável e intransferível, como podemos lidar com esta dor
Escrito por Gabriel De Lucca
A morte é ridicularizada em
charges, caveiras de açúcar
com nomes, pão dos mortos,
músicas, bebidas alcoólicas, comidas, incenso, velas, flores, bandeirinhas de
papel colorido que decoram ruas e cemitérios para celebrar a vida que invade a
morte, entre muitas outras formas
Segundo o site prezi.com o
ritual de culto a morte no México se da dessa forma: O Altar no
1º degrau contém a imagem do santo no qual o morto era devoto. 2º degrau representa o purgatório, onde o morto receberá a permissão para sair, caso ali se encontre. 3º degrau se coloca o sal, que simboliza a purificação do espírito pelas crianças do purgatório. 4º degrau
é onde fica o pão dos mortos, para ser oferecido como alimento para os que ali transitam. 5º degrau
se coloca os alimentos e frutas preferidas do morto.
6º degrau é onde ficam as fotografias dos falecidos.
7º degrau se coloca uma cruz formada por sementes ou frutas, papel picado, velas, água, flores, pão dos mortos.
1º degrau contém a imagem do santo no qual o morto era devoto. 2º degrau representa o purgatório, onde o morto receberá a permissão para sair, caso ali se encontre. 3º degrau se coloca o sal, que simboliza a purificação do espírito pelas crianças do purgatório. 4º degrau
é onde fica o pão dos mortos, para ser oferecido como alimento para os que ali transitam. 5º degrau
se coloca os alimentos e frutas preferidas do morto.
6º degrau é onde ficam as fotografias dos falecidos.
7º degrau se coloca uma cruz formada por sementes ou frutas, papel picado, velas, água, flores, pão dos mortos.
Objetos pessoais colocados em um quarto, sobre uma mesa, o qual pode
conter sete níveis, onde cada nível representa uma etapa da existência. Ao
todo, existem sete níveis.
Cada um dos degraus é forrado de tecido negro e branco e tem um significado diferente.
Cada um dos degraus é forrado de tecido negro e branco e tem um significado diferente.
Nos Estados Unidos, existe uma festa super tradicional de
culto aos mortos que se chama Halloween.
O que é Halloween:
Halloween,
ou Dia das Bruxas, é uma celebração popular de culto aos mortos comemorada
anualmente no dia 31 de outubro.
O termo
tem origem na expressão em inglês “All Hallow’s Eve” (Véspera de Todos
os Santos), pois é comemorado um dia antes do feriado de 01 de novembro.
A cultura
de celebração do Halloween é muito forte em países de língua anglo-saxônica,
sobretudo nos Estados Unidos. Com o tempo, o feriado ganhou popularidade e hoje
é comemorado, ainda que em menor escala, em grande parte do mundo.
A
tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses aos Estados Unidos, onde a
data é considerada feriado.
Origem do Halloween
Acredita-se
que a maioria das tradições de Halloween tenham se originado nos antigos
festivais celtas chamados Samhaim, que marcavam a passagem de ano e
a chegada do inverno. Para os celtas, o início do inverno representava a
aproximação entre o mundo e o “Outro Mundo”, onde vivem os mortos.
Os celtas
acreditavam que no início do inverno os mortos regressavam para visitar suas
casas e que assombrações surgiam para amaldiçoar seus animais e suas colheitas.
Todos os símbolos que hoje são característicos do Halloween eram formas
utilizadas pelos celtas para afastar esses maus espíritos.
Embora de
origem pagã, o Halloween recebeu esse nome após ser cristianizado pela Igreja
Católica, que passou a defini-lo como véspera do Dia de Todos os Santos.
Símbolos do Halloween
A maioria
dos símbolos característicos do Halloween possuem origem nos primórdios da
tradição, enquanto outros foram agregados com o tempo. Entre os principais
estão:
As cores
laranja e preto: O
Halloween é associado com as cores laranja e preto, pois o festival do Samhaim era
comemorado no início do outono, quando as folhas se tornam laranjas e os dias
são mais escuros.
Lanterna
de abóbora: a
lanterna de abóbora (do inglês Jack o’lantern) tem origem em um
conto celta sobre um rapaz que foi proibido de entrar no céu e no inferno e
vaga eternamente com sua lanterna em busca de descanso.
A
tradição de entalhar abóboras teve início nos Estados Unidos. Antes, os países
de origem celta entalhavam nabos e inseriam velas no interior com o objetivo de
afastar espíritos
Máscaras
e fantasias: os
celtas acreditavam que no dia do Samhaim, máscaras e fantasias ajudavam a
enganar os espíritos, que não reconheciam os humanos e continuavam vagando pelo
mundo sem incomodar.
Atualmente,
o Halloween é fortemente marcado por festas à fantasia que geralmente seguem a
temática sombria de bruxas, zumbis, esqueletos, etc. No entanto, em países onde
a tradição não é tão seguida (a exemplo do Brasil), as festas costumam envolver
qualquer tipo de fantasia.
Esqueletos
e fantasmas: para os
celtas, os mortos assumiam, entre outras formas, a de esqueletos e fantasmas.
Morcegos: os festivais de Samhaim sempre
envolviam o uso de fogueiras, que acabavam por atrair morcegos.
Gostosuras
e travessuras: do
inglês trick or treat, teve origem na Grã-Bretanha, mas foi
popularizado nos Estados Unidos nos anos 50. A atividade é voltada para
crianças que, fantasiadas, batem de porta em porta perguntando “gostosuras ou
travessuras?”. Caso a pessoa não dê algum brinde como doces ou dinheiro, as
crianças fazem alguma travessura na sua casa.
Halloween no Brasil
Por
influência estadunidense, o Halloween também é comemorado no Brasil no dia 31
de outubro, mas a festa não possui o mesmo significado e valor cultural dos
países do hemisfério norte.
Grande
parte da tradição de Halloween no Brasil é influenciada por cursos de idioma
que promovem a data como forma de inserir os alunos na cultura dos países de
língua inglesa.
No
Brasil, o Halloween é marcado principalmente por festas à fantasia e por
decorações em bares, lanchonetes e outros estabelecimentos, que adotam a
temática de monstros, vampiros, bruxas, etc.
Filosofia
estudada a partir do tema morte
A visão niilista e não niilista da morte
Como
dissemos, existem várias correntes que buscam explicar e entender a morte na
filosofia, porém, quase todas podem ser agrupadas em dois grupos importantes:
Os
niilistas: que acreditam que a morte é o fim completo do homem;
Os não
niilistas: que acreditam que a morte não é o fim completo do homem.
O que isso
significa? Que, para os filósofos não-niilistas, a morte somente é
capaz de aplacar o nosso corpo físico, mas a alma (ou ainda a essência de cada
ser humano) permanece, mesmo após a morte. Essa é a filosofia defendida por
pensadores importantes como Sócrates e Platão, por exemplo.
Já os
niilistas, são conhecidos por terem uma visão mais radical e cética do mundo,
englobando também a morte nessa concepção. De acordo com o niilismo
existencial, a existência do homem não possui qualquer finalidade ou sentido e,
por isso, não devemos procurar um propósito para a nossa existência.
Niilismo ativo e passivo
Os niilistas
surgem tentando negar todas as doutrinas religiosas e políticas que interferem
na nossa vida e na nossa escolha. Por isso, eles acreditam que nós somos apenas
um corpo e, quando morremos, esse corpo deixa de existir. Portanto, a morte é o
fim completo.
Apesar
disso, existem visões que diferem dentro do próprio niilismo (chamados de
niilismo ativo e passivo). Enquanto alguns acreditam que a morte e o sofrimento
são inevitáveis e inerentes do ser humano, outros entendem que, por estarmos
livres das pressões e dos dogmas religiosos, podemos escolher como viver nossas
vidas. Com isso, podemos escolher como entender a morte, a fim de nos
preparamos para ela.
No site
cemiteriosemmisterio.com.br podemos encontrar as varias Formas de entender
a morte segundo os principais filósofos
Se a morte é
tão debatida e trouxe sentimentos contraditórios aos seres humanos durante
tanto tempo, é normal que ela esteja presente em vários estudos e teorias, com
concepções distintas ao longo do tempo. Veja como entender a morte de acordo
com os principais pensadores:
Sócrates
Quando falamos
em morte, quase todo mundo tem a mesma visão: da alma imortal que
ascende ao céu (ou ao paraíso ou a alguma outra dimensão) e continua viva,
mesmo após a nossa morte física. Essa ideia é muito antiga e foi “criada” por
Sócrates, sendo um dos motivos para que ele fosse banido e condenado à morte.
Na visão de
Sócrates, antes de vivermos nesse mundo, nossa alma vivia no mundo das verdades
eternas, cultivando a prática do bem e do belo. Quando no mundo físico, a alma
fica perdida, pois passa a ser vinculada a objetos perecíveis.
Porém,
quando a alma retorna a si mesma, é capaz de vislumbrar as ideias eternas,
puras e imortais que conhecera e, é neste momento, que as angústias passam a
desaparecer e atingimos a sabedoria. Por isso a importância do autoconhecimento
na visão de Sócrates.
Platão
Para
Sócrates, a morte é algo essencial, porque é ela que permite que a alma se
dissocie da matéria e alcance o verdadeiro conhecimento, estando livre em sua
forma mais pura. A mesma ideia foi amplamente desenvolvida e divulgada por
Platão.
Para ambos,
devemos entender a morte com racionalidade e serenidade, pois é a positividade
do pensamento que nos prepara para a morte. Além do fato de entendermos que ela
não cessa a nossa existência, apenas liberta a nossa alma para o conhecimento
amplo e livre.
Epicuro
Epicuro foi
um dos primeiros filósofos a abordar e tentar entender a morte, mas a sua visão
estava atrelada ao hedonismo e à prática de buscarmos os prazeres e a
felicidade. Para ele, a morte acontece quando há a desintegração completa dos
átomos que passam a ficarem livres para compor outros corpos físicos.
Isso
significa que, quando morremos, já não estamos mais em posse dos nossos
sentidos, o que nos torna incapazes de sentirmos dor ou qualquer outra emoção
e, por isso, não existe o que temer com a morte. Entender a morte como algo
desprovido de sentimentos, era uma tentativa de aplacar o sofrimento que pensar
sobre a morte pode trazer. Assim, é possível levar a pessoa à felicidade, que
era o ápice da sua filosofia e deveria ser o motivo de existência de cada ser
humano.
Montaigne
Outro
filósofo importante que nos ajuda a entender a morte foi Montaigne. Ao
contrário de Epicuro, Sócrates e Platão, Montaigne acreditava que somente a
filosofia era capaz de preparar o homem para a morte. Afinal, sem essa
preparação, acabamos nos tornando vulneráveis e temerosos.
Na visão do
filósofo, a morte é algo inevitável, que não está relacionada a um determinado
tempo ou lugar, assim, a função da morte seria nos ensinar a viver. Não importa
se você viveu muitos ou poucos anos, o que importa é a forma e a maneira como
você aproveitou esse tempo.
Assim, a
filosofia teria um papel fundamental em nos ensinar as formas adequadas de
vivermos para que não tenhamos medo da morte, já que ela é inevitável. Somente
por meio da filosofia poderíamos aprender a aproveitar o tempo que temos em
vida.
Schopenhauer
Para
Schopenhauer, o medo da morte não era causado devido ao fim da vida, mas sim
devido à destruição do nosso organismo. Para ele, os seres davam mais atenção
ao corpo do que à sua essência e, por isso, viviam angustiados perante a morte.
Porém,
Schopenhauer acreditava que a morte apenas cessava a existência do nosso corpo
físico e não da nossa essência, que é justamente a representação da nossa
individualidade – algo indestrutível e que não termina com a morte.
Nietzche
Nietzche era
conhecido por ter uma visão niilista da morte. Porém, ele defendia que era
possível ter duas posturas perante a morte: covarde ou voluntária.
Na morte
covarde, essa experiência é vista como um acaso, uma fatalidade. É a falta de
longevidade que faz com que o homem pregue o abandono da vida, perdendo a
possibilidade de modificar a realidade.
É nesse tipo de postura
que surgem os sentimentos como a raiva, a vingança e a repulsa da morte. Já a
morte voluntária, é aquela que acontece no tempo certo e para aqueles que
aceitam a morte, sem culpa, entendendo-a como um elemento intrínseco da vida
humana. Então, um tempo bem vivido resulta em uma morte voluntária.
A psicóloga Clarissa
De Franco explica como é possível superar a dor da perda em entrevista ao site
personare.com.br
QUAL A IMPORTÂNCIA DE UMA PESSOA
VIVER O LUTO PELA PERDA DE ALGUÉM QUERIDO?
Clarissa De Franco: Ter espaço para
o luto na vida social, familiar, profissional e em outros campos é mais que um
direito de quem perde alguém, é um dever humano que temos uns com os outros. O
processo de luto é necessário para a reconstrução do lugar do sujeito que perde
alguém. E como todos lidarão com perdas um dia, é importante que se construa um
espaço coletivo que legitime o luto como um recurso de saúde não só para o
enlutado, mas também para a sociedade. O processo de luto devolve ao enlutado a
chance de uma nova história.
NO PROCESSO DE LUTO, BUSCAR APOIO
DAS OUTRAS PESSOAS AJUDA A SUPERAR A DOR?
Clarissa De Franco: O luto é
essencialmente um processo solitário, assim como é vivenciar qualquer dor. Na
verdade, podemos e devemos partilhar sentimentos e pensamentos, mas existe algo
muito particular no modo como cada um vive esse momento. Essas circunstâncias
de isolamento podem ser realmente necessárias, já que são possibilidades da
pessoa entrar em contato com seus sentimentos.
Entretanto, estes momentos devem ser
alternados com horas de partilha, até para que a pessoa em luto não perca a
referência sobre quem ela é. O luto pode ser tão violento que podem existir
momentos de despersonalização, beirando à loucura. E a família e os amigos, por
exemplo, trazem referências, ligando a pessoa ao seu mundo e à sua identidade.
É importante reconhecer-se no outro, mesmo que só por um instante.
Para trazer conforto a quem sofreu uma perda
muito grande, estar perto já é algo importante, respeitando também os momentos
em que a pessoa quer estar sozinha. Além disso, são bacanas pequenos gestos de
carinho, alguns convites que lembrem a pessoa que ela tem possibilidades de
vida a seu dispor.
ALGUMAS TEORIAS ASSEGURAM QUE O
LUTO POSSUI CINCO FASES. QUAIS SÃO ELAS E QUE TIPO DE APRENDIZADO EXISTE EM
CADA UMA?
Clarissa De Franco: A teoria mais
conhecida é de Elizabeth Kubler Ross, que postulou o luto em cinco fases, que
não necessariamente ocorrem em sequência. Basicamente essas etapas seriam:
negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Elas indicam uma evolução da
maturidade de lidar com a morte.
Além disso, é importante dizer que o luto é
como se fosse uma existência à parte: quando a vida de todos à volta parece
continuar, a do enlutado parece estar em outra frequência, como se fosse uma
vida paralela. Essas etapas podem ocorrer também diante de outras perdas e
frustrações graves, como no divórcio ou em pacientes terminais. Elizabeth
Kubler Ross explica os estágios de luto da seguinte forma:
· Negar é usar recursos
para afastar a realidade que dói. Agir como se nada tivesse acontecido e
agarrar-se demais ao trabalho são comportamentos frequentes. O sentimento de
vazio e isolamento é comum nesse período.
· No segundo estágio,
da raiva, é comum procurar um responsável pela dor e não aceitar a impotência
diante da morte. Ocorre a oscilação entre os sentimentos de raiva e culpa.
Ou seja, ora a
energia da dor é dirigida a um objeto de fora (raiva do médico, do hospital, de
alguém que esteja envolvido na morte), e em outros a responsabilidade da dor é
autodirigida (“se eu tivesse chegado mais cedo”, “eu deveria ter percebido os
sinais”), trazendo culpa. A raiva, nesse caso, pode aparecer de forma extrema,
com acessos de ira, violência, sarcasmo, agressividade ou amargura.
·
O terceiro estágio,
de barganha, é frequente em processos de doenças terminais, quando a pessoa
tenta “barganhar” algo para não perder a vida. Barganhar é tentar negociar com
o destino, é ainda achar que ele pode ou poderia ter sido alterado pelo
enlutado. É não abrir mão do controle, assim como nas fases anteriores.
·
A depressão é o
último estágio antes da aceitação. Quem se deprime sai da condição de
controlador do destino e passa a reconhecer as limitações humanas. A tristeza,
a desesperança, a perda de sentido e a amargura frequentemente acompanham este
momento.
Se a
pessoa passa a ter alterações de sono e apetite, se não encontra mais
motivações para fazer nenhuma atividade, se chora muito ou permanece apática,
se fica amargurada e possui pensamentos negativos que não consegue controlar,
enfim…
O enlutado que estiver em sofrimento pode contar com algum profissional desde o início do luto. Entretanto, se os sintomas permanecerem ou se intensificarem após seis meses da morte, é fundamental esse acompanhamento.
O enlutado que estiver em sofrimento pode contar com algum profissional desde o início do luto. Entretanto, se os sintomas permanecerem ou se intensificarem após seis meses da morte, é fundamental esse acompanhamento.
·
A aceitação é o
processo que nos torna capazes de ver, tocar, falar sobre a morte e, ao mesmo
tempo, deixá-la ir para onde tiver que ir. Aceitar não é não sentir dor ou
esquecer a morte, mas é modificar o espaço da dor dentro da pessoa. Ela passa a
ser capaz de se lembrar de quem partiu sem amargura, ressaltando os aspectos
positivos da relação vivida.
EM SUA OPINIÃO, POR QUE A MORTE É
CONSIDERADA UM ASSUNTO TABU, CAPAZ DE ASSUSTAR MUITAS PESSOAS?
Clarissa De Franco: A morte é um
tabu porque ela é o maior limite humano. Um psicólogo estudioso do tema,
chamado Ernest Becker, afirmou que o ser humano possui uma necessidade vital de
ser grandioso. Cada ser humano quer ser notado e reconhecido à sua maneira, e
nesse sentido a finitude da vida é inaceitável.
Por
isso, criamos constantemente estratégias de burlar a morte. A juventude e a
beleza são valorizadas como ideais de uma sociedade que não se aceita finita. O
aumento da expectativa de vida e os avanços na medicina nos fazem crer que
sempre teremos recursos para postergar a morte. Além disso, a separação da
Igreja e do Estado e a perda do espaço da religião nas esferas públicas faz com
que o luto seja empobrecido simbolicamente. Não sabemos o que fazer com a
morte. Os rituais de morte tendem a ser rápidos e privativos, e poucas pessoas
sabem o que dizer diante de alguém que sofre uma perda. A verdade é que falta
uma educação para lidar com a morte, uma vez que ela faz parte da vida. Falta uma educação para lidar com a morte,
uma vez que ela faz parte da vida.
PESSOAS QUE TIVERAM PERDAS NA
FAMÍLIA DIZEM QUE A SAUDADE DIMINUI, MAS NUNCA PASSA. VOCÊ ACREDITA NESSA
AFIRMAÇÃO?
Clarissa De Franco: A saudade não
passa, mas sua representação se transforma. Isso quer dizer que no início,
diante do impacto da perda, a saudade dói constantemente. Esta dor vai sendo
redimensionada e aos poucos a saudade pode ocupar um lugar diferente. O aperto
no peito, a angústia e o vazio podem ser substituídos por lembranças que
oscilam entre o sentimento de falta e o carinho pela pessoa que se foi.
O ENTERRO DE UMA PESSOA COSTUMA
SER DOLOROSO PARA OS QUE FICAM. É NECESSÁRIO PASSAR POR ESSE RITUAL?
Clarissa De Franco: Os rituais de
morte são muito importantes para a elaboração do luto. Eles são elementos de
despedida que conferem respeito e dignidade à memória do morto. Uma das
dificuldades encontradas na atualidade é justamente o empobrecimento dos
processos rituais de morte. Isso deixa as pessoas próximas sem referências,
ninguém sabe o que fazer e dizer diante da morte. Falta uma espécie de educação
para lidar com este momento.
SENDO ASSIM, QUAIS DICAS DE
RITUAIS OU AÇÕES VOCÊ DARIA PARA ALIVIAR A DOR DA PERDA DE ALGUÉM QUERIDO?
Clarissa De Franco: Escrever uma
carta para a pessoa que morreu, dizendo tudo o que gostaria de ter dito e se
despedindo, pode ajudar. Além disso, é bom também procurar lembrar-se do
sorriso ou de alguma característica positiva da pessoa e recorrer a essa imagem
sempre que estiver mal. Agradecer pelo tempo que passaram juntos e oferecer
alguma coisa que foi produzido para essa pessoa, como um desenho ou um poema,
também podem ajudar.
E O QUE FAZER COM OBJETOS QUE
REMETEM À LEMBRANÇA DA PESSOA QUE SE FOI? É SAUDÁVEL MANTÊ-LOS PRÓXIMOS DE QUEM
ESTÁ SOFRENDO PELA PERDA?
Clarissa De Franco: Os objetos
fazem parte da memória e, claro, nos ligam ao morto. Por isso, cada um tem seu
tempo para fazer uma “despedida” e aceitar que aqueles objetos não precisam
mais ocupar lugar para substituir a pessoa que se foi, ou para que ninguém se
esqueça de quem foi aquela pessoa. Esta é a verdadeira morte, a morte da
consciência e da memória e, por isso, muitos se apegam aos objetos do falecido
como forma de manter a memória da pessoa viva. Mas é importante ter um momento
de despedida, uma espécie de ritual para tirar da casa os objetos que não são
mais utilizados. Ficar com um amuleto que remete à pessoa que se foi pode ser
uma alternativa, mas um quarto inteiro sem ser mexido depois de um tempo passa
a não ser mais saudável.
ÀS VEZES, MESMO COM O APOIO DA
FAMÍLIA E AMIGOS, UMA PESSOA NÃO CONSEGUE SUPERAR UMA GRANDE PERDA. O QUE FAZER
NESSES CASOS?
Clarissa De Franco: Os recursos são
desde procurar ajuda médica e psicológica, até a busca de atividades que tragam
um novo sentido para a vida, como grupos de apoio, esportes, religiões,
filosofias de vida, cursos, mudança de casa, viagem, etc. A ideia é reconstruir
um sentido.
Segundo a medica Kathryn
Mannix, médica britânica pioneira em cuidados paliativos, que dedica sua
carreira a tratar pacientes com doenças incuráveis nos últimos estágios de sua
vida.
As pessoas falam desse som da morte como se fosse
algo terrível, mas esse som, na verdade, me diz que o paciente está tão
profundamente relaxado, e em um estado de consciência tão profundo, que sequer
a saliva na garganta o incomoda enquanto as bolhas de ar entram e saem dos
pulmões'
Essas pessoas estão
tão relaxadas que nem se darão ao trabalho de pigarrear, limpando a garganta,
então pode ser que a respiração passe por pequenas quantidades de muco ou
saliva na parte de trás da garganta.
Isso
pode causar um ruído estranho, que muitos chamam de 'estertor da morte' (death rattle, em inglês).
As pessoas falam
desse som como se fosse algo terrível, mas esse som, na verdade, me diz que o
paciente está tão profundamente relaxado, e em um estado de consciência tão
profundo, que sequer a saliva na garganta o incomoda enquanto as bolhas de ar
entram e saem dos pulmões.
Então, bem no
finzinho da vida, haverá um período de respiração superficial, e uma expiração
que não será seguida por uma inspiração.
Às vezes é algo tão
suave que os familiares sequer percebem.
Por isso, a morte
normal é realmente um processo tranqüilo algo que podemos reconhecer, para o
qual podemos nos preparar e algo com o que podemos lidar.
E isso deveria ser
algo a ser celebrado. Algo com o que podemos nos consolar uns aos outros.
Mas por muitos
considerarem indelicado falar sobre a morte, isso virou, de fato, o segredo
mais bem guardado da medicina.
Por isso, em minha
opinião, morrer é algo que deveríamos recuperar, algo sobre o que deveríamos
falar e nos consolar mutuamente."
A Associação Médica Mundial 1968 definiu o estagio
da pessoa indo encontro da morte, por alguns critérios:
1. Ausência total de resposta cerebral, com
perda da consciência. Nos casos de coma irreversível, presença de eletroencefalogramas
planos (tendo cada registro a duração mínima de 30 minutos), separados por um
intervalo nunca inferior a 24 horas. Esse dado não deve prevalecer para
recém-nascidos, ou em situações de hipotermia induzida artificialmente, de
administração de drogas depressivas do sistema nervoso central, de encefalites
e de distúrbios metabólicos ou endócrinos.
2.
Abolição dos reflexos cefálicos, com hipotonia muscular e pupilas fixas e indiferentes
ao estímulo luminoso.
3. Ausência de respiração espontânea por 5 minutos, após
hiperventilação com oxigênio 100%, seguida da introdução de um cateter na
traquéia, com fluxo de 6 litros de 02 por minuto.
4.
Causa do coma conhecida.
5.
Estruturas vitais do encéfalo lesadas irreversivelmente.
A
terapeuta Adriana Thomaz na entrevista sobre publicada na revista Bons Fluidos
faz uma analise do que dizem as
religiões sobre a morte e como cada uma delas pode ajudar a superar esse
momento.
Budismo
– Vida e
morte são uma unidade, não se separam. Tudo, a cada instante, está nascendo e
morrendo e logo não há nascimento a ser desejado nem morte a ser rejeitada.
Dentro do quadro imenso do universo, os seres estão em movimento e cada um
carrega uma personalidade perecível.
O budismo
nega o eu eterno. Os seres morrem e renascem abandonando a ideia do que foram.
Buda dizia que o corpo morto é uma carroça quebrada e não se deve arrastar uma
carroça quebrada, ou seja, devemos nos desapegar dessa forma. O budismo japonês
não nega nem afirma categoricamente esse processo.
A
vertente tibetana aceita a volta do espírito em outras vidas. Para os
discípulos dessa corrente, depois da morte do corpo físico a consciência cumpre
49 etapas em 49 dias, a fim de se reorganizar.
Depois,
há o renascimento em algum nível de realidade, seja humano, animal ou
inanimado, determinado pelo carma vivido. Se fatos e circunstâncias
influenciaram a vida da pessoa, depois da morte continuam a produzir efeitos e conseqüências
na trajetória dela.
Os
budistas criam alegorias para entender o que acontece depois desse plano cada
um terá sua própria experiência. Portanto, cabe aqui uma única recomendação:
faça o bem a todos os seres.
Afinal,
não há criaturas piores ou melhores. Todos somos interligados, cada espécie com
sua função e necessidade no mundo.
Candomblé
– O
candomblé compreende diversas vertentes. Respondo pelo candomblé contemporâneo,
que agrega conceitos de filosofia, psicologia e tradições orientais. Sob tal
perspectiva, se o indivíduo leva uma vida imbuída de verdade, o pós-morte será
uma extensão de suas ações, portanto, uma passagem confortável, sem
julgamentos.
Tal
passagem pode ser facilitada também pela influência dos orixás, entidades que
representam o vento, o mar, a mata e assim por diante e que lhe servem de guias
espirituais. Acreditamos no processo evolutivo da reencarnação e na existência
de reinos espirituais, para onde se encaminham os mortos, dedicados a cada
tradição religiosa.
Essas
comunidades interagem, não há fronteiras entre elas. Depois da morte, o tempo é
relativo e o espírito pode ser resgatado ou não tudo dependerá de como usou o
livre-arbítrio. Quem realiza esse resgate nas comunidades espirituais são os
espíritos de luz, como os velhos, os caboclos, os índios, as pombagiras, que
recebem quem chega e também transmitem ensinamentos com vistas à evolução.
Depois de
sucessivas reencarnações, o espírito pode optar por servir aos homens
encarnados como um ser de luz e não mais retornar à Terra. Ainda assim segue
trabalhando pelo próprio aprimoramento.
Catolicismo
– O fundamento
da fé na ressurreição se encontra no fato de Deus ter ressuscitado seu filho,
Jesus. Morrer e ser ressuscitado significa chegar a uma ampliação plena da
cognição, de tal maneira que, só na morte, a pessoa tenha a possibilidade de
conhecer, com clareza total e absoluta, o significado e as consequências de sua
vida vivida, no nível individual, socioestrutural, histórico e cósmico.
Ela
própria, junto com Deus e com base nos parâmetros dele, julga sua trajetória,
percebendo, em que medida, correspondeu ou não às diretrizes divinas. Tal
processo é conhecido por “juízo final”. Na morte, Deus oferece a cada pessoa
uma última oportunidade de conversão, momento chamado de “purgatório”.
No
entanto, ela pode se negar a aceitar os critérios superiores por Ele estabelecido.
Ao agir assim, criaria para si uma situação degradante, o “inferno”.
Deus quer
que todas as pessoas alcancem a plenitude, o “céu”, que significa a comunhão
plena e íntima com Ele. Dessa forma, o ser humano fica para sempre amparado no
amor divino, numa felicidade total, além de viver em comunhão com seus irmãos e
irmãs.
Espiritismo
– De
acordo com a doutrina espírita, o espírito é a essência do ser continua vivo
depois da morte, que só atinge o corpo. O que encontramos do outro lado reflete
o que realizamos na Terra.
É uma
consequência justa, baseada no merecimento. Desencarnação é o processo de
libertação do espírito. No entanto, este pode ficar apegado a dores, paixões,
vícios, materialismo, preocupações.
O
desligamento do plano material consome dias, meses ou até anos. Há, inclusive,
aqueles que não sabem que desencarnaram. Por isso, é importante termos em vida
a compreensão de que haverá continuidade e de que não faremos a travessia
sozinhos. O espírito é acompanhado por amigos espirituais e familiares.
Pela
sintonia que estabelece por meio de pensamentos e sentimentos, será atraído
para comunidades de luz ou para o umbral, espécie de purgatório temporário,
onde terá a chance de aprender e se elevar.
Quando
estiver preparado, o espírito retornará ao plano físico num novo corpo para
quitar dívidas e adquirir créditos. Alguns chegam devendo e voltam ainda mais
endividados por causa de orgulho, desequilíbrios e faltas graves. Reencarnamos
quantas vezes forem necessárias. Seres de luz podem ascender ao mundo superior
e não mais voltar à Terra.
Islamismo
– Os
muçulmanos acreditam que todos nascem puros e inocentes, com uma beleza inata e
a capacidade de progredir e adquirir conhecimento. No entanto, possuímos o
livre-arbítrio.
Ao mesmo
tempo em que temos uma tendência natural para o bem, somos livres e capazes de
crueldade e injustiça. Sendo assim, quem professa a fé islâmica será
responsabilizado por todos os seus pensamentos e ações no Dia do Juízo, quando
o mundo será enrolado como um pergaminho e todos serão julgados por Deus.
Aqueles
que apresentarem bons atos serão recompensados com o paraíso, os outros irão
para o inferno, conceitos puramente metafóricos. A verdadeira natureza do céu e
do inferno só é conhecida por Deus.
A crença
no Dia do Juízo significa que a morte não é o fim da vida, mas um portal para a
vida eterna. Portanto, os muçulmanos percebem o tempo como sendo contínuo,
desse mundo para o próximo; e o tempo passado aqui moldará a natureza do tempo
eterno.
Em suma,
a salvação neste mundo e na vida depois
da morte está em praticar boas obras e
promover tudo o que seja nobre, justo e digno de louvor.
Hinduísmo
– Na
Índia, quando uma pessoa morre, seu corpo é levado pelos parentes para o Rio
Ganges. Lá ocorre a cremação, num ritual repleto de detalhes. Para os indianos,
a pessoa não é o corpo, mas a alma, que parte para outra dimensão.
Por
isso, cantam e festejam. Dependendo do mérito conquistado em vida, o espírito
passará um período no loka ,uma espécie de céu. Esgotadas as credenciais, tem
de retornar à instância física.
No
trajeto, assimila o que necessita vivenciar na próxima estada o espírito percorre as dimensões mentais e
emocionais e vai conhecendo os desafios que terá de enfrentar na vida nova.
Nasce, portanto, imbuído da missão que vem cumprir na encarnação atual,
resgatando uma parcela dos erros cometidos no decorrer das vidas anteriores.
E
regressa para as famílias alinhadas a seu mérito (ou demérito) espiritual,
mental e emocional. Almas evoluídas nascem na mais alta casta, a dos brâmanes,
representada por sacerdotes e filósofos. O grupo logo abaixo cai na casta dos
xátrias, composta de guerreiros e políticos.
As
almas menos nobres vão para a casta dos comerciantes, os vaishas, e, por
último, para a casta dos trabalhadores, os shudras. Quando a alma atinge um
patamar espiritual elevado e consegue finalmente se desapegar do mundo
material, mental e emocional, passa a ter um entendimento perfeito das coisas,
sem ilusões.
Aí
não precisa mais encarnar. A grande maioria dos indianos aceita essa sina
plenamente. Entende que está onde está por mérito e, se ascender, passando por
todas as instâncias no decorrer de sucessivas encarnações, haverá uma grande
ordem social. Do contrário, imperará a desordem.
Judaismo
– O
judaísmo prega que todos os mortos serão ressuscitados na Era Messiânica
(quando o Messias chegar à Terra). Mas a ideia da reencarnação também está
presente nos livros judaicos, embora os rabinos falem muito pouco sobre ela.
Para a
cabala – conjunto de princípios espirituais anterior às grandes religiões
monoteístas, a alma é imortal. Antes de nascer, assinamos uma espécie de
contrato por meio do qual nos comprometemos a enfrentar determinadas situações
desafiadoras que podem trazer tristezas e dificuldades, provações que
contribuem para nosso aperfeiçoamento.
Quando
morremos, revisamos o que fizemos ou não na Terra antes de estar aptos a
retornar. Há três níveis de alma que vão pouco a pouco se alojando no corpo. O
mais “baixo”, chamado nefesh, entra primeiro; o intermediário, ruach, aos 12 ou
13 anos; e o mais elevado, neshama, aos 20 anos.
Quando a
pessoa morre, a neshama leva uma semana para partir, por isso, nesse período,
os espelhos da casa são cobertos. Assim, a alma, ainda confusa em relação a seu
estado, não corre o risco de levar um choque ao visitar o local. O segundo
nível demora até 30 dias para desabitar o corpo.
E o mais
baixo até um ano. Enquanto a alma ou partes dela estiverem ligadas ao corpo,
não estará pronta para reencarnar, o que pode lhe causar sofrimento. A
consciência da pessoa em vida determina seu entendimento na hora da morte. De
toda forma, para proteger o ente querido e ajudar a alma a se elevar,
demonstrando amor por quem partiu, os familiares entoam uma prece em sua
memória, chamada kadish.”
Literatura
e a morte
O poeta Augusto dos Anjos e considerado o pai da poesia
sobre a morte no Brasil dada a obsessão que o poeta nutria pelo tema. Esses
elementos podem ser observados no poema Versos
Íntimos:
Versos Íntimos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu
cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua
chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Carlos Drummond de Andrade em seu poema A UM AUSENTE também fala de morte de uma maneira
implícita
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
Musica
e a morte
A Morte Não Marca Hora
Teixeirinha
Alo,
alo amigos vamos ser realistas
Sabemos
que a morte ela não marca hora
Aqueles
que quiserem falar depois da vida
Terá
que escrever antes lhe explicando agora
E
como eu queria falar depois da morte
Então
estou falando que eu já sou outrora
Dizendo
adeus amigos meus fãs meus familiares
Meu
coração parou já estou indo embora
Televisões
e rádios vocês estão ouvindo
Também
vê minha foto em todos os jornais
Dizendo
que eu morri e é pura verdade
O
dono desta voz já não existe mais.
Aqueles
que puderem venham em meu velório
Amigos
e parentes meu fãs venham também
O
último adeus eu quero de vocês
Será
o maior presente que eu levo pro além
Será
a última noite que eu passo com vocês
Deitado
em minha caixa junto aos que eu quero bem
Não e
preciso choro sorriam para mim
Responde
em meu silêncio, depois o padre vem
Encomendar
meu corpo pra Deus lá no infinito
Depois
peguem nas alças, carreguem o meu caixão
Me
levem por favor pra última morada
Cantando
a minha música de gaita e violão.
"Quero
que as duplas cantem, em dueto chore os aís
Quero
um bom declamador, se não e pedir demais
Quero
dois bons trovadores em dez minutos de rima
Enquanto
o povo me atira todas as flores por cima
Não
ponha- me na parede, quero o túmulo sobre o chão
Meu
busto de bronze encima, abraçado ao violão
O
busto será mais tarde, fazer a família mande
Marque
o lugar que descansa, o cantador do Rio Grande.'
Aqui
fica meu corpo minha alma vai pro céu
Pagar
os meus pecados se eu fui pecador
Se
eu puder voltar espiritualmente
Quero
fazer o bem ao povo sofredor
Aonde
houver crianças cuidando as estarei
Curando
as enfermas amenizando a dor
As
que tiverem fome arranjarei o pão
Me
ajude a fazer isso meu cristo salvador
Cantores
e cantoras também vou proteger
Cantar
foi o que eu fiz quando na terra andei
Chame
pelo meu nome quem precisar de mim
Se
deus me der licença contigo eu estarei.
Fico Assim Sem Você
Claudinho e Buchecha
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu
assim, sem você
Futebol
sem bola
Piu-Piu
sem Frajola
Sou eu
assim, sem você
Por que é
que tem que ser assim?
Se o meu
desejo não tem fim
Eu te
quero a todo instante
Nem mil
alto-falantes
Vão poder
falar por mim
Amor sem
beijinho
Buchecha
sem Claudinho
Sou eu
assim sem você
Circo sem
palhaço
Namoro
sem abraço
Sou eu
assim sem você
Tô louco
pra te ver chegar
Tô louco
pra te ter nas mãos
Deitar no
teu abraço
Retomar o
pedaço
Que falta
no meu coração
Eu não
existo longe de você
E a
solidão é o meu pior castigo
Eu conto
as horas pra poder te ver
Mas o
relógio tá de mal comigo
Eu não
existo longe de você
E a
solidão é o meu pior castigo
Eu conto
as horas pra poder te ver
Mas o
relógio tá de mal comigo
Por quê?
Por quê?
Neném sem
chupeta
Romeu sem
Julieta
Sou eu
assim, sem você
Carro sem
estrada
Queijo
sem goiabada
Sou eu
assim, sem você
Você
Por que é
que tem que ser assim?
Se o meu
desejo não tem fim
Eu te
quero a todo instante
Nem mil
alto-falantes
Vão poder
falar por mim
Eu não
existo longe de você
E a
solidão é o meu pior castigo
Eu conto
as horas pra poder te ver
Mas o
relógio tá de mal comigo
Eu não
existo longe de você
E a
solidão é o meu pior castigo
Eu conto
as horas pra poder te ver
Mas o
relógio tá de mal comigo
Por quê?
Por quê?
Minha vida sem mim
Lançado
em 2003 e produzido por Pedro Almodóvar e seu irmão, esse filme nos ajuda a
refletir sobre as clássicas questões
que envolvem a morte e a maneiras de lidar com ela. Na
história, conhecemos Ann, uma mulher de apenas 23 anos,
casada com Don e mãe de duas filhas.
que envolvem a morte e a maneiras de lidar com ela. Na
história, conhecemos Ann, uma mulher de apenas 23 anos,
casada com Don e mãe de duas filhas.
Ela descobre
que está com câncer de ovário e que a doença
já se alastrou para outros órgãos e, por isso, não existe
tratamento. Atordoada com a notícia, Ann decide não contá-la
a sua família e cria uma lista de coisas para fazer antes de
morrer, como dormir e se apaixonar por outro homem, deixar
uma mensagem para suas filhas e encontrar uma nova mulher
para seu marido.
já se alastrou para outros órgãos e, por isso, não existe
tratamento. Atordoada com a notícia, Ann decide não contá-la
a sua família e cria uma lista de coisas para fazer antes de
morrer, como dormir e se apaixonar por outro homem, deixar
uma mensagem para suas filhas e encontrar uma nova mulher
para seu marido.
O longa,
embora traga uma temática bastante comum nos filmes sobre morte, inova ao
colocar a protagonista em uma maratona bastante egocêntrica, tentando passar
uma mensagem de que se colocar em primeiro lugar, nesse caso, pode ser uma
coisa boa.
A partida
Ganhador
do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2009,
“A Partida”, de Yojiro Takita, ajuda seus espectadores a refletirem
sobre perdas, reencontros, morte, renascimento e a passagem da
vida. Para isso, somos apresentados ao violoncelista Daigo
Kobayashi, que se vê desempregado quando a orquestra em que toca é dissolvida.
“A Partida”, de Yojiro Takita, ajuda seus espectadores a refletirem
sobre perdas, reencontros, morte, renascimento e a passagem da
vida. Para isso, somos apresentados ao violoncelista Daigo
Kobayashi, que se vê desempregado quando a orquestra em que toca é dissolvida.
Sem
esperança para pagar o instrumento novo que acabara de comprar, ele decide
retornar a sua cidade natal e lá, encontrar um novo emprego capaz de sustentar
a sua família. Então, ele se instala na casa da sua mãe que acabara de falecer,
mas não está totalmente pronto para desistir dos seus sonhos.
Daigo
encontra um novo serviço em uma funerária, preparando cadáveres para serem
colocados nos caixões e, por mais que seja uma atividade que o incomode
bastante, ele começa a confrontar seus sentimentos reprimidos.
Ensina-me
a viver
Lançado
em 1971, “Ensina-me a viver” conta a história de
Harold e Mauld um casal bem estranho, formado por um
jovem obcecado pela morte e uma mulher com mais de 70 anos
que é totalmente apaixonada pela vida.
Harold e Mauld um casal bem estranho, formado por um
jovem obcecado pela morte e uma mulher com mais de 70 anos
que é totalmente apaixonada pela vida.
Esses dois protagonistas bem diferentes acabam
se encontrando
em um funeral e passam a ter um relacionamento importante, no
qual ela ensina ao jovem Harold a apreciar a vida da melhor maneira possível e usar o seu tempo para fazer o melhor para si mesmo.
Considerado um clássico, “Ensina-me a viver” nos apresenta uma história bastante honesta sobre a vida, inspirando-nos a sermos melhores e a aproveitarmos as boas coisas que nos acontecem.
em um funeral e passam a ter um relacionamento importante, no
qual ela ensina ao jovem Harold a apreciar a vida da melhor maneira possível e usar o seu tempo para fazer o melhor para si mesmo.
Considerado um clássico, “Ensina-me a viver” nos apresenta uma história bastante honesta sobre a vida, inspirando-nos a sermos melhores e a aproveitarmos as boas coisas que nos acontecem.
Catherine Beltrão autora do blog artnarede.com.br
escreve sobre alguns pintores que usaram a morte como tema :
“A morte da Virgem“ é o maior
quadro de altar pintado por Michelangelo
Caravaggio (1571 – 1610), sendo encomenda
da igreja mas a pintura foi recusada, pois o clero achou a obra ofensiva
à igreja católica. As figuras são quase do tamanho real e o ambiente da
cena é simples:
a virgem
Maria está morta e é retratada com simplicidade. Os apóstolos se entristecem
com a cena, enquanto Maria Madalena chora sentada em uma simples cadeira, com o
rosto escondido entre as mãos. Nada há neste quadro que revele a natureza
sagrada de seu tema. Seu tratamento é naturalista, inclusive brutal e de grande
crueza. Esta obra monumental pode ser vista no Museu do Louvre, em Paris.
Uma das
obras mais famosas de Jacques-Louis
David (1748-1825), pintor preferido de Napoleão, é “A morte de Marat“. A pintura retrata Jean-Paul Marat,
revolucionário francês, assassinado em casa por Charlotte Corday.
A
inscrição “À Marat, David”, que
aparece na caixa de madeira, cuja forma sugere uma lápide, indica que se trata
de uma homenagem a Marat, que o pintor conhecia pessoalmente e que teria visto
na véspera de sua morte tal como a representado, dentro de uma banheira. A obra
está exposta no Musée Royal des Beaux-Arts, em Bruxelas.
Edvard Munch (1863-1944), autor de uma das obras mais
famosas do mundo “O Grito” ,foi
um pintor que retratou por diversas vezes as temáticas de doença e morte.
Quando ainda não havia completado cinco anos de idade, sua mãe morreu vítima de
tuberculose e, nove anos depois, faleceu da mesma causa a sua irmã Sophie.
A obra “Morte no quarto da paciente“ reproduz
o momento da morte de Sophie. Ela não aparece, pois está sentada em uma cadeira
de espaldar alto, ao lado da cama, rodeada por três pessoas que a olham: o pai,
a tia e o próprio Munch. Toda executada em tons verdes e ocre, a obra se encontra
no Museu National Gallery, em Oslo.
Gustav Klimt (1862-1918) recebeu o 1º prêmio
na Exposição Internacional de Roma com a obra “A vida e a morte“. Conflito entre vida e morte, a tela tem
sentido ambíguo. Parecendo duas peças de um quebra-cabeça que se encaixam, as
sinuosidades à direita das vestes da Morte, de cores frias, se completam
com as do contorno esquerdo da coluna da Vida, cujas cores quentes adicionam
dramaticidade à cena. Não se trata de um confronto, mas de um inevitável
encaixe, já que o ciclo da vida só se compreende com a presença da morte.
“Construção
Mole com Feijões Cozidos” ou “Premonição
da Guerra Civil” foi pintado pelo Salvador
Dali (1904-1989) e encontra-se atualmente no Museu de Arte da Filadélfia,
na Filadélfia. Concluída antes que a Guerra Civil Espanhola
estourasse, em julho de 1936, a obra baseia-se em dolorosos pensamentos de
saudade e de morte. O monstro que domina a tela parece ter as mesmas
proporções do contorno do mapa da Espanha e dele saem braços e pernas que
se rasgam mutuamente, enquanto uma forma fálica e flácida se debruça de um
quadril rompido.
Os
feijões se esparramam pelo chão sem saciar a fome
de ninguém. Observa-se o rosto do monstro em êxtase, enquanto
os músculos tensos de seu pescoço e seus braços transformam-se e apodrecem. É
provável que Dali acreditasse que mostrando a Espanha se
autodestruindo, tentasse também mostrar as atrocidades
cometidas pelas partes envolvidas em uma guerra.
“
“Criança Morta“, de Cândido Portinari (1903-1962), faz
parte da série sobre os retirantes nordestinos e é, com certeza, a obra de
maior conteúdo dramático do artista. A dramaticidade é potencializada pela
composição do quadro que mostra um agrupamento humano do qual se
projeta a criança morta. Os tons terrosos predominam na parte inferior da tela,
que não são afetados pelas lágrimas da menina ou pelas imensas mãos do
homem que segura a criança morta: nada irá amenizar a dor de mais uma
perda desta família.
Um
quadro dantesco de luta entre a vida e a morte. A obra faz parte
da coleção do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand .
Nietzsche
sabia das coisas. A Arte não deixa a realidade nos destruir. E os artistas
entendem isso todos os dias.
Lendas mitológicas sobre a Origem da Morte
As atitudes do deus Coyote
Esse
é um mito divulgado pelo povo americano Caddo, nativo do Texas. Quando o homem
foi criado, todos viviam para sempre. Preocupados com o problema da
superpopulação, os chefes se reuniram com o deus Coyote para resolver esse
problema. Todos queriam uma morte temporária, em que as pessoas pudessem voltar
depois de um tempo. Assim, a dor e a tristeza no mundo seriam inexistentes.
Coyote
defendia a morte permanente. Porém, seu voto foi minoria e ganhou a decisão de
que as pessoas voltariam à vida quando seus espíritos fossem chamados de dentro
de uma pequena cabana. Quando chegou a hora das primeiras pessoas voltarem,
Coyote bloqueou a entrada da cabana.
Forçados
a vagarem sem rumo, os espíritos encontraram um caminho para outra terra e a
morte tornou-se permanente. Todos queriam matar Coyote e ele foi obrigado a
fugir. E o arrependimento chegou quando seu filho foi mordido por uma cobra e o
curandeiro lhe disse que não havia salvação.
Mesmo
diante da raiva de Coyote, seu irmão lembrou: "Não se esqueça de que foi
você que queria que acabasse assim".
Os seres humanos que ajudaram a morte
Esse
conto foi divulgado pelas pessoas que viviam nas margens do lado Kivu, na
África do Sul. Deus criou o mundo para que todas as pessoas fossem imortais,
mas a morte rondava, brigando com os humanos. Deus passou a rondar a morte,
evitando que ela colocasse a mão em seus filhos.
Tendo
Deus que se ausentar por uns dias, a morte aproveitou e matou uma mulher. Deus
ficou furioso com a morte e passou a persegui-la. Ela pediu para uma velha
mulher para que pudesse se esconder debaixo de sua saia e a mulher consentiu.
Quando
Deus encontrou a morte, ela entrou no corpo da mulher, o que fez com que Deus
também ficasse bravo com a velha, deixando que ela morresse. Isso aconteceu com
mais algumas pessoas: a morte pedia para se esconder e as pessoas a ajudavam.
Então
Deus decidiu que não valia a pena deixar as pessoas imortais, tornando as
coisas mais difíceis para ele. Deus permitiu que a morte fizesse o que gostava.
Agora a morte é livre para se apossar de todos nós.
Os espíritos dos animais versus a lua
Vindas
dos povos aborígenes da Austrália, as origens da morte aparecem em diversas
versões, e muitas delas possuem a lua como grande protagonista.
Em uma das
versões mais comuns, os espíritos estavam criando o mundo e a lua pediu ao
Dugongo (um dos espíritos) para ser como ele e renascer a cada mês.
No
entanto, ele queria que a morte fosse permanente, inclusive para os seres
humanos, e assim foi feito. Em outra versão, um Gambá bate na lua com um pedaço
de pau. Ela revida com uma lança e joga uma maldição: "Todas as pessoas
que vêm depois de mim, as gerações futuras, quando morrerem, morrerão para
sempre".
Conclusão
Podemos concluir com este estudo
completo sobre o tema morte e visto por algumas culturas, principalmente a
brasileira como um tempo de muita tristeza, dor e saudade. E que alem de não
gostarmos de conversarmos sobre esta assunto ,não temos nenhum preparo
emocional para enfrentar a morte de um ente querido .
Diferentes de outras culturas que vem a
morte com rito de passagem natural, mesmo com a tristeza da perda, eles
celebram a morte com festa e alegria.
Para mim autor do texto, a dor da perda
de um ente querido traz muita dor, tristeza e saudade.
Mas por outro lado me trouxe mais compaixão,
amor e respeito à dor do próximo e aprendi também quem e amigo fiel de verdade e
esta sempre pronto a dar um ombro amigo no momento que mais
precisamos .
Este ano perdi uma amiga muito querida, e
vivi momentos de muita tristeza, principalmente no velório, mas encontrei na
minha amiga Celeste o porto seguro para minha dor, la pude deitar sobre seus
ombros para chorar e receber carinho e cuidado necessário naquele momento .
E 5 meses depois pude retribuir o
carinho recebido quando minha amiga Celeste perdeu a sua sogra amada fui no
velório ,também coloquei ela deitada sobre os meus ombros para que ela pudesse
chorar e receber o carinho que ela precisava naquele momento .
Deixo pra vocês o poema escrito por mim
sobre a dor da perda.
A Ode a nossos entes queridos
Escrito por Gabriel de Lucca
Aliança de amor
Aliança de carinho
Nós nunca estaremos sozinhos
quem nos ama estará sempre juntinho.
Aliança de carinho
Nós nunca estaremos sozinhos
quem nos ama estará sempre juntinho.
Ao lado do Pai ,como anjo de luz nos abençoa e
conduz .
Eles são muitos com suas muitas histórias ,de lutas e glórias .
Que tem algo em comum ,o amor que deixou ,em nosso peito uma dor ,tão doída .
Eles são muitos com suas muitas histórias ,de lutas e glórias .
Que tem algo em comum ,o amor que deixou ,em nosso peito uma dor ,tão doída .
Uma saudade que sangra e deixa em carne viva a
nossa alma, alguns pedem para termos calma. Mas só que tem a dor de uma
partida, sabe que tudo muda na alma.
Viver não tem mais o mesmo brilho /mesma cor /mesmo sabor.
Viver não tem mais o mesmo brilho /mesma cor /mesmo sabor.
O segredo da vida ,quando a dor é tão doida e saber
dividir com outros alguens que também sofreram ,fardo divido uns com os outros
diminui um pouco o sufoco.
E também não fique sozinho. Busque o carinho de
quem te ama e estará sempre pronto para te dar um colo e te abraçar com amor
nesses momentos que vem forte a dor .
A palavra de ordem é sobreviver, recodificando
nossa mente a cada novo amanhecer.
É saber olhar o que a vida te deu de presente, ter novos valores /buscar coisas novas e ser feliz apesar de não. Mas para Ele e por Ele e por Você.
É saber olhar o que a vida te deu de presente, ter novos valores /buscar coisas novas e ser feliz apesar de não. Mas para Ele e por Ele e por Você.
A ligação de um ente querido tem conosco é amor
incondicional pelo resto da vida e de alguma forma estarão sempre nos visitando
(de que forma não tenho a mínima ideia ).
E Ele estará sempre ao seu lado cuidando de você,
quer te ver feliz vivendo todas as coisas boas que a vida pode te trazer e
trará .
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