O termo bullying surgiu na Noruega, na década de 80, mas a prática sempre existiu
Hoje em dia, ninguém precisa sair de casa para sofrer ou praticar esse tipo de agressão. Afinal, a internet - infelizmente - também é usada com esse fim.
O bullying pode trazer consequências
irreparáveis para a saúde social e mental das pessoas. Em situações
em que atinge pessoas mais vulneráveis, essas consequências podem ser fatais,
mas muitas pessoas ainda consideram uma travessura, inofensiva, que faz parte
da infância/adolescência de qualquer pessoa normal (dá pra acreditar?).
Para reforçar o quanto é necessário se atentar a
esses casos, que quase sempre acontecem no ambiente escolar ou na internet,
aqui vai uma lista de 10 casos trágicos, que tiveram grande repercussão na
mídia internacional:
Ryan Halligan
O americano Ryan Halligan, de 13 anos, cometeu
suicídio no dia 7 de outubro de 2003, após sofrer bullying na escola
onde cursava a sétima série do ensino fundamental.
Vários motivos podem ter levado à morte do
garoto: ele foi ridicularizado pela garota mais popular da escola publicamente,
seu "amigo" espalhou que ele era gay, tinha dificuldades motoras e de
aprendizado, era perseguido e humilhado por uma das suas professoras e
sofreu cyberbullying no início da era da Internet.
Hannah Smith
A britânica Hannah Smith, de 14 anos foi encontrada enforcada em seu quarto após sofrer assédio moral em seu perfil na rede social Ask.fm. Entre as mensagens deixadas no perfil da adolescente algumas diziam: "Morre, todos ficarão felizes", "Faça-nos um favor e se mate" ou "Ninguém vai se importar, se você morrer, cretina".
A rede social defende que a jovem se auto-insultou,
sendo que a maioria dos insultos publicados anonimamente no perfil da jovem foi
escrita pelo computador da vítima. Sua família nega a versão dos proprietários
da rede social.
Rehtaeh Parsons
A canadense Rehtaeh Parsons, 17 anos, do
estado de Nova Scotia, se enforcou em abril de 2013, por não suportar o
sofrimento causado pelo cyberbullying que sofria. Dois anos antes de
tirar a própria vida, Rehtaeh havia sido abusada sexualmente por quatro jovens
que fotografaram o episódio e postaram imagens nas redes socais.
O assunto rapidamente ganhou os corredores da
escola da jovem, onde ela começou a ser xingada e a receber ameaças.
Josie Leigh Herniman
O corpo da britânica, Josie Leigh Herniman, 15
anos, foi encontrado em uma floresta do condado de Somerset, na Inglaterra, a
um quilômetro de sua casa, em setembro de 2014. Amigas disseram que ela
sofria bullying, mas essa teoria não foi comprovada ainda pelos policiais.
Popular na escola, Josie tinha vários amigos e boas notas de Matemática e
Computação.
Um de seus amigos, Jerry Jackson, escreveu no
Facebook: "Se não fosse por aqueles agressores, você ainda estaria
viva".
Dylan Stewart
O britânico Dylan Stewart, 12 anos, morreu após se enforcar devido ao bullying sofrido em sua escola. Em depressão, Stewart se enforcou e foi encontrado por sua mãe Amanda e seu pai Robert, agonizando com uma corda no pescoço, dentro de casa. Oito dias depois, sua morte foi declarada. Os pais da criança publicaram fotos dele morto para tentar sensibilizar os agressores.
Rebecca Ann Sedwick
A adolescente Rebecca Ann Sedwick, 12 anos,
suicidou-se na Flórida, nos EUA, em 2013, depois de passar mais de um ano
sofrendo cyberbullying. Rebecca se matou a caminho da escola. Ela pulou da
plataforma de uma fábrica de cimento abandonada perto de casa.
Mais de 10 meninas foram identificadas como
possivelmente envolvidas no assédio à jovem, que começou devido a um
relacionamento que a vítima chegou a ter com um colega de classe. Em um
aplicativo de bate-papo, Rebecca deixou duas mensagens para amigas e mudou seu
nome de usuário para "a menina morta".
Amanda Todd
Amanda Todd
A jovem Amanda Todd, 15 anos, da província
canadense de British Columbia, se enforcou em outubro de 2012, semanas após
postar um vídeo na internet no qual mostrava os problemas causados por sofrer
um tipo de bullying virtual. O caso de Amanda teve início quando ela
tinha 12 anos e mostrou os seios em uma sala de bate papo.
A foto foi
divulgada na internet. Mesmo depois de ter mudado de cidade e de escola, o
assédio não parou. Ela foi perseguida e homens a procuravam a fim de sexo. Ela
tentou se matar algumas vezes até, enfim, conseguir.
Jon Carmichael
O pequeno Jon Carmichael, 13 anos, sempre
sofreu bullying dos chamados "valentões da sala". Por ser baixo e
magro, o americano da cidade de Cleburne, no Texas, já foi colocado diversas
vezes na lata de lixo da escola Loftin Middle School. Um de seus colegas de sala,
Chris Montelongo, disse que as agressões não passavam de brincadeiras com a
vítima e que, no fundo, todos o consideravam um amigo. Em março de 2010,
Carmichael se enforcou no celeiro de seus pais.
Jamey Rodemeyer
O americano Jamey Rodemeyer, de 14 anos, publicou um vídeo a favor da comunidade LGBT em sua conta do Youtube, no mês de maio de 2011. Em setembro, ele tirou a própria vida, após sofrer diversos insultos na escola onde estudava, e na internet. Homossexual assumido, Rodemeyer falava na gravação que os demais adolescentes gays deveriam assumir suas opções sexuais e buscar o apoio um dos outros. Após a sua morte, diversos internautas demonstraram simpatia e apoio pela causa defendida por ele.
Megan Taylor Meier
A americana Megan Taylor Meier cometeu
suicídio por enforcamento aos 13 anos. Sua morte foi atribuída
ao cyberbullying ocorrido na rede social MySpace. A agressão foi
feita principalmente pelo perfil de um suposto adolescente de 16 anos chamado
“Josh Evans”.
No entanto, quem publicava sob o nome de Josh era
Lori Drew, mãe de uma ex-amiga de Megan. Lori usava as conversas que Megan
tinha com Josh para conseguir mais informações da garota e humilhá-la. A
acusada de bullying foi presa.
Retirado do link :http://www.iefap.com.br/noticia/10-casos-de-bullying-que-tiveram-consequencias-graves
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