segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Na hora de falar em maus-tratos, imediatamente pensamos no tipo de violência física ou psicológica que uma pessoa exerce sobre a sua vítima


        No entanto, existem outros tipos de maus-tratos “sutis”, dos quais, em algumas ocasiões, não temos tanta consciência e que, aos poucos, acabam por nos destruir por dentro

           

      São ataques encobertos aos quais não costumamos reagir porque a agressão não é tão direta, ou pode até ser que a intenção não seja de causar dano. No entanto, por ser constante, eles vão destruindo nossa autoestima e a confiança que temos em nós mesmos."

Os maus-tratos sutis causam dor, insegurança e baixa autoestima, por isso não devemos permiti-los. Proteste se houver algo que lhe faz mal, ainda que seu interlocutor se incomode. Se você não entender, precisa de empatia e da inteligência emocional necessária para estabelecer relações saudáveis.

Na hora de falar em maus-tratos, imediatamente pensamos no tipo de violência física ou psicológica que uma pessoa exerce sobre a sua vítima. No entanto, existem outros tipos de maus-tratos “sutis”, dos quais, em algumas ocasiões, não temos tanta consciência e que, aos poucos, acabam por nos destruir por dentro.
São ataques encobertos aos quais não costumamos reagir porque a agressão não é tão direta, ou pode até ser que a intenção não seja de causar dano. No entanto, por ser constante, eles vão destruindo nossa autoestima e a confiança que temos em nós mesmos. Cuidado, pois não estamos falando somente dos maus-tratos sutis que nosso companheiro ou companheira pode exercer; às vezes, até nossos próprios familiares podem praticá-los.
A seguir ensinaremos como reconhecê-los e como se defender deles.

Como se exercem os chamados “maus-tratos sutis”?

Para compreender a dimensão dos maus-tratos sutis, falaremos sobre alguns exemplos que serão facilmente reconhecíveis. Pensemos em uma menina que, desde muito pequena, fizeram acreditar que é desastrada. Toda vez que algo caía das mãos dela, seus pais chamavam a sua atenção; quando ela quebrava algo sem querer, eles justificavam a situação falando de como ela sempre fora muito desastrada.
Na medida em que ela vai crescendo, seus pais usam essa forma desajeitada e avoada para justificar as provas nas quais ela não vai bem, e à sua incapacidade de fazer amigos. Seus pais a amam, não há dúvida disso, e claramente não a estão maltratando fisicamente.
No entanto, ao longo de sua vida, eles a fizeram acreditar que é uma pessoa “incapaz e desajeitada”. São maus-tratos sutis criaram nela uma grande insegurança e uma baixa autoestima.
Vejamos outro exemplo. Temos um parceiro que costuma usar muito a ironia em seu dia a dia. São comuns os comentários brincalhões através dos quais ele tenta fazer os outros rirem, sem perceber que, com suas frases, está nos machucando. 
Ele nunca parece levar nada a sério, e ironiza qualquer coisa: o que você faz, como se veste, como se expressa. São pequenas coisas que ele pode fazer sem ter má intenção, mas no entanto lhe causam dor e, portanto, trata-se de uma situação de maus-tratos encobertos.
É importante saber que este tipo de comportamento é muito comum em nossa realidade, e que é muito difícil reagir diante deles, devido a tanta sutileza. São coisas pequenas que, ao se converterem em persistentes, acabam nos ferindo, até o ponto em que nos tornamos completamente indefesos. Temos que aprender a reconhecê-los.

Como me defender perante maus-tratos “sutis”?



Você deve ter consciência de que as palavras podem machucar tanto quanto uma agressão física. As feridas internas são tão dolorosas quanto um golpe.
Não importa o quanto o comentário for inofensivo, ou a inocência de uma determinada ironia. Não permita que isso aconteça. Diga o que pensa em voz alta e expresse-se claramente, explicando que essas palavras machucam você e que não devem ser repetidas novamente.
Estabeleça limites em sua vida, barreira que os demais não devem ultrapassar. Se as ironias sobre a sua pessoa o incomodarem, não as permita. Se falarem algo sobre você que não for verdade, defenda-se.
Se há pessoas que sempre se dedicam a fazer pequenos comentários sobre essas características, talvez seja o momento de se manter afastado delas. As pessoas tóxicas somente nos causam sofrimento, e para viver com insegurança ou infelicidade, não vale a pena conviver com elas.
O principal problema dos maus-tratos sutis é que as outras pessoas não veem problema nenhum em suas palavras e ações. Elas não o reconhecem. O que para eles é uma brincadeira, para nós é uma clara ofensa. Se não reagirmos, se deixarmos passar um dia e o outro também, chegará um momento em que o nível de maus-tratos será muito maior.
Os maus-tratos podem ser exercidos por nossos pais, mães, irmãos, parceiros ou até por colegas de trabalho. Pessoas que dizem que nos amam e respeitam, mas não se equivoque. É fundamental que você defenda sempre a sua própria integridade e sua autoestima, e que diferencie muito bem o que é respeito do que é ofensa. Há pessoas que pensam que a confiança cotidiana lhes dá licença para brincar conosco, para ironizar, e inclusive para faltar com o respeito.
Não permita isso nunca. Coloque em evidência tudo que lhe incomodar. Impeça que causem mal, e se não gostarem de sua reação, não se preocupe, pois quem não entender que você se sentiu ferido não tem empatia, e, portanto não possui a inteligência emocional necessária para estabelecer reações saudáveis.
             Retirado do link:
                           

A agressividade, muitas vezes, pode ser o disfarce de um esgotamento emocional


        Há limites e limites. Quantas vezes não chegamos à nossa capacidade máxima de suportar um mau trato, uma indiferença, uma agressão velada? 

                       Quantas vezes já chegamos à situação de não ter mais absolutamente nada para dar e, mesmo assim, nos deparamos com o outro a esperar de nós mais uma prova, outra necessidade a ser suprida, outra urgência que não pode esperar?
Ahhhh… sim, e a culpa é inteiramente nossa, caso não tenhamos a capacidade de colocar pontos finais onde já não cabem mais “pingos nos is”. A questão é que chega uma hora em que, ainda que não sejamos capazes de encerrar os ciclos, as nossas fontes de energia vão acabar se esgotando. E, ainda que sejamos teimosos o suficiente para continuar funcionando no “stand by”, uma hora ou outra a gente vai ficar tão seco, tão vazio que não haverá mais jeito de deixar pra lá.
Tristezas não reconhecidas vão deixando a gente com pequenas sequelas afetivas que acabam por aflorar no corpo, a fim de que não tenhamos mais como ignorá-las.
Os músculos ficam tensos, a respiração perde o compasso, os batimentos cardíacos ficam alterados. E essas reações físicas atingem os nossos pensamentos em cheio, fazendo-nos ficar em estado de alerta.
A nossa incapacidade de estabelecer linhas de limitação aos abusos vai criando por debaixo das inúmeras camadas de insatisfação, abandono e tristeza um sentimento de raiva.
A raiva é aquela coceira insuportável num ponto das costas que a gente não alcança. A raiva é aquele amargor no peito que precisa vazar para fora de alguma forma, antes de nos envenenar. A raiva deixa a gente fora do eixo; tudo irrita além do normal; nada parece satisfazer. A raiva mina a alegria, rouba o prazer das pequenas, médias e grandes coisas. A raiva azeda a vida.
Quando estamos encharcados de raiva, sentimos alguns poderes momentâneos; somos acometidos por inesperados rompantes de coragem e alguns pensamentos perpassam por nossas mentes, fazendo-nos crer que realmente não dá mais, que já deu, que não é possível adiar uma atitude. Só que a raiva é fogo de palha. No fim, a gente acaba rosnando, mas não arranja força para largar aquele osso que até já se esfarelou entre os nossos dentes cerrados de rancor.
Inúmeras vezes ficamos “raivosos” por não sermos hábeis o suficiente para interpretar uma tristeza. Outras vezes, esse comportamento irritadiço e impaciente pode estar servindo de máscara para uma tremenda insegurança em nossa própria força para mudar o que não nos serve mais. Ainda, em outras circunstâncias, é a culpa que nos faz eriçar os pelos e cobrir as feridas com espinhos de proteção.
A agressividade, em incontáveis casos, é apenas o disfarce para um esgotamento emocional. A gente precisa arranjar um jeito de aprender a reconhecer que fragilidade e fraqueza não são a mesma coisa.
A gente precisa descobrir uma forma de se perdoar por não ter mais o que ofertar. A gente precisa respirar num ritmo possível e parar de arrancar a casquinha de um ferimento que vem lutando há muito tempo para cicatrizar.
Que hoje seja esse dia! O dia em que nos foi destinada a libertação de tudo o quanto nos faça ser alguém que não conseguimos mais reconhecer.
Que hoje, ao deitarmos nossas cansadas cabecinhas no travesseiro sejamos capazes de tomar a corajosa decisão de cortar fora o que nos fere, sem mágoa, sem rancor, sem medo de ficar a sós com a nossa misteriosa e própria pessoa. Que hoje a nossa tristeza seja permitida para que possa, enfim, ter a chance de ser compreendida, apaziguada e começar a ser curada.
            Retirado do Link:
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As crianças portadoras de necessidades especiais que são adotadas necessitam de recursos e acompanhamento diferenciados


    Sendo certo que, àquelas que se encontram institucionalizadas em casas de guarda, devem ser oferecidas todas as condições necessárias para o seu pleno desenvolvimento até o momento em que sejam colocadas em famílias substitutas através do processo de adoção

               

  Se fizermos uma abordagem genérica, poderemos identificar diferentes graus de necessidades, que vão desde uma criança com necessidade de acompanhamento fisioterapêutico até crianças com sérios distúrbios mentais e físicos decorrentes de patologias graves, devendo ser mensurado de maneira singular cada caso, observando as dificuldades apresentadas para que possam ser realizados os procedimentos médicos e terapêuticos coerentes com o quadro clínico apresentado.

Comumente, não é raro também ouvirmos determinadas terminologias como “excepcional”, “deficiente”, “inválido”, “incapacitado”, dentre as quais “pessoa portadora de deficiência” para Araújo (2003), traz ao ser humano uma maior valorização da “pessoa”, sendo a qualificação “deficiente”, um complemento da idéia nuclear”. Alguns dicionários possuem conceitos que dão uma idéia sobre a palavra “deficiência”, a saber: A enciclopédia virtual Wikipédia possui a seguinte definição: Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde.
 A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, há que se observar que em contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
 Para este estudo, formamos a opinião de que o conceito “portador de necessidades especiais” traduz uma terminologia que expressa um respeito maior por este grupo de pessoas, retirando até mesmo um sentimento preconceituoso causado pelas terminologias antes utilizadas.
É no contexto de criança portadora de necessidades especiais mais graves que se contextualiza o presente estudo. A realidade dessas crianças é algo que precisa ser repensada pelos entes públicos e principalmente pela sociedade, levando-se em consideração que nossas unidades de internação apresentam contingente elevado de portadores de necessidades especiais com um quadro percentual quase próximo ao índice zero no que diz respeito ao processo de adoção.
 Neste diapasão, podemos inferir que “portador de necessidades especiais” são aquelas que apresentam patologias decorrentes de déficits mentais advindos de má formação intra-uterina ou adquiridas, ocasionando perda na capacidade cognitiva e consequentemente, afetando todo o seu desenvolvimento psico-social, bem como as que possuem alguma síndrome como West e Down.
Também se enquadram neste contexto os que contraíram AIDS, seja por herança de seus pais ou, desastrosamente por alguma transfusão de sangue contaminado e que, em razão de perderem os pais para a doença logo criança, são abandonadas em orfanatos de maneira insensível pelos familiares, que bem poderiam dar a esta criança todo o amor e orientação para que pudesse crescer livre de preconceitos e ter uma vida social e familiar como todos merecem.
Diante deste quadro de total ausência de uma família é de suma importância a colocação destas crianças e adolescentes em famílias substitutas, o que é possível através do instituto da adoção, que concede ao adotado a qualidade e todos os direitos de filho legítimo, conforme prevê nosso ordenamento jurídico.
Seguiremos, de modo sucinto e objetivo, tecendo comentários e considerações sobre os procedimentos e exigências para que a adoção possa ser realizada de maneira a se constituir em um instrumento importante para diminuirmos os números de menores portadores de necessidades especiais que são em grande número em casas de guarda, não só no Estado de Mato Grosso do Sul, mas em todo o país.
                  Retirado do link:



            Vídeo complementar sobre crianças com algum tipo de deficiência que são adotadas 

                             

                              
                         

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

FICAR DE BOCA FECHADA: UM DOS SEGREDOS DA VIDA


       Nunca, nunca, nunca fale mal dos outros


                     Principalmente, não fale mal de si mesmo, não fique contando suas misérias, problemas e tristezas para encontrar conforto na ‘pena’ alheia. Atrair os olhos da piedade é desejar e invocar sobre si condições dignas de piedade.


Indivíduos sem um ‘centro’ falam demais, estão sempre prontos a opinar, criticar, espalhar, reproduzir, acrescentar e fomentar falatórios de maneira irrefletida e desorganizada; eles não sabem, mas esta é a maneira mais rápida de se perder totalmente o Poder da Palavra.
Não manter a boca fechada é caminho certo para desperdiçar energia e vitalidade.
Ao ministrar cursos de Oratória, sempre insisto que inexiste melhor mecanismo de se ampliar essa capacidade do que ‘Calar a Boca!’. E manter a boca fechada não significa apenas não proferir palavras a esmo, mas estar atento a como nascem e se processam os pensamentos, a como eles podem ser canalizados e dirigidos favoravelmente.
Não raras vezes, uma ‘língua solta’ vem acompanhada de uma mente tíbia, um raciocínio raso e um temperamento descontrolado.
No Plano Astral, uma pessoa que não domina o Poder da Palavra apresenta-se em uma Aura turbulenta, onde as Forma-Pensamentos giram pra todos os lados sem lei e ordem. São soldados desgovernados, frágeis e completamente desarmados, susceptíveis a qualquer influência ou ataque externo. Trata-se espiritualmente de alguém que, desguarnecido, tende a sentir-se constantemente desanimado, desmotivado, cansado, oprimido e deprimido.
Quem não controla o Falar, não controla o Pensar e, portanto não domina o próprio Existir.
Se cuidar e expandir a própria existência são o melhor Serviço que podemos prestar para a humanidade, ‘Calar’ é prática mais proveitosa que podemos aplicar em nossa própria vida.
Quem desenvolve a capacidade de Silenciar aproveita maravilhosas oportunidades de, no mínimo, não falar bobagens.
Parece algo óbvio e fácil mas não o é, a dificuldade em saber a hora de sair de cena, descer do palco e permitir que o Universo termine o espetáculo, é uma das razões para tanto stress e desajustes.
Quando se permite dominar pela ânsia de ‘responder a altura’, dar o troco, fazer-se ouvir, impor-se, gritar mais alto, se fazer presente a todo e qualquer custo vai se criando ‘ralos’ que sugam a Energia Pessoal
Desinstale do coração o hábito de reproduzir acontecimentos desagradáveis, tragédias, desastres e catástrofes; evite mergulhar nas ondas de raiva coletiva, de fofoca comunitária, de falatórios generalizados.
Aprenda a Silenciar.
Silenciar é manter a mente concentrada sobre o que é verdadeiramente importante para si, é abster-se de colocações desnecessárias e dizer apenas aquilo que condiz com o que se deseja ver manifesto no próprio Universo.
Silenciar é ser Grato.
Silenciar é colocar em palavras a Força, a Abundância, o Equilíbrio, a Saúde, a Iluminação, a Felicidade e o Bem.
Silenciar é também brigar pelos direitos, é ir pras ruas e entrar no campo de batalha se necessário for; mas é igualmente saber voltar ao estado de Paz e Centralidade.
Silenciar é a única maneira de adquirir o Poder da Palavra.

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Chamada de gorda, atriz de Walking Dead amaldiçoa agressores


    Destaque do último episódio de The Walking Dead, a atriz Alanna Masterson foi vítima de comentários maldosos sobre seu peso nas redes sociais 

                            Intérprete de Tara Chambler, ela usou sua conta no Instagram para responder aos agressores com uma praga: "Espero que vocês não tenham filhos", desabafou.
A atriz de 28 anos ganhou alguns quilos porque deu à luz sua primeira filha, Marlowe, em 2015. Na rede social, ela clamou por mais gentileza, afirmou que não é legal zombar do outro e fez questão de pontuar que ser mãe não é fácil.
"Cuidar de um bebê durante um ano, extraindo leite entre as gravações em uma van, no calor mortal do verão da Georgia [Estado norte-americano], requer muito trabalho, determinação e organização", disse.


A atriz contou que disseram que estava com o "peito muito grande". "Eu continuaria comendo com prazer as calorias necessárias para produzir leite para os pequenos ossos dela [Marlowe] crescerem", rebate


Alanna continuou a expor os críticos com ironia. "Você é 'corajoso' por trollar e se esconder atrás de seu iPhone e seu computador”, disparou.

Ela finalizou o post com palavras que valorizam seu esforço nos meses de filmagem de Walking Dead: "Eu ADORARIA ver qualquer homem ou mulher dar à luz um bebê, cuidar dele e trabalhar 17 horas por dia, sem dublê".

A personagemTara ficou ausente da trama de Walking Dead durante nove episódios, o equivalente a duas semanas na linha de tempo da série. No capítulo de seu reaparecimento,  Tara voltou à comunidade de Alexandria após embarcar em uma busca por suprimentos. No retorno, ela descobriu que sua namorada, Denise Cloyd (Merritt Wever), havia morrido.

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Deficientes visuais usam maquiagem para marcar independência


                          Dica de beleza 


                              Vanessa Martins, 33, acorda às 4h20 da manhã, pega um fretado em Guarulhos e vai para o trabalho na Barra Funda. Maria das Graças, 40, levanta-se cedo e ajuda os dois filhos a se arrumarem para a escola. As duas são independentes, mas sempre precisaram de uma ajudinha extra em um quesito: na hora de fazer a própria maquiagem.
A vida privada de deficientes visuais e suas possíveis dificuldades muitas vezes passam ao largo – já que questões como acessibilidade são mais perceptíveis–, mas não são menos importantes.
"Sempre senti falta de passar maquiagem", diz Vanessa. Formada em serviço social, a recepcionista da Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual) tem limitações de visão desde que nasceu. A condição piorou após um quadro de catarata e descolamento de retina.
Com o pouco que enxerga, tentar se maquiar não era algo plausível –até ela entrar em um curso da instituição em que trabalha.
"Cada dia eu vou aprendendo um pouquinho do meu rosto. Já me sinto bem mais segura em usar a base, o pó e o blush", conta.
O curso na Laramara é gratuito e realizado em parceria com a rede de salões de beleza Jacques Janine. A Vult Cosmética também ajuda com a doação de produtos e kits de maquiagem às alunas.
Chloé Gaya, maquiadora da empresa, criou uma técnica a partir de orientações da instituição. Para entender melhor a situação das mulheres com problemas de visão, os maquiadores começaram a usar vendas nos olhos na hora de se maquiarem.
"A ideia surgiu no ano passado, das próprias alunas que frequentam a instituição", diz Chloé. "Temos que explicar de uma maneira mais descritiva e detalhada."
Para delimitar a área que vai receber o blush, por exemplo, as maquiadoras ensinam a colocar três dedos na maçã do rosto, um deles bem próximo ao nariz, e passar o produto acima das unhas.
Uma das referências para o trabalho desenvolvido foi a britânica com deficiência visual Lucy Edwards, que tem um canal no YouTube (YesterdaysWishes) no qual dá dicas de maquiagem.
PEQUENOS DESAFIOS
Longe de uma obrigação, a maquiagem significa também uma forma de se divertir para as duas mulheres. "Eu acho uma terapia, porque a gente brinca com as cores. Que cor eu vai combinar hoje? É gostoso", diz Maria.
Em meio a tudo isso, a autoestima sai ganhando, afirma Nelma Meo, gestora da Laramara.
Ao fim de tudo, a maquiagem é um detalhe a mais na vida agitada dessas mulheres. "Gosto de sair, viajar, ir ao cinema, ao teatro. Eu e meu marido já fomos para Rio, Florianópolis, Pernambuco", conta Vanessa.
A maquiagem acabou sendo também mais um desafio a ser vencido no dia a dia.
"Quando pessoas que não conhecem bem a deficiência vêm na minha casa e comem um bolo, elas acham que comprei pronto. Não imaginam que somos capazes. Tem gente que fica paralisada olhando", diz Maria.
Ela nasceu com glaucoma congênita (aumento da pressão intraocular). A visão foi perdida quando sofreu um assalto aos 18 anos. Após o episódio, nada conseguia diminuir a pressão no olho.
"Pensei que o mundo tinha acabado para mim. Não ia poder mais estudar, não ia poder fazer mais nada."
Alguns anos depois, Maria já sabia ler e escrever em braille, fez cursos de espanhol e informática e pretende fazer uma faculdade. Viu no curso de maquiagem mais uma possibilidade de ampliar a independência.
"Antes, quando eu queria me maquiar, eu precisava chamar uma sobrinha, minha mãe, uma amiga para me ajudar", diz.
Agora Maria nomeou todas as cores do estojo de maquiagem em braille, o que facilita as combinações de tons, na maior parte das vezes aplicada com os dedos, uma preferência dela.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Diretor de escola humilha menino que foi à aula de chinelo


      Homem fez garoto tirar calçados e jovem chorou de cabeça baixa na carteira da sala

                   

      Um diretor de uma escola em Peraltina, em Brasília, foi preso depois de obrigar um aluno a retirar os chinelos e ficar descalço na sala de aula. O conselho tutelar recebeu uma denúncia e foi investigar o caso.

O diretor recebeu voz de prisão e foi parar na delegacia. Segundo o conselho tutelar da cidade, ele obrigou o menino a ficar descalço porque o jovem tinha ido de chinelos para a aula. 

Em um vídeo, o menino é humilhado pelo professor e aparece com a cabeça baixa em sua carteira chorando.

                                       
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Tornou-se pedra, a menina que um dia foi flor


        Os dias mais marcantes são aqueles em que a gente sai deles um pouco modificados. São os dias que nos lembraremos para sempre, não importa quanto tempo passe

               São os dias em que, sem anestesia alguma, somos confrontados com as verdades que nos fazem crescer, e de alguma maneira, enrijecer.
É preciso cuidado para não se blindar demais. Cuidado para não tornar pedra o que um dia foi flor. Cuidado para não deixar de acreditar na poesia, na delicadeza, no amor.
Todos nós passamos por sustos. Por momentos em que a vida nos dá uma rasteira e não sabemos mais em que solo pisamos.
A gente se fere, se fecha, se ressente. Mas é preciso força para ser novamente semente.
Para transformar pequenas gotas de orvalho em banho de chuva corrente. Para chorar mágoa e renascer flor. Para enxugar o pranto e cicatrizar a dor.
Não é de uma hora para outra que a gente endurece. A dor é cumulativa, e de tanto sentir o chão ruir, vamos nos fechando também.


Aos poucos fui tecida concreto, cimento e rocha. Aos poucos tornou-se pedra a menina que um dia foi flor.
Porém… Ninguém é feliz por inteiro quando perde a fé. Quando perde a esperança por dias risonhos e noites dançarinas. Quando não há transpiração nem emoção. Quando falta amor e sobra rancor.
Por isso e para isso existe o tempo. O tempo que sopra as feridas e afofa o solo árido de nossas crenças e emoções. O tempo que restaura a dor e seca o pranto. O tempo que possibilita que volte a ser flor o que um dia foi pedra.
Contrariando o que se esperava dela, a flor rasgou o chão. A flor rompeu a muralha de cimento e buscou a luz. A flor encontrou uma sutura mal feita na rocha e brotou inteira, forte e verdadeira, sob os raios de sol. A flor desafiou as intempéries da jornada e resistiu como alicerce de delicadeza e fortaleza.
Que haja mais motivos para ser flor do que pedra. Que minha alma não endureça a ponto de murchar diante do primeiro obstáculo, nem de perder o viço diante da aridez do terreno. Que não falte brisas de esperança, chuvas torrenciais de harmonia e luz abundante de calmaria.
Os dias mais marcantes são aqueles em que a vida contraria o óbvio. Em que os começos difíceis são massacrados pela força de um final feliz. 
Em que a brisa suave do pensamento leva embora um furacão de sentimentos. Dias em que a urgência de ser feliz aprende a ser calmaria do encantamento. E tempo em que toda a poesia grita em detrimento de todo barulho que há em mim…
Para adquirir o livro “A Soma de Todos os Afetos”, de Fabíola Simões, clique aqui: “Livro A Soma de todos os Afetos”

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Garoto cadeirante anda pela 1ª vez na sala de aula e ganha aplausos


       Davi teve paralisia infantil e faz fisioterapia desde que nasceu, diz mãe. Primeiros passos foram aos 6 anos durante aula em escola especial em MS


                                    

          Aos 6 anos, Davi Matos de Souza nunca tinha andado com as próprias pernas, por conta da paralisia infantil, até levantar da cadeira e dar os primeiros passos na sala de aula .

O garoto faz fisioterapia desde bebê na Pestalozzi em Campo Grande e foi durante a aula na escola que ele andou pela primeira vez. Os primeiros passos do menino cadeirante foram gravados por uma professora e emocionaram colegas e familiares.

O feito, até então inédito, teve a trilha sonora com gritos de alegria e incentivo dos colegas que aplaudiam. "Davi, Davi", gritavam em coro. No vídeo, o garoto caminha devagar pelo corredor da sala de aula, apoiando nas mesas até chegar na lousa.

Ele sorri tímido e não desanima. Depois de chegar na frente da sala, ele faz o caminho de volta para a mesa onde senta e, durante o trajeto, ganha um abraço da professora, daqueles que tiram a pessoa do chão.

O momento marcante emocionou a mãe de Davi, Roseley Matos de Souza. Ela lembra que o filho nasceu com a paralisia infantil e, desde então, nunca tinha andado sem usar cadeira de rodas.

"Foi muita emoção. Muito lindo. Chorei Não esperava que fosse acontecer dentro da escola, mas ele é muito querido lá, os professores gostam dele e ele também.

Ele teve paralisia, mas hora nenhuma os médicos disseram que ele não iria andar. Depois que ele começou a fisioterapia foi desenvolvendo aos poucos", lembrou a mãe.

O garoto costumava andar empurrando a cadeira de rodas e agora já se aventura sem a ajuda sem apoio da companheira. A mãe de Davi lembra dos momentos difíceis durante o tratamento e aconselha que outras mães não desistam.

"Acreditar, não desanimar e correr atrás porque às vezes desanima e acha que não vai
acontecer, mas Deus está aí para dar força. Eu corri bastante e hoje está aí o resultado", ressaltou Roseley.

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Esta mulher desafiou todos os estereótipos da indústria da moda


      As modelos plus size conquistam cada vez mais popularidade graças ao seu charme natural e ao desejo insuperável de encontrar a melhor forma de se expressar

                                    



  Atualmente, mais pessoas percebem que a magreza não natural das modelos de passarela não é um fenômeno saudável.


E mais: provavelmente, em breve o mundo fashion vai encarar o momento crucial em que as mulheres plus size deixarão de ser discriminadas.

Até porque muitas modelos com parâmetros diferentes daquele tido como padrão não querem receber este rótulo, considerado depreciativo por muitas delas.

Stefania Ferrario é uma dessas mulheres.
Esta australiana de 23 anos trabalha como modelo e constantemente se pronuncia contra o fato de que mulheres como ela são catalogadas como plus size


De forma geral, Stefania aparece em propagandas de roupas íntimas que ajudam a ressaltar a beleza natural de suas curvas. Ela publicou muitas fotos provocantes no Instagram com a hashtag #DropThePlus (Esqueça a palavra “plus“, de plus size).

Trata-se de um chamado à sociedade para que comece a aceitar todas as formas e tamanhos de corpo, deixando de rotular as mulheres que usam um manequim um pouco maior que aquele tido como ”ideal".

                             Retirado do link:

   

A gente se acostuma, mas não devia


      A gente se acostuma a viver quando dá tempo. E, cada vez mais, a gente quase nunca tem tempo

                         A gente se acostuma a ficar no escritório até tarde. A perder duas horas no trânsito. A ficar uma hora parada na Marginal. A se espremer no espacinho de metrô e ainda a ficar feliz por ter conseguido entrar.
A gente se acostuma a dormir pouco. A cochilar de exaustão no meio dos filmes. A passar corretivo para disfarçar as olheiras. A tomar vitamina para substituir as verduras que não dá tempo de cozinhar.
A gente se acostuma a ler menos porque não encontra tempo. A gravar áudios ao invés de ligar. A filmar ao invés de curtir o momento. A fazer selfie por qualquer razão.
A gente se acostuma a pagar 500 mil por apartamento que vale 200. A aceitar o preço do aluguel. A viver em 40 metros quadrados. A achar normal o valor do estacionamento.
A gente se acostuma a responder e-mail do trabalho fora do horário de expediente. A achar que não gostar do emprego é normal. A odiar a segunda-feira e contar os dias para a sexta. Nem que seja apenas para dormir e fazer maratona no Netflix durante o final de semana.
A gente se acostuma a ter urgência de tudo. A sentir-se obrigado a responder na hora. A ficar bravo com quem visualiza e não responde no mesmo minuto.
A gente se acostuma a desconfiar de quem se aproxima de repente. De quem puxa papo sem razão. De quem é solícito demais. A gente se acostuma a não dar abertura: para amigos novos, relações novas, trabalhos novos, oportunidades novas.
A gente se acostuma a ter pressa. A se irritar com quem anda devagar. A ter uma vontade incontrolável de ultrapassar.
A gente se acostuma com amigos mais ou menos. A ouvir demais e a falar de menos. A se doar sem receber. A rir mesmo sem achar graça.
A gente se acostuma a ter opinião sobre tudo. A criticar sem saber direito sobre o que está falando. A julgar o tempo todo. A condenar sem pensar em quem está do outro lado.
A gente se acostuma a brigar no Facebook. A xingar no Twitter. A se exibir no Instagram. A achar normal os comentários dos haters.
A gente se acostuma a levantar bandeiras e a bloquear quem discorda delas. A gente se acostuma a ter preguiça do debate. Talvez porque as pessoas se acostumaram a agredir ao invés de debater.
A gente se acostuma a olhar sites de viagens sem comprar a passagem. A ler críticas gastronômicas sem ir ao tal restaurante. A sonhar e nunca realizar: aquela viagem, a mudança de emprego, a vida em outro país.
A gente se acostuma a não ter mais primeiras vezes: a primeira vez aprendendo um instrumento novo, a primeira vez em um lugar diferente, a primeira vez em um curso que a gente sempre quis fazer e sempre adiou.
A gente se acostuma até a comprar constantemente a mesma bolacha no supermercado, a frequentar o mesmo restaurante, a fazer o mesmo caminho para o trabalho. A gente se acostuma a confundir preferência com hábito.
A gente se acostuma a se amarrar na rotina. A esquecer a sensação boa do arrepio, da surpresa, da descoberta, do acaso.
A gente se acostuma a viver quando dá tempo. E, cada vez mais, a gente quase nunca tem tempo. A gente se acostuma, mas não devia.
                     
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