segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Farmácia da Poesia: a poetisa que prescreve versos aos seus “pacientes


   A primeira Farmácia da Poesia do mundo situa-se no Reino
Unido. A maioria das pessoas que a visita procura ajuda
para amenizar o stress e a tensão da vida moderna

                    
   A Farmácia da Poesia localiza-se na cidade de Shropshire,
 no Reino Unido. Lá, a poetisa Deborah Alma prescreve poemas
 em vez de medicamentos aos seus “pacientes”. Segundo a 
Sky News, Alma organiza os livros de acordo com o “humor”,
porque acredita que a poesia pode mesmo a ajudar uma vasta
 gama de doenças emocionais, como stress ou até corações partidos.

Além de gerir a farmácia, Deborah Alma é também responsável
por oficinas de poesia e consultas poéticas, nas quais convida
os “pacientes” para uma sala e prescreve cuidadosamente o
poema mediante as respostas às suas perguntas.

“Eu acho que, se há alguma habilidade no que faço, é
conseguir o poema certo para a pessoa certa, depois
 de conhecê-la  e conversar com ela”, explica a escritora.
“Quando prescrevo um poema, essa pessoa torna-se
seu proprietário.”

Alma já trabalhou com pacientes com demência durante
vários anos e viu de perto “como é que a poesia pode alterar
o humor de alguém”. Além disso, apercebeu-se que as pessoas
“gostam de ser ouvidas com muito cuidado”.

Foi então que Deborah Alma, num “momento louco”, viu uma
ambulância à venda e decidiu comprá-la. A partir desse dia
sabia que tinha passado a ser a “poetisa da emergência”
que viaja pelo país para distribuir versos aos que mais precisam
 de um conforto de palavras.

Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
 divulgou um relatório que confirma os benefícios das artes
 para a saúde.

No caso da Farmácia da Poesia, o poema certo
 para a pessoa certa pode fazer toda a diferença.

    Retirado do link:
https://zap.aeiou.pt/farmacia-da-poesia-301767

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