segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Psicologia e Serviço Social nas redes públicas de educação básica agora é Lei


   Agora é Lei, no Diário Oficial da União, a Lei nº 13.935/2019,
que dispõe sobre a prestação de serviços de Psicologia e
 de Serviço Social nas redes públicas de educação básica

                
A lei foi promulgada pelo presidente da República e entra em vigor
na data de sua publicação.

Após a promulgação, o Poder Executivo Federal deve providenciar
a regulamentação da Lei. Agora, inicia-se um novo ciclo de luta
 pela garantia da regulamentação e da implementação da nova
medida.

É de responsabilidade do Poder Executivo elaborar a regulamentação
 da Lei, através de Decreto, que é uma norma jurídica expedida
pelo chefe do Poder Executivo com a intenção de pormenorizar as
disposições gerais e abstratas da lei, viabilizando sua aplicação
em casos específicos, encontrando amparo no artigo 84, inciso
IV, da Constituição Federal.

O Art. 2º da Lei estabelece que os sistemas de ensino disponham
 de 1 (um) ano, a partir da data de publicação desta Lei, para tomar
 as providências necessárias ao cumprimento de suas disposições.

Mobilização, luta e vitória

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), demais instituições
que compõem o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia
(FENPB) e o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) realizaram
 diversas atividades e mobilizações junto aos congressistas desde
 o início do ano pela aprovação do PL. Foram inúmeras conversas
 e audiências com parlamentares, mobilização que garantiu a
aprovação no Congresso Nacional e, depois, a a derrubada do veto
 integral da Presidência da República ao PL nº 3.688/2000.



"Violência verbal também é um comportamento agressivo”


   GNR relembra que “as palavras também deixam marcas”.
Denuncie


                
 Guarda Nacional Republicana (GNR) relembrou na sua página de
 Facebook, que a violência verbal também é um
comportamento agressivo e que deve ser denunciado.

No texto que acompanha a imagem de um homem a ouvir a palavra
 “estúpido”, os militares recordam que “as palavras também deixam
marcas. A violência verbal é um comportamento agressivo, que
 tem a intenção de infligir dor e angústia na vítima, através de,
 ameaças, humilhações, intimidação ou insultos”.

Por isso já sabe, se sofre, ou conhece alguém que sofre, deste
 tipo de violência, denuncie

MENINA DE 10 ANOS COMETE SUICÍDIO APÓS SOFRER BULLYING NA ESCOLA



    A MENINA FOI ENCONTRADA SEM VIDA POR SUA IRMÃ
 CAÇULA, A POLÍCIA ESTÁ INVESTIGANDO O QUE
ACONTECEU



                     
Uma menina de apenas 10 anos tirou a própria vida após ter sofrido
 bullying de seus colegas na escola que frequentava. A pequena
 Allison Wendel frequentava a escola Hazard Elementary School
em Santa Ana nos Estados Unidos.

Ela foi encontrada sem vida por sua irmã mais nova de apena
s nove anos na casa da família. A polícia está investigando o
caso e revelou que recebeu denúncias de que Allison sofria
 forte bullying.

Um colega e amigo de Allison, Jacob Ortiz, relatou ao canal
 norte-americano ABC 7 que a garota parecia feliz. “Ela era
 muito engraçada, era sempre lega com todo mundo. Ela
abraçava as pessoas, era carinhosa”, disse Jacob.

A escola também emitiu uma nota sobre a morte da garota.
 “Nós estamos muito tristes pela trágica morte de um de nossos
 alunos”, disse a nota. Eles também falaram sobre a denúncia
de que a garota havia sofrido bullying de colegas. “A polícia
está investigando este caso e nós não temos evidências que
 suportem este rumor. Nossa escola tem um programa que
estimula os alunos a lidarem um com o outro de maneira positiva”,
 concluiu a nota.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Jogadora surda faz Palmeiras passar a usar sinais em vez de gritos


     Após chegada de Stefany Krebs, clube começa a usar
 Libras e gestos no dia a dia

                    


   A jogadora Stefany Krebs é surda. Isso não impediu
que chegasse à seleção brasileira de futsal e se tornasse campeã
 mundial no ano passado. Também não freou o interesse do
 Palmeiras, que decidiu contratá-la para a equipe profissional com
 jogadoras que ouvem normalmente.

Ela é a primeira surda do time alviverde. A surdez também não
 inviabiliza a comunicação com as companheiras, apenas transforma
 a troca de informações. Ela ensina a Língua Brasileira de Sinais
 (Libras) enquanto as amigas inventam gestos para as jogadas
e para o dia a dia. 

A equipe já combinou diversos sinais para o jogo, como pressão
 para roubar a bola, posicionamento e cuidado com o lançamento
nas costas.

A defensora Stella, uma das mais próximas de Stefany, explica
que o segredo é fazer gestos, como agitar os braços quando
 quiser receber a bola. Para chamar a atenção quando a
companheira está de costas, é preciso o contato corporal, como
um toque no ombro. “Ela já falou que a gente pode empurrá-la
 para a chamar a atenção”, sorri Stella. “Tem sido um aprendizado
muito legal para todo mundo”, revela. 

Stefany, que gosta de ser apenas “Tefy”, também usa
a leitura labial para entender o que os outros querem. Nesse caso,
o interlocutor tem de articular bem as palavras e falar devagar.
“Estamos conversando aos poucos. Elas falam ‘bom dia’ e eu me
 sinto feliz. Eu não estou sozinha. Estou sendo incluída”, diz a
 atleta com a ajuda de Eder Zanella, professor e intérprete de
Libras que acompanhou a entrevista exclusiva ao Estado. 

Obviamente, esse é um aprendizado lento. Apresentada na
semana passada como um dos reforços da temporada, a
 atleta de 21 anos ainda está se adaptando. “No começo, eu
 estava nervosa e agitada, mas depois as coisas foram acontecendo.

 A angústia acabou. É um passo depois do outro”, explica. “Às
vezes, o surdo tem medo de tentar. A gente tem voz. A gente
consegue”, diz a jogadora.

Para facilitar a inclusão no time do Palmeiras – essa é uma
 palavra importante e que vai aparecer outras vezes –, o clube
 contratou especialistas no tema. O preparador físico William
 Bitencourt e a analista de desempenho Vanessa Silva trabalham
 no clube e também fazem parte da comissão técnica da seleção
 brasileira de futsal de surdos. “

Estamos dando uma atenção maior a ela neste início. Antes
do treino, apresentamos um vídeo e explicamos como vai ser o
trabalho do dia. Depois, fazemos os ajustes. São pelo menos
 três sessões de treinos fora do campo com ela”, explica o
profissional. 

o Estado acompanhou parte
 dessa interação. No estádio Nelo Brancalente, em Vinhedo,

cidade do interior que se tornou a sede do futebol feminino
 do Palmeiras, William se posiciona perto da linha lateral e orienta
 Tefy com frequência durante o treino coletivo. Sempre em Libras.
Na hora das orientações do treinador Ricardo Belli, a mesma coisa. 

Natural de Erechim (RS), Stefany tem dois irmãos: Jean, surdo,
 e Josiane, ouvinte. O problema foi detectado quando ela tinha
dois meses. “Esse diagnóstico foi realizado precocemente porque
 já tínhamos vivenciado todo esse processo com o meu outro filho.

Quando descobrimos a surdez do Jean (com pouco mais de 1 ano)
tudo foi muito difícil, por ser algo novo, tivemos todo o processo de
 luto da família, de tentar entender o porquê aquilo estava
 acontecendo e como iríamos lidar”, explica Roseli Marcia Benati,
mãe de Stefany e intérprete de Libras na prefeitura de Erechim (RS). 

“Nós passamos a reconhecer a potencialidade e capacidade dos
 surdos e passamos a lutar por escolas para surdos”, explica.
“Meus filhos me constituíram como pessoa e como mãe.
Tenho muito orgulho deles”, completa. 

A adaptação de Tefy é facilitada pela percepção visual dos
surdos, muito mais apurada do que a das jogadoras ouvintes.
 “Quem ouve, espera as orientações do treinador. Ela tem de ser
 independente, olhar a bola, o rival, a arbitragem, o treinador e o
time”, conta William. 

Carismática e extrovertida, a menina capta detalhes da postura,
 do jeito e até da personalidade das companheiras e faz imitações
 na concentração em Vinhedo. “Todo mundo morre de rir com as
 imitações. Ela capta detalhes que a gente não percebe”, diz o
preparador físico.

Estou aprendendo a dizer adeus a tudo o que não é bom para mim


   Eu nunca fui uma pessoa boa em despedidas.
Deixar pessoas e coisas que já significaram muito pareceu-me
errado por muito tempo, mas estou aos poucos aprendendo a
enxergar as coisas de uma maneira diferente


                    
Tinha muito espaço em meu coração e mente reservado a coisas
 que já passaram, mas a vida me mostra que nem tudo que chega
em nossas vidas deve ficar e que em muitos casos dizer adeus
 é a melhor coisa que posso fazer por minha felicidade.

Estou aprendendo a dizer adeus a todas as companhias que
 não agregam nada de positivo em minha vida, às pessoas
 egocêntricas, mentirosas e falsas. 

Estou me afastando de
todos aqueles que não se importam comigo e de todos os
 sentimentos que apenas me colocam para baixo. Estou
 deixando de lado todas as inseguranças e medos e descobrindo
 um caminho que me leve a uma vida mais feliz, ao lado de
 quem realmente me ama.

Estou me desapegando de todos os pensamentos negativos que
 me controlaram por muito tempo e me mantiveram preso a uma vida
 que não me fazia feliz. Estou cansado de ser uma vítima da vida
 e apenas lamentar tudo aquilo que chega em meu caminho.

Agora eu decidi agir e estou pronta para me libertar de todos os
 pesos desnecessários.
Eu quero ser surpreendido pela vida, quero me libertar da zona
de conforto e deixar tudo o que não me ajuda a avançar para trás. 
Sinto-me pronta para deixar todas as metades e encontrar aquilo
que me faça sentir verdadeiramente completo.

Estou aprendendo a dizer adeus a tudo o que fica no caminho
entre quem eu sou hoje e quem eu quero e sempre quis ser.
Eu quero viver uma vida incrível, e sei que, para que isso seja
 possível, preciso começar mudando tudo o que não faz mais parte
da minha vida.

Estou disposta a me amar mais, a parar de acreditar que
 mereço a piedade das pessoas e aceitar que sou digna de respeito.

Estou aprendendo a olhar os desafios como oportunidades
de crescer e a me manter mais aberto a todas as lições que a
 vida quiser me ensinar.Eu quero uma vida melhor e estou, aos
 poucos, caminhando para ela. Olho para quem eu era ontem
 não com vergonha, mas com sabedoria. Entendo que precisava
passar por aquilo para me tornar quem sou eu hoje e me orgulho
 do que já conquistei.

Sei que ainda não estou exatamente onde gostaria, mas já dou
 os primeiros passos.
Estou deixando o caminho livre para que as boas coisas cheguem
até mim, e tenho certeza de que o meu momento vai chegar,
 porque tenho fé que a vida recompensa aqueles que fazem o seu
melhor todos os dias para honrá-la.

Estou aprendendo a dizer adeus a tudo que não é bom para mim
 e isso me torna uma pessoa melhor.

Farmácia da Poesia: a poetisa que prescreve versos aos seus “pacientes


   A primeira Farmácia da Poesia do mundo situa-se no Reino
Unido. A maioria das pessoas que a visita procura ajuda
para amenizar o stress e a tensão da vida moderna

                    
   A Farmácia da Poesia localiza-se na cidade de Shropshire,
 no Reino Unido. Lá, a poetisa Deborah Alma prescreve poemas
 em vez de medicamentos aos seus “pacientes”. Segundo a 
Sky News, Alma organiza os livros de acordo com o “humor”,
porque acredita que a poesia pode mesmo a ajudar uma vasta
 gama de doenças emocionais, como stress ou até corações partidos.

Além de gerir a farmácia, Deborah Alma é também responsável
por oficinas de poesia e consultas poéticas, nas quais convida
os “pacientes” para uma sala e prescreve cuidadosamente o
poema mediante as respostas às suas perguntas.

“Eu acho que, se há alguma habilidade no que faço, é
conseguir o poema certo para a pessoa certa, depois
 de conhecê-la  e conversar com ela”, explica a escritora.
“Quando prescrevo um poema, essa pessoa torna-se
seu proprietário.”

Alma já trabalhou com pacientes com demência durante
vários anos e viu de perto “como é que a poesia pode alterar
o humor de alguém”. Além disso, apercebeu-se que as pessoas
“gostam de ser ouvidas com muito cuidado”.

Foi então que Deborah Alma, num “momento louco”, viu uma
ambulância à venda e decidiu comprá-la. A partir desse dia
sabia que tinha passado a ser a “poetisa da emergência”
que viaja pelo país para distribuir versos aos que mais precisam
 de um conforto de palavras.

Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
 divulgou um relatório que confirma os benefícios das artes
 para a saúde.

No caso da Farmácia da Poesia, o poema certo
 para a pessoa certa pode fazer toda a diferença.

    Retirado do link:
https://zap.aeiou.pt/farmacia-da-poesia-301767

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

AGORA É LEI: AUTISTAS TERÃO CARTEIRA ESPECIAL DE IDENTIDADE


  O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea)



   A Lei é chamada de Romeo Mion, nome inspirado no filho do
apresentador Marcos Mion, que possui o transtorno. 

O documento, de expedição gratuita, dá prioridade de atendimento
de pessoas com autismo em serviços públicos e privados.

A expedição do documento ficará a cargos de órgãos
responsáveis pela Política Nacional de Proteção dos Direitos
 da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista de estados e
municípios. 

A carteira deverá ser solicitada por meio de requerimento
 acompanhado de documentos pessoais e relatório médico com
 indicação do código da Classificação Estatística Internacional de
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID).

  Retirado do link :
http://www.camocimonline.com/2020/01/agora-e-lei-autistas-terao-carteira.html?spref=fb&m=1

Mariana Educada: a blogueira com Down que conquistou a internet



    Com apenas sete anos e mais de um milhão de seguidores, a
 influencer leva alegria e esperança para as famílias de pessoas
com a síndrome

                    



    Mariana Educada, como ficou conhecida por seu jeito espontâneo e direto, é um blogueira infantil de apenas sete anos que reúne mais
de um milhão de seguidores no Facebook, Instagram e Youtube.

A Síndrome de Down é apenas um detalhe em meio a tanto carisma.
“Mãe, eu estou linda?”, pergunta Mariana, enquanto
 é filmada pela mãe Vânia Santana. Em outro vídeo, a pequena
aparece comendo um pedaço de pera, dizendo que a irmã mais
velha precisa levar uns tapas para aprender a gostar de frutas. 

A primeira vez que a influencer viralizou na internet foi em 2018,
em um vídeo em que aparece discutindo com a irmã sobre um
suposto “cala a boca” que ela não gostou de escutar. A maior
parte do conteúdo vinculado nas redes sociais de Mariana mostra
 a menina em situações cotidianas, brincando, comendo ou
conversando com a família. Nos stories do Instagram, a encrenca
 entre ela e a irmã mais velha, de 14 anos, arranca risadas dos
 internautas.

"Debochada, brava, carinhosa, doce e azeda ao mesmo tempo".
É desta forma que Vânia descreve a filha. Junto a muita
maquiagem, óculos escuros e argumentos na ponta língua
 para justificar suas vontades, Mariana se tornou uma verdadeira
 influenciadora capaz de levar esperança e afeto para as famílias
 de pessoas com Síndrome de Down.

Vânia explica que o sucesso da filha não foi premeditado, que
 sempre gostou de compartilhar fotos e vídeos da menina para
que as pessoas pudessem desconstruir os estereótipos negativos
 que existem em torno da síndrome. “A Mariana gosta de ser gravada,
 normalmente eu pergunto se posso gravar e dificilmente ela nega”,
 conta a mãe, responsável por gerenciar as redes sociais da blogueira
.
“Como mãe, eu sempre tive medo de que a Mariana fosse rejeitada.
 O que mais marca nessa trajetória é ela ser reconhecida como uma
 pessoa e conquistar seu espacinho no mundo. Hoje as famílias vêm
 até mim e falam ‘que bom que você mostrou a Mariana, hoje eu vejo
que meu filho pode ter as mesmas possibilidades’”, conta Vânia.

   Retirado do link:
https://lifestyle.r7.com/mariana-educada-a-blogueira-com-down-que-conquistou-a-internet-09012020

SOLUÇÕES INOVADORAS PARA AUMENTAR A ACESSIBILIDADE DAS CIDADES


   Segundo o IBGE, cerca de 24% da população brasileira tem
 algum tipo de deficiência

             
  A pesquisa não demonstra a parcela de pessoas com problemas
 motores, mas certamente essas pessoas vencem desafios
todos os dias ao se locomoverem pela cidade. É por isso que,
 cada vez mais, as áreas urbanas precisam ter opções
de acessibilidade.

O acesso para deficientes em estabelecimentos públicos
 é obrigatório por lei. Além disso, a acessibilidade de um
município é um indicador importante de qualidade de vida.
Afinal, a cidade é para todos.

Para que as cidades sejam mais inclusivas e acessíveis,
é necessário pensar em soluções inovadoras. Conheça dicas e
 exemplos de projetos voltados a melhorias de acessibilidade.

COMO CRIAR PROJETOS DE ACESSIBILIDADE NAS CIDADES
Antes de começar a traçar projetos de acessibilidade, é necessário
 refletir sobre os objetivos das iniciativas. Nem sempre é possível
viabilizar todos de uma só vez, mas um planejamento anual pode
prever ações pontuais a fim de melhorar o acesso de pessoas com
deficiência.

Os objetivos podem ser:

Aumentar o acesso ao transporte público, especialmente para
 pessoas que moram em bairros e comunidades.

Aumentar o conhecimento sobre os serviços públicos e a
informação sobre a sua funcionalidade.

Aumentar o espaço na comunicação para que pessoas com
deficiência informem sobre suas necessidades específicas.
Aumentar as parcerias e o apoio de instituições públicas e
privadas locais no desenvolvimento de projetos.

Alcançando esses resultados, não só contribuímos para a
 vida das pessoas com deficiência, mas também com o planejamento
da cidade como um todo.

Depois de definir os objetivos, comece
 a pensar no projeto:

1 – Levantamento de dados: informações sobre as áreas a ser
 estudadas e possivelmente melhoradas.

2 – Diagnóstico: análise do objeto ou serviço em questão
 para levantar características técnicas, normas vigentes e outras
 especificações.

3 – Busca de soluções: esse processo depende muito de
 cada caso. Muitas vezes, é interessante incluir vários agentes na
 construção conjunta. O Business Model Canvas é uma ferramenta
 muito utilizada por negócios, como também pode ser usado por
 cidades. Nós ensinamos neste artigo.

Agora que você já sabe sobre a concepção de projetos de
acessibilidade, confira a seguir ideias inovadoras pelo mundo.

GEORGIA (EUA) – AMAZON ALEXA

 Alexa é o software por trás de dispositivos da empresa, controlados
Por voz, como o Echo. Para os clientes da Amazon, em geral, ele
representa a possibilidade de acesso a músicas ou informações
sobre a previsão do tempo. Em relação aos deficientes visuais,
é mais do que isso. 
Por isso, o Alexa foi utilizado em um projeto piloto do governo
para tornar o ambiente digital do estado mais acessível.

WASHINGTON (EUA) – MAPAS ACESSÍVEIS

O aplicativo Google Maps tem feito melhorias para tornar
a informação mais acessível a todos os usuários. Entretanto,
as informações em tempo real ainda são um desafio. Buscando
 oferecer uma solução melhor, a Universidade do Centro para
 Tecnologia Acessível de Washington criou o AccessMap.

O aplicativo mostra rotas melhores para pessoas com deficiências
 motoras e já é utilizado em Seattle. Usuários podem solicitar dados
de um destino e parâmetros para filtrar rotas, conforme sua
 necessidade.

SINGAPURA (ÁSIA) – DESIGN UNIVERSAL EM CONSTRUÇÕES

A discussão sobre acessibilidade em Singapura se fortaleceu por
causa do envelhecimento da população. A fim de aumentar a
quantidade de prédios com acesso fácil para pessoas com
 mobilidade reduzida, foram definidos princípios de design
 universal que regulamentam as construções.

As definições incluem:
Espaços livres de colunas e pilares.
Balcões baixos.
Corrimão em ambos os lados das escadas.
Cadeiras com pegas.
Sistemas de circuito que filtram ruídos indesejados para otimizar
a audição de pessoas que utilizam aparelhos auditivos.

Indicações em Braille, guias de tato e figuras fáceis de ler e
enxergar.

CALIFÓRNIA (EUA) – DESIGN QUE TODOS PODEM
COMPREENDER

Quando falamos em acessibilidade das cidades, normalmente
pensamos em pessoas com deficiência física. Mas existem
outras deficiências, como o autismo, cujos portadores
necessitam de soluções para a melhoria da sua acessibilidade.

O projeto Sweetwater Spectrumfoi criado para melhorar o
acesso de autistas aos espaços públicos da Califórnia. O
 modelo de construção e design de casas inclui itens como:

Linhas simples e claras.
Espaços amplos e que permitem visualização completa de
 qualquer ponto.

Sistemas de ventilação e calefação com ruídos mínimos,
bem como áreas de serviço.

Design de interiores para reduzir estímulos sensoriais
(tons neutros, luz natural).

É POSSÍVEL CRIAR SOLUÇÕES PARA A ACESSIBILIDADE
DAS CIDADES Pode-se fazer muito mais para aumentar a qualidade
 de vida nas cidades. Construções preparadas, projetos bem
desenhados, ações focadas no usuário – tudo isso é o caminho
 para cidades mais acessíveis.

Para saber mais sobre o assunto e conhecer outras iniciativas,
 não deixe de acessar:

   Retirado do link:
https://inovacaosebraeminas.com.br/solucoes-inovadoras-para-aumentar-a-acessibilidade-das-cidades/#share-icons