domingo, 30 de setembro de 2018

ACONTECEU COMIGO: O amor ao próximo,a tolerância ,o respeito as diferentes visões do mundo e de crenças religiosas são coisas que saíram de moda infelizmente





Gabriel De Lucca é jornalista criador do projetobollying e também autor responsável pelos textos dessa coluna .



Redes Sociais e outros contatos










                               
                                                      ACONTECEU COMIGO
perfis,crônicas e outros textos que envolve superação ,experiências pessoais e bullying


                                                   

sábado, 29 de setembro de 2018

'Aqui ninguém implica com ninguém': programa adotado em 99 escolas da Holanda reduziu o bullying pela metade



   Cinco anos após adoção de programa finlandês, percentual de crianças que disseram ter sofrido bullying caiu de 29% para 13,5%;

         
Um pesquisa que acompanhou 10 mil crianças de 99 escolas holandesas durante cinco anos mostrou impactos positivos no combate ao bullying. Em 2012, o problema atingia quase 30% dos alunos, segundo eles mesmos relataram. Em 2017, essa porcentagem caiu para 13,5%.

Além disso, mudanças na legislação e a orientação sobre como lidar com conflito desde a primeira infância são dois dos fatores que levaram a Holanda a ter um alto índice de crianças que consideram seus colegas de escola "legais".

A pesquisa do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para avaliar a qualidade dos estudantes em diversos países mostrou que quase 85% das crianças holandesas alegam que seus amigos são legais – o maior índice entre os países avaliados.

Política anti-bullying

A Holanda tem uma forte política anti-bullying: desde 2015 as escolas primárias e secundárias são obrigadas por lei a combater os casos de bullying.

Nas escolas primárias, crianças são ensinadas desde os 4 anos a fazerem um sinal de "pare" com as mãos quando não gostam de uma situação ou quando acham que algum colega ultrapassou algum limite. Além disso, são estimuladas a logo conversar com um adulto sobre a situação.

Em 2016, o número de crianças que alegaram ter sofrido bullying na educação primária caiu para 10% – comparado a 14% em 2014. Nas escolas secundárias caiu de 11% em 2014 para 8% em 2016, segundo o Ministério da Educação.

Aqui ninguém implica com ninguém. A gente respeita as diferenças e até rimos delas. Acho que isso é reflexo da educação que recebemos nas escolas e em casa desde muito cedo”, diz Faye, de 14 anos, aluna de uma escola secundária em Amsterdã.
 Um estudo da University of Groningen com 10 mil alunos em 99 escolas primárias que adotaram um programa anti-bullying conhecido como KiVa (criado na Finlândia) mostrou que os casos de bullying caíram 50% entre 2012 e 2017.

O programa consiste em levar casos de bullying (sejam eles implicância mais leve ou até casos mais graves de agressão) ao conhecimento de toda a classe – da vítima e do agressor. E não apenas restringir os casos às famílias dos envolvidos.

"Conversar a respeito faz com que os alunos reflitam melhor sobre o que significa fazer ou ser alvo de bullying", disse René Veenstra, autor do estudo, à imprensa holandesa.

Nas escolas que aplicaram o KiVa, o percentual das crianças que disseram ter sofrido bullying caiu de 29% em 2012 para 13,5% em 2017.

Os alunos também alegaram que seus professores passaram a prestar mais atenção quando existe uma reclamação.

"É um problema? Ainda é. Como em quase todas as partes do mundo, as pessoas exigem demais umas das outras. Mas sentimos que, com bastante diálogo e essa tolerância zero nas escolas, para realmente expor o problema para todos, nós coloca no caminho certo”, diz a educadora Monique Van Schaik.

   Retirado do link :

Brasil é o 2º país com mais casos de bullying virtual contra crianças



    Pesquisa publicada pela Ipsos revela que as crianças brasileiras são vítimas frequentes de hostilidade principalmente pelos perfis nas redes sociais

                               

    O cyberbullying é o termo usado para designar práticas de violência que acontecem principalmente pela internet. As vítimas costumam ser crianças e adolescentes em idade escolar e que são usuárias de redes sociais.


Uma pesquisa realizada pelo Ipsos coloca o Brasil como o segundo país com a maior incidência de casos de cyberbullying no mundo. Foram entrevistadas 20.793 pessoas em 28 países.

Cerca de 30% dos pais e responsáveis brasileiros, afirmam terem tido conhecimento de pelo menos um caso em que o filho ou a filha foi vítima de bullying. Nessa disputa, o país fica atrás somente da Índia que tem 35%. Ambos superam bastante a média global de 17%, de acordo com a pesquisa.

É raro encontrar crianças que não fora dessa estatística. Somente 11% dos entrevistados nunca souberam que os filhos passaram por situação de constrangimento ou humilhação pela internet. 

Passar por situação de hostilidade, mesmo no ambiente virtual, pode trazer consequência para a vida da criança. 

"O bullying, seja ele pela internet ou não, é um fato de estresse crônico e isso pode provocar depressão, ansiedade e até dificultar a socialização", explica Dr. Francisco Assunção, livre docente da faculdade de medicina da USP e professor associado do instituto de psicologia da USP. 

Segundo a pesquisa, em 65% dos casos, as redes sociais foram usadas como ferramentas para praticar as agressões. Em seguida, aparecem os smartphones que são usados em 45% das ocorrências de bullying.

No Brasil, os perfis na internet são usados em 70% das vezes que uma criança é atacada nas redes. Nesse quesito, o país fica atrás de apenas quatro países: Peru (80%), Argentina (74%), México (73%) e Malásia (71%).
"Os pais devem saber o que os filhos estão fazendo na internet. Elas não podem ficar muito tempo navegando pelas redes sociais sozinhas. O ideal é determinar um período para essa atividade", explica Assunção.

Em geral, o agressor é alguém que convive diariamente com a criança ou com o adolescente, principalmente colegas de classe. O ambiente escolar é o local onde acontecem 51% dos casso de bullying no mundo.

"Uma vez que a criança está sendo agredida, os pais devem entrar em contato com os pais do agressor, considerando que as crianças não respondem por si. Dependendo do caso, pode existir até a necessidade de tomar as providencias legais", orienta o professor.

Na média dos países da pesquisa, 76% dos entrevistados consideram que as políticas de conscientização e combate ao cyberbullying é insuficiente. Uma prova disso, é que 25% dos pais e responsáveis disseram que nunca terem ouvido falar nesse tipo de violência virtual. 

"A escola deve tratar de temas como o respeito ao próximo independente da presença de bullying ou não", afirma o professor.

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Suicídio de ator de “Chicago” chama atenção para o bullying na Broadway


     Uma tragédia deu início a uma investigação nos Estados Unidos, mais precisamente na Broadway

                             


     A morte do ator Jeff Loeffelholz, que atuava no icônico espetáculo Chicago há 22 anos, iniciou uma discussão sobre o bullying na indústria dos musicais. Segundo colegas de elenco de Loeffelholz, o artista se suicidou após sofrer com ofensas e pressões dos diretores do musical.


Como aponta o Page Six, Jeff vinha sendo forçado pelo diretor da produção Walter Bobbie e pelo diretor musical Leslie Stifelman a deixar o elenco, já que não podia ser demitido por conta de um contrato. De acordo com um grupo de amigos, em determinada ocasião os diretores o fizeram cantar a mesma música durante horas, para no final dizerem que ele sempre “fazia errado”.

Um site chamado Justice For Jeffrey foi criado para reunir informações por meio de mensagens deixada pelo ator após o episódio.
Em um comunicado, representantes do espetáculo da Broadway declararam:

Nossa companhia está devastada com a perda de Jeff Loeffelholz, um membro há 22 anos da nossa família de ‘
Chicago’. Estamos cientes de que há uma certa preocupação com um ensaio [que aconteceu] antes de sua morte. Por conta disso, com o apoio do Actors’s Equity, um advogado independente foi contratado para fazer uma investigação. Até que saibamos dos resultados, não temos mais nada a dizer.


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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Papa Francisco condena o bullying nas escolas: “É obra de Satanás


   Em sua homilia o Papa Francisco condenou a agressão aos mais fracos, em especial, a violência nas escolas, o chamado bullying

                     


O Santo Padre assinalou que o bullying, como toda violência contra os mais fracos, “é obra de Satanás”, é “uma das manchas do pecado original”, “porque isto é obra do diabo, agredir o fraco”.

Em sua homilia, o Pontífice comentou a primeira leitura do dia, do primeiro livro de Samuel, na qual se conta a história dos pais do profeta: Elcana e Ana. Elcana tinha duas mulheres: Ana e Penina. Esta última tinha dois filhos, enquanto a primeira era estéril. Penina, em vez de consolar Ana, humilhava-a em qualquer ocasião.

Francisco chamou a atenção para o fato de que esta situação se repete em várias partes da Bíblia. “Eu me pergunto: o que existe dentro destas pessoas? O que existe dentro de nós, que nos leva a desprezar, a maltratar, a ridicularizar os mais fracos?”.

“Compreende-se que alguém se ofenda com quem é mais forte: pode ser a inveja que te leva (a isso)... Mas e os mais fracos? O que existe dentro (de nós) que nos leva (a isso)? É algo que é corriqueiro, como se eu tivesse a necessidade de desprezar o outro para me sentir seguro. Como uma necessidade...”.

Assinalou que até mesmo entre as crianças ocorre isso e compartilhou uma lembrança de infância, quando vivia em seu bairro uma mulher que tinha uma doença mental que a levava a caminhar sem parar pela rua durante todo o dia. As mulheres tentavam ajudá-la dando-lhe comida, mas as crianças a seguiam para se divertir às suas costas. “Quanta maldade nas crianças! Ofender os mais fracos!”.

Explicou que “hoje vemos o mesmo continuamente, nas escolas, com o fenômeno do bullying, agredir o fraco, porque você é gordo ou porque você é assim ou é estrangeiro ou porque você é negro, por isto... agredir, agredir... As crianças, os jovens...”. “Também as crianças.

Isto significa que existe algo dentro de nós que nos leva a isto, à agressão dos fracos. E acredito que seja uma das marcas do pecado original. É uma obra de Satanás”.

“Da mesma forma que, quando temos um bom desejo de fazer uma obra boa, uma obra de caridade, dizemos ‘é o Espírito Santo que me inspira a fazer isto’, quando nós nos damos conta que temos dentro de nós este desejo de agredir alguém porque é fraco, não duvidemos: o diabo está ali. Porque isto é obra do diabo, agredir o fraco”.

O Papa finalizou sua homilia pedindo a Deus “que nos dê a graça da compaixão”.




Segundo uma pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), metade das crianças e jovens do mundo já foi vitima de bullying em algum momento da vida, é uma das formas de violência que mais cresce no mundo


   Entenda como se dá esse fenômeno que pode acontecer em qualquer contexto social como escolas, universidades, família e trabalho

               

O bullying existe quando;

Há sofrimento para a vítima

Há violência física e psicológica

A intimidação é constante

Há relação desigual de poder

Não existe motivação evidente

Agredido x Agressor

É comum pais e educadores se mobilizarem para dar assistência a crianças e jovens que sofrem bullying. No entanto, quem o pratica, também necessita de cuidados. Especialistas apontam que somente punir o agressor não resolve a situação.

A valentia atrás da tela: o cyberbullying


O aparente anonimato do mundo virtual pode fazer ainda mais vítimas de bullying do que no mundo real. É o chamado Cyberbullying. Pela internet as agressões se alastram numa velocidade que tornam o bullying ainda mais perverso e difícil de combater.

No cinema, o cyberbullying foi mostrado de duas formas em As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky. Uma das personagens mantém um blog com fofocas e há ainda a troca de mensagens comprometedoras pelo celular. A foto de uma aluna numa pose sensual começa a circular sem sua autorização.

Consequências na vida adulta

Dificuldade para manter um emprego, desenvolver relacionamentos e até ser acometido de graves doenças como depressão e ansiedade, estão entre os efeitos do bullying que podem ser levados da infância para a idade adulta.

Ética e Valores

O bullying é um fenômeno que pode deixar muitas marcas na vida de crianças e adolescentes. Para muitos educadores, uma excelente estratégia para combater esse mal, é a discussão da ética na escola, com os estudantes. 
Trabalhar constantemente valores como respeito, cooperação, tolerância, solidariedade e diálogo, pode ser a chave para prevenir agressões e resolver conflitos

Retirado do link :

Bullying não é MIMIMI92,3% dos leitores do Catraca Livre relatam ter sofrido bullying


   Saúde (OMS) afirmou que a violência é a quarta maior causa de morte de jovens entre 10 e 29 anos no mundo


                         
Segundo relatório “Prevenindo a violência na juventude: uma perspectiva da evidência” preparado pela agência da ONU, em 2015, 200 mil jovens morrem todos os anos vítimas de assassinatos, brigas, violência entre namorados e… bullying!

Sabendo da gravidade do bullying para a questão social e da falta de discussão acerca do assunto, o Catraca Livre se empenhou nesta última semana, entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro, para lutar contra a prática através da campanha #BullyingnãoéMIMIMI.

Não há nada de ruim que possa durar para sempre
Além disso, questionamos aos mais de sete milhões de leitores que nos seguem no Facebook se eles já sofreram ou já praticaram bullying com alguém na escola, no trabalho ou em seus meios sociais.

Desse questionário (anônimo, vale ressaltar) recebemos 569 respostas e os números, apesar de óbvios, nos chocaram: 92,3% dos leitores do Catraca Livre relatam que já sofreram piadinhas de mau gosto; diante dos 59,1% que assumem ter praticado algum tipo de gracinha pra cima dos colegas “diferentes”.

Os relatos dos leitores mostram que os “motivos” para a prática do bullying estão, em grande parte das vezes, atrelados a padrões de beleza e de comportamento esperado de cada gênero. Alguns foram reprimidos por ser gordos ou magros demais, altos ou baixos demais, de cabelos crespos, negros e negras, meninos com trejeitos delicados, meninas que gostavam de futebol, entre outros.

 Pessoas introspectivas e estudiosas também sofreram na mão dos colegas, sem falar no preconceito de classes e na xenofobia, que transforma em vítima muitas pessoas que vêm de outros estados a São Paulo.

Sempre fui um idiota na escola, e achava que sendo popular e humilhando as pessoas eu me promoveria.
Veja alguns relatos abaixo:

Eu sofri bullying na infância, da 3ª à 8ª série [do ensino fundamental], aproximadamente. Talvez parte disso fosse culpa minha, mas, o que aconteceu foi que durante a minha criação eu não saía muito de casa e só mantinha contato com meus irmãos e familiares, o que acabou implicando negativamente no meu “ajuste social” perante um público tão heterogêneo na escola. Mas eu não boto a culpa na minha criação
.
Muitas crianças se batiam e zombavam umas as outras por quaisquer motivos e, dado um certo momento, viram em mim a oportunidade de fazer o mesmo. Como eu era extremamente tímido, com vergonha até de me locomover pela escola, preferia não dizer nada e ainda tinha medo de sofrer agressões físicas.

Ninguém me zoava sozinho, sempre a pessoa precisava ter um público ou um colega, alguém para rir da piada ou brincadeira de mal gosto, porque não há palhaços onde não há circo. Com o tempo as agressões verbais tornaram-se físicas e vi pessoas se afastarem de mim, simplesmente por não quererem andar com o “zoado da turma”.

Como consequência, aprendi a me desvalorizar, me sentir uma barata e ter vergonha de conversar com as pessoas, principalmente as do sexo oposto. Até hoje carrego uma mandíbula meio deslocada, porque alguém quis me bater sem motivo só para dizer que podia, e algumas cicatrizes internas (não-físicas).

No colégio, a minha adolescência inteira foi um inferno por causa disso. Sofria humilhações, ofensas do tipo: “gorda”, “feia”, “baleia”, “bola de isopor”, as pessoas diziam que tinham nojo de mim e me desprezavam, e eu sempre era solitária e isso afetou até a minha vida dentro de casa.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Dona de grupo de WhatsApp é condenada por bullying A Justiça condenou uma mulher, de 19 anos, a pagar R$ 3.000 por danos morais a um jovem vítima de bullying em um grupo de WhatsApp


     Tudo começou em 2014, em Jaboticabal, região metropolitana de Ribeirão Preto (313 km de SP), quando a garota tinha 15 anos e criou um grupo no aplicativo com o nome "jogo na casa da Gigi"

                
    Convidando colegas da escola para verem os jogos da Copa de 2014 em sua casa.

Passado o evento, o grupo continuou ativo e membros começaram a ofender a sexualidade da vítima, chamando-o de "bicha", "gay", "garoto especial".

Apesar da ré não ter feito ofensa direta, a decisão dada em junho alega que ela se divertiu com a situação e, como criadora e administradora do grupo, poderia ter removido quem proferiu as ofensas 

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Após bullying por câncer da mãe, menina ganha bolsa e muda de escola



    Grupo arrecadou uniforme e livros para ajudar na transferência. Diretora do antigo colégio disse que imagem da mãe era "agressiva

                      

                                 
             A luta contra o câncer de Carol Venâncio Duarte, vítima de preconceito por parte da diretora do Colégio Notre Dame Brasília, na 914 Sul, onde a filha dela estudava, sensibilizou os brasilienses. A menina ganhou bolsa parcial de estudo oferecida pelo Sigma. Além disso, um grupo de mães da nova escola se mobilizou em apoio à família, arrecadando uniforme e livros.

A filha de Carol, que cursa o sexto ano do ensino fundamental, foi transferida após a mulher receber “sugestão” da freira Loiva Urban para cobrir a cabeça porque sua imagem era “agressiva à sociedade”. Depois da repercussão negativa do caso, a diretora acabou afastada de suas funções no Notre Dame.

A professora de educação física Luciana Carneiro, 46 anos, foi uma das mães que contribuiu com a ação. “Soube por um grupo de mães do Sigma que temos no WhatsApp. Fiquei sensibilizada e quis ajudar. Disponibilizei algumas peças de uniforme da minha filha.

É uma situação difícil e revoltante. Uma crueldade com a criança e também com a mãe, que passa por um tratamento muito estressante e ainda precisou lidar com esse tipo de coisa”, lamenta.

Outra mãe, que pediu para não ter o nome divulgado, estava indignada com a falta de empatia por parte da freira. “Todo mundo ficou bastante comovido com a história, principalmente devido à forma desumana como Carol Venâncio foi tratada. São situações que precisam ser repensadas. Devemos nos respeitar como um todo. Tivemos a ideia, pois ficamos sentidas com o caso da Carol”, disse.

O Sigma também se manifestou. “O Centro Educacional Sigma tem compromisso com a educação. Esclarecemos que a direção da escola fez o que foi possível para que a família e a aluna fossem acolhidos no ambiente escolar. A nossa primeira intenção foi garantir que a estudante, diante do seu contexto e sua história, tivesse a possibilidade de dar continuidade aos seus estudos de forma plena, segura e tranquila”, informou a instituição, por meio de nota.

Repercussão negativa

O caso veio a público por meio de uma postagem feita pela irmã de Carol, Camila Venâncio Duarte. Segundo ela, a sobrinha passou a sofrer bullying no colégio. “Algumas crianças se afastaram dela dizendo que têm nojo devido à doença da minha irmã. Isso trouxe muito sofrimento a todos nós”, destacou Camila, pelo Facebook.

Carol, então, procurou a diretoria da escola, e a irmã Loiva sugeriu que ela usasse peruca ou chapéu, pois sua imagem era “agressiva”. Sem acreditar no ocorrido, Camila diz que foi ao colégio conversar com a diretora.

“Ela me disse que a imagem da minha irmã assustava. Perguntei a quem ela assustava. Disse que a todos”, afirmou.

No desabafo feito nas redes sociais, Camila defende Carol: “Você é meu exemplo de força e coragem”. E critica a postura da irmã Loiva: “Assustador é seu ódio e preconceito.

 A senhora, sim, é uma agressão à sociedade, cruel, má e desumana”, afirma.

Consultada, a assessoria de comunicação da instituição de ensino não quis comentar o caso, mas afirmou que a irmã está afastada e não faz mais parte do quadro de funcionários do Notre Dame Brasília.

Muito abalada, Carol não quis se pronunciar. Ela registrou ocorrência contra a ex-diretora na Polícia Civil

      Retirado do link :
https://www.metropoles.com/distrito-federal/apos-bullying-por-cancer-da-mae-menina-ganha-bolsa-e-muda-de-escola/?amp

Voluntários ajudam jovem que foi expulso de casa por ser gay a pagar faculdade


     Seth Owen alega que seus pais o obrigaram a frequentar a mesma igreja que eles, ou ele deveria sair de casa


                                  
                                        
                             
      No papel, tudo estava indo muito bem para Seth Owen. O jovem, o melhor da turma no ensino médio em uma escola de Jacksonville, na Flórida, com uma média de 4.16 de nota [de cinco], foi aceito na Universidade de Georgetown. Mas ele deixou a casa de seus pais em fevereiro após eles lhe darem um ultimato: frequentar a igreja, após anos de desacordos com sua sexualidade – Owen é gay – ou se mudar, ele contou à NBC News.

A taxa de financiamento da universidade foi calculada baseada no que sua família poderia contribuir, deixando-o com um total de 20 mil dólares (cerca de R$ 75 mil) para pagar em suas mensalidades no primeiro ano. "Eu comecei a chorar, porque eu percebi que não tinha como eu ir para a faculdade", Owen disse à NBC News. "Georgetown era a minha única opção, porque eu já neguei vagas nas outras em que fui aceito".

Inicialmente, a universidade informou que não iria mudar o seu financiamento. "Mesmo que não possamos comentar nenhum caso individual, nós observamos de perto estudantes cujas situações financeiras mudaram após a admissão para modificar a assistência do financiamente e garantir que eles ainda possam se matricular, mesmo sem poderem pagar", um representante da escola disse à NBC.

Felizmente, uma ex-professora de Owen entrou na história. Jane Martin, que ensina biologia, criou uma campanha no GoFundMe para arrecadar o dinheiro para a mensalidade do primeiro ano de Owen.

"Seth foi uma criança que realmente se destacou", Martin contou. "Ele era super ambicioso e sempre estava tentando ir além para ter certeza que poderia ser o mais bem-sucedido possível". Um mês depois, a campanha excedeu e muito sua meta, arrecadando mais de 100 mil dólares (cerca de R$ 375 mil).

"Logo quando atingimos 2 mil dólares, Seth ficou tipo: 'Eu estou tão surpreso que as pessoas realmente se importam comigo'", contou Martin. Os dois planejam usar as doações para ajudar outros alunos em situações como Owen se a Georgetown ajustar o seu financiamento.

Owen falou com a NBC sobre sua educação. Ele disse que seus pais, que são da da Igreja Batista, descobriram que ele era gay quando estava no segundo ano, quando o seu pai encontrou uma fotografia dele com outro menino, o que indicou que ele era gay.

Seus pais questionaram-o na mesma noite. Depois, o mandaram-no para um conselheiro cristão, ele contou. "Não foi como um acampamento de conversão, mas foi definitivamente uma terapia de conversão onde eles tentaram encorajar tarefas que são esterótipos masculinos e coisas assim", Owen disse.

Os desentendimentos começaram a se intensificar no último ano do ensino médio. "Eu comecei a trazer à tona os desentendimentos com a igreja que eles frequentam. Quer dizer, era um incidente após o outro.

"Eles falavam muito negativamente sobre a comunidade LGBT. Eles diziam que as gays não poderiam ir para a igreja. Depois, eles estavam falando sobre pessoas transgênero como se elas não fossem humanas, e isso realmente me incomodou".

Seus pais não deixavam ele ir a uma igreja de sua escolha, ele falou. Seu pai, Randy Owen, disse ao First Coast News que a família nunca forçou Seth. "Sobre nós o expulsarmos porque ele não ia a mesma igreja que nós, isso é uma mentira", disse ele à afiliada da ABC. "Eu quero deixar claro que nós não o expulsamos, mas nós adoramos a Deus como família. Ele pode viver aqui desde que ele adore da mesma maneira que nós adoramos".

Seth Owen disse à NBC que ele espera mandar uma mensagem a outras pessoas como ele. "Eu lembro de crescer e dizer que eu realmente tinha pais rígidos, e as pessoas não ligavam", ele disse. "Se alguém dissesse isso para mim hoje, eu iria sentar e perguntar-lhe: 'O que está acontecendo em casa? O que está se passando? Que tipo de mensagens estão sendo pregadas em sua igreja?'".
* Traduzido por Hyndara Freitas

          
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