Essa é uma história de amizade verdadeira, que renova nossa esperança na humanidade
Com distrofia muscular, o norte americano Kevan Chandler contou com a boa vontade do próximo para realizar seu sonho de conhecer a Europa. Seus sete amigos criaram uma mochila adaptada que dispensa o uso da cadeira de rodas, e literalmente o levaram para o outro lado do mundo, carregando-o nas costas.
Pesando cerca de 29 kg, Kevan
não utiliza as pernas e tem braços com movimentos limitados.
Ele poderia ter ido até a Europa na companhia
de sua cadeira de rodas, mas a experiência certamente não seria a mesma,
afinal, existem lugares onde a acessibilidade já é difícil até mesmo para quem
não tem nenhuma deficiência. “Todos nós somos quebrados de uma forma ou
de outra, e por isso todos nós precisamos que nossos fardos sejam sustentados e
carregados uns aos outros, e a única maneira disso acontecer é se nos
ajudarmos. Isso requer sacrifícios de si mesmos”, disse.
Então os amigos se juntaram,
arrecadaram £24,324 por meio de financiamento coletivo e adaptaram uma mochila
para conseguir levar Kevan confortavelmente até os lugares mais incríveis,
envolvendo escaladas e vistas deslumbrantes.
A jornada européia, feita ao lado de Ben
Duvall, Tom Troyer e Philip Keller, incluiu França, Inglaterra e Irlanda. “Enquanto
a distrofia muscular do Kevan é uma camada de sua experiência, não é a essência
de sua identidade. Eu espero que essa aventura empodere as pessoas a pensarem
diferente sobre suas próprias limitações”, disse Troyer.
As fotos e vídeos desta aventura servem de material para um
livro e um filme que ele está produzindo. Mas os planos não param por aí. Agora
os amigos desejam levar a mochila até outras pessoas com deficiência, para
que elas possam viver as mesmas experiências através do projeto We
Carry Kevan. Em setembro Kevan visitou Becker, um garoto
refugiado de Damascus, na Síria, para conhecer sua história. E tantas outras já
estão sendo inspiradas por eles.
É, talvez essa não seja só uma
história de amizade verdadeira. É sobre um “eu” que se tornou “nós”. Nós
que formam um elo eterno de cumplicidade, solidariedade e sonhos realizados.
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