segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Jovem com paralisia cerebral quebra preconceitos e se forma em Química pela Uece


               Exemplo de superação


     Era dezembro de 1992, Neuma Alexandrino Loiola, cearense natural de Tauá, esperava ansiosa o seu primeiro filho.

   Calebe Alexandrino Veríssimo nasceu no dia 19 daquele mês, com três quilos e meio, e uma diferença: o garoto foi diagnosticado com paralisia cerebral.

  Diferença que os pais garantem ser também a única. “Desde pequeno sempre foi tratado normalmente, e o estimulamos para que tenha uma vida independente”, conta Neuma. 

          Calebe cresceu e venceu:

     Em 16 de dezembro de 2015, 2 dias antes do seu aniversário e 23 anos após o seu diagnóstico, o jovem conquistou o título de licenciatura em Química pelo Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns (Cecitec), unidade acadêmica da Uece em Tauá.

  Durante o parto, Calebe teve falta de oxigenação no cérebro, o que lhe causou restrições na fala, na escrita e na locomoção, mas não em seu intelecto. 

 Pelo contrário, ele aprendeu ler tão cedo quanto a maioria dos meninos da sua idade, e esse foi apenas a primeiro passo. “Ele frequentou escolas normais, e em toda sua vida nunca ficou de recuperação!” diz orgulhosa Neuma, que conta que a paixão de Calebe por cálculos também se repete no seu filho mais novo, Filipe Alexandrino Veríssimo. 

              Retirado do link 

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