segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Devemos parar de termos preconceitos


      Grande alerta para a sociedade do Mimi 

     
     Nunca achei que um macarrão de abobrinha fosse me deixar pensativo. Podem me chamar de doido desde já mas pra ser sincero, nem foi o alimento em si, mas a atitude das pessoas em relação a isso que me fez refletir sobre como somos seres que julgam, discriminam e afastam o "diferente". 


   Compartilhei meu almoço no Snapchat (me adiciona lá: joaobertonip) e recebi alguns comentários como "aff, vai comer isso?", "que horror! Deus me livre", "você é louco, tem que ter coragem!" que OK! eu entendo.

 Como é possível existir gente na geração fast-food (eu me incluo nela) ingerir alimentos verdes, naturais, sem conservantes e não-transgênicos? Mas sério, vamos lá, agora para pra pensar: eu te obriguei a algo? Eu apontei o dedo na sua cara e te mandei largar o hambúrguer, a batata frita ou o miojo? Então calma, porque estamos tratando como abominação algo que deveria ser normal também?

 Juro que não estou chateado nem nada, inclusive, muita gente querida veio brincar comigo e tem liberdade para isso, mas o que quero que a gente reflita de vez em quando, é algo muito maior do que viver em dieta ou não. 

  É se temos feito isso com quem é diferente da gente. Seja em sexo, raça, religião, orientação sexual, jeito de ser. Como temos lidado com o que nem sabemos o que é ou como é? Como temos lidado com o que nem é da gente? 

 Sei lá, prometo que todo mundo pode falar o que quiser da minha alimentação um pouco mais saudável do que a maioria sem me chatear.
  Mas o que eu realmente me preocupo é: o que temos feito com as almas que são diferentes de nós, mas incríveis lá fora? Eu tenho motivos para me alimentar assim hoje. Você sabe quais são? Essa é a minha realidade, queira você ou não. 

  Logo, todos temos uma história e que muitos não sabem, então não merecemos julgamento algum por dedos alheios e ignorantes. PAREM DE QUERER CONTROLAR TUDO! ACEITA QUE DÓI MENOS, MUITO OBRIGADO DESDE JÁ. 

               Texto escrito por João Bertoni 




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