segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Devemos parar de termos preconceitos


      Grande alerta para a sociedade do Mimi 

     
     Nunca achei que um macarrão de abobrinha fosse me deixar pensativo. Podem me chamar de doido desde já mas pra ser sincero, nem foi o alimento em si, mas a atitude das pessoas em relação a isso que me fez refletir sobre como somos seres que julgam, discriminam e afastam o "diferente". 


   Compartilhei meu almoço no Snapchat (me adiciona lá: joaobertonip) e recebi alguns comentários como "aff, vai comer isso?", "que horror! Deus me livre", "você é louco, tem que ter coragem!" que OK! eu entendo.

 Como é possível existir gente na geração fast-food (eu me incluo nela) ingerir alimentos verdes, naturais, sem conservantes e não-transgênicos? Mas sério, vamos lá, agora para pra pensar: eu te obriguei a algo? Eu apontei o dedo na sua cara e te mandei largar o hambúrguer, a batata frita ou o miojo? Então calma, porque estamos tratando como abominação algo que deveria ser normal também?

 Juro que não estou chateado nem nada, inclusive, muita gente querida veio brincar comigo e tem liberdade para isso, mas o que quero que a gente reflita de vez em quando, é algo muito maior do que viver em dieta ou não. 

  É se temos feito isso com quem é diferente da gente. Seja em sexo, raça, religião, orientação sexual, jeito de ser. Como temos lidado com o que nem sabemos o que é ou como é? Como temos lidado com o que nem é da gente? 

 Sei lá, prometo que todo mundo pode falar o que quiser da minha alimentação um pouco mais saudável do que a maioria sem me chatear.
  Mas o que eu realmente me preocupo é: o que temos feito com as almas que são diferentes de nós, mas incríveis lá fora? Eu tenho motivos para me alimentar assim hoje. Você sabe quais são? Essa é a minha realidade, queira você ou não. 

  Logo, todos temos uma história e que muitos não sabem, então não merecemos julgamento algum por dedos alheios e ignorantes. PAREM DE QUERER CONTROLAR TUDO! ACEITA QUE DÓI MENOS, MUITO OBRIGADO DESDE JÁ. 

               Texto escrito por João Bertoni 




Como fazer com que busquemos a paz em meio uma sociedade conflituosa e cheia de dor


          Repetições desastrosas 

   
     "Muitos dos comportamentos que trazem resultados nocivos vêm acompanhados de algum ganho secundário: o mais comum é que aliviem a ansiedade.

    Descobrir que existem certos ganhos sutis escondidos explica muitas das compulsões à repetição: aí o processo de repetição se torna lógico! A pessoa come rápida e compulsivamente, o que é uma perda; mas, experimenta uma sensação de saciedade que alivia muito o estado de ansiedade.

   A pessoa se coça e machuca a pele compulsivamente, o que é péssimo; mas costuma experimentar um alívio para o estado depressivo ou ansioso.

  Por vezes a compulsão à repetição é fundada na esperança: "quem sabe desta vez a minha investida amorosa provocará uma resposta positiva"!

   As circunstâncias são as mesmas, os atos semelhantes e uma pessoa pode supor que o resultado final será diferente e melhor: é pura ilusão.Muitas vezes, além da esperança de um resultado melhor, existe um inconformismo:

 "não aceito que minha mãe não goste e não seja amorosa comigo".

  A dificuldade de aceitar a realidade como ela é costuma estar na raiz de muitas repetições desastrosas: aí não há ganho algum; só prejuízos."

     Texto de autoria de Flávio Gikovate



5 maneiras de incentivar a bondade infantil


     “Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como ela trata suas crianças”

      (Nelson Mandela)

    O ideal na educação infantil é ensinar a criança a ser uma pessoa boa, gentil e prestativa. Se conseguirmos isto, estaremos contribuindo para o seu desenvolvimento e sucesso no futuro.

   Se uma criança é capaz de manter um ambiente de paz e não criar problemas gerados pelo egoísmo ou agressividade, será amado por todos e crescerá com uma autoestima saudável.

   As crianças bondosas têm mais sensibilidade para tratar as pessoas, o mundo e os animais; isso tudo resulta em um mundo muito melhor.

 Claro que não é uma tarefa fácil, por isso hoje falaremos sobre cinco chaves que ajudarão a construir a bondade infantil.

      1- Gratidão

   Ensinar aos nossos filhos a importância da gratidão é como construir o primeiro andar de um grande castelo. As palavras mágicas (por favor e obrigado) lhe abrirão todas as portas, pois serão o seu melhor cartão de visita.
  
  A gratidão é o primeiro passo para que a bondade e a compaixão fluam naturalmente.

  Não devemos obrigar nossos filhos a pronunciarem as palavras mágicas, sem antes lhes ensinar o seu verdadeiro significado.  
  
  Não é para simplesmente dizer obrigado, mas para sentir-se agradecido por tudo o que possuem: pelos seus brinquedos, pelos cuidados que recebem, pelas oportunidades…

  A criança precisa saber e entender que a gratidão gera bons sentimentos e reciprocidade, e assim perceberá o valor de tudo o que tem e consegue alcançar.

  2- A solidariedade transforma o mundo, o torna mais digno

  
  Solidariedade é dar o que temos, não o que sobra.
Como em todos os aspectos da vida,somos o exemplo para nossos filhos, devemos ensinar-lhes o valor de compartilhar e ajudar os mais necessitados desde a infância.

  Por isso, participe de projetos conjuntos destinados a resolver problemas da comunidade, faça trabalhos humanitários, de modo que a sua vida seja um exemplo de como melhorar a vida dos outros. O compromisso social é uma motivação muito importante e nós, como adultos e professores, temos o dever de ensinar.

 “Fomos ensinados desde a infância como um corpo é formado, seus órgãos, seus ossos, suas funções, mas nunca soubemos como foi feita a alma”.(Mário Benedetti)

    Este é outro tijolo a partir do qual cimentaremos a capacidade das crianças serem benevolentes. As crianças devem aprender a reconhecer e controlar as suas emoções.

  O objetivo da inteligência emocional é cultivar a bondade, fazendo-a crescer com empatia e amor. As emoções servem como motivação, mas também como um ponto de partida para uma boa comunicação, na qual o respeito e o reconhecimento pelo outro estarão sempre presentes.

 

   4- O valor do esforço e da colaboração

“Quando você quer algo, tem que colaborar. Se quiser chegar rápido, caminhe sozinho: se quiser chegar longe, caminhe em grupo”.(Provérbio africano)

    Sabemos perfeitamente que as crianças são capazes de colaborar e ficam muito animadas com isso. Então, sempre que possível, devemos deixá-las cooperar com as tarefas e ensiná-las que todo esforço tem sua recompensa.


5- A mente que se abre para uma ideia nunca voltará ao seu tamanho original

  Educar nossas crianças, ensinar-lhes os valores morais e cultivar seus conhecimentos é colocar o mundo ao seu alcance. Podemos dizer que “se não sabem que podem chegar até lua, não vão tentar alcançá-la; então dê-lhes uma escada”.

É muito importante dar às nossas crianças a oportunidade de crescer, cultivando no seu coração a bondade infantil, a compaixão e a empatia. Dessa forma, iremos promover a sua felicidade e o seu bem-estar, e é claro, do resto do mundo também.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Lego cria seu primeiro boneco que usa cadeira de rodas



     Empresa de brinquedo surpreende a sociedade com ideia bacana 

    Depois de a novidade aparecer na Feira do Brinquedo de Nuremberg, na Alemanha, a Lego confirmou: um bonequinho em cadeira de rodas vai se juntar ao portfólio da marca, que já tem castelos, carros, naves espaciais e até carrinhos de bebê.

   A novidade chega aos mercados em junho, de acordo com o jornal britânico “The Independent”. E, segundo o site “CNN Money”, fará parte do conjunto Lego City.

  Uma internauta lançou uma mobilização on-line batizada de “Toy like me” (algo como “brinquedo como eu”, em tradução livre) para convencer a empresa a incluir em sua linha uma pessoa em cadeira de rodas. Rebecca Atkinson, de Londres, criou uma petição no site Change.org e conseguiu mais de 20 mil assinaturas.

 No texto de apresentação do abaixo-assinado lançado no ano passado, ela diz que as crianças portadoras de deficiência acabam ficando “culturalmente excluídas dos seus produtos tão amados”.

  Ao “Independent”, Rebecca disse estar "mais do que feliz" com o novo produto. Ela também afirmou que a novidade “diria muito para crianças, portadoras de deficiência ou não, ao redor do mundo”.

              Retirado do link 

Criança autista de 5 anos encanta o mundo com a sua arte



                Bela história 

    Iris Grace é uma criança autista de 5 anos de idade e tem um talento extraordinário para se expressar através da pintura. Queríamos compartilhar sua arte para inspirar e aumentar a consciência sobre o autismo.
 Sua história ficou conhecida internacionalmente e seus quadros foram vendidos para colecionadores de arte do Reino Unido e de todo o mundo. Os lucros provenientes das vendas de sua arte arcam com a despesa de suas terapias, educação e guarnecem o seu futuro.
Desde que Iris encontrou Thula, um gatinho, em 2014, a sua vida começou a mudar. Eles tiveram uma afinidade imediata e Iris começou a abrir-se e a comunicar-se com Thula de uma forma que ela não tinha feito antes.

  Arabella Carter-Johnson, a mãe de Iris, é fotógrafa profissional. Ela documentou tudo através de um diário escrito e de fotografias e publicou, sobre ela, um livro todo ilustrado em cores com as fotografias e, claro, com as pinturas de Iris.

   Após as pinturas, trouxemos um vídeo sobre Iris. É impressionante o talento dessa pequenina pintora.
             Retirado do link 

No Labirinto das emoções


             Uma vítima de Bullying que reagiu 
  


      "então no meu caso não é muito comum, porque  eu enfrentava.teve uma treta na frente do colégio,
o cara falou que  ia me esperar la fora
    e espero mesmo.

   Mas tipo eu fiquei bem zen, o cara sabia karatê. defendi tudo, rasgo uma camisa.eu fiz meu pai escreve uma carta pra escola e o cara foi expulso. E eu tomei uma advertência de 2 dias acho, esse foi um caso ,claro q eu tive sorte defendi tipo o Matrix ,podia ter me dado mal mas beleza.  era.(sic)

 Outro  caso foi do cara  que  me jogou giz ,ele era bem maior que  eu.Eu  disse pra ele se você  me jogar outro, te mato!ai ele jogou.

   Tipo eu não tava prestando atenção na aula
tipo dormindo com os braços cruzados.
ai deu o intervalo,saindo da classe ele me esperando na saída da classe, perto da escada.(sic)

   Ai ele disse, sivek, o que você  vai fazer, bem grandão assim com os braços cruzados.Eu nem pensei, estiquei só um braço e ele rolou pra traz,podia ter morrido.

 Depois de repetidamente eu sofrer eu resolvi reagir ,
 eu ganhei muita moral la  e ninguém mais mecheu comigo depois desses casos.

  Eu não era popular, era dos nerds e tinha namoradas, empresa (sim, eu tinha uma empresa de animação de festas com umas amigas que eram minhas sócias)

  Então não era desconhecido de jeito nenhum,
ai isso me protegeu, mas é que eu sempre enfrentei. mas existe o bulliying sem palavras, das panelinhas e tal. e isso que eu odiava no colégio q eu estudei (sic) "

            Autor anônimo 


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Escola expulsa criança autista e é condenada a pagar R$ 20 mil no DF


      Colégio faz Bullying com um aluno 


     Uma escola privada de Brasília foi condenada a pagar R$ 20 mil em danos morais a uma criança com Síndrome de Asperger, um transtorno do espectro autista, depois de expulsá-la sob a justificativa de “insegurança no ambiente escolar”. A decisão é em primeira instância e a instituição vai recorrer.

    O desligamento se deu em maio de 2014, no meio do ano letivo – Amir Robemboim Bliacheris, de 11 anos, cursava o 6.º ano do ensino fundamental no Colégio Logosófico González Pecotche, na Asa Norte. 
    A escola afirma que não tinha conhecimento da doença do aluno, interpretando suas necessidades de expressão como as de um “estudante pré-adolescente”.
  De fato, ao ser matriculado no colégio, Amir ainda não tinha o diagnóstico de autismo, mas já havia sido identificada uma depressão infantil.
  A criança, às vezes, tinha surtos de agressividade – principalmente verbais – e sensibilidade crítica ao barulho.

 Os incidentes, como brigas na quadra esportiva e outras desavenças com colegas, foram considerados pela escola um “acúmulo de excessos” que culminou na expulsão.

“Na época da Copa, chegou uma menina com a camisa da Argentina e ele vaiou e demonstrou raiva. Foi suspenso. As coisas começaram a tomar uma proporção enorme”, diz o servidor público Marcos Bliacheris, pai de Amir, que veio de Porto Alegre (RS) para Brasília, com a família, em função do trabalho.
 O presidente do Conselho Diretivo da Fundação Logosófica (mantenedora do colégio), José Marcio Moreira Corrêa, afirmou que a escola “fez tudo o que foi possível, até junto aos pais, para contribuir para o bom desenvolvimento do aluno”. Marcos contesta a falta de tratamento especial que as condições do filho exigiam.
 Amir teria sido obrigado, por exemplo, a apagar – e refazer – quatro vezes o conteúdo do caderno, em função da má caligrafia. “A coordenação motora dele é péssima. Depois de tanta repetição, ele explodia, podendo dizer coisas horríveis”, relata o pai.
Outro episódio marcante à família Bliacheris foi o momento em que foi solicitado à escola que Amir fosse posicionado nas cadeiras da frente, pois a bagunça do “fundão” o atordoava.
 O pai diz que, em princípio, o pedido lhe foi negado, já que a criança seria “muito grande” e atrapalharia os demais.
A instituição teria cedido só depois de muita insistência. “Não o tratavam como uma criança, mas como uma ameaça”, desabafa. O Colégio Logosófico diz não comentar episódios específicos relacionados a alunos ou ex-alunos, “para evitar a exposição”.
Defeito. No início de dezembro, o juiz Wagner Pessoa Vieira, da 5.ª Vara Cível de Brasília, julgou procedente o pedido da família do menino, considerando que houve um “defeito na prestação dos serviços educacionais destinados a atender as necessidades do autor, o que impõe (...) a obrigação do réu de compensar os danos morais”.
  A defesa negou a negligência, argumentando que a coordenadora da escola transmitia a Amir orientações individuais e os episódios de agressividade “não foram tratados com a devida importância pelos genitores”. Também sustentou que a decisão de desligamento foi “pormenorizadamente justificada em ata” e “decorreu do exercício regular de direito”. O juiz, no entanto, optou pela condenação do colégio.
 Na sentença, Vieira cita o depoimento de uma testemunha, a psicóloga do menino, que relata ter percebido “uma indiferença do colégio com os efeitos nocivos” que a expulsão causaria na criança. 
  Segundo ela, durante o período em que esteve suspenso, antes do desligamento, Amir estava “bastante triste e com saudade do convívio com os outros alunos, o que foi informado ao colégio”. 
 Ele foi reinserido, mas, logo depois, expulso, sofrendo um “quadro depressivo e de menos valia, o qual se propagou para toda a família”.
         Retirado do link 







Vídeo do meu amigo João Bertoni nos ensina que existe o tempo certo para tudo acontecer na nossas vidas


      Belo ensino através do vídeo chamado Voltar 



     Este vídeo nos fala que na vida tudo tem um propósito .Eu acho muito verdadeiro isto já que vire mexe passa na nossas vidas pessoas e momentos bons e ruins que nos trazem ensinos que podem nos modificar e fazer com que cresçamos .

    Às vezes pessoas passam na nossa vida para ensinarmos  por ciclos pequenos de um dia ,mês ,um ano e alguns  casos continuam sempre nas nossas vidas .

 Todas sempre estarão com a gente deixando um pouco delas e levando consigo um pouco de nós .

  É sempre devemos tirar proveito de todas as fases da vida.

                                    

Prancha adaptada permite que surfista paraplégico volte ao mar


             Ótima lição de vida 


     Em 2005, o sul-africano Daniel Nel sofreu um acidente de moto e ficou paralisado da cintura para baixo. Sem poder mover as pernas, tarefas que pareciam simples se transformaram em desafios - um dos principais era a incapacidade de praticar o surfe, sua paixão durante toda a vida.

  Dez anos depois, a maré mudou. Daniel foi apresentado a uma nova prancha de surfe desenhada especialmente para pessoas paraplégicas. Mesmo sem controlar os membros inferiores, ele finalmente voltou à água.

"Eu passava de carro pela praia e via as pessoas surfando, curtindo a areia. Apenas pisar na areia já era um desafio mental", disse ele à BBC. "Voltar à prancha me traz muita confiança. A gente vai pegando o jeito e com o tempo está se tornando mais fácil, o que me deixa ainda mais animado."

     Mas como chegar a um desenho que trouxesse estabilidade e controle a surfistas paraplégicos?


 "O dilema é que, no surfe, você controla a prancha com seu peso e precisa se movimentar sobre ela para virar à direita, à esquerda, ou entrar na onda.

  No caso do Daniel e das pessoas sem movimentos da cintura para baixo, isso não é possível", diz Graham Warren, cofundador da escola de surfe da Cidade do Cabo que desenvolveu a prancha especial.

  Alças foram instaladas para garantir que surfistas como Daniel se mantivessem estáveis e seguros sobre a prancha. Como sua força está concentrada nos braços, o equipamento inclui uma barra frontal que ajuda o surfista a levantar a prancha para entrar nas ondas, além de fazer curvas.

    A reportagem acompanhou um dos treinos de Daniel na praia sul-africana de Big Bay. Com ajuda de instrutores, ele é transferido da cadeira de rodas para a prancha e ruma em direção às ondas, movendo o tronco para cima e para baixo.

  "Dá medo de se desequilibrar?", pergunta a reportagem do programa de rádio Outlook, da BBC inglesa. "Tem, sim, uma possibilidade grande de cair da prancha", diz Daniel. "Mas estou cercado de instrutores competentes."

 Ele diz que sua meta agora é surfar entre três e quatro vezes por semana. "Sinto muita adrenalina. Quando está na água, você só pensa no presente e segue em frente", diz.

"Não me vejo como exemplo para ninguém, mas gosto da ideia de inspirar as pessoas. Se eu puder mostrar que a vida pode ir além e que é possível atingir coisas, já me sentirei feliz."

            Retirado do link 











segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Superando desafios


          Treino que muda opiniões 



    Quem disse que as pessoas não podem fazer o que desejam!

    Elas não só podem como devem, claro que precisam se cercar dos maiores cuidados e aprenderem como podem superar seus limites a pesar das limitações.

   Este vídeo nos mostra belas lições de vida.

                           

Artista Polonês que nasceu sem os braços faz lindas obras realista


                     Linda história 


      Aos 23 anos, o artista plástico polonês Mariusz Kedzierski em atuado com destaque como retratista no cenário artístico europeu. Seus desenhos realistas já foram expostos em cidades como Cracóvia, Viena, Oxford, Breslávia e Varsóvia, entre outras.

  Em 2013 ele  ganhou o 2º prêmio de “melhor artista global” na Feira de Arte de Viena. Para além de seus feitos, no entanto, o que torna sua carreira especial é um nada mero detalhe: Mariusz Kedzierski nasceu sem os braços.

 Kedzierski começou a desenhar aos 3 anos de idade, e seguiu desenhado e pintando até os 12, quando teve de parar por questões de saúde. Em 2008, depois de uma de suas cirurgias, o desejo de desenhar voltou, e ele desde então jamais parou.

Segundo o próprio artista, sua condição nunca o impediu de ter uma vida plena e repleta de sonhos. Kedzierski pinta na rua, e já realizou seus retratos em cidades como Berlim, Amsterdam, Londres, Paris, Barcelona, Veneza, Roma e Atenas. Sua arte se tornou não só seu estilo de vida, como seu ganha pão.

Com mais de 700 retratos realizados em 15 mil horas de trabalho, o artista batizou esse projeto de “Mariusz Draws”, ou “Os Desenhos de Mariusz”. Essa é a maneira que encontrou não só para viver sua vida, como para ser feliz, realizar seus sonhos e ganhar dinheiro – e, junto disso, inspirar as pessoas.

           Retirado do Link 



‘Sou plena, feliz e existo porque minha mãe não optou pelo aborto’, diz jornalista com microcefalia


    Jovem com Microcefalia mostra que em alguns casos da muito bem para viver com esta síndrome


     Ana Carolina Cáceres, de 24 anos, moradora de Campo Grande (MS), desafiou todos os limites da microcefalia previstos por médicos. Eles esperavam que ela não sobrevivesse. Hoje, Ana tem 24 anos. Neste depoimento, ela defende uma discussão informada sobre o aborto.

 "Quando li a reportagem sobre a ação que pede a liberação do aborto em caso de microcefalia no Supremo Tribunal Federal (STF), levei para o lado pessoal. Senti-me ofendida. Senti-me atacada.

 No dia em que nasci, o médico falou que eu não teria nenhuma chance de sobreviver. Tenho microcefalia, meu crânio é menor que a média. 
O doutor falou: 'ela não vai andar, não vai falar e, com o tempo, entrará em um estado vegetativo até morrer'.
 Ele - como muita gente hoje - estava errado.
 Meu pai conta que comecei a andar de repente. Com um aninho, vi um cachorro passando e levantei para ir atrás dele. Cresci, fui à escola, me formei e entrei na universidade. Hoje eu sou jornalista e escrevo em um blog.
 Escolhi este curso para dar voz a pessoas que, como eu, não se sentem representadas. Queria ser uma porta-voz da microcefalia e, como projeto final de curso, escrevi um livro sobre minha vida e a de outras 5 pessoas com esta síndrome (microcefalia não é doença, tá? É síndrome!).
Com a explosão de casos no Brasil, a necessidade de informação é ainda mais importante e tem muita gente precisando superar preconceitos e se informar mais. O ministro da Saúde, por exemplo.
Ele disse que o Brasil terá uma 'geração de sequelados' por causa da microcefalia.
Se estivesse na frente dele, eu diria: 'Meu filho, mais sequelada que a sua frase não dá para ser, não'.
Porque a microcefalia é uma caixinha de surpresas. Pode haver problemas mais sérios, ou não. 
 Acho que quem opta pelo aborto não dá nem chance de a criança vingar e sobreviver, como aconteceu comigo e com tanta gente que trabalha, estuda, faz coisas normais - e tem microcefalia.
As mães dessas pessoas não optaram pelo aborto. É por isso que nós existimos.
 Não é fácil, claro. Tudo na nossa casa foi uma batalha. Somos uma família humilde, meu pai é técnico de laboratório e estava desempregado quando nasci. Minha mãe, assistente de enfermagem, trabalhava num hospital, e graças a isso nós tínhamos plano de saúde.
A gente corta custos, economiza, não gasta com bobeira. Nossa casa teve que esperar para ser terminada: uma parte foi levantada com terra da rua para economizar e até hoje tem lugares onde não dá para pregar um quadro, porque a parede desmancha.
O plano cobriu algumas coisas, como o parto, mas outros exames não eram cobertos e eram muito caros. A família inteira se reuniu – tio, tia, gente de um lado e do outro, e cada um deu o que podia para conseguir o dinheiro e custear testes e cirurgias.
 No total, foram cinco operações. A primeira com nove dias de vida, para correção da face, porque eu tinha um afundamento e por causa dele não respirava.
Durante toda a infância também tive convulsões. É algo que todo portador de microcefalia vai ter - mas, calma, tem remédios que controlam. Eu tomava Gardenal e Tegretol até os 12 anos - depois nunca mais precisei (e hoje sei até tocar violino!).
Depois da raiva, lendo a reportagem com mais calma, vi que o projeto que vai ao Supremo não se resume ao aborto.
 Eles querem que o governo erradique o mosquito, dê mais condições para as mães que têm filhos como eu e que tenha uma política sexual mais ampla - desde distribuição de camisinhas até o aborto.
Isso me acalmou. Eu acredito que o aborto sozinho resolveria só paliativamente o problema e sei que o mais importante é tratamento: acompanhamento psicológico, fisioterapia e neurologia. Tudo desde o nascimento.
Também sei que a microcefalia pode trazer conseqüências mais graves do que as que eu tive e sei que nem todo mundo vai ter a vida que eu tenho.
Então, o que recomendo às mães que estão vivendo esse momento é calma. Não se desespere, microcefalia é um nome feio, mas não é esse bicho de sete cabeças, não.
Façam o pré-natal direitinho e procurem sobretudo um neurologista, de preferência antes de o bebê nascer.
 Procurem conhecer outras mães e crianças com microcefalia. No próprio Facebook há dois grupos de mães que têm um, dois, até três filhos assim e trabalham todos os dias tranquilas, sem dificuldade.
Caso o projeto de aborto seja aprovado, mas houver em paralelo assistência para a mãe e garantia de direitos depois de nascer, tenho certeza que a segunda opção vai vencer.
Se ainda assim houver pais que preferirem abortar, não posso interferir. Acho que a escolha é deles. Só não dá para fazê-la sem o mais importante: informação.
Quanto mais, melhor. Sempre. É o que me levou ao jornalismo, a conseguir este espaço na BBC e a ser tudo o que eu sou hoje: uma mulher plena e feliz.
             Retirado do link