segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Seleção alemã de futebol não vai mais jogar em países que discriminam mulheres



   Proposta do novo presidente da Federação impede que as equipes nacionais disputem jogos em localidades onde mulheres não têm acesso a estádios

                            




                                           
    O presidente da Federação Alemã de Futebol, Fritz Keller, informou em artigo publicado no jornal Die Welt de quarta-feira ter apresentado um projeto que impede a seleção alemã de jogar em países onde mulheres não têm acesso aos estádios de futebol ou outras instalações esportivas de forma discriminatória.

De acordo com Keller, a proposta foi aprovada por unanimidade na diretoria da Federação. "Precisamos entrar em discurso juntos no futebol alemão para responder a perguntas complexas de maneira diferenciada. Quais valores são inquebráveis ​​para nós? Os direitos das mulheres, por exemplo", afirma o dirigente no artigo. 
Fritz Keller foi eleito presidente da DFB em setembro, substituindo Reinhard Grindel, que renunciou em abril após escândalo envolvendo o recebimento de presentes de luxo. Keller fez parte da diretoria do SC Freiburg desde 1994, e havia assumido a presidência do clube em 2014.
 
Polêmica

No texto, Keller comenta ainda a recente controvérsia envolvendo os jogadores de origem turca na seleção da Alemanha. Em outubro, o meia Ilkay Gündogan e o volante Emre Can geraram polêmica por curtir postagem no Instagram que mostrava jogadores da Turquia fazendo uma saudação militar como celebração de um gol. Gündogan e Can, posteriormente, removeram a curtida da publicação e negaram apoio à ação militar no país. 

Em julho de 2018, Mesut Özil, também de origem turca, anunciou sua aposentadoria da seleção alemã. Ele alegou ser alvo de discriminação por parte da Federação após um encontro entre ele e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

"O direito à liberdade de expressão é indispensável e protegido constitucionalmente. Nenhum clube, e certamente a DFB, pode ou irá proibir seus membros de expressar opiniões dentro da estrutura dos valores de nossa constituição. Por razões esportivas, no entanto, uma politização desproporcional das equipes deve ser interrompida", disse Keller ao Die Welt. "Não devemos mais fingir que esses desafios sociais e esses desenvolvimentos políticos globais não existem".

Empresa lança caixa de giz de cera com 24 tons de pele



   Para atender a diversidade racial brasileira Kit da Koralle foi criado em parceria com docentes de um curso da UFRGS que promove a igualdade racial nas escolas

                           




                               
      É comum que crianças aprendam a pintar aprendendo que o lápis ou giz bege é “cor de pele". Mas é mesmo? Talvez de um tom específico, mas e todos os outros? Para dar a todas as crianças a chance de ter sua cor representada ao colorir um desenho, a marca gaúcha Koralle atualizou seu kit “PintKor – A Cor da Minha Pele”.

A ideia inicial vem de uma reflexão de professoras do Uniafro, curso da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para pensar o ensino nas escolas sob o viés da diversidade racial. Inicialmente, se pensou em abolir o uso dos kits de lápis de cor que só tinham o tradicional bege para representar a pele humana.Foram buscadas formas de trazer outras alternativas, e foi quando a Koralle, que produz diversos itens artísticos e de papelaria, entrou como parceira da ação.

O kit inicial criado pela empresa tinha 12 tons, entre bege e marrom escuro, que ajudam as crianças a encontrarem o tom que mais se assemelha ao da sua própria pele – principalmente as negras, que raramente se veem representadas.

Ao final do ano passado, o leque foi ampliado para 24 cores, com mais tons intermediários. A expansão ocorreu depois do sucesso da primeira versão, que criou demanda e trouxe sugestões para que o kit fosse ainda mais diversificado.

O estojo inclui um kit de materiais utilizado pelos professores do Uniafro no Rio Grande do Sul, mas também pode ser comprado online pelo site da Koralle.

      Retirado do Link:
https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Educacao/noticia/2019/01/empresa-lanca-caixa-de-giz-de-cera-com-24-tons-de-pele-para-atender-diversidade-racial-brasileira.html?fbclid=IwAR0-6eI4VxoV9pSqXJSj0Zwl7cgbc2wQxfFycqfRAtHoU4KFUTL6e8FjsaQ

Estudante cria prótese 100% brasileira, mais acessível e a partir de garrafas PET


  Era um dia como qualquer outro, até que uma simples cena mudaria a vida dos estudantes Lucas Strasburg e Eduardo Trierweiler Boff de Novo Hamburgo (RS)

                       

Há sete anos, eles se depararam com um rapaz andando estranho ao longe. Então perceberam que se tratava de uma pessoa amputada na altura da canela. “Aí acendeu uma lâmpada: há tanto avanço na medicina mas ainda não colocamos um paciente andando direito?”, disse Lucas, hoje com 24 anos, em entrevista ao site Exame.

Com este simples pensamento, os dois jovens colocaram a mão na massa e foram atrás de realizar algo importante e que faria a diferença na vida de muitas famílias.

Aproveitaram o projeto de conclusão do ensino técnico em mecânica da Fundação Liberato para colocar em prática a ideia de criar um novo tipo de prótese.

Com este simples pensamento, os dois jovens colocaram a mão na massa e foram atrás de realizar algo importante e que faria a diferença na vida de muitas famílias.
Aproveitaram o projeto de conclusão do ensino técnico em mecânica da Fundação Liberato para colocar em prática a ideia de criar um novo tipo de prótese.

Logo de cara, descobriram que o Brasil não fabrica próteses de qualidade e que esse mercado é dominado por produtos importados. “A prótese de madeira oferecida gratuitamente pelo SUS é rígida e não permite a transferência de energia do calcanhar para a ponta do pé”, explicou Lucas.

Assim nasceu o Revo Foot, uma prótese 100% nacional, com a mesma qualidade das estrangeiras feitas de fibra de carbono e com um custo inferior às tradicionais.
A ideia é oferecer algo entre 30% e 40% mais barato que a concorrência e com crédito facilitado. “Se uma prótese fosse vendida a R$ 2 mil reais e paga em prestações, seria possível tirar grande parte dos pacientes da fila e oferecer um produto de qualidade sem explorá-los”, explica Lucas.

Outro fator incrível deste projeto é que, em vez da fibra, eles desenvolveram um material plástico injetável. “A biomecânica é similar e isso favorece a localização espacial, porque você consegue sentir todas as fases da marcha: apoio, balanço e equilíbrio”, contam.

A ideia de usar garrafas PET na fabricação dos modelos rendeu à dupla prêmios como o da Braskem e do Massachussetts Institute of Technology (MIT). O protótipo criado pela dupla aguentava 400 quilos de carga.

Atualmente, Lucas toca a empresa sozinho, que está incubando no laboratório da Unisinos, onde estuda Engenharia Mecânica. A expectativa do estudante é que o produto chegue ao mercado até o segundo semestre de 2017.

“Aliar as propriedades mecânicas de um material com a estrutura e a biomecânica de um ser humano caminhando é complexo”, conta, informando que já há um paciente experimentando para ajudar no feedback.

Além da questão da pesquisa, ele enfrenta também uma outra questão: a burocracia.
A prótese precisa ser certificada pelos órgãos apropriados. Porém, como o país sempre importou, eles simplesmente não possuem as normas necessárias para produtos internos ainda. Já estão sendo criadas estas normas, a pedido de Lucas e seus apoiadores, inclusive, mas até lá, isso é um empecilho.

Quando o assunto é investimento: “Há uma febre tremenda em relação aos apps e o investidor quer algo assim porque o desenvolvimento e a monetização são muito mais rápidos. Para nós na área da indústria, é preciso ter documentações aprovadas, comprar maquinário, fazer moldes, pagar funcionários, encontrar mão de obra qualificada, matéria prima, fornecedor… O investimento é muito mais alto”, diz.

Os próximos passos de Lucas são estabelecer um escritório em São Paulo, onde fechou parceria com uma empresa médica especializada, e pretende criar um crowdfunding. “Como não estou vendendo o produto ainda, a geração de caixa é zero. E como as transações jurídicas levam meses, precisamos de um montante de recursos para adiantar o processo”, diz.

Lucas chegou a rejeitar uma proposta de emprego no Canadá para desenvolver seu sonho no Brasil. “O que mais quero é colocar esse produto no mercado e ter uma renda que é fruto de ajudar as pessoas”, finaliza.



segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Adesivo anti-bullying é aposta do Instagram para tornar rede menos tóxica



  Empenhada em tornar a rede social menos tóxica e contribuir
para a melhora da saúde mental dos usuários, a empresa
 Instagram   lançou uma nova ferramenta de combate ao bullying  


                     
                           
      Ela é sutil, mas a aposta é de que, com a figurinha, as pessoas

 se lembrem de abrir o coração e espalhar gentileza por aí.

Desenvolvido em parceria com um ilustrador brasileiro,
@leonatsume, o adesivo também faz parte da união do Insta com
 o Centro Nacional de Prevenção do Bullying da PACER, e osClubes de Meninos e Meninas da América.
 A “boquinha espalhando amor” chegou em um momento bastante oportuno, já que,nesta semana, o MC Gui compartilhou em seus Stories um vídeo fazendo bullying com uma criança doente na Disney, que estava fantasia de Boo, da animação Monstros S.A., para curtir o Halloween no parque Magic Kingdom.
“O Instagram tem o compromisso de liderar o setor na luta contra
 o bullying online e continua a desenvolver iniciativas anti-bullying a
longo prazo”, relata a empresa em nota oficial. Essa é mais uma
 das muitas iniciativas que a plataforma vem tomando para
desintoxicar o aplicativo. Uma delas, por exemplo, é a possibilidade
 de o usuário usar o recurso “Restringir” para limitar comentários e
 mensagens de pessoas sem que precise bloqueá-las da conta.
Um alerta também sempre aparece na tela quando algum @ tenta
 deixar um comentário com potencial destrutivo. “Tem certeza que
deseja publicar isso?” é o aviso que aparece na tela.
   Retirado do link:


                                           

Uno, popular jogo de cartas, ganha versão em Braille


  Um jogo de cartas que sempre foi essencialmente visual
passará a ser acessível para as pessoas que são cegas. A Mattel, em parceria com a National Federation of the Blind (Federação Nacional dos Cegos), criou 108 peças em braille de Uno

                   


A nova versão do jogo, batizada de Uno Braille, tem a linguagem para deficientes visuais já na caixa. Manual de instrução e outras informações também foram adaptadas


Em 2017, a empresa lançou uma versão de Uno para daltônicos.
 As cartas utilizam símbolos que são parte do sistema internacional
de reconhecimento de cores. 
Uno Braille está disponível nos Estados Unidos pelo valor de
US$ 10 (aproximadamente 40 reais) e ainda não há data para a
 comercialização no Brasil.

      Retirado do link:


“É preciso recuperar a disciplina e a autoridade na escola”


        Ex-assessora de educação do Governo sueco se
 posiciona contra as novas metodologias educacionais

                                  


                            
       Não é fácil encontrar uma opinião como a de Inger Enkvist
(Värmland, 1947). Enquanto a maioria dos gurus educacionais
defende acabar com as fileiras de carteiras escolares e os formatos
 convencionais de aula e dar mais liberdade aos alunos dentro da
 classe, Enkvist, ex-assessora do Ministério de Educação da
 Suécia,
 acredita que é preciso recuperar a disciplina e a autoridade dos
docentes na sala de aula. “As crianças têm que desenvolver
hábitos sistemáticos de trabalho e para isso necessitam que
um adulto as orientem. Aprender requer esforço e, quando se
 deixa os alunos escolherem, simplesmente não acontece.”


Catedrática de Espanhol na Univesidade Lund (Suécia),
Enkvist começou sua carreira na educação como professora do
 ensino secundário e durante mais de trinta anos se dedicou a
estudar e comparar os sistemas educacionais de diferentes países.
Além da publicação de livros como Repensar a Educação
 (Bunker Editorial, 2014), escreveu mais de 250 artigos sobre
 educação.

Enkvist compareceu em março à Comissão de Educação
do Congresso dos Deputados da Espanha para apresentar sua visão
sobre o modelo educacional espanhol, no qual aponta falta de
 motivação por parte do professorado e a necessidade de
 reformulação dos graus de professor em Educação Infantil e
 Primário – correspondente aos anos de ensino fundamental no
 Brasil – para tentar atrair os melhores estudantes.

Pergunta. As novas correntes de inovação educacional 
reivindicam um papel mais ativo por parte dos alunos. Acabar
com as aulas expositivas e criar metodologias que impliquem
ação por parte do estudante. Por que você se opõe a esse modelo?

Resposta. A nova pedagogia promove a antiescola. As escolas
 foram criadas com o objetivo de que os alunos aprendessem o
que a sociedade havia decidido que era útil. Qual é o propósito da
escola se o estudante decide o que quer fazer?
 Essas correntes querem enfatizar ao máximo a liberdade do aluno,
 quando o
que ele necessita é de um ensino sistemático e bem estruturado,
sobretudo se levamos em conta os problemas de distração das
 crianças. Se não se aprende a ser organizado e a aceitar a
autoridade do professor no ensino fundamental, é difícil que se
 consiga isso mais tarde. O aluno nem sempre vai estar motivado para aprender. É preciso esforço.

P. Em seu livro a senhora questiona a crença de que todas as
crianças querem aprender e, portanto, é uma boa opção deixar que
 tomem a iniciativa e aprendam sozinhos. Quais são seus argumentos
 contra isso?
R. Nunca foi assim. É uma ideia romântica que vem de Rousseau:
 dar como certo que o ser humano é inocente, bem-intencionado e
 bom. Uma criança pode concentrar-se em uma tarefa por iniciativa
própria, mas normalmente será numa brincadeira.

Aprender a ler e escrever ou matemática básica requer trabalho e
 ninguém se
sente chamado a dedicar um esforço tão grande a assimilar uma
 matéria tão complicada. É preciso haver apoio, estímulo e algum
 tipo de recompensa, como o sorriso de um professor ou
os cumprimentos dos pais.
P. O que se deveria recuperar do antigo modelo de educação?
Se no ensino fundamental não se aprende a ser organizado, é
 difícil conseguir isso depois

R. Ter claro que o professor organiza o trabalho da classe.
 Se os alunos planejam seu próprio trabalho, é muito complicado
que obtenham bons resultados, e isso desmotiva o professor, que
 não quer responsabilizar-se por algo que não funciona. Essas
 metodologias estão distanciando das salas de aula os professores
mais competentes.

Já não se considera benéfico que o adulto
 transmita seus conhecimentos aos alunos e se fomenta que os
jovens se interessem pelas matérias seguindo seu próprio ritmo.
Em um ambiente assim não é possível ensinar porque não existe
a confiança necessária na figura do professor. Viver no imediato
 sem exigências é bem o contrário da boa educação.

P. A senhora qualificou a autoaprendizagem como contraproducente.
 Mas uma vez terminada a formação obrigatória, e que os estudantes
 consigam um trabalho, o mercado de trabalho muda rápido e eles
 podem se ver obrigados a se reciclar e mudar de profissão. Não
acha que é uma boa ideia lhes ensinar desde pequenos a tomar a
iniciativa na aprendizagem?

R. Essa é a grande falácia da nova pedagogia. As crianças
 têm que aprender conteúdos, e não o chamado aprender a aprender.
Não basta dizer aos alunos que devem tomar decisões. Não vão
 saber como fazer isso. Dou um exemplo. O Governo sueco oferece
 cursos de formação para adultos e é um desespero quando só se
apresentam cidadãos com um perfil educacional elevado. Eles se
interessam e acham útil, e por isso têm entusiasmo para começar.
 Se uma pessoa aprende um conteúdo, considera que é capaz e que no futuro poderá voltar a fazer isso. Quem é mais adaptável e mais
 flexível ao perder um emprego? Aquele que já tem uma base de
conhecimentos, que conta com mais recursos internos, e isso é a
 educação que lhe proporciona. Quanto mais autodisciplina, mais
 possibilidades você tem pela frente e menos desesperado se sentirá
 diante de uma situação limite.

P. Há um grande debate quanto à utilidade dos exames.
 Alguns especialistas defendem que na vida adulta não ocorra
 esse tipo de prova e que o importante é ter desenvolvido
habilidades para adaptar-se a diferentes entornos.

R. Essa é a visão de alguém que não sabe como funciona o mundo
 das crianças. Na vida adulta, todos temos prazos, momentos
 de entregar um texto, e isto se aprende na escola.

Com os exames a criança aprende a se responsabilizar e entende que
 não comparecer a uma prova tem consequências: não será
 repetida para ele. Se não cumprimos nossas obrigações na
 vida adulta, logo nos veremos descartados dos ambientes
profissionais. Os exames ajudam a desenvolver hábitos
sistemáticos de trabalho.

P. Por que você considera que o momento atual da escola não
permite que ninguém se destaque?

Os exames ajudam a desenvolver hábitos sistemáticos de trabalho
R. A escola não é neutra, nem todos vão aprender do mesmo modo.
 Nas classes há desequilíbrios enormes em um mesmo grupo,
pode haver até seis anos de diferença intelectual entre os alunos.
 A escola deveria manter as crianças com diferentes capacidades
 juntas até os onze anos e, a partir daí, oferecer diferentes níveis
para as matérias mais complexas.

Isso é feito em algumas escolas
 públicas da Alemanha, Para os que não entendem, dou um exemplo.
Imagine colocar em uma mesma classe 30 adultos com níveis
socioculturais e interesses totalmente díspares e pretender que
aprendam juntos. Isso é o que estamos pedindo a nossos filhos.
Em menos de uma semana haveria uma rebelião.

P. A escola mata a criatividade, segundo o pedagogo britânico
Ken Robinson.

R. O mais simples é pensar em um músico de jazz. Parece
que está improvisando, brincando. Como pode fazer isso? Sabe
500 melodias de memória e usa pedaços dessas peças de forma
 elegante. Repetiu isso tantas vezes que parece que o faz sem
 esforço. A teoria é necessária para que surja a criatividade.

P. Quanto aos conteúdos que se aprende na escola, acha
 que seria necessário modernizá-los?

R. Uma professora espanhola me contou que um de seus alunos
 lhe disse na sala de aula: para que serviria estudar Unamuno?
Que aplicação prática poderia ter? Precisamos conhecer a situação
 de nosso país, saber de onde viemos. Com Unamuno se aprende
 um modelo de reação, que não há motivo para ser adotado, mas
 conhecê-lo te ajuda a elaborar a sua própria forma de ver o mundo.

Retirado do link :