segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Alunos desenvolvem cadeiras de rodas motorizadas de baixo custo


  Em atividade multidisciplinar, estudantes do Instituto Federal
 Sul-rio-grandense (IFSul) campus de Venâncio Aires
 desenvolvem cadeiras de rodas motorizadas de baixo custo

                                

A proposta, que integrou os estudantes em trabalho de

conclusão, foi desenvolvida dentro do curso de Eletrotécnica.

Ao longo do semestre foram adaptados três veículos para
 deficientes que foram apresentados para uma banca examinadora,
na presença de familiares e amigos, no auditório do instituto. A
apresentação foi para uma banca formada por seis professores.

O desafio para construção dos triciclos foi lançado a 12 alunos que
 criaram os protótipos com diferentes modalidades e funcionalidades.
Além de material reutilizável, peças e baterias foram incorporadas ao
 projeto. Um dos grupos, estuda, inclusive, melhorar o protótipo para
 um dia fabricá-lo em escala comercial.

Um dos integrantes do grupo, Gilmar da Silva, destacou a
 possibilidade durante a apresentação à banca ao considerar que o
 veículo possui banco giratório e joystick [controle] para facilitar o
manuseio. “Estudamos desenvolver um sistema de recarga por
meio de painéis solares”, destacou.

Outro grupo de estudantes, durante a apresentação, mostrou seu
 lado empreendedor ao buscar empresas patrocinadoras já no
momento de criação do protótipo. Foram buscados apoios de
empresas ligadas ao setor metalmecânico. O terceiro grupo
complementou entre si os recursos necessários para finalizar o
projeto.

BATERIAS 

Todos os veículos são alimentados por baterias que garantem,
 pelo menos, duas horas de funcionamento seguido. Eles
 desenvolveram ainda um sistema de transmissão que é controlado
por botões simples.

CUSTO 

Os veículos suportam de 160 a 200 quilos. A velocidade dos
protótipos é de 10km/h. O custo estimado para construção de cada
 scooter é estimado em R$ 2 mil. Já no mercado, o custo desses
veículos varia de R$ 4,5 mil a R$ 20 mil.

OLHAR ATENTO 

Um dos estudantes que acompanhou atentamente a apresentação
dos três grupos foi Bruno Garcia, 19 anos, que reside na cidade
 Taquari. Ele faz o mesmo curso e elogiou a complexidade dos
veículos desenvolvidos.

Ele atualmente é auxiliar de produção, mas quando concluir o
 técnico em Eletrotécnica quer trocar de função. “Acompanhar o
 seminário foi importante para ir me preparando para quando eu
 chegar no último semestre ter a devida noção das exigências”,
informou.

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