Em atividade multidisciplinar,
estudantes do Instituto Federal
Sul-rio-grandense (IFSul) campus de Venâncio
Aires
desenvolvem cadeiras de rodas
motorizadas de baixo custo
A proposta, que integrou os estudantes em trabalho de
conclusão, foi desenvolvida dentro do curso de Eletrotécnica.
Ao longo do semestre foram adaptados três veículos para
deficientes que foram
apresentados para uma banca examinadora,
na presença de familiares e amigos, no auditório do instituto. A
apresentação foi para uma banca formada por seis professores.
O desafio para construção dos triciclos foi lançado a 12 alunos que
criaram os protótipos com
diferentes modalidades e funcionalidades.
Além de material reutilizável, peças e baterias foram incorporadas ao
projeto. Um dos grupos, estuda,
inclusive, melhorar o protótipo para
um dia fabricá-lo em escala
comercial.
Um dos integrantes do grupo, Gilmar da Silva, destacou a
possibilidade durante a
apresentação à banca ao considerar que o
veículo possui banco giratório e
joystick [controle] para facilitar o
manuseio. “Estudamos desenvolver um sistema de recarga por
meio de painéis solares”, destacou.
Outro grupo de estudantes, durante a apresentação, mostrou seu
lado empreendedor ao buscar
empresas patrocinadoras já no
momento de criação do protótipo. Foram buscados apoios de
empresas ligadas ao setor metalmecânico. O terceiro grupo
complementou entre si os recursos necessários para finalizar o
projeto.
BATERIAS
Todos os veículos são alimentados por baterias que garantem,
pelo menos, duas horas de
funcionamento seguido. Eles
desenvolveram ainda um sistema de
transmissão que é controlado
por botões simples.
CUSTO
Os veículos suportam de 160 a 200 quilos. A velocidade dos
protótipos é de 10km/h. O custo estimado para construção de cada
scooter é estimado em R$ 2 mil.
Já no mercado, o custo desses
veículos varia de R$ 4,5 mil a R$ 20 mil.
OLHAR ATENTO
Um dos estudantes que acompanhou atentamente a apresentação
dos três grupos foi Bruno Garcia, 19 anos, que reside na cidade
Taquari. Ele faz o mesmo curso e
elogiou a complexidade dos
veículos desenvolvidos.
Ele atualmente é auxiliar de produção, mas quando concluir o
técnico em Eletrotécnica quer
trocar de função. “Acompanhar o
seminário foi importante para ir
me preparando para quando eu
chegar no último semestre ter a
devida noção das exigências”,
informou.
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