segunda-feira, 28 de outubro de 2019

"Aprendi muito", diz Manuela Trigo, primeira atriz mirim com paralisia cerebral a participar de uma série da Globo


   Manu, 12, teve paralisia cerebral depois de um descolamento da placenta, que resultou em parto prematuro na 30ª semana de gestação. Ela é cadeirante e tem algumas dificuldades motoras, que afetam, inclusive, a fala

                         
 

      Um em cada quatro brasileiros (24%) têm algum nível de deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estamos falando de pessoas com dificuldades para enxergar, ouvir, caminhar, subir escadas...

 É muita gente! E, nesse meio, há milhões de crianças. Se ainda falta acessibilidade nas calçadas e nos imóveis, e ainda lutamos por uma inclusão de qualidade nas escolas, o que podemos dizer da representatividade dessas crianças na mídia em geral? Quantos modelos e atores ou atrizes mirins têm algum tipo de deficiência?

É justamente por isso que decidi entrevistar para a minha coluna a primeira atriz mirim com paralisia cerebral a participar de uma série da Globo. A estreia da Manu Trigo em Aruanas, em cartaz no Globoplay, é tão importante quanto simbólica para toda uma geração de crianças com deficiência que nunca se viu retratada na telinha. 
A Manu, que hoje tem 12 anos, nasceu prematura de 30 semanas devido a um descolamento prematuro da placenta. Nasceu com 1,5 quilos, ficou 45 dias na UTI para ganhar peso e teve uma falta de oxigenação no cérebro que causou a Paralisia Cerebral.

Aliás, fica aqui o alerta: jamais subestime uma criança com qualquer tipo de deficiência! Manu é cadeirante e tem algumas dificuldades motoras, que afetam, inclusive, a fala. Mas ela frequenta a escola regular e é muito inteligente! Manu compartilha a rotina e os bastidores das gravações e do dia a dia no seu perfil do Instagram @manutrigo_.
 Numa conversa ela me contou sobre a experiência como atriz e também sobre a rotina:

como foi o convite para participar de Aruanas?
Em agosto de 2018, a mamãe recebeu uma ligação da produtora de elenco, depois que conhecemos uma produtora do programa do Bial no Pupanique (piquenique inclusivo) que teve no parque Villa Lobos. Minha reação foi de felicidade e nervoso, mas depois eu me acalmei e vi que seria uma oportunidade muito bacana. Nos primeiros meses, tive que guardar segredo a pedido dos meus pais até dar tudo certo, eu não via a hora de poder contar e iniciar as gravações.

Você já tinha tido alguma experiência como atriz antes?
Não. Como sempre gostei de ir ao teatro, sempre tive vontade de atuar. A única participação que eu tive na Televisão foi na plateia do Teleton.

O que você achou mais difícil nessa experiência?
Eu não achei nada difícil (risos). Eu aprendi muito com as gravações, foi sensacional.

Como foi a sua recepção pelo elenco em geral?
A minha recepção foi muito boa. Todos foram muito gentis e legais comigo, eu me senti em casa, me acolheram muito bem.

Conta pra gente um pouco da sua rotina (escola, terapias, lazer, etc)Três vezes por semana, pela manhã, vou para a clínica e faço fisioterapia, terapia ocupacional, fono e psicopedagogia. Eu adoro, principalmente a psicopedagogia! À tarde, vou para a escola. Estou no 6º ano de uma escola (regular) maravilhosa que eu amo! Eu gosto muito de assistir todos os programas na TV, gosto do Padre Marcelo, e brinco muito com o meu querido irmão Davi que tem 7 anos. Eu amo muito viajar, principalmente para a praia.

Gostou da experiência como atriz?
Gostaria de repetir?Gostei muito. Eu conheci muitas pessoas queridas que me acolheram muito bem e tenho carinho até hoje. Sim, gostaria muito atuar de novo.

Como foi se ver pela primeira vez na TV atuando?
Eu não conseguia nem dormir, porque queria ficar vendo as partes em que eu atuei. Os bastidores são bem diferentes de quando passa na televisão: tem muitas câmeras, muitas pessoas, e a gente grava várias vezes até dar certo! Teve uma cena do primeiro episódio em que eu comi bastante bolo de laranja de verdade..estava uma delícia! E, nessa cena em que meu avô (o ator Luiz Carlos Vasconcelos) falou que ia colocar desenho para mim, a TV não tinha nada, ele só finge que coloca.

O que você quer ser no futuro?
Eu desejo continuar sendo atriz e também quero ser médica pediatra.

Enfermeiro do Samu canta para acalmar senhor de 87 anos com Alzheimer


  O vídeo mostra que aos poucos o idoso foi se lembrando da música e o vídeo dos dois cantando juntos viralizou na internet

                                

                                       
Com a rotina entre hospitais e ambulâncias em Brasília (DF), o enfermeiro, Flávio Vitorino Costa, de 55 anos, usa a música como a sua principal aliada para facilitar a realização de procedimentos muitas vezes doloridos.
Há 34 anos na enfermagem, ele descobriu a música como uma ferramenta.
 “Cantar e fazer o paciente sorrir é o melhor remédio. Ele se esquece da dor, gera endorfina e cria empatia por você, por mais que saiba que vai sofrer”, disse em entrevista ao G1. Segundo ele, a música acalma os pacientes e evita que eles sofram.

No dia 28 de março, Flávio foi chamado para socorrer um homem de 87 anos com suspeita de infarto. Durante o atendimento, o idoso disse que gostava de bolero, mas que não se lembrava de nenhum – ele é portador de Alzheimer. “Então eu cantei pra ele me acompanhar”.

“O que as pessoas achavam que era exceção, na verdade é a regra. Faço tudo para humanizar o atendimento, trazer pra junto, diminuir o sofrimento. Canto, brinco, conto uma piada”, afirmou ao G1.

“A gente vive numa espiral psicológica muito forte. O tempo inteiro vê gente morrendo, crianças sofrendo, a gente vê o que tem de melhor e pior no ser humano. Faz um parto, mas vê um idoso se maltratando e isso te abala, claro”.

“Para não trazer, pra minha vida particular, as mazelas que vejo e não levar as minhas para o Samu, eu faço da música minha válvula de escape”, revelou ao G1.

Startups Inclusão Criativa criada pelos pastores João Pires e Itaicy


   Como podemos fazer a inclusão de fato 

       
    Vale a pena ouvir este podcast.


                https://open.spotify.com/episode/5YLCRREuKIhSzUQIEMyb7e?si=hkibw0xgSBqgYCUOEumxuw https://www.facebook.com/100000685699028/posts/2422918704407629?sfns=mo

RECEBER O ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA SALA DE AULA NÃO SIGNIFICA INCLUSÃO


   Receber o aluno com deficiência na sala de aula  não e inclusão 

              
  Há necessidade do preparo do docente para conhecer o tipo de deficiência e a historia de vida do aluno, sua relação com seus familiares e vice-versa; saber como trabalhar com outros alunos e com suas famílias, é este o contexto que chamamos inclusivo. Não podemos exigir que o professor esteja preparado.
 Há ainda a necessidade do envolvimento de gestores, da iniciativa pública e privada, de políticas públicas, de investimento na formação dos envolvidos, trabalho que não se restringe apenas aos professores, mas a todos, sem exceção.

Quando a escola recebe, pela primeira vez, uma criança com discrepâncias significativas no processo de desenvolvimento e aprendizagem ou com algum tipo de deficiência em relação aos demais alunos da mesma faixa etária é natural que muitas dúvidas surjam. O professor, geralmente, sente-se ansioso e temeroso diante de nova situação para a qual não se encontra preparado.
Inicialmente, alguns professores pensam ser necessário se especializarem para poderem melhor atender o aluno com deficiência. Sem dúvida a capacitação, a pesquisa e o aprimoramentos são imprescindíveis a prática pedagógica de um profissional da educação. Contudo, a convivência, a experiência e ajuda de profissionais especializados e da família, o professor verifica que o processo de inclusão não é tão difícil como parecia, é um desafio porque implica em mudanças nas práticas pedagógicas muitas vezes cristalizadas.

Boa parte dos alunos com deficiência adaptam-se muito bem às escolas quando sentem-se de fato aceitos, compreendidos e conseguem aprender na escola. Porque, qualquer ser humano não fica bem aonde se sente excluído, incompreendido, não aprende e é rejeitado.

Essas crianças se sentem felizes por poderem participar da vida, conviver e brincar com outras crianças, aprenderem juntas com as demais. Isso é perfeitamente possível, desde que o professor seja orientado em sua tarefa pedagógica.
As situações devem ser cuidadosamente planejadas e as atividades ajustadas e adaptadas para que atendam às necessidades específicas desses alunos.

Portanto, não há uma regra específica, se deve falar para os demais alunos da sala de aula se tem ou não um ou alguns alunos com deficiência. Cada situação é única. Dependendo de como o grupo classe e o professor acolher estes alunos, haverá uma estratégia diferente. Caso o professor tenha como prática no inicio das aulas fazer dinâmicas de grupo com seus alunos para se conhecerem deve manter isso, aproveitando a situação para falar sobre o que o aluno com deficiência tem e como todos podem ajudá-lo e das qualidades e competências que esse aluno tem, do que gosta, dás coisas que ele sabe, sobre sua vida, qual a expectativa dele nesta classe e escola, etc. O manejo precisa ser ponderado.

Para que esses princípios inclusivos se concretizem, torna-se fundamental a elaboração, por toda comunidade escolar, de um projeto político pedagógico de inclusão contando com a participação efetiva dos pais, profissionais ou instituições especializadas que realizam o atendimento complementar, tendo em vista a avaliação das necessidades educacionais específicas desses educandos para as adaptações e complementações curriculares que se fizerem necessárias.

Não vejo sentido comunicar aos demais pais que há um aluno com deficiência na classe, para tanto será importante a participação coletiva humanística acolhedora.
Não atendemos síndromes, doenças ou patologias, mas sim uma criança, um aluno, um adolescente, adulto que tenha alguma diferença. Isso é cultural e por isso leva-se tempo para que a cultura da patologia e modelo médico se dissolva para vermos pessoas no lugar de doenças.

Defendo que o trabalho precisa ser coletivo, com tutorias, com todos juntos, por isso aprendizagem é cooperativa, um ajudando o outro, quer seja professor-professor, professor-especialista, professor-aluno, aluno-especialista, aluno-aluno, enfim quem sabe ensina.
A sala de aula deve ser um espaço coletivo, circular, não linear, o poder é de todos, todos tem algo para ensinar, fazer, compartilhar e aprender.
Enquanto a estrutura escolar manter o poder centrado no professor fica inviável qualquer inclusão.

Estudos e experiências realizados no Brasil e no mundo demonstram que a Educação Inclusiva é benéfica para todos os envolvidos.

Os alunos com deficiência aprendem:
• melhor e mais rapidamente, pois encontram modelos positivos nos colegas;
• que podem contar com a ajuda e também podem ajudar os colegas;
• a lidar com suas dificuldades e a conviver com as demais crianças.

Os alunos sem deficiência aprendem

• a lidar com as diferenças individuais;
• a respeitar os limites do outro;
• a partilhar processos de aprendizagem.
Todos os alunos, independentemente da presença ou não de deficiência, aprendem;
• a compreender e aceitar os outros;
• a reconhecer as necessidades e competências dos colegas;
• a respeitar todas as pessoas;
• a construir uma sociedade mais solidária;
• a desenvolver atitudes de apoio mútuo;
• a criar e desenvolver laços de amizade;
• a preparar uma comunidade que apóia todos os seus membros;
• a diminuir a ansiedade diante das dificuldades.

A Escola Inclusiva respeita e valoriza todos os alunos, cada um com a sua característica individual e é à base da Sociedade para Todos, que acolhe todos os cidadãos e se modifica, para garantir que os direitos de todos sejam respeitados.

Essa é base da Educação Inclusiva: considerar a deficiência de uma criança ou de um jovem como mais uma das muitas características diferentes que os alunos podem ter.
E, sendo assim, respeitar essa diferença e encontrar formas adequadas para transmitir o conhecimento e avaliar o aproveitamento de cada aluno.

Vários estudos, no Brasil e no mundo, têm demonstrado que essa pedagogia centrada na relação com o aluno é benéfica para todos os estudantes com e sem deficiência porque:

• Reduz a taxa de desistência e repetência escolar;
• Aumenta a auto-estima dos alunos;
• Impede o desperdício de recursos;
• Ajuda a construir uma sociedade que respeita as diferenças.

Somente com o apoio dos professores, o Brasil poderá, de fato, oferecer uma Educação de Qualidade para Todos. E você, professor, pode começar a fazer isso agora. Não é preciso cursar uma faculdade. Basta você usar sua criatividade, seu bom senso, sua vontade de ensinar, sua experiência.
 E os professores especializados em alunos com deficiência e outros profissionais, como pedagogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais estão aí para ajudar você.
Além disso, uma das características mais interessantes da Educação Inclusiva é que ela deve envolver também as famílias e a comunidade. Isso significa que a Escola Inclusiva poderá beneficiar-se com parcerias com universidades, organizações não governamentais, escolas SENAI, APAEs, centros de reabilitação, entidades de pessoas com deficiência, associações de bairro, associações comerciais locais etc. Essa rede de parceiros, que inclui Essa rede de parceiros, que inclui a participação da família, será fundamental para a escola conseguir os recursos humanos e materiais de que precisa para oferecer a melhor educação para todos os seus alunos.

Como tudo isso funciona para a família?

Existe preconceito vindo de outros pais ou até mesmo dos colegas de classe?

Em todos os sentidos, primeiro em manter a exclusão das pessoas, manter mitos e informações errôneas, isso chamamos de acessibilidade atitutinal, é a mais difícil porque exige que resignifiquemos nossos valores, nossas relações, nossas crenças, enfim todos nós somos especiais e deficientes.
O preconceito faz parte da natureza humana, desde o início da humanidade. O homem desconfia e tem medo de tudo o que é diferente dele mesmo, do “outro”.

O “outro” inspira receio, temor, insegurança. Esses sentimentos eram importantes no tempo das cavernas, quando os homens eram poucos e lutavam bravamente para sobreviver em um ambiente hostil. Certamente, essa característica foi selecionada evolutivamente porque ajudava na sobrevivência da espécie.

E o homem moderno ainda é biologicamente o mesmo daqueles tempos. Diante do diferente, do desconhecido, é normal adotar atitudes defensivas ou de ataque, que se expressam pelo preconceito, pela discriminação, pelas palavras ofensivas ou por atos violentos, como vemos hoje os comportamentos de bullying nos jovens.

Como é para o educador atender crianças com deficiências?

Poderia definir isso como uma postura dentro de um processo na mudança das atitudes das relações professor-aluno. Urgimos que haja investimentos na valorização do papel e na construção da identidade do novo professor, visto que hoje ele é um facilitador ou mediador da aprendizagem; precisa sair do papel de “dar aulas”, “estimular criancinhas”, para ser o mediador da construção de conhecimentos este é o novo paradigma. Isso pouco se discute no Brasil e por isso o professor ainda fica reivindicando causas absurdas como querer reprovar os alunos. O professor ainda não “percebeu” que ele não é mais “o centro” da situação, hoje ele está “na relação” da aprendizagem com o aluno. As questões da aprendizagem são relacionais e afetivas.

A prática da Educação Inclusiva pressupõe que o professor, a família e toda a comunidade escolar estejam convencidos de que:
• O objetivo da Educação Inclusiva é garantir que todos os alunos com ou sem deficiência participem ativamente de todas as atividades na escola e na comunidade;
• Cada aluno é diferente no que se refere ao estilo e ao ritmo da aprendizagem.
E essa diferença é respeitada numa classe inclusiva;
• Os alunos com deficiência não são problemas. A Escola Inclusiva entende esses alunos como pessoas que apresentam desafios à capacidade dos professores e das escolas para oferecer uma educação para todos, respeitando a necessidade de cada um;
O fracasso escolar é um fracasso da escola, da comunidade e da família que não conseguem atender as necessidades dos alunos;
• Todos os alunos se beneficiam de um ensino de qualidade e a Escola Inclusiva apresenta respostas adequadas às necessidades dos alunos que apresentam desafios específicos;
• Os professores não precisam de receitas prontas. A Escola Inclusiva ajuda o professor a desenvolver habilidades e estratégias educativas adequadas às necessidades de cada aluno;
• A Escola Inclusiva e os bons professores respeitam a potencialidade e dão respostas adequadas aos desafios apresentados pelos alunos;

• É o aluno que produz o resultado educacional, ou seja, a aprendizagem. Os professores atuam como facilitadores da aprendizagem dos alunos, com a ajuda de outros profissionais, tais como professores especializados em alunos com deficiência, pedagogos, psicólogos e intérpretes da língua de sinais.

Como a educação inclusiva pode formar a postura do jovem cidadão?

• Favorece e incentiva a criação de laços de amizade entre todos os alunos;
• Incentiva a criatividade e a autonomia do aluno em busca do próprio conhecimento;
• Aprende o valor da diferença e da convivência para os alunos a partir do exemplo dos professores e da comunidade escolar e pelo ensino ministrado nas salas de aula;
• Promove o empoderamento, a autonomia, a independência e a cidadania;
• Desenvolve a capacidade de vislumbrar um projeto de vida produtiva e independente.

Sugestões de Dinâmicas de Grupo ou Rodas de Conversa
Objetivos:
Avaliar os sentimentos e fantasias pessoais, identificar, nomear igualdades e diferenças, pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimular a empatia. Discriminar e diferenciar deficiência de doença. Trabalhar a construção conceitual / terminologia correta das deficiências (as crianças falavam várias palavras, menos “pessoa com deficiência”)

Estratégias:
Aquecimento: Cada criança escolhe uma bexiga. Ao som de música, com as bexigas cheias, vão brincar sob comandos, sozinhos, em duplas, em trios, todos.
Atividades:
I- Com todas as cadeiras de rodas, cadeirões, andadores, vamos fazer vivências de como deve ser uma pessoa com deficiência física. Em dois grupos, um guia o outro/ trocam.
Discussão de como se sentiram, desenho na lousa para ajudar o raciocínio. Desenho livre sobre o tema.

II -Vivências sensoriais – Deficiência Visual – A escuridão. Com faixas pretas nos olhos (uma criança guia a outra / trocam). Discussão e desenho livre.

III – Deficiência Auditiva – O mundo do silêncio. Dois grupos ensaiam cenas, utilizando mímica. Um é platéia do outro. Ou o mediador finge falar sem utilizar a voz. Discussão sobre o tema e desenho livre.

IV – Deficiência Intelectual – Por que nosso colega as vezes tem dificuldades para entender? Uma história contada em duas versões, mais difícil e outra mais fácil. Discussão do tema e desenho livre.

Sugestão de Livros para Roda de Conversa

Sugestões de livros para trabalhar as deficiências em sala de aula, todos os livros são de Cláudia Wernek da Editora WVA.

Muito prazer, eu existo (5ª ed/1992) -Primeiro livro escrito no Brasil sobre síndrome de Down para leigos. Cláudia Wernek da Editora WVA.

Coleção Meu Amigo Down (9ª ed/1994) – As histórias – Meu amigo Down, em casa; Meu amigo Down, na rua; Meu amigo Down, na escola são narradas por um personagem que não entende por que seu amigo com síndrome de Down enfrenta situações delicadas. Cláudia Wernek da Editora WVA.

Um amigo diferente? (9ª ed/1996) – Conta a história de uma criança que diz ser diferente. O texto leva à reflexão sobre as diferenças individuais discorrendo sobre hemofilia, paralisia cerebral, ostomia, doença renal etc. Cláudia Wernek da Editora WVA.

Ninguém mais vai ser bonzinho, na sociedade inclusiva (3ª ed/1997) – Primeiro livro sobre sociedade inclusiva escrito no Brasil, explica o que é uma escola, mídia, literatura e sociedade inclusivas. Cláudia Wernek da Editora WVA.
Sociedade Inclusiva. Quem cabe no seu TODOS? (2ª ed/1999) – Discute o uso leviano da palavra TODOS na cultura, na mídia, nas universidades, no discurso dos governantes, no dia-a-dia de TODOS. Cláudia Wernek da Editora WVA.

Uma joaninha diferente (4ª. Ed/2012) Regina Célia Melo, Ed. Paulinas.

Bem gostaria de terminar e definir Educação Inclusiva com uma frase: “Olhares e modos de ver”, pois só através do olhar que transformamos o outro ser humano em pessoa, com identidade própria e vida.

E completando:
“A questão fundamental é a atitude. Se é algo que você deseja fazer, você começa a procurar meios de consegui-lo. Se é algo que você não deseja fazer, você começa a procurar desculpas para não fazê-lo.” (Wayne Sailor, 1991).

Autora do artigo: Marina da Silveira Rodrigues Almeida
Sócia-Proprietária do Instituto Inclusão Brasil. Consultora em Educação
Psicóloga Clínica e Educacional , Pedagoga Especialista e Psicopedagoga
Instituto Inclusão Brasil
Fonte: http://www.institutoinclusaobrasil.com.br/informacoes_artigos_integra.asp?artigo=151


               Retirado do link :
https://andreluizalbieri.blogspot.com/2018/06/receber-o-aluno-com-deficiencia-na-sala.html?spref=fb&m=1

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Alunos desenvolvem cadeiras de rodas motorizadas de baixo custo


  Em atividade multidisciplinar, estudantes do Instituto Federal
 Sul-rio-grandense (IFSul) campus de Venâncio Aires
 desenvolvem cadeiras de rodas motorizadas de baixo custo

                                

A proposta, que integrou os estudantes em trabalho de

conclusão, foi desenvolvida dentro do curso de Eletrotécnica.

Ao longo do semestre foram adaptados três veículos para
 deficientes que foram apresentados para uma banca examinadora,
na presença de familiares e amigos, no auditório do instituto. A
apresentação foi para uma banca formada por seis professores.

O desafio para construção dos triciclos foi lançado a 12 alunos que
 criaram os protótipos com diferentes modalidades e funcionalidades.
Além de material reutilizável, peças e baterias foram incorporadas ao
 projeto. Um dos grupos, estuda, inclusive, melhorar o protótipo para
 um dia fabricá-lo em escala comercial.

Um dos integrantes do grupo, Gilmar da Silva, destacou a
 possibilidade durante a apresentação à banca ao considerar que o
 veículo possui banco giratório e joystick [controle] para facilitar o
manuseio. “Estudamos desenvolver um sistema de recarga por
meio de painéis solares”, destacou.

Outro grupo de estudantes, durante a apresentação, mostrou seu
 lado empreendedor ao buscar empresas patrocinadoras já no
momento de criação do protótipo. Foram buscados apoios de
empresas ligadas ao setor metalmecânico. O terceiro grupo
complementou entre si os recursos necessários para finalizar o
projeto.

BATERIAS 

Todos os veículos são alimentados por baterias que garantem,
 pelo menos, duas horas de funcionamento seguido. Eles
 desenvolveram ainda um sistema de transmissão que é controlado
por botões simples.

CUSTO 

Os veículos suportam de 160 a 200 quilos. A velocidade dos
protótipos é de 10km/h. O custo estimado para construção de cada
 scooter é estimado em R$ 2 mil. Já no mercado, o custo desses
veículos varia de R$ 4,5 mil a R$ 20 mil.

OLHAR ATENTO 

Um dos estudantes que acompanhou atentamente a apresentação
dos três grupos foi Bruno Garcia, 19 anos, que reside na cidade
 Taquari. Ele faz o mesmo curso e elogiou a complexidade dos
veículos desenvolvidos.

Ele atualmente é auxiliar de produção, mas quando concluir o
 técnico em Eletrotécnica quer trocar de função. “Acompanhar o
 seminário foi importante para ir me preparando para quando eu
 chegar no último semestre ter a devida noção das exigências”,
informou.

Falta de profissionais atrasa processo de inserção de Libras em escolas


 Projeto Escola Acessível, Caminhos para o Bilinguismo propõe
que até 2021 todas as escolas da rede municipal de Rio Branco
no Acre incluam a Língua Brasileira dos Sinais (Libras)

                 
      
    Das 86 escolas de ensino infantil do 1º a 5º ano de Rio Branco,
apenas 30 contam com profissionais de libras, segundo informações
do Departamento de Educação Especial do município. O processo de implantação começou em 2012, e ainda faltam 56 escolas terem
 acesso a esse tipo de ensino.

Joaquim Oliveira, gerente do departamento, informou que este é um
 projeto criado pela Secretaria Municipal de Educação (Seme) e o
Ministério Público do Acre (MP-AC) quando firmaram acordo através
 de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que a
 acessibilidade através da linguagem de sinais chegasse às escolas.

O projeto Escola Acessível, Caminhos para o Bilinguismo propõe
que até 2021 todas as escolas da rede municipal de Rio Branco
incluam a Língua Brasileira dos Sinais (Libras) em sua grade. O
G1 também entrou em contato com a Secretaria Estadual de
 Educação mas, até publicação desta reportagem, não obteve
 resposta sobre os dados no estado.

“Ao longo desses anos, a gente vem inserindo libras nas nossas
escolas. Agora tivemos algumas barreiras como a falta de
 profissionais com formação para atuar na área de libras”, explica
 Oliveira.

Além disso, o gerente diz que até 2016 a Seme conseguiu manter a
 inserção, colocando a cada ano certa quantidade de escolas no
 projeto, que funciona com oficinas de libras de 30 minutos, toda
semana, nas turmas das 30 escolas que já receberam os profissionais.

Mas, neste mesmo [2016] ano, segundo ressaltou o gestor,
foram abertos concursos no estado e em órgãos federais e muitos
profissionais foram contratados por esses, o que acabou prejudicando
 esse processo de inclusão, nos últimos três anos.

“E a gente está com essa pendência para aumentar a quantidade
 de escolas. A gente acredita que como outros setores abriram
 formação, vamos conseguir suprir as demandas”, acredita.

O responsável diz que a inserção não pode ser considerada uma
disciplina na grade curricular porque teria que alcançar 60 minutos
 de carga horária e o tempo disponível no momento é de 30 minutos.

“Rio Branco é pioneiro na área [de inclusão] no PCCR de 2015
do município foram incluídos seis cargos de educação especial.
Dentre eles, três das áreas de libras, com o tradutor intérprete,
professor bilíngue, professor de libras e outros profissionais
como o professor mediador, atendimento educacional
especializado”, conclui
 Oliveira.

Polícia prende garotos que cobriram de farinha e ovos uma mulher com deficiência


  Às vezes, jovens fazem coisas muito estúpidas e cruéis,
sem pensar nos danos que estão causando


                       
   Levar uma brincadeira longe demais é o que fez um grupo
 de adolescentes britânicos na pequena cidade de Bury St Edmunds, na Inglaterra. Quatro dos garotos foram finalmente detidos pela polícia.

Infelizmente, os praticantes de bullying, que têm entre 15 e 17 anos
 de idade, fizeram a cruel brincadeira para ganhar atenção
 internacional. Eles pareciam felizes em posar para fotos em
grupo com a vítima, uma mulher de 40 anos em quem jogaram
 farinha e ovos crus.Ela estava sentada sobre um banco em um
 parque, tendo sofrido uma crise poucos momentos antes, segundo
 relato

De acordo com a polícia, a mulher estava gritando com os
 jovens e eles retaliaram cobrindo-a de farinha e ovos. Ela
 não sofreu nenhuma lesão física, mas o dano emocional foi grande.
Os quatro adolescentes foram liberados com fiança; a polícia
afirmou que o comportamento foi inaceitável e que está cuidando
do caso seriamente.

Uma das fotos sorridentes que eles tiraram acabou no Snapchat;
um membro do grupo o postou nessa rede social e a revolta do
 público explodiu. As pessoas foram ao Twitter e a outras redes
 sociais para detonar os garotos por maltratarem uma mulher com
deficiência e agirem com orgulho de sua falta de humanidade.

Residentes locais estão alarmados com os grupos de adolescentes
 que se reúnem em parques e lojas em Bury St. Edmonds. Eles
afirmam que os jovens estão entediados e arrumam confusões
 porque não têm nada além disso para fazer.

Os pais dos meninos estão tentando defendê-los. Uma mãe
 disse que seu filho estava apenas sendo um garoto bobo; o pai de
outro menino disse que o filho estava só passando por ali e se juntou
 à brincadeira em busca de notoriedade nas redes sociais, e nada
 além disso.

    Retirado do link :
https://www.apost.com/pt/blog/policia-prende-garotos-que-cobriram-de-farinha-e-ovos-uma-mulher-com-deficiencia-e-posaram-para-foto-chocante/9246/?un_id=1562439156401&utm_source=fb_buffer&utm_medium=fb_830634973682183_nt_pt&utm_term=PORTUGAL_pt&utm_campaign=blog_9246&utm_content=555

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

ACONTECEU COMIGO Mês de Outubro: A criança precisa ser cuidada e ensinada .O melhor jeito de fazer isto é através do exemplo dos nossos grandes mestres, os professores.

                                                   

  Gabriel De Lucca é jornalista criador do projetobollying e
   também autor responsável pelos textos dessa coluna .


Redes Sociais e outros contatos












                                                     
ACONTECEU COMIGO
perfis,crônicas e outros textos que envolve superação ,experiências pessoais e bullying

Amigos da Inclusão: artesã cria linha de bonecos que promove o respeito às diferenças


  Pelas mãos de Cristiane Mendonça, um brinquedo pode trazer muito mais que diversão. Ela, que cria bonecas e bonecos de pano, conseguiu inserir nas famílias um tema tão importante e pouco discutido na infância: a representatividade

                                      


Tudo começou após o pedido de uma amiga. A artesã, que já fazia diversas bonecas e itens decorativos, recebeu a missão de criar um boneco para Guilherme. A mãe queria que o filho, com Síndrome de Down, tivesse um boneco em que pudesse reconhecer.


“Quando fui entregar o boneco para Guilherme, levei a minha filha, Sofia, de 6 anos. Ela não parava de olhar pra ele, e ficou curiosa, já que nunca havia conhecido uma criança com Síndrome de Down. Foi neste momento que senti a necessidade em discutir as diferenças e trabalhar a inclusão”, contou Cristiane ao BOL.

Aos poucos, a artesã foi transformando o universo lúdico dos bonecos em pequenas doses de autoestima e empoderamento aos pequenos. Foi assim que surgiu a linha “Amigos da Inclusão”, com bonecos que retratam crianças com algum tipo de deficiência, seja motora, visual ou auditiva.

 “Fui percebendo que os bonecos ajudavam a falar sobre representatividade. Dessa maneira , o brincar lúdico se torna também pedagógico, promovendo a interação social e o respeito às diferenças”, comenta.

Natural do Rio Grande do Norte, Cristiane hoje mora no Rio de Janeiro e por lá participa de feiras de artesanato com sua marca Bottega das Artes (que também faz vendas pelo site). Além disso, é possível encontrar o seu trabalho nas lojas Parceria Carioca, no Shopping da Gávea, no Jardim Botânico e no Museu do Amanhã .

“Amo trabalhos manuais e faço com amor. O que me encanta nos bonecos de pano é que cada um é único, com isso consigo valorizar o trabalho artesanal e ajudo os nossos pequenos a criar um vínculo de amizade, resgatando a importância do brincar livre e da fantasia das brincadeiras saudáveis”, afirmou a artesã, que também é mãe de Samuel, de 13 anos.



"Alfina Fresta Surpreendeu o mundo, ao cantar ópera de forma exímia"


  Jovem italiana c. paralisia cerebral. Tem 28 anos e pesa menos de 49 quilos, não controla os espasmos do próprio corpo e tem as pernas e os braços atrofiados

           
                             

                   

Moradores de favela carioca transformam depósito de lixo em parque ecológico e viram exemplo mundial


   Eles eram apenas dois sonhadores que começaram a revitalizar um depósito de lixo no Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro

           

  Hoje é um projeto comunitário que envolve todos os moradores da região e que transformou completamente o que antes era um ambiente inóspito em um lindo parque ecológico.

Foram realizadas atividades de reflorestamento, reciclagem, paisagismo, agricultura urbana e design.
Ao todo, retiraram 16 toneladas de lixo acumulados por mais de 25 anos, sendo que parte desse lixo foi reciclado e reutilizado na construção do próprio parque.

Agora, a comunidade conta com 8,5 mil metros quadrados de jardim, horta comunitária e espaço de entretenimento.
Não por menos, a iniciativa ganhou reconhecimento mundial e já recebeu vários prêmios internacionais.