segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

7 ações práticas para reduzir o bullying na escola


  A violência e os mecanismos de dominação do mais fraco pelo
mais forte sempre estiveram presentes em nossa sociedade

               
                          
  Entretanto, os discursos vêm se modificando ao longo das
décadas, e a aceitação das diferenças assim como o exercício da
 empatia têm se tornado parte do planejamento escolar.
 Assim sendo, o combate ao bullying na escola tem seguido
 essa linha de mudança.

Com a modernização dos canais de comunicação e com a proliferação
 das redes sociais, as informações têm chegado a um número maior
de pessoas. Com isso, reflexões que
incentivam a aceitação de quem é diferente duelam com os discursos
de ódio de grupos extremistas. Por isso, é muito importante que a
escola seja um lugar de livre debate e construção do pensamento
 crítico.

Pensando nesse grave problema e em suas possíveis soluções,
trouxemos neste post 7 ações que podem ajudar na redução desse
comportamento agressivo. Continue sua leitura
para se informar melhor a respeito do bullying!

1. Reconheça a existência do bullying na escola

A primeira ação a ser desempenhada diz respeito à identificação
do problema. Estar ciente de que o bullying acontece em todas as
escolas, sem exceção, é o primeiro passo. Estamos acostumados
com histórias terríveis sobre grandes massacres cometidos
por estudantes que se diziam vítimas de violência, e
 essas histórias acabam formando uma ideia muito restrita de violência.

Na maioria das vezes, o abuso acontece ao nível psicológico por meio
de piadinhas, apelidos pejorativos e exclusão social.
Em um momento delicado em que a criança ou o adolescente se
 sente particularmente vulnerável quanto à sua aparência, qualquer
situação de vergonha recorrente pode ser um gatilho para problemas
 mais profundos.

2. Crie um comitê de prevenção

A luta por uma comunidade estudantil que seja mais
 igualitária e empática deve envolver não apenas os alunos e
equipe docente, mas o esforço deve ser conjunto e contar
com a presença dos pais e da comunidade mais ampla, afinal,
abusados e abusadores fazem parte de um ciclo de práticas
viciosas que se autoalimentam.

Sendo assim, chamar os interessados para palestras, debates e
divulgação de informações pode ser a ação mais indicada para acabar
 com o problema. Quebrar essa corrente
de práticas interligadas significa, portanto, atacar o ponto central.

3. Incentive pais e professores a abordarem o tema com seus
 filhos

Promover uma ação conjunta entre a escola e a família é fundamental.
A correria do dia a dia torna, por vezes, a conversação entre pais e
 filhos escassa. Juntamente aos horários despendidos no trabalho
, tem-se também a internet, a televisão, ou outros afazeres que
reduzem um diálogo saudável quase que a zero. No entanto, é de
grande importância reservar um tempo para conversar
com os filhos sobre o que está acontecendo em suas vidas.

Mostrar-se presente e disponível para qualquer problema é essencial
para que o aluno que esteja sofrendo qualquer tipo de abuso se sinta
 seguro o bastante para compartilhar.
É importante também que os pais despertem a empatia em seus filhos, que saibam exercitá-la
olhando o outro e entendendo a sua vivência enquanto ser humano,
que sente dor, alegria, amor, felicidade.

4. Crie projetos periódicos de prevenção ao bullying com
o envolvimento dos alunos

Trabalhar junto aos próprios alunos as maneiras de prevenir o
bullying é uma forma interessante de fazê-los sentirem-se ativos
na construção de algo importante, além de aproximá-los de informações que podem mudar suas opiniões acerca de suas próprias ações.

 Muitos adolescentes não imaginam que aquilo que fazem possa ser
considerado abuso, simplesmente acreditam que se trata de
brincadeiras sem qualquer consequência.

Por isso, despertar a consciência dos jovens para os possíveis
 desdobramentos de seus atos é ajudar na criação de um indivíduo
mais empático, mais justo, que compreende seu lugar no
mundo em relação aos demais semelhantes.

5. Fique atento ao comportamento dos alunos

A prática do bullying na escola deixa rastros identificáveis,
portanto, saber reconhecê-los pode fazer toda a diferença.
Esteja sempre atento a mudanças bruscas de comportamento,
afinal a vítima pode não se sentir à vontade para compartilhar seus
problemas, mas o afastamento social, o silêncio, a queda no
 desempenho escolar e as flutuações de personalidade se tornam
sintomas muito comuns.

Existe um entendimento tácito entre os alunos que permite a
 proliferação desse problema, que é a ideia de que os adultos
não vão compreender o que eles estão passando, ou que vão
 minimizar o problema. Para que isso não ocorra, é importante que
os professores e a equipe escolar se mostrem disponíveis,
acolhedores e confiáveis. Apenas assim o bullying na
 escola pode ser combatido.

6. Identifique possíveis alvos e abra diálogo

Infelizmente, algumas crianças parecem ter as características certas
para se tornarem alvos imediatos de abusadores.
Os professores e a equipe de funcionários devem estar sempre
atentos a essas possíveis vítimas. Alunos com notas altas podem
se tornar vítimas daqueles que não se dão tão bem nas matérias;
alunos com alguma deficiência física ou mental;
os tímidos e mais isolados, assim como estrangeiros.

O indivíduo, em seu período de formação,
busca emular conhecimentos que ele vê em seus  pais e conhecidos,
 ou seja, pessoas do seu entorno. Dessa forma,
 a maioria dos agressores possui uma experiência desagradável
 relacionada à violência física ou psicológica e passá-la
 à frente é uma forma de autoproteção. Portanto, esses alunos
 também devem ser acompanhados por psicólogos.

7. Defina uma política de ação em caso de bullying

É importante não se deixar pegar desprevenido pela situação.
Reconhecer o problema é o primeiro item da lista exatamente porque,
 após essa etapa, a próxima é o trabalho nos planos de contingência.

 Saber o que fazer quando o problema se apresentar é evitar outros
ainda maiores como pais irritados, crianças machucadas, processos
 contra a escola.

Disponibilizar palestras, atendimento com psicólogos e conversas
 informais entre adultos e crianças podem ser maneiras eficazes de
prevenção. Ao mediar esse diálogo, a escola também se coloca como
 um lugar de vivência e impacto social.

A prática do bullying na escola é um assunto sério que deve ser
tratado como um risco à integridade física e emocional dos envolvidos.
 Criar um ambiente seguro e propício ao
 conhecimento é enfrentar o problema de frente e buscar soluções de ordem prática.

        Retirado do link :
https://blog.elevaplataforma.com.br/7-acoes-praticas-para-reduzir-o-bullying-na-escola/

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