Plataforma digital levanta bandeira de inclusão, diversidade e representatividade na indústria da moda
Não tem Rihanna nem Beyoncé nem
famosa alguma no que parece ser a edição de setembro mais destrutiva lançada este
ano. É a da Teen Vogue, título que se transformou numa plataforma 100%
digital e que levando a diversidade a novos patamares traz pessoas com
deficiência e com síndrome de Down estrelando as três “capas” do mês.
São respectivamente Chelsea Werner, ginasta e
modelo com síndrome de Down, Jillian Mercado, que tem distrofia muscular
espástica, e Mama Cax, blogger, modelo, amputada e defensora de pessoas
deficientes.
Em uma matéria que questiona “como
é ser uma modelo portadora de deficiência na indústria da moda”, elas surgem em
imagens da fotógrafa Camila Falquez, com moda de Lana Jay Lackey, e num texto
em que são apresentadas pela jornalista, ativista e portadora de paralisia
cerebral Keah Brown, 26.
“Pessoas com deficiência e modelos com deficiência ainda são deixados de fora da maioria das campanhas e desfiles. Essa falta de representatividade tem implicações”, escreve a jornalista.
“Quando você fica tanto tempo sem se enxergar é
fácil interpretar essa falta de representação como significando que você é feia
e indigna, que você merece ser invisível ou até pior, é grotesca. Esse
apagamento pode ter impacto na sua saúde mental”, continua ela, antes de
apresentar um histórico da diversidade e seus benefícios (sociais, comerciais e
mercadológicos) na moda.
No Brasil, embora ainda longe de ser tratado de
maneira tão profunda e impactante pelas publicações de moda, o assunto vem
ganhando alguma repercussão nas passarelasde marcas, como Renner, Água de Côco,
À La Garçonne, Fernanda Yamamoto e Ronaldo Fraga.
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