Fernanda Honorato brilhou durante a 22ª edição do Prêmio Claudia. A jornalista é a primeira repórter com síndrome de Down do país e foi agraciada na categoria Trabalho Social
“Agradeço
pela oportunidade e por colocarem uma mulher com deficiência intelectual em um
prêmio tão importante”, declarou a comunicadora, que subiu ao palco emocionada
pelo reconhecimento.
A
profissional concorreu com Gina Ponte, educadora que criou um projeto para
ampliar o conhecimento dos alunos sobre o papel e a força da mulher, e Karine
Vieira, assistente social que ajuda pessoas recém-egressas do sistema
penitenciário a conseguir emprego.
Fernanda tem Marília Gabriela como musa
inspiradora e sempre conta que quando criança brincava de entrevistar seus
familiares. Em 2006, foi descoberta
enquanto dançava em uma boate e passou a integrar o time do ‘Programa
Especial’, da TV Brasil, tornando-se a primeira repórter com deficiência
intelectual do país.
“Gostaria de agradecer a pessoa que abriu a porta para
mim e colocou uma pessoa com síndrome de down para ser repórter. Queria,
também, dedicar o prêmio às outras candidatas.
Se eu sou o que sou, devo às pessoas que acreditaram no
meu sonho de romper barreiras”, disse. Fernanda acredita que o reconhecimento
abre muitas oportunidades de informação e tecnologia para a inclusão de
pessoas.
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