segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Agressão física e psicológica caracteriza bullying no relacionamento


   Vítimas costumam se sentir inferiores ao agressor e precisam de tratamento


            
 Após uma sequência de episódios entre os participantes Emily e Marcos Harter, no Big Brother Brasil, e uma grande repercussão nacional sobre o caso, a equipe do programa junto a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá (RJ) decidiram pela eliminação de Marcos 

Ao final de uma festa na madrugada o casal teve uma discussão séria e câmeras mostraram Marcos gritando e pressionando Emily contra a parede de forma agressiva. Depois, ela reclamou de dores no punho e beliscões. Emily passou por exames e conversou com a produção sobre o que tinha acontecido, até que fosse decidida a eliminação do participante.

Muito se discute sobre como a prática do bullying afeta a sociedade de modo geral. Geralmente, associamos a prática a situações escolares e a grupos de jovens, mas, ao analisar o significado da palavra, podemos compreender como a prática pode ser mais abrangente e afetar outros grupos de pessoas, como no caso de Emily e Marcos. 

E infelismente o Marcos continua agindo da mesma forma,so que agora no reality show A Fazenda da Rede Record ,ele tentou abusar emocionalmente da Ana Paula Minerato e denegrir a imagem da Flavia , humilhando a menina .

A palavra bullying deriva do inglês "bully", expressão de denomina os valentões, que tem atitudes como ameaçar, maltratar, oprimir e assustar. O termo tem sido utilizado em diversos países para classificar atitudes e comportamentos agressivos, ameaçadores, amedrontadores e cruéis em todos os tipos de relações interpessoais.

Portanto, como a própria definição da palavra esclarece, o bullying é algo que pode estar presente e afetar de forma negativa qualquer tipo de relação, inclusive o relacionamento do casal. 
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O bullying é algo que pode estar presente e afetar de forma negativa qualquer tipo de relação, inclusive o relacionamento do casal. 
Muitas relações são marcadas por violência física e psicológica. O bullying tende a agredir principalmente o aspecto psicológico da pessoa, através de ameaças constantes, comentários excessivamente negativos, atitudes de rebaixamento e humilhação.

As vitimas de bullying no relacionamento, assim como as crianças e jovens vitimas de bullying na escola, apresentam sinais de timidez, baixa autoestima, sensação de incapacidade e impotência, fobia social, dificuldade de relacionamento interpessoal, insegurança e até pensamentos suicidas.

Para muitas pessoas, a violência psicológica pode causar mais danos e deixar mais sequelas que a violência física, pois, infelizmente, é mais difícil de ser comprovada, denunciada, punida e superada.

As vítimas têm dificuldades para se defender e colocar um fim às ameaças porque, geralmente, são pessoas estruturalmente mais delicadas, que ficam ainda mais fragilizadas diante das ameaças e que se sentem pequenas, inferiores e incapazes diante do agressor, que costuma se mostrar forte, inabalável e indestrutível.

Outros fatores que dificultam a procura de ajuda pela vítima são: 


- Sensação de merecimento:

A pessoa acredita que as suas atitudes são erradas e inadequadas e por isso ela merece ser punida e castigada. Nesse caso a pessoa não procura ajuda porque acredita que as reações negativas são naturais diante de seus constantes erros. No geral, a pessoa tem a sensação de fracasso e inadequação social.

- Sensação de pouca importância:

Nesse caso, a autoestima da pessoa é baixa a ponto dela acreditar que, ao buscar ajuda, fará com que as pessoas procuradas percam tempo com algo sem importância. É a sensação de que as pessoas têm coisas mais importantes com que se preocupar e ocupar, uma vez que ela não é importante para ninguém.

- Desconfiança:

O excesso de ameaça faz com que a vitima passe a ver todos a sua volta como ameaça e não procura ajudar por não acreditar que existam pessoas que irão se preocupar com ela, não irão feri-la de nenhuma forma e, principalmente, que não utilizarão suas palavras e sentimentos contra ela mesma.

- Sentimento de impotência:

A pessoa se sente sem forças para tomar alguma medida capaz de acabar com a situação. O sentimento de impotência e desvalorização geralmente está acompanhando da supervalorização do agressor.

- Negação:

 Essa atitude age como um forte e importante mecanismo de defesa para que a pessoa não entre em contato com o seu sofrimento já que, através da negação, os aspectos negativos do parceiro são ignorados e as qualidades são exaltadas. Ex.: Quando a mulher sofre algum tipo de violência em casa, ela define e vê a figura do marido como "um homem exemplar, porque é trabalhador, honesto e não bebe."

- Sensação de Ridicularização:

Acomete as pessoas que têm todas as suas atitudes ridicularizadas e são alvo constante de piada e deboche por parte do parceiro. Como essas pessoas passam a acreditar que não são dignas de serem levadas a sério, não procuram ajuda por achar que, ao contar as suas aflições e medos, serão alvo de piada.

- Vergonha de seus sentimentos:

 Quando a pessoa está muito fragilizada tende a sentir vergonha de seus sentimentos e, por isso, sente dificuldade para compartilhar com outras pessoas suas angustias.

- Associação de violência e afeto:

Um fator importante que dificulta a constatação da violência psicológica é o fato da vitima ter crescido em um ambiente familiar agressivo, ter se casado com uma pessoa também agressiva e associar ameaça e violência a afeto, não percebendo que está sendo vítima de atitudes violentas.

Nesse caso, a pessoa percebe como algo positivo as ações do companheiro (ou companheira) porque as associa a provas de amor. Tomo como exemplo as mulheres que permitem que o marido ciumento a acompanhe a todos os lugares e as impeça de ter contato com outras pessoas além dele, por interpretarem que essas atitudes são uma forma de proteção e afeto.


Para auxiliar as pessoas que são vitimas de bullying no relacionamento é preciso trabalhar a dissociação de atitudes negativas e destrutivas de afeto, resgate da autoestima, devolver o sentimento de autonomia sobre a própria vida e fortalecimento da personalidade entre outros aspectos, para que a pessoa sinta segurança e confiança em si própria e tenha condições de dar fim às agressões.

Um trabalho com o agressor também é importante para que ele perceba os motivos que o levam a se relacionar e agir dessa forma e desenvolva diferentes formas de lidar com as pessoas a sua volta, colocar a sua opinião e ser respeitado.

É importante esclarecer que tanto mulheres quanto homens podem ser vítimas de bullying no relacionamento e que ambos precisam ser auxiliados e acolhidos da mesma forma.

   Retirado do link :


Programa Jornada fala sobre bullying no ambiente de trabalho


   O programa Jornada dessa semana vai exibir uma reportagem especial sobre bullying no ambiente de trabalho

          

    A legislação brasileira passou a caracterizar como bullying a intimidação sistemática por meio de atos de violência física ou psicológica de intimidação, humilhação ou discriminação. Ataques físicos, apelidos pejorativos, ameaças, grafites depreciativos, expressões preconceituosas, isolamento social e até assédio sexual também podem ser caracterizados como bullying.

  Esse tipo de violência também pode ser encontrado pela internet, em rede social, ficando demonstrado o cyberbullying. O programa vai mostrar quais são as formas mais comuns desse tipo de agressão, o que pode ser feito para evitar que ela ocorra, e como denunciá-la.

                    
                          
                 Retirado do link :

Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying, mostra pesquisa do IBGE


    Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido bullying, não apenas na escola, mas em qualquer ambiente que frequentam


  
    Meninas são menos provocadoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já ter praticado bullying, enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%. 

A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos entrevistados disseram fazer bullying) do que na rede pública (19,5%).
Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9º ano, principalmente por causa da aparência do corpo ou do rosto. A incidência das provocações é um pouco maior nas escolas públicas (7,6%) que nas particulares (6,5%).

Quase um quarto dos jovens (23,4%) disse ter se envolvido em briga ou luta física nos 30 dias anteriores à pesquisa. Entre os meninos, chegou a 30,3% os que se envolveram em brigas e, entre as meninas, 16,8%.

A proporção é semelhante nas escolas públicas e particulares. Embora em proporções menores, porém mais perigosas, as brigas com armas de fogo envolveram 5,7% dos jovens, ou 150 mil alunos. Neste caso, há grande diferença entre as escolas, com incidência na rede pública quase duas vezes maior que na rede privada (6,1% e 3,4% respectivamente).

Trabalho


Entre os alunos do 9º ano, 13,4% (352,4 mil) disseram ter algum tipo de trabalho, em 2015. O porcentual se manteve em relação à pesquisa de 2012. Trabalham em troca de dinheiro 12,2% dos entrevistados e 1,2% disse não receber pelo trabalho.


A maior incidência de jovens do último ano do fundamental que acumulam estudo e trabalho foi registrada em Goiás, com 22%, seguida de Mato Grosso do Sul (20,9%) e Santa Catarina (20,2%). Os menores índices estão no Rio Grande do Norte (7,1%), Piauí (7,8%) e Acre (8,1%).

Retirado do link :




https://oregionalsul.com.br/saude/alunos-dizem-mais-praticar-do-que-sofrer-bullying-mostra-pesquisa-do-ibge/47964/?amp_markup=1

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Instagram lança ferramentas para reduzir bullying na rede social


    O Instagram anunciou novas ferramentas que visam diminuir       o ciberbullying na plataforma


                             
   A partir de agora, os usuários serão capazes de filtrar automaticamente comentários ofensivos, além de terem acesso a ferramentas relacionadas a saúde mental.

Mesmo que a pessoa tenha uma conta pública, será possível escolher quem pode comentar em posts. Esse filtro pode ser feito a partir de todos ou apenas determinados grupos de pessoas, como as que você segue ou seus seguidores. Você também pode bloquear qualquer um de fazer comentários. Se possuir uma conta privada, pode selecionar contas que queira bloquear para que não possam comentar seus posts.

Em junho, a rede social lançou um filtro automático para bloquear determinados comentários ofensivos em inglês. Agora, o filtro foi expandido para os idiomas árabe, francês, alemão e português. Esse filtro utiliza inteligência computacional para identificar e esconder comentários ofensivos.

Também será possível denunciar tendências suicidas ou de problemas mentais em transmissões de vídeos ao vivo. Se você perceber, durante uma transmissão ao vivo, que alguém está passando por um momento difícil ou que precisa de ajuda, pode reportar de maneira anônima.

  A pessoa visualizará uma mensagem que oferece opções para conversar com uma linha de auxílio, contatar um amigo ou obter outras dicas de ajuda. Essa ferramenta pode ser encontrada ao clicar nos três pontos da barra de comentários, na parte inferior da tela.

     Retirado do link :





                          

Crianças são conscientizadas para não praticarem bullying



     Há mais de um ano, uma lei obriga escolas a realizarem atividades de prevenção ao bullying


                                    


        Retirado do link :




http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/16186559/criancas-sao-conscientizadas-para-nao-praticarem-bullying.html?mobile=true

O fim do menino que sonhava com a Olimpíada de Matemática


 João Vitor, 13,Vitima improvável do adolescente que matou estudantes na escola em Goiânia


                                 

 Ele era um dos poucos a conversar com o estudante que se converteria em seu algoz

De todos os possíveis alvos do adolescente que abriu fogo contra os colegas em uma escola de Goiânia, João Vitor Gomes, de 13 anos, parecia o mais improvável. Os relatos dão conta de que o atirador sofria bullying, que lhe chamavam de "fedorento" e que ele não costumava ter muita companhia. João Vitor era uma exceção. "Era um dos poucos que falavam com ele [autor dos disparos]”, contou ao EL PAÍS uma estudante. Mas, João Vítor levou um tiro na cabeça vindo da pistola .40 que o estudante roubou da mãe, uma policial militar.


João Vitor, morreu João Pedro Calembo, também de 13 anos. Outros quatro pré-adolescentes ainda se tratam dos ferimentos em Goiânia - dois dele estão em estado grave.

“Ele pegou a arma, atirou contra o alvo e, sem seguida, disse que perdeu o controle e teve vontade de matar mais pessoas", contou o delegado do caso, Luiz Gonzaga, sem precisar quem seria o alvo.
O pai, Fabiano Moreira Fernandes, que dizia não acreditar ainda que o filho, que sonhava em ser piloto de Fórmula 1, que se preparava com entusiasmo para a Olimpíada Brasileira de Matemática, não voltaria para casa para encontrar seus dois outros irmãos. 

 

Depoimento do atirador


Recolhido em uma cela separada da Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais (Depai), o adolescente autor dos disparos foi ouvido na tarde deste sábado pelo promotor de Justiça Cássio Sousa Lima, que recomendou a internação provisória do estudante por 45 dias. O aluno reafirmou a
Lima que sofria bullying e queria dar um susto nos amigos.

"Eu tomei a medida de representar pela internação provisória dele por 45 dias até que termine o processo. Essa medida deve ser retocada de certos cuidados em virtude de ser filho de policiais militares para não colocar no meio de elementos perigosos que possam causar algumas represálias", disse o promotor à TV Anhanguera, filiada da Rede Globo em Goiás.

 "A arma estava bem escondida com chaves, gavetas trancadas, e ele vasculhou a casa até encontrar. Ele encontrou a chave e teve acesso a essa arma", complementou.

Os quatro adolescentes feridos continuam internados. Apenas o quadro clínico da menina Marcela Rocha Macedo, de 13 anos, teve alteração. Ela foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), como informou o último boletim médico. Três estão no HUGO e um no Hospital dos Acidentados, que não divulgou o estado de saúde.

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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A Rádio Nacional produziu uma série de quatro matérias sobre bullying, depressão e suicídio


   A Radioagência Nacional divulga a série levada ao ar pelas emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)




           
   A primeira matéria mostra que casos de depressão e bullying devem ser tratados como políticas públicas e como o preconceito e o estigma ainda existentes podem prejudicar a recuperação da saúde das pessoas que sofrem com essas doenças.


Para quem como Nauzila Campos, de 25 anos, que tem depressão, só o tratamento faz a diferença. A jovem destacou a importância do tratamento médico para ajudar quem sofre da doença a sair da crise e levar uma vida normal.  

“Depressão é uma doença que faz a gente parar de enxergar a realidade que está a nossa volta. Então, por mais que alguém diga que voce é bonita, bem sucedida, nada disso adianta quando a gente está com esse defeito na cabeça, que diz exatamente o contrario para gente. Então, só um tratamento que pode fazer a diferença”, afirma Nauzila Campos.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que no mundo 350 milhões de pessoas, de todas as idades, sofrem com a doença. Outro levantamento mostra que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo.

Rebeca Cavalcanti, de 24 anos anos, não tem boas recordações de quando cursou o ensino primário. “Eu já fui vítima de bullying sim, na época do primário [atual ensino fundamental].”     O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) revela que 17,5% dos alunos brasileiros, na faixa dos 15 anos, são alvo de algum tipo de bullying, pelo menos algumas vezes no mês.

Pelos casos, que não são apenas números, é preciso falar sobre bullying, depressão e suicídio. Além disso, séries na internet, desafios virtuais e brincadeiras perigosas colocam os assuntos  em destaque.
Para  Alexandrina Meleiro, coordenadora da Comissão de Estudo e Prevenção ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria, a falta de conhecimento sobre doenças, como a depressão, faz com que o assunto se torne tabu.

“Depressão só sabe quem já passou ou está passando. E quem está de fora, claro que tem preconceito: é porque não tem o que fazer, é porque é preguiçoso. Então tem mil rótulos, é todo um tabu por falta de conhecimento”, afirma a coordenadora.  
A psiquiatra diz que estudos mostram que o bullying pode estar relacionado a ansiedade e depressão.  

“Hoje nós temos uma divulgação maior do bullying, mas ele sempre existiu e de diversas formas. Quanto mais cedo ele começa, ele vai massacrando a autoestima e isso favorece desenvolver alguns, entre eles quadros de ansiedade e, principalmente, a depressão”, explica Alexandrina Meleiro.
Segundo ela, há estudos nacionais e internacionais  mostrando que pessoas vítimas de bullying são mais suscetíveis a desenvolverem quadros depressivos.
  
Às vezes, uma simples ligação pode fazer a diferença. No Brasil, existe o trabalho voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV), por exemplo.  

Para a  voluntária Leila, do CVV, além de políticas públicas, a busca por ajuda tem que ser incentivada. “A gente não pode ficar de braços cruzados vendo isso. É uma questão de políticas públicas. Quando a gente está com uma dor no pé vai a um ortopedista. Se o problema é o coração com taquicardia a gente vai no cardiologista.”  
Para falar no CVV você pode ligar 141 ou diretamente no posto de sua região .

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Bullying é um termo inglês que significa o "valentão", aquele que intimida, amedronta, ameaça.


   Cada dia mais comum nas relações interpessoais, principalmente entre crianças e adolescentes,o bullying, Infelizmente também chegou às nossas escolas em todo país. Mas afinal, de forma se manifesta?


                 
     O bullying se manifestaem forma de apelidos humilhantes, exposição da vítima a situações constrangedoras, e pode acontecer de forma física ou verbal de maneira constante, repetitiva.


Tal  problema, está sendo um dos maiores desafios enfrentados pela comunidade escolar no momento e, não satisfeitos com com seus intuitos no corpo a corpo, criaram também uma maneira de propagar as humilhações via online, expondo sua vítima ainda mais com o bullying virtual, para que a vítima se sinta ainda mais acuada, uma vez que sua saga se torna pública expondo-a a mais críticas e humilhações.

O que reforça a teoria de especialistas de que, os agressores não agridem somente dentro da escola. Pelo contrário, já chegam alí com o histórico de algum tipo de violência na bagagem e querem chamar a atenção sobre si mesmos de maneira errada. Muitas vezes eles mesmos são vítima de bullying dentro da própria casa


Geralmente, esses agressores vêm de lares em que a maneira mais comum de se resolver problemas é a violência onde, os pais não têm o hábito de dialogar com seus filhos. Esses agressores procuram suas vítimas sempre entre crianças tímidas, retraídas, com baixa autoestima, pois sabem que eles nunca têm coragem de reagir.


A vítima por sua vez, sofre as humilhações calada e consequentemente se fecha ainda mais, o que pode aumentar seus problemas psicológicos


É preciso lembrar que tanto a vítima como seu agressor são crianças. Isso mesmo. Estamos falando de crianças. E são os futuros cidadãos de nosso país e que esse mesmo país será o que esses cidadãos fizerem dele.


Casos de bullying



A escola como entidade educacional, formadora desses mesmos cidadãos e de opinião, deve assumir um papel de mediadora nesse processo onde se faz necessário buscar a parceria da família para o resgate de valores como respeito ao próximo, a ética, companheirismo, cooperativismo e com base nesses conceitos, juntos, elaborar ações que mude esse quadro social.


Em casos de bullying, a escola deve primeiro, buscar a comunicação com os pais de ambas as partes, do agressor e da vítima, para dialogar e procurar conhecer seus históricos. O bullying provoca danos irreversíveis nas crianças envolvidas:


A vítima, que já é tímida, sofre com problemas de autoestima que podem prejudicar seu rendimento escolar e suas futuras relações interpessoais, necessitando muitas vezes de ajuda profissional para reverter esse quadro, uma vez que pode se tornar um adulto inseguro, dependente.

O primeiro  passo  a ser dado nesses casos é procurar um profissional com um psicopedagogo que, orientará sobre o que deve ser feito




O agressor por sua vez, também tem baixo rendimento escolar,cresce muitas vezes sem limites, tornado-se um adulto violento, pensando que pode fazer tudo, impondo e não conquistando respeito


O mais grave no caso do agressor, é que seu comportamento, pode estar escondendo problemas psicológicos mais graves que também precisam de averiguação e cuidados.

 Então a atitude mais correta da escola diante do bullying é a busca da parceria com a família e juntos tentarem buscar caminhos que chegue à solução do problema para ambas as partes.

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http://www.diariofeminino.com/psicologia/disturbios/materias/bullying-casa-escola/

Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal


    Esse tipo de violência tem sido cada vez mais noticiado e precisa de educadores atentos para evitarem consequências desastrosas

    Entre os tantos desafios já existentes na rotina escolar, está posto mais um. O bullying escolar - termo sem tradução exata para o português - tem sido cada vez mais reportado. É um tipo de agressão que pode ser física ou psicológica, ocorre repetidamente e intencionalmente e ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas. 
"Ninguém sabe como agir", sentencia a promotora Soraya Escorel, que compõe a comissão organizadora do I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar, que reuniu educadores, profissionais da Justiça e representantes de governos em João Pessoa, na Paraíba.
"As escolas geralmente se omitem. Os pais não sabem lidar corretamente. As vítimas e as testemunhas se calam. O grande desafio é convocar todos para trabalhar no incentivo a uma cultura de paz e respeito às diferenças individuais", complementa.

A partir dos casos graves, o assunto começou a ganhar espaço em estudos desenvolvidos por pedagogos e psicólogos que lidam com Educação. Para Lélio Braga Calhau, promotor de Justiça de Minas Gerais, a imprensa também ajudou a dar visibilidade à importância de se combater o bullying e, por consequência, a criminalidade.
"Não se tratam aqui de pequenas brincadeiras próprias da infância, mas de casos de violência, em muitos casos de forma velada. Essas agressões morais ou até físicas podem causar danos psicológicos para a criança e o adolescente facilitando posteriormente a entrada dos mesmos no mundo do crime", avalia o especialista no assunto. Ele concorda que o bullying estimula a delinquência e induz a outras formas de violência explícita.

Seminário - Organizado pela Promotoria de Justiça da Infância e da Adolescência da Paraíba, em parceria com os governos municipal e estadual e apoio do Colégio Motiva, o evento teve como objetivo, além de debater o assunto, orientar profissionais da Educação e do Judiciário sobre como lidar com esse problema. 
A Promotoria de Justiça elaborou um requerimento para acrescentar os casos de bullying ao Disque 100, número nacional criado para denunciar crimes contra a criança e o adolescente. O documento será enviado para o Ministério da Justiça e à Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Durante o encontro também foi lançada uma publicação a ser distribuída para as escolas paraibanas, com o objetivo de evidenciar a importância de um trabalho educativo em todos os cenários em que o bullying possa estar presente - na escola, no ambiente de trabalho ou mesmo entre vizinhos.
Nesse manual, são apresentados os sintomas mais comuns de vítima desse tipo de agressão, algumas pistas de como identificar os agressores, conselhos para pais e professores sobre como prevenir esse tipo de situação e mostram-se, ainda, quais as consequências para os envolvidos.

Em parceria com a Universidade Maurício de Nassau, a organização do evento registrou as palestras e as discussões - o material se transformará num vídeo-documentário educativo que será exibido nas escolas da Paraíba, da Bahia e de Pernambuco.
Bullying vai muito além da brincadeira sem graça

Esse termo não tem um correspondente em português. Em inglês refere-se à atitude de um bully (valentão). Objeto de estudo pela primeira vez na Noruega, o bullying é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica contra alguém em desvantagem de poder, sem motivação aparente e que causa dor e humilhação a quem sofre. "É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, pedagoga pioneira no estudo do tema no país e autora de Bullying Escolar (Artmed). Segundo ela, o bullying pode acontecer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho. "Identificamos casos de bullying em escolas das redes pública e privada, rurais e urbanas e até mesmo com crianças de 3 e 4 anos, ainda no Ensino Infantil", comenta.

Para o presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Buylling Escolar, José Augusto Pedra, o fenômeno é uma epidemia psico-social e pode ter consequências graves. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.

 Crianças e adolescentes que sofrem humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem ter queda do rendimento escolar, somatizar o sofrimento em doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade.

"Se observa também uma mudança de comportamento. As vítimas ficam isoladas, se tornam agressivas e reclamam de alguma dor física justamente na hora de ir para escola", detalha José Pedra.

Até as testemunhas sofrem ao conviver diariamente com o problema, mas tendem a omitir os fatos por medo ou insegurança. Geralmente, elas não denunciam e se acostumam com a prática - acabam encarando como natural dentro do ambiente escolar. "O espectador se fecha aos relacionamentos, se exclui porque ele acha que pode sofrer também no futuro. Se for pela internet, no cyberbullying, por exemplo, ela ?apenas? repassa a informação. Mas isso o torna um co-autor", completa Cléo Fante.

O bullying, de fato, sempre existiu. O que ocorre é que, com a influência da televisão e da internet, os apelidos pejorativos foram tomando outras proporções. "O fato de ter consequências trágicas, como mortes e suicídios, e impunidade proporcionou a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema", aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro "Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil". 

Como identificar vítima e agressor

Depressão, baixo auto-estima, ansiedade, abandono dos estudos - essas são algumas das características mais usuais das vítimas. De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais alvos costumam ser pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, elas se sentem desamparadas e encontram dificuldades de aceitação. "São presas fáceis, submissas e vulneráveis aos valentões da escola", explica Cleo Fante, especialista no assunto.

Além dos traços psicológicos, as vítimas desse tipo de agressão apresentam particularidades, como problemas com obesidade, estatura, deficiência física. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos. "Também pode acontecer com um novato ou com uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas", exemplifica Guilherme Schelb.

Os agressores são geralmente os líderes da turma, os mais populares - aqueles que gostam de colocar apelidos nos mais frágeis. Assim como a vítima, ele também precisa de ajuda psicológica. "No futuro, este adulto pode ter um comportamento de assediador moral no trabalho e, pior, utilizar da violência e adotar atitudes delinqüentes ou criminosas", detalha Lélio Calhau

Como prevenir o problema na escola

Para evitar o bullying, as escolas devem investir em prevenção e estimular a discussão aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos. Para os professores, que têm um papel importante na prevenção, alguns conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (Artmed).

- Observe com atenção o comportamento dos alunos, dentro e fora de sala de aula, e perceba se há quedas bruscas individuais no rendimento escolar.

- Incentive a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças através de conversas, trabalhos didáticos e até de campanhas de incentivo à paz e à tolerância.

- Desenvolva, desde já, dentro de sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos.

- Quando um estudante reclamar ou denunciar o bullying, procure imediatamente a direção da escola.

- Muitas vezes, a instituição trata de forma inadequada os casos relatados. A responsabilidade é, sim, da escola, mas a solução deve ser em conjunto com os pais dos alunos envolvidos. 

Como a família pode ajudar

Os pais devem estar alertas para o problema - seja o filho vítima ou agressor pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico. Veja as dicas dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (Artmed).

- Mostre-se sempre aberto a ouvir e a conversar com seus filhos.

- Fique atento às bruscas mudanças de comportamento. 

- É importante que as crianças e os jovens se sintam confiantes e seguros de que podem trazer esse tipo de denúncia para o ambiente doméstico e que não serão pressionados, julgados ou criticados.

- Comente o que é o bullying e os oriente que esse tipo de situação não é normal. Ensine-os como identificar os casos e que devem procurar sua ajuda e dos professores nesse tipo de situação.

- Se precisar de ajuda, entre imediatamente em contato com a direção da escola e procure profissionais ou instituições especializadas.


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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Prêmio Claudia reconhece o trabalho da primeira repórter brasileira com síndrome de Down


  Fernanda Honorato brilhou durante a 22ª edição do Prêmio Claudia. A jornalista é a primeira repórter com síndrome de Down do país e foi agraciada na categoria Trabalho Social

                               


“Agradeço pela oportunidade e por colocarem uma mulher com deficiência intelectual em um prêmio tão importante”, declarou a comunicadora, que subiu ao palco emocionada pelo reconhecimento.


A profissional concorreu com Gina Ponte, educadora que criou um projeto para ampliar o conhecimento dos alunos sobre o papel e a força da mulher, e Karine Vieira, assistente social que ajuda pessoas recém-egressas do sistema penitenciário a conseguir emprego.


Fernanda tem Marília Gabriela como musa inspiradora e sempre conta que quando criança brincava de entrevistar seus familiares. Em 2006, foi descoberta enquanto dançava em uma boate e passou a integrar o time do ‘Programa Especial’, da TV Brasil, tornando-se a primeira repórter com deficiência intelectual do país.

“Gostaria de agradecer a pessoa que abriu a porta para mim e colocou uma pessoa com síndrome de down para ser repórter. Queria, também, dedicar o prêmio às outras candidatas.
Se eu sou o que sou, devo às pessoas que acreditaram no meu sonho de romper barreiras”, disse. Fernanda acredita que o reconhecimento abre muitas oportunidades de informação e tecnologia para a inclusão de pessoas.

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Peluda, ex-mocinha da Globo revela ter sofrido bullying por 'bigode'


   Aos 70 anos, Nívea Maria está de volta ao ar em Tempo de Amar e revela que não tem nenhum tipo de insegurança com seu corpo. Isso é coisa do passado, da época em que sofria bullying por ser peluda


                              


Agora, ela até dá conselho para quem fica mal com as críticas



"Tinha um bigodinho, o que a gente chama de buço, e queriam me dar remédio,  mandavam eu tirar ou pintar. Diziam 'a Nívea tem bigode'. Eu fazia depilação só até o joelho, e do joelho para cima eu tinha muito pelo. As pessoas diziam que estava de bermuda quando viam", conta 


Ela também já foi criticada por estar acima do peso. Afirma que para esse tipo de observação a melhor resposta é dizer que está feliz assim. "Não se sintam diminuídos por isso, caminhem para a frente, porque se fechar como um  um caramujo não vai resolver".




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Homem com deficiência faz mochilão pela Europa carregado pelos amigos


  Para que outras pessoas tenham a mesma oportunidade, Kevan Chandler está desenvolvendo uma mochila especial para que pessoas com dificuldades de locomoção possam viajar


                                      


     O americano Kevan Chandler nasceu com atrofia muscular espinhal, uma doença genética que o impede de andar. Porém, sua condição não o impediu de realizar seu maior sonho: fazer um mochilão pela Europa.



No ano passado, Chandler e seus amigos entraram em contato com a empresa alemã Deuter, que fabrica mochilas para viagens, e juntos eles confeccionaram uma mochila personalizada, que era capaz de abrigar Chandler. A mochila foi comprada, os amigos e familiares de Chandler a ajustaram e ele e mais quatro amigos partiram rumo à Europa, sendo o tempo todo carregado pelos colegas


A aventura foi totalmente registrada em fotos e vídeos e vai virar um documentário. Além disso, Chandler também escreveu um livro sobre a viagem, mas não para por aí: ele quer que outras pessoas com deficiências físicas possam desfrutar de viagens como ele, portanto está construindo mochilas especiais para quem precisa.

 "Nós dissemos à empresa que temos pessoas que estão interessadas, então sugerimos: 'E se a gente se unir e desenvolver uma versão profissional? O que eu amo é que as pessoas vão escrever para nós e dizer: 'Nós estávamos procurando por algo assim'", disse Chandler ao canal televisivo Wane. Ele contou que já está recebendo pedidos de diversas regiões dos Estados Unidos e até de outros países, como o Brasil e a Espanha.

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