A inclusão de pessoas com deficiência é prevista na Constituição e figura entre os direitos dos cidadãos
Na prática, no entanto, realizar essa inclusão não se resume apenas a garantir a presença dessas pessoas em todos espaços. Ainda nesses contextos, vemos alguns erros que terminam por reforçar práticas excludentes e discriminatórias.
Em
muitos casos, isso acontece porque a deficiência toma um lugar central. Dito de
outro modo, a pessoa passa a ser mais definida pelo o que não tem do que pelos
diversos outros elementos que tem.
Para quebrar esse paradigma, é necessário
que as deficiências sejam lidas em um contexto de diversidade. Todos temos
perfis e necessidades específicas. Todos vivemos e aprendemos cada um a nossa
maneira.
1. Intocáveis (2012)
Classificação indicativa: não recomendado para menores de
12 anos
O filme
conta a história de Philippe, um homem rico que, após sofrer um grave acidente,
fica tetraplégico. Precisando contratar um assistente, sua história cruza com a
de Driss, jovem de baixa renda e sem nenhuma experiência na função de cuidador.
O
percurso trilhado pelos dois é de aprendizagem mútua. Driss contribui para a
retomada da identidade e da auto estima de Philippe a partir de um trabalho que
mostra o cuidado com as deficiências, mas também uma atenção ímpar com as
potencialidade envolvidas.
2. Meu nome é Radio (2003)
Classificação indicativa: inadequado para menores de 12 anos
Todos
os dias, ao redor da quadra de uma escola secundária na Carolina do Sul circula
James Robert Kennedy. Acompanhado de um carrinho de supermercado e um rádio, o
jovem tinha por prática observar os intensos treinos de futebol americano
liderados por Harold Jones, um treinador competitivo, que não tinha olhos para
nada além do trabalho, tampouco para sua mulher e filha.
Um dia,
uma brincadeira de mal gosto do time com James o deixa ainda mais assustado e o
fecha ainda mais em seu silêncio – o jovem não fala.
Até que
um dia, o treinador resolve convidá-lo para assistir a um treino e pouco a
pouco o insere na equipe como um assistente. O filme mostra a inclusão de
“Rádio” – nome pelo qual James passa atender – numa dinâmica antes marcada pela
competição e altas habilidades, trazendo sensivelmente a possibilidade de
aprendizagem em outros tempos e maneiras.
3. Colegas (2012)
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos
Aninha,
Stalone e Márcio protagonizam uma história de amizade e sonhos. Os três fogem
do instituto em que viviam para perseguirem seus respectivos desejos de casar,
ver o mar e voar.
Ao longo da trama, os três trilham um percurso de aventura,
contribuindo para que a Síndrome de Down seja retratada dentro de um contexto
de autonomia, superação e aprendizagem.
4. Hoje eu quero voltar sozinho (2014)
Classificação indicativa: não recomendado para menores de
12 anos
A
chegada de Léo a um tradicional colégio do Rio de Janeiro insere a comunidade
escolar na pauta da inclusão: o garoto é deficiente visual. Ele garoto tem que
lidar com algumas dificuldades de aceitação pela turma, até que encontra apoio
em um estudante recém chegado, Gabriel, com quem acaba se envolvendo
amorosamente.
O filme lida com duas importantes agendas, a
inclusão e o homossexualidade, evidenciando o quanto é importante que se
construam relações de respeito, colaboração e diálogo.
5. Cordas (2014)
Classificação indicativa: livre
Classificação indicativa: livre
O curta
animado “Cordas” narra a amizade entre Maria, uma garotinha muito especial e
Nicolás, seu novo colega de classe, que sofre de paralisia cerebral. A pequena,
vendo algumas das impossibilidades do amigo, não desiste e faz de tudo para que
ele se divirta e consiga brincar.
Reconfigurando
e recriando jogos e atividades, Maria celebra a vida do colega, aprende ao
passo que ensina e emociona a todos – inclusive os espectadores -, com as
possibilidades do sonho e de uma amizade verdadeira. Ao final, uma surpresa
especial, que lembra a todos da importância do educar e da relação que se
estabelece no ensino e aprendizagem.
6. Sempre amigos (1998)
Classificação indicativa: livre
Classificação indicativa: livre
O filme
relata a parceria, a amizade e as dificuldades enfrentadas por dois garotos:
Kevin, extremamente inteligente, sofre de uma doença degenerativa e, por conta
disso, acaba ficando isolado do convívio social, e vivendo mais no mundo da
imaginação; e Max, um gigante de 13 anos, que não tem o desenvolvimento
esperado na escola e por conta disso é discriminado no ambiente pelos colegas.
Quando os dois se encontram, uma bela amizade nasce e com ela uma relação de
inteligência e força, como um contraponto às injustiças cometidas nas demais
relações de convivência.
7. Uma lição de amor (2001)
Classificação indicativa: livre
O filme
conta a história de Sam Dawson, um homem com deficiência mental que tem uma
filha Lucy que, quando completa 7 anos, começa a ultrapassar intelectualmente
seu pai.
Uma
assistente social ao ver a situação quer tirar a guarda internando Lucy em um
orfanato. A situação se transforma em um briga jurídica em que se discute o
papel do pai e se pessoas com limitações intelectuais como Sam podem ser
responsáveis por crianças.
8. A pessoa é para o que nasce (2002)
Classificação indicativa: livre
Documentário
relata a história de três irmãs cegas de Campina Grande, Maria das Neves,
Regina Barbosa e Francisca da Conceição. A narrativa mostra a leitura de mundo
das mulheres e a dedicação do trio à música.
9. Janela da Alma (2001)
Classificação indicativa: livre
No
documentário, 19 pessoas dão seus relatos de como lidam com a deficiência
visual. As histórias acabam abordando o olhar de uma forma mais sensível e
menos ligada diretamente com o espectro exterior, sugerindo que a sociedade em
geral, mesmo com a possibilidade de ver, deixou de enxergar o que é visível aos
olhos.
10. Amy uma vida pelas crianças
Classificação indicativa: livre
Após a
morte de seu filho, Amy deixa seu marido para se tornar professora em uma
escola para crianças deficientes. Descobrindo uma nova razão para viver, ela se
dedica a ensinar crianças surdas a falar, ao mesmo tempo em que elas o ensinam o
verdadeiro sentido do amor.
Retirado do link:
http://educacaointegral.org.br/reportagens/10-filmes-para-abordar-inclusao-de-pessoas-deficiencia/
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