segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Recupere sua força


  Levar alguns tombos faz parte da vida. Mas é quando dividimos as dificuldades desse período que é possível nos reerguer com mais avidez e coragem 

 Tarde de sábado. Você está esparramado no sofá, ainda de pijama, com um balde de pipoca e assistindo ao mesmo filme pela enésima vez, apesar do dia ensolarado e do convite para encontrar os amigos. É que a vida lá fora parece seguir um ritmo dissonante do seu. Além disso, você está machucado, frustrado, se sentindo um fracasso. 

Os motivos que o levaram para esse lugar podem ser variados: o fim de um relacionamento (longo, intenso ou que deveria ser “para sempre”); uma demissão ou aquela promoção que não aconteceu; a aposta no próprio negócio que ruiu e onde você havia apostado todas as fichas; ou a sua decisão errada que afetou uma porção de gente.

 Levar um tremendo tombo, cair com a cara no chão e não saber como se reerguer acontece com todo mundo, mesmo! Mas como encontrar forças para se levantar? Pois é, esse é o problema. Não sabemos  ou tentamos nos levantar de maneira tão brusca que a próxima queda pode vir logo em seguida.

 Entender como é possível seguir em frente depois de um tombo da vida foi o mote do último livro da pesquisadora americana Brené Brown – e que chegou há pouco mais de um mês por aqui. Em  Mais Forte do que Nunca (Sextante), Brené vai até o chão e conversa de igual para igual. “Estou aprendendo que o processo de lidar com a dor e superá-la tem tanto a nos oferecer quanto o de agir com coragem. 

É na hora de recuperar a estabilidade emocional em meio às dificuldades que nossa coragem é testada e nossos valores são forjados. Dar a volta por cima depois de uma queda é a maneira de cultivar uma vida plena, além de ser o processo que mais ensina sobre nós mesmos”, escreve nas primeiras páginas e já adiantando muito do que o livro traz. Ela mesma, inclusive, conta algumas de suas quedas, o que sentiu em cada uma delas e como conseguiu sair da situação colecionando bons aprendizados – e essa abertura para expor seus fracassos, por si só, já é linda.

           Vamos falar sobre isso? 
              Brené Brown dedicou mais de dez anos de sua carreira para pesquisar, pela Universidade de Houston (EUA), a vulnerabilidade ou por que fugimos de emoções como medo, mágoa, decepção. Ela se tornou mundialmente conhecida depois que falou sobre isso no TEDxHouston conferência que tem como objetivo disseminar boas ideias, em 2010.

A palestra já foi assistida por mais de 25 milhões de pessoas e está entre os maiores sucessos do TED. Seu último livro, Mais Forte do que Nunca, é um desdobramento dessa ampla pesquisa sobre a vulnerabilidade. Nele, ela esmiúça nossos tombos e, já nas primeiras linhas, revela algo que faz muito sentido: não sabemos como lidar com nossos fracassos porque não falamos sobre isso. Por exemplo, quando lemos ou tomamos conhecimento de histórias de superação, em geral, ficamos com a impressão de que todo mundo cai, mas sempre se levanta num passe de mágica. É a história de alguém que emagreceu muitos  quilos, com imagens do “antes” (uma foto no seu pior ângulo) e “depois” (feliz e bem-vestido).

Mas ninguém sabe como foram os dias em que aquela pessoa quis colocar tudo a perder; como se sentiu solitária em meio ao desânimo ou onde buscou energia para seguir em frente com as mudanças na alimentação, seu esteio emocional, e no estilo de vida.

Trazendo isso para mais perto, sabe aquele seu amigo que era diretor de uma multinacional e foi demitido? Pior, depois de meses de incerteza, ele conseguiu um novo emprego, só que em um cargo e com um salário menor (mas a gente não deveria sempre andar para a frente?). Certamente nem você – nem ninguém – conversou com ele. Como sobreviveu à incerteza? E o que está sentindo agora: frustração, mágoa? Ninguém sugere algo como: “Quer conversar sobre isso? Estou aqui para ouvi-lo...” Provavelmente, nem o amigo nem você vão se sentir à vontade com esse diálogo. Ninguém está imune ao fracasso, a cair com a cara no chão da vida e machucar dolorosamente a alma.

Todo mundo pode passar por isso – incluindo eu e você – muitas e muitas vezes ao longo da jornada. A questão é que existe uma diferença enorme entre aprender com esse momento e sair dele mais forte ou fingir que o tombo não doeu e passar o resto dos dias usando curativos para estancar o sangramento (somos craques em camuflar a dor). “Nada é perfeito, mas é possível usar nossas inevitáveis falhas para inspirar a inovação.” É isso o que acredita a canadense Ashley Good,  que criou uma organização chamada, veja só, Fail Forward (Fracasse para a Frente, em tradução livre).

O trabalho de Ashley é ajudar pessoas e empresas a expor seus fracassos. Segundo ela, é através dessa aceitação – sim, nós falhamos, erramos, nos demos mal em relação às nossas escolhas – que vamos conseguir sair de tudo isso mais fortes. No caso das empresas, é uma forma de chegar à almejada inovação.

 Ashley percebeu, na prática, que, quando um líder assume seus erros, em vez da temida chacota, recebe em troca uma equipe mais próxima que percebe ali não um chefe infalível, mas uma pessoa como eu e você. E isso muda tudo. Ashley ajudou a fundar um site bem interessante, o AdmittingFailure.com (admita seu fracasso), no qual é possível compartilhar casos de insucesso e as lições tiradas de cada um deles. Os tombos que levamos por aí são também o mote do livro da americana Sarah Lewis O Poder do Fracasso (Sextante).

Com certo distanciamento crítico, somos capazes de ver que muitas de nossas conquistas mais grandiosas – desde descobertas recentes do Prêmio Nobel, passando por clássicos da literatura, das artes plásticas e da dança, até empreendimentos inovadores, revolucionários – foram, na verdade, não proezas revolucionárias, mas correções graduais, ajustes incrementais, com base na experiência adquirida depois do disparo da flecha anterior”, escreve Sarah. Ao longo dos capítulos, ela conta casos reais de fracasso, que ela prefere chamar de aprendizado ou aprimoramento (e talvez esteja certa em fazer isso).

O mais bacana é que ela lança um olhar humano em relação aos nossos tombos, dizendo, por exemplo, que falhar pode ser o fim de algo ou o início de possibilidades infinitas. E é essa forma de encarar as coisas com compaixão, aceitação das fraquezas e erros – e da gente ser quem realmente é – que nos torna aptos a superar fases assim como pessoas, e não como heróis. 

Medo do quê? 

A americana Brené Brown costuma dizer que quando caímos somos tomados pelo medo: do lugar onde fomos parar (perde-se o chão), de expor nossas falhas e imperfeições. O psiquiatra e professor de psicologia da PUC-SP Alexandre Saadeh explica o que acontece nesses momentos de crise. “Saímos da zona de conforto para um lugar onde tudo se perde. É difícil não sentir seu impacto, porque é uma situação de perda. Lamentamos pelo que estava garantido, que era uma certeza e foi perdido.” E completa: “É natural lamentar por aquilo que se perdeu, mas é necessário buscar um novo lugar, ter a disponibilidade de arriscar outras possibilidades. É nessas horas que medimos a capacidade que temos de nos adaptar a situações novas, de fazer uma reavaliação e mudar”. Quando caímos é como se alguém apagasse todas as luzes e tivéssemos que tatear um caminho desconhecido na escuridão.

O psicólogo americano Timothy Butler, da Universidade de Harvard, escreveu sobre isso em Como Sair do Impasse: Como Transformar Crises em Oportunidades (Campus). “Temos a sensação de que a vida está fluindo ao nosso redor, mas que somos como uma rocha em um rio, ansiando para sermos levados e transformados pela energia do rio.

Quando estamos presos em um impasse, esquecemos que a próxima coisa que nos despertará e nos energizará profundamente já está em movimento, se deslocando na direção de nossa consciência. Quando atingimos um beco sem saída, algumas vezes deixamos de perceber que se trata de uma crise necessária. Sem ela não podemos crescer, mudar e, mais cedo ou mais tarde, viver plenamente em um mundo mais amplo”, explica ele.

Essa sensação foi experimentada pela empresária e designer digital Gabriela Rodrigues, há dois anos. Como qualquer estudante, ela começou a faculdade cheia de empolgação, certa de que assim que colocasse as mãos no diploma pelo menos uma grande empresa reconheceria seu talento e lhe daria um bom cargo.

 Antes do que pensava conseguiu um estágio na área de criação em uma das maiores editoras do país. Mas sua alegria acabou junto com a graduação. Gabi foi demitida porque a empresa estava passando por cortes. E ela engrossou, de uma hora para outra, a rotina de milhares de brasileiros que procuram emprego todos os dias. Durante um ano, usou todas as suas manhãs para enviar currículos até perder a conta de quantos.
Depois de muito esperar por uma resposta positiva, participar de infindáveis entrevistas e ouvir sempre o mesmo “não”, sentiu-se profundamente abalada, mesmo contando com o apoio do marido. “Passei a acreditar que eu não sabia fazer nada. Me esforcei para pagar por todo aquele conhecimento e ele agora não servia para nada. Acreditei que tudo havia sido em vão”, conta. Sentimentos como os descritos por Gabi são bem normais. Quando fracassamos – ou quando algo não sai exatamente da maneira como imaginávamos – a sensação é de que “somos” aquilo: um grande fracasso.

E é nesse momento em que tudo parece péssimo que precisamos compartilhar nossos sentimentos com outras pessoas. Pode ser com alguém da família (cônjuge, irmão, primo querido) ou um amigo próximo. Um terapeuta também pode ajudar nessa fase.

Recorrer à espiritualidade é outra alternativa de grande valia. E isso não se restringe a uma crença religiosa. A espiritualidade de que estamos falando é aquela que alimenta a alma. Tem gente que encontra esse refúgio para o espírito em uma atividade esportiva, como a corrida, o ciclismo, uma arte marcial, ou em outras variações, como a jardinagem, a pesca, a pintura, a culinária. Cada um sabe o que traz calma para a mente e aconchego para o coração.

A americana Julie Powell, protagonista de Julie & Julia (Record), que depois ganhou versão para o cinema, encontrou na cozinha seu refúgio para entender o que havia dado de errado em sua vida. Num momento de profunda insatisfação com a carreira – ela se sentia um completo fracasso, principalmente em comparação às amigas –, decidiu refazer, receita por receita, o livro da incrível culinarista Julia Child, que teve papel importante na gastronomia americana.

A comida, nesse caso, a salvou. Mas não pense que foi algo fácil no estilo “do fracasso ao sucesso”. No meio do percurso, ela teve várias outras quedas, com direito a lágrimas e crises: o casamento ficou por um fio, teve algumas decepções consigo mesma e com os outros, e precisou enfrentar seu medo de começar o projeto de cozinhar e escrever um blog, onde postava suas experiências ao preparar as receitas,
Trajetória não muito diferente foi a da também americana Cheryl Strayed, registrada no best seller Livre (Objetiva). Aos 22 anos, a mãe, a pessoa mais importante de sua vida, morreu após um câncer devastador. Cheryl se viu sem chão. Mas ao invés de procurar apoio, se fechou e optou por não expor a dor. Acabou se afastando da família e do marido, de quem se separou depois. Aos 26, estava sozinha e em um poço bastante fundo.

Foi quando decidiu, como última cartada, percorrer a Pacific Crest Trail (PCT), uma trilha de 1.770 km, sozinha. Ela acreditava que na solidão iria conseguir encontrar as repostas que buscava. Sim, ela ficou só em muitos trechos, enfrentou momentos de dor física e emocional.

 Também pagou o preço por suas decisões equivocadas, da mochila pesada ao tênis apertado, mas foi com as pessoas que conheceu pela trilha que aprendeu mais sobre a PCT e sobre si mesma. Ou seja, para se reerguer é preciso silenciar para ouvir onde dói ou perceber em qual direção o caminho aponta. Para Cheryl foi a diferença entre passar a vida olhando para o chão, se sentindo a pior pessoa do mundo, ou para a frente e perceber que o universo é bem mais amplo, cheio de estrelas e de possibilidades de estradas para trilhar. 

Silenciar para ouvir

 A psicóloga e escritora americana Barry Stevens é autora de um livro conhecido mundo afora, Não Apresse o Rio – Ele Corre Sozinho (Summus). Nele, ela se utiliza da citação zen que dá título a obra para falar sobre algo que precisamos aprender e que cabe muito bem aqui: “Deixar-se ir junto com a vida, sem tentar fazê-la ir para algum lugar, sem tentar fazer com que algo aconteça, mas simplesmente ir, como o rio. E, sabe, o rio, quando chega nas pedras, simplesmente se desvia, dá a volta. Quando chega a um lugar plano, ele se espalha e fica tranquilo. Simplesmente vai se movendo junto com a situação em torno, qualquer que seja ela”.

Uma das inspirações de Barry foi observar como os índios americanos extraíam das dificuldades recursos internos para se desenvolver como pessoas e para aprimorar o trabalho. É preciso calma e também confiança nos movimentos da vida. As crises nos  levam diretamente ao desespero. Por sua vez, o desespero dá um nó nos pensamentos e tira a nossa capacidade de refletir em relação às atitudes, sentimentos e escolhas.

“As pessoas são criadas com a ideia de que tudo vai continuar garantido, que a segurança nunca vai faltar. Isso é ruim, porque sempre vai acontecer alguma coisa para nos desestabilizar. Quando levantamos da cama e saímos, já estamos expostos a riscos. Ou nos arriscamos ou nos contentamos com a vida do jeito que está. Ou acreditamos na nossa capacidade de escolher ou seremos sempre aquela figura frágil, que a vida escolhe o que quer”, afirma Alexandre Saadeh. Lembram da Gabriela Rodrigues, a designer cuja história foi compartilhada na página anterior?

Ela se sentiu fracassada por algum tempo e também envergonhada. Mas soube buscar ajuda – o marido foi incrível nisso e os amigos também –, expor suas fraquezas e traçar, aos poucos, uma nova rota. Voltou ao passado e ao passatempo antigo de fazer trabalhos manuais para presentear pessoas queridas e enxergou ali uma oportunidade. Procurou a ajuda do Sebrae, fez cursos diversos e optou por algo bem familiar em tempos de instabilidade econômica: montou um negócio próprio, uma loja virtual onde vende objetos decorativos produzidos com materiais reutilizados, como garrafas, CDs  e discos de vinil.

Em poucos meses de atividade, já participou de feiras de rua, foi convidada para oficinas e exposições e recebe encomendas pelo site e redes sociais.

“Me senti capaz de novo, embora a parte financeira ainda não esteja equilibrada. Mas estou pessoalmente realizada. Às vezes fico frustrada quando não vendo como gostaria, mas transformo o desapontamento em aprendizado”, diz. Não existem garantias de que o negócio de Gabi vai dar certo. Se, por acaso, as coisas desandarem, ela com certeza já saberá lidar com a situação com mais sabedoria. Ela, afinal, aprendeu algo que boa parte de nós derrapa para compreender: 
perdemos tempo demais evitando nossas histórias difíceis, dores e fracassos. E não percebemos que são exatamente os ensinamentos dos caminhos mais complicados que nos trazem força para chegar aonde desejamos, de verdade.

       Retirado do link :

Independentes das circunstâncias têm que acreditar que podemos tornar sonhos realidades


   Sonhar é o primeiro passo para realizar e isto que diz o depoimento  da jovem Lidia Yuknavitch

   Eu sei que o TED tem a ver com coisas grandiosas, mas quero falar sobre algo bem pequeno, tão pequeno que é uma única palavra: a palavra "deslocado".
É uma das minhas palavras favoritas porque é bem literal, alguém que não consegue se encaixar, que não se encaixa bem, ou: "uma pessoa que não se adapta muito bem a situações e ambientes novos". 
Sou uma deslocada de carteirinha. E estou aqui por causa dos demais deslocados presentes, porque nunca sou a única. Vou contar uma história sobre isso.
Quando eu tinha uns 30 e poucos anos, o sonho de me tornar escritora bateu à minha porta. Na verdade, veio pelo correio: uma carta que dizia que eu tinha ganhado um grande prêmio literário por causa de uma historia que eu tinha escrito. A história era sobre a minha vida como competidora de natação, sobre minha vida sem graça em casa e um pouco sobre como a tristeza e a perda podem levar à loucura. 
O prêmio era uma viagem a Nova Iorque para conhecer grandes editores, agentes e outros escritores. É meio que o sonho de qualquer aspirante a escritor, não? Sabem o que fiz no dia em que recebi a carta? Por eu ser assim, coloquei a carta na mesa da cozinha,tomei uma baita dose de vodka, com gelo e limão, e fiquei sentada lá o dia inteiro, só de roupa íntima, olhando para a carta. 
Fiquei pensando em todas às vezes em que estraguei tudo em minha vida. Quem era eu pra ir a Nova Iorque e fingir ser escritora?Quem era eu? Vou contar a vocês.
Eu era uma deslocada. Como milhares de outras crianças, venho de uma família abusiva, da qual quase não escapei com vida. Eu já vinha de dois casamentos que deram epicamente mal. Tinha abandonado a faculdade não uma, mas duas vezes, e quem sabe até uma terceira vez, sobre a qual não vou falar.
Também tinha passado por uma reabilitação por uso de drogas e tinha duas "adoráveis" passagens pela cadeia. Então, estou no palco certo.
Mas acho que a verdadeira razão de eu ser deslocada é que minha filha morreu no dia em que nasceu e eu ainda não tinha arranjado um jeito de lidar com aquilo.Depois que ela morreu, também passei um bom tempo na rua, vivendo debaixo de um viaduto, numa espécie de "estado-zumbi" profundo, de tristeza e de perda, pelo qual alguns de nós às vezes passam na vida.Talvez todos nós, se vivermos o bastante.
 Moradores de rua são alguns de nossos deslocados mais heroicos, porque eles um dia foram como nós. Então, vejam só, eu era deslocada em quase todas as formas possíveis: filha, esposa, mãe e aluna. E o sonho de me tornar escritora era realmente meio como um pequeno e triste entrave na minha garganta.

  Para conferir todo o depoimento entre no site 

Não existem dores que duram para sempre


     O Bullying pode ser superado, já que tudo que sofremos no agora terá um propósito bem maior lá na frente 


   Tudo vai fazer sentido lá na frente, amigo, você vai ver. O sofrimento, aos poucos, irá aliviar. Acredite o dia enfim raiará. E junto com o sol, as dúvidas e incertezas secarão, para sempre sumirão. 

 Por isso, preste atenção: essas suas lágrimas jamais serão em vão. Mas serão guardadas e cuidadas, um dia regarão campos de gratidão! Tudo vai fazer sentido lá na frente, amigo. E o Amor encobrirá toda injustiça, toda palavra que tirou as suas forças, a sua vontade de viver.

 Todos os dias me lembro e mais uma vez vou te falar: existe propósito em cada situação, mesmo que ainda não esteja na sua visão. 

Sabe, eu te entendo. Mas não ignore o sentir, abrace-o forte, sem mentir. Permita que seja útil, permita que te renove e te faça seguir à frente, permita que floresça de forma linda em sua mente.

               Autor João Bertoni 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Crônica escrita pelo vô Niva nos ensina sobre o valor do amor e da amizade


  HISTORIA DE  AMOR   DO  LÁPIS  POR  UM  CADERNO 



   O contato diário  do  lápis escrevendo na folha do caderno,  aproximou o relacionamento entre os dois,   pois se encontravam diversas vezes ao dia.


Na medida em que o lápis escrevia e as folhas iam sendo preenchidas e o relacionamento entre os dois crescia a ponto de que a amizade  de ambos  se tornou muito forte e acabaram se apaixonando.

  O Inimigo:

Aí que na historia,  entrou a borracha que ciumenta e furiosa encontrou a única forma de prejudicar o relacionamento deles, começou a apagar tudo o que o lápis havia escrito, destruindo assim todas as folhas preenchidas, com tal furor, que muitas se rasgaram.

O Herói :



O que aprendi ao ser grata todo dia





     Agradecimentos diários podem nos ajudar a ter uma vida mais plena, mesmo diante da dor e da dificuldade


   Há pouco mais de cinco anos, em uma noite qualquer do mês de outubro, sentei despretensiosamente na frente do computador e no meu perfil do Facebook digitei “um agradecimento por dia” e criei uma hashtag (#umagradecimentopordia). E, em seguida, escrevi: “a família maravilhosa que eu tenho”. Eu não tinha a menor ideia que uma ação tão simples mudaria minha vida e a de muita gente. Naquele momento, estava apenas sendo movida pela minha vontade de trocar as lamúrias, tão frequentes na web, pela gratidão. 

Foi uma atitude espontânea. Confesso que, segundos antes de publicar, cheguei a pensar duas vezes. Senti vergonha de expor meus sentimentos publicamente. Mas num gesto de ousadia apertei a tecla “enter”.

E de fato... entrei! Aprendi a agradecer quando comecei a praticar, em 2008, as Danças Circulares, uma atividade que  integra corpo, mente e emoções, promovendo união e espírito comunitário. E, desde então, percebi o quanto minha vida foi se tornando mais brilhante e generosa. Mas fazer isso em silêncio, embora tenha grande valor e força, é completamente diferente de demonstrar gratidão abertamente. A mudança de perspectiva me trazia novas possibilidades e desafios: o olhar dos outros, a interferência positiva ou negativa, a exposição a comentários, elogios e críticas.


Não sei exatamente o que me levou a tornar isso público. Talvez uma gratidão transbordante, que não cabia em mim naquele momento e pediu para nascer. Mas acredito que o mais forte era a esperança de cocriar um universo de bons sentimentos, pensamentos conscientes e ações lúcidas, aliada à simples constatação: por onde começar se não por mim mesma?


Esse primeiro agradecimento gerou um comentário aqui, outro ali e algumas pessoas curtindo. Cada vez mais à vontade, segui agradecendo, sempre de noite, atenta ao que havia acontecido no meu dia, iluminando os momentos, amplificando a presença, colecionando emoções em forma de estrelas. E assim, aos poucos, essa prática se tornou um ritual, uma espécie de pausa para registrar a quem quer que fosse o que teve significado no meu dia.

O curioso é que não precisava acontecer algo muito especial. Podia ser a visão de uma flor no caminho, o abraço de um dos meus filhos, o sorriso de um desconhecido no supermercado, o amor incondicional e as brincadeiras dos meus cachorros, um telefonema de um amigo ou mesmo a ajuda diária das pessoas que nos rodeiam e que tantas vezes ignoramos. Percebi que quanto mais agradecia, mais tinha a agradecer.  

Com o tempo, mais pessoas curtiam e acompanhavam. Três amigas próximas entraram na corrente também, inspiradas pelo meu exemplo. E mais gente foi chegando de maneira bastante espontânea, ampliando a pequena comunidade de “agradecedores”. Como eu já tinha um número razoável de seguidores, resolvi criar um blog, no qual compartilho os agradecimentos postados por conhecidos e desconhecidos, textos e frases que falam sobre a importância de praticar a gratidão.

Lembro até hoje quando recebi a seguinte mensagem: “não durmo sem ler o seu agradecimento do dia”. Fiquei surpresa! Que fenômeno era esse que tocava tantas pessoas? Por que um simples gesto de gratidão inspirava tanto? Fui percebendo que esse ato, inicialmente solitário, protagonizava uma voz coletiva de humanidade.

O simples, afinal, poderia ser profundo.
Com o passar do tempo, esse gesto se tornou totalmente incorporado na minha rotina e na de dezenas de novos adeptos, entre amigos e conhecidos. Percebi que cada pessoa que iniciava o agradecimento passava por um processo parecido: começava meio sem jeito e envergonhada e, em pouco tempo, já estava à vontade e influenciando novos seguidores. Amigos de amigos começaram a fazer. E, dessa forma, cada um se tornava um agente transformador, espalhando sementes preciosas de gratidão por aí.

Era curioso ver os estilos. Alguns colocavam foto, outros começavam sempre agradecendo a Deus. Tinha gente que escrevia parágrafos inteiros. E aqueles que ficavam satisfeitos com frases curtas. Alguns gostavam de expor seus sentimentos marcando pessoas e personalizando ao máximo seus posts. Outros compartilhavam links com mensagens e Complementavam com um toque pessoal.

Lembro de um agradecimento que achei muito divertido: eram dias de verão escaldante e a pessoa agradecia por ter ar condicionado. Independentemente da motivação, cada post era inspirador. Não nego que durante esses anos eu tive períodos difíceis, quando agradecer foi forçosamente delicado.

 Nas noites escuras da alma, sempre procurei a sutileza dos aprendizados que me chegam pela dor. Talvez esses sejam os maiores desafios: exercitar o olhar grato independentemente da situação que se apresenta; aceitar os fatos como eles são – positivos ou negativos –, transformando cada dia num generoso campo de aprendizado; ver beleza nos detalhes, nas miudezas, nos pequenos presentes desaparecidos aos olhos comuns; identificar o quão preciosa pode ser a composição da nossa rotina.
Tenho uma amiga que  achou um motivo para agradecer em plena dor, no dia em que o pai foi enterrado. Nunca esqueci, foi um grande ensinamento para mim. Tempo de colheita O projeto Um Agradecimento por Dia foi crescendo de maneira muito orgânica. E a gente sempre acredita que está no caminho certo – mas nunca tem certeza total disso.

 Essa certeza me veio em janeiro de 2014, quando fui convidada para palestrar no TEDxJardins, em São Paulo, sobre meu projeto. Eu teria 18 minutos para dar o recado e contar toda a trajetória até ali, durante um TED, um encontro que tem como objetivo espalhar boas ideias. Respirei fundo e fui.

Ao final da minha fala, concluí com uma provocação: pedi para todos da plateia fecharem os olhos e se conectarem com algo que os fizesse se sentir profundamente gratos naquele instante.

 Em seguida, sugeri  que escolhessem alguém para compartilhar. Foi uma comoção geral. As pessoas não queriam parar de conversar. Do palco, eu via sorrisos, brilhos nos olhos, amorosidade. A sala inteira estava em estado de gratidão. Senti a força desse sentimento, potencializada mil vezes. Fiquei arrepiada de ver! Uma fotógrafa, que eu não conhecia e depois virou amiga e agradecedora, me falou: “É impressionante o que aconteceu nessa sala. Que poder incrível!” Ela estava muito emocionada também.

Quando terminei, fui procurada por outro palestrante, um psicólogo que falaria no período da tarde, Helder Kamei. Ele me contou sobre a estreita relação entre a gratidão e a psicologia positiva. Assisti à palestra dele e fiquei bem impressionada. Aprendi que esse movimento científico, que teve início em 1998 com o psicólogo americano Martin Seligman, redefiniu e expandiu  o campo da psicologia. Seligman apontou a necessidade de mudança no foco das contribuições da psicologia, da doença mental para as motivações, capacidades e potenciais humanos. Ele ressaltava que a psicologia não deve ser apenas o estudo da fraqueza e do dano mas também das forças e virtudes presentes em nós. Ou seja, tratar não deveria significar apenas consertar o que está com defeito mas também cultivar o que cada um tem de melhor, promovendo as qualidades em vez de apenas reparar o que vai mal.

É uma abordagem científica do que torna a vida mais plena e feliz. E a gratidão – descobri depois – é um dos pilares essenciais dessa abordagem. Ainda como uma colheita do meu projeto, no ano passado, concorri ao Prêmio Shift Agentes Transformadores e fui uma das dez selecionadas – fiquei em quinto lugar. O prêmio tem como objetivo  reconhecer trabalhos que sejam “provas emocionantes da capacidade humana de transformar o mundo através da consciência, da compaixão e do propósito elevado”.

O que aprendi com tudo isso? Jamais devemos duvidar do poder da semente. É ela que carrega toda a história do “vir a ser”. Em sua aparente miudeza condensa uma força inigualável para brotar o novo. Lindo de ver e de viver. Até hoje fico encantada em perceber como um gesto tão simples e pequeno se espalhou e contagiou centenas de pessoas, potencializando o que há de bom em cada um de nós. Numa época em que ainda se insiste em propagar violência, tragédias e tudo de pior que o homem pode fazer, essa prática nasceu na total contramão, mostrando que é possível escolher – a todo instante – e conectar com o melhor que a vida tem para oferecer.
Ainda tenho o hábito diário de  postar meu agradecimento e também de ler as publicações dos outros, conhecidos e desconhecidos. É gratificante ser inundada por pessoas gratas em vez de vozes que reclamam o tempo todo. Parece um milagre, um mundo paralelo. Sinto que nesses mais de cinco anos de projeto minha vida melhorou muito.

E isso não significa que eu deixei de ter problemas. Para mim, exercitar a gratidão é uma filosofia diária, com acesso livre para qualquer pessoa. Agradecer é celebrar a vida. Ser grato é principalmente uma escolha consciente de ver o copo meio cheio em vez de meio vazio. Os dois olhares estão corretos. Qual você quer? Sua colheita dependerá da sua escolha.

 Autora :
DEBORAH DUBNER  




Documentário fala sobre o poder do afeto na primeira infância



     Bullying precisa ser combatido nos primeiros momentos que aconteçam ,através de afeto e união 

   
   O recém-lançado O começo da vida, dirigido por Estella Renner, tem atraído atenções. De maneira atraente, valendo-se de experiências pessoais de pais e filhos, informações de especialistas e de descobertas recentes da psicologia e da neurociência. 

  A obra mostra como os cuidados e as relações desde a gestação até os primeiros anos são fundamentais para o desenvolvimento físico, intelectual e emocional, a ponto de provocar fortes impactos na idade adulta.

“O filme é divido em atos e já no primeiro mostramos que o bebê não é apenas objeto de cuidados, mas é uma pessoa, capaz e potente, e isso deve ser levado a sério”, afirma Estella.

A cineasta viajou por nove países – além do Brasil, Canadá, Índia, China, Quênia, Itália, Argentina, Estados Unidos e França – e entrevistou pessoas de culturas e classes sociais variadas, incluindo personalidades como a ex-top model Gisele Bündchen e o ganhador do Nobel de economia em 2000, James Heckman.

O filme foi exibido na sede do Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), em Washington, e na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. 

Esta matéria foi originalmente publicada na edição de junho de Mente e Cérebro 


      Documentário  O começo da Vida trailer  :

                           

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Podemos sempre melhorar e ficarmos mais felizes de acordo com nossos próprios padrões


  PC Siqueira e o mito do sapo que virou príncipe. Autora do texto Rosana Hermann



 PC Siqueira foi um dos primeiros vloggers da nova era, a era pós Guilherme Zaiden, de Confissões de Um Emo, o garoto que virou marco dessa coisa toda.

Os vídeos de Guilherme viralizaram, numa época em que as agências de propaganda nem sabiam o que eram virais. Foi chamado pela Globo, participou de Caminho das Índias, de Glória Perez. Nessa época, sair do anonimato via internet e parar na principal novela da Rede Globo era realmente um feito.


Guilherme não soube lidar, ou não quis, ou se perdeu. Fato é que depois de tudo que conquistou, sumiu. Foi pros Estados Unidos. Recentemente voltou, está recomeçando. Gosto muito dele, mas acho que o hiato longo demais vai atrapalhar ou dificultar essa volta. No mundo da comunicação timing é tudo.

PC Siqueira surgiu por ser diferente, odd, fora do mainstream. Lembro de um Desencontro em Fortaleza, reunião de bloggers promovida por Emerson Damasceno, em que todos os principais YouTubbers estavam reunidos num grande auditório de um Hotel.

 Eu estava lá. E na hora de fazer uma pergunta/comentário, me ocorreu que todos, sem exceção, que estavam naquele lineup de produtores de vídeos, tinham alguma coisa fora do padrão. 

Uma garota que sofria por estar muito acima do peso , outro porque era malucão e meio agressivo, outros por motivos semelhantes e o PeCe, que era o menino magrela esquisito e vesgo.

De alguma forma, todos representavam os marginalizados, todos os que ficavam de fora dos ‘padrões de beleza’ da TV. Éramos todos os nerds fora do eixo, os outsiders, a resistência.

O tempo passou, PC Siqueira construiu uma imensa base de assinantes, seguidores, fez muitas campanhas publicitárias, ganhou muito dinheiro, comprou apartamento, melhorou de vida, foi pra TV.  Mas novos vloggers vieram, o formato dos programas de TV com PC não bombaram e PC se perdeu durante um tempo. Não sei afirmar com certeza, mas ficou meio deprê, diminuiu a produção.

 Seus últimos vídeos, que já tiveram milhões de acessos, estavam na média de 130, 140 mil. Mas seu nome, na grande mídia, ainda tinha um grande recall, todo mundo sabia quem era PC Siqueira. Com ajuda de amigos, agentes, ele se reergueu um pouco, mas nada de sensacional.
Até que, PC, que era o sapinho feio, virou príncipe.
Conversando com seu irmão, como ele mesmo contou no vídeo Ex-Vesgo, PC resolveu fazer uma cirurgia nos olhos. Virou príncipe.  Amigos me contaram que no Risadaria ele mostrava pra todo mundo o belo resultado, como uma criança que mostra um presente. Todos ficaram felizes por ele. Mais do que seu novo look, é visível sua transformação de alma, de auto-confiança.
A novidade é que… a gente não sabia que isso era tão importante pra ele. Ou pra qualquer outro cara estranho. A gente esquece que as pessoas são vaidosas, querem ser bonitas, aceitas, amadas e aplaudidas.

Queremos todos. E, as que negam, são apenas as que ainda não descobriram, as que sabem mas não admitem e as que sabem, admitem, mas já desistiram de tentar e por isso negam veementemente.

PC é o novo Príncipe da era moderna, mas de um jeito muito original: ele virou príncipe, mas foi ele que beijou a si mesmo. Foi ele que conquistou seu sucesso, seus amigos, seus fãs, ganhou seu dinheiro, viveu seu conflito, tomou sua decisão, fez sua cirurgia e anunciou seu novo eu.
 Sem mágica externa, sem beijo de um par, sem quebra mágica de encantamento. Foi ele que fez tudo isso. E essa virada, esse exemplo de luta com seus demônios interiores, é um exemplo encantador.
Não importa o que o mundo diga, pense, sinta, ache. Se VOCÊ quer ser magro ou magra, emagreça. Se você quer ser loira, malhada, vá atrás. Se você quer ficar lindo, linda, louco, rico, se você quer viver na beira do mar, como pescador, siga seu caminho. Tome decisões, caia, erga-se, erre. A vida é isso, a vida é feita pra isso, pra experimentar.

O vídeo de PC Siqueira mostrando o resultado de sua cirurgia fez a média de views saltar de 130 mil pra quase 2 milhões. Porque agora não é só o PC sendo ídolo e a gente assistindo o garoto. É ele devolvendo alguma coisa pra todos esses milhões que o acompanham há anos.

 É ele dizendo que, como todo mundo, também quer ser chamado de gato, quer ter o prazer se sentir desejado e admirado, quer ter a alegria de não ser zoado por um dia.

É ele mostrando que a gente pode tomar as rédeas da própria vida e fazer o que a gente quer pra se sentir melhor. Pra ser feliz. PC semeou, plantou, colheu e agora está compartilhando os frutos com a gente, mostrando com sua genuína alegria que sempre é possível construir uma história de superação.

PC fez o caminho de anônimo pra famoso, de duro pra rico e agora de esquisito e zoado pra gato e aplaudido. PC trilhou a jornada do herói e isso é um puta exemplo pra cada um de nós.

                                    
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Segredo para combater o BULLYING



  O QUE VOCÊ NÃO RESOLVE EM SUA MENTE, SEU CORPO TRANSFORMA EM DOENÇA 


  Transformar (conflitos psíquicos) em afecções de órgãos ou em problemas psicossomáticos.

Todos nós sabemos, ou deveríamos saber que uma determinada somatização de quaisquer tipos de sentimentos e pensamentos negativos, situações mal resolvidas, palavras não ditas geram problemas ainda maiores do que somente o stress. Hoje em dia, já se é comprovado a total influência mental e emocional em seu estado de saúde.
Sabemos que obviamente não se trata somente disso, porém como o próprio título deste artigo diz o que você não resolve em sua mente seu corpo transforma em doença. E como isso funciona?
Muito simples você acumula dentro de si tudo que deveria se livrar. Stress acumulado, preocupações, sentimentos negativos, enfim, tudo o que não deve lhe pertencer. Isso gera a tal falada “somatização”. Você concorda comigo que se seu corpo está com algum problema, para que você saiba que ele não está bem, ele precisa “avisar”? Isso envolve: sistema muscular, sistema respiratório, sistema cardiovascular entre outros.

                SINAIS CEREBRAIS


     Apesar de mudar de pessoa para pessoa, a somatização é explicada cientificamente. Raiva, paixão, tristeza, medo e uma série de emoções causam alterações no organismo, liberando ou inibindo a produção de substâncias, como adrenalina, cortisol e serotonina.
Quando a pessoa fica durante muito tempo submetido a uma situação diferente, ela desencadeia mudanças no sistema nervoso autônomo, responsável pelos batimentos cardíacos, pela temperatura corporal, pela digestão, pela respiração e pela sexualidade. 
Além disso, provoca mudanças no sistema endocrinológico, que produz uma série de hormônios, e no sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo.
Desse modo, a bagunça no corpo começa e os sintomas aparecerem – o local escolhido depende da herança genética e racial de cada pessoa. “O indivíduo tende a somatizar nas áreas do corpo que já estão mais fragilizadas ou já tiveram um problema no passado. 
Depende das reações e da composição física de cada pessoa”, afirma Dr. Leonard Varea. Então faça uma limpeza em seu “lixo” interior, livre-se do que pode lhe trazer danos maiores. Ame-se e resolva-se consigo mesmo para que seu corpo e sua mente não somatizem e lhe tragam possíveis novas doenças.
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