segunda-feira, 27 de junho de 2016

Um menino cego e autista sobe ao palco. O que acontece depois choca todo mundo


   Christopher Duffley, de New Hampshire (Estados Unidos da América), sofre de autismo e cegueira desde seu nascimento. Isso não é motivo para ele não seguir o seu sonho de cantar em um palco

   Esta apresentação do menino, que tinha 10 anos na época, vai te arrepiar.

                                  

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A história de Carlinhos, um educador físico com síndrome de Down


             Batalhando por um sonho 



      Apaixonado por esportes desde pequeno, Carlos Vasconcelos Filho não teve dúvidas sobre qual faculdade cursar na hora de fazer o Enem.

  Graças à sua dedicação e ao apoio da família, o rapaz estudou Educação Física na Faculdade dos Guararapes, em Jabotão dos Guararapes, Pernambuco, e hoje trabalha como educador físico na Amil. Carlos, carinhosamente chamado de Carlinhos, tem síndrome de Down e é apaixonado por aquilo que faz.

  Para a mãe, Vania Vasconcelos, a prática de atividades físicas sempre foi importante para estimular a coordenação motora do filho.

 Ele começou a nadar aos três meses de idade, fez equoterapia, judô, basquete, tênis de quadra, tênis de mesa, vôlei, frescobol e xadrez. Esforçado desde pequeno, Carlinhos buscou fazer diferentes atividades ao mesmo tempo, como curso de matemática e português, curso básico de informática e hardware e curso de inglês e espanhol por oito anos.
Assim que entrou na faculdade, a vontade de Carlinhos de aprender e participar ativamente da sociedade só aumentou. Já no primeiro ano, o jovem atuou como voluntário em um projeto social voltado à prática de esportes (como arremesso de dardo, de peso e de atletismo) por pessoas com deficiência.
 Carlinhos também sempre buscou seu lugar no mercado de trabalho. Seu primeiro estágio foi auxiliando em uma aula de hidroginástica para pessoas da terceira idade e em seguida estagiou em uma academia de musculação. Em todos esses espaços, o jovem sempre foi muito respeitado e incentivado por seus colegas de trabalho e alunos.
 De acordo com Vania, a faculdade foi um bom momento para o filho. “O relacionamento dele com os professores, funcionários e outros alunos foi muito positivo”, conta. “As pessoas sempre o respeitaram muito. 
Alguns souberam conviver melhor com ele do que outros, como sempre acontece, mas foi uma época muito boa de uma forma geral”. Carlinhos logo formou um grupo de amigos que sempre ia à sua casa estudar para as provas ou fazer trabalhos em grupo.
Hoje, depois de formado, Carlinhos trabalha na Amil e está feliz com o que faz. Ele ingressou na empresa como digitador e hoje é assistente do professor de ginástica laboral, trabalhando quatro horas por dia. “Mesmo quando a ginástica termina, ele continua presente para poder ajudar no que puder”, diz Vania. Mesmo nos dias em que não tem ginástica laboral, Carlinhos está sempre por perto, seja montando algum material ou arquivando documentos.
Vania conta que o filho sempre demonstrou muita maturidade e independência. Ele foi alfabetizado aos oito anos, começou a trabalhar aos 23 e se formou aos 25. Com o apoio da família, participava de todas as atividades escolares quando criança e conviveu intensamente com os seus colegas de escola. 
Desde cedo aprendeu a arrumar a sua mochila de escola, seu uniforme e a tomar banho sozinho. Hoje, aos 25 anos, fica sozinho em casa se precisar e sabe preparar a própria comida.
“É claro que também enfrentamos vários desafios ao longo do caminho”, aponta Vânia. “Muitas vezes precisávamos explicar o que era inclusão aos profissionais que trabalhavam com Carlinhos e fazê-los acreditar no potencial dele, sem transformar tudo em um faz de conta.
 O Carlinhos não é um bichinho ou coitadinho“. Vania sempre buscou conversar com o filho sobre todos os assuntos, explicando tudo de forma acessível. “O mais importante é que o Carlinhos se aceita como é e sabe que não tem nenhum problema em ter síndrome de Down”, conclui.
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Contabilista com doença rara lança biografia e dá palestras motivacionais


         Aí qual é o seu problema mesmo?

                          
      Quando ele nasceu em casa, com a cabeça pendida para trás e pernas e braços atrofiados, chegaram a sugerir que os pais nem o alimentasse porque, afinal, não sobreviveria por muito tempo.

    Algumas horas depois do parto, foi batizado para não morrer pagão. Mas Claudio Vieira de Oliveira, 40, não só sobreviveu, como ganhou autonomia a ponto de se formar contabilista e hoje se sustentar com o trabalho e com palestras motivacionais.
   Suas histórias compõem a obra "O Mundo está ao Contrário" (Bella editora)
  São muitas as lembranças de Claudinho, esse baiano da pequena Monte Santo (373 km de Salvador). A começar pela primeira delas, quando começou a andar de joelhos, aos oito anos. Até então, passava o tempo em uma esteira, no chão, ou sendo carregado pela mãe, Maria José.
"De uma hora para outra, me virei e passei a me arrastar de joelhos. Ganhei uma autonomia impensável para a minha família", conta.
Hoje, dentro de casa, anda por conta própria usando uma órtese nos joelhos. "Chamo-as de minhas botas."
 Claudinho precisa de ajuda para as necessidades fisiológicas e para o banho, mas se alimenta sozinho. Come diretamente no prato e bebe líquidos virando o copo com a boca ou usando um canudo.
 Lê jornais e livros e assiste à TV, deitado ou apoiado nos joelhos. Com a caneta na boca, digita no computador.
 O primeiro contato com a escrita aconteceu aos seis anos, quando pediu para que a mãe colocasse um lápis na sua boca. Com a ajuda de uma conhecida, teve as primeiras noções do alfabeto e da aritmética. Escola ele só frequentou aos 15 anos, quando foi alfabetizado.
               FACULDADE
   Para frequentar o ensino médio e cursar magistério, um amigo o carregava nos braços. "Muita gente dizia: 'Você é maluco [de fazer magistério]. Como vai ao quadro negro? ' Mas eu gosto de provar que sou capaz", diz.
  E ele continuou mostrando que podia ir mais longe, ao entrar na faculdade de contabilidade em Feira de Santana, a 258 km de Monte Santo. Sem recursos, contou com um "mutirão" de amigos.
  Um casal de evangélicos conseguiu uma bolsa de estudos na faculdade e o ajudou com a moradia. Um outro amigo o carregava nos braços até a faculdade.
 Eram três horas e dois ônibus lotados até chegar ao destino. "Ficávamos um tempão esperando ônibus no sol. Eu, que sou vaidoso até não poder mais, chegava derretendo na escola", lembra.
 Já formado, abriu uma LAN house, a primeira de Monte Santo. Durou três anos. "Só fechou porque todo mundo passou a ter acesso à internet." Hoje trabalha em casa, prestando serviços de informática e de
contabilidade.
 A aptidão para ser palestrante surgiu quando um padre o convidou para dar depoimento na igreja. Logo sua história chegou aos ouvidos de outro padre, o missionário da Ilha de Malta George Grima, que o convidou
para palestrar na Europa.
Na Itália, em 2000, encontrou o papa João Paulo 2º. "Ele chegou, me abençoou, abraçou, me deu um beijo na testa e um rosário que guardo como relíquia." Em 2014, foi a vez de conhecer o papa Francisco, no Rio de Janeiro.
Segundo ele, as duas bênçãos papais o fortaleceram, do ponto de vista pessoal e profissional. "Nunca mais deixei de receber convites." Em 2014, foi duas vezes aos EUA. Em uma delas, palestrou para dependentes químicos na Filadélfia.
 Até hoje, só recusou convite para uma palestra, no Iraque. A mãe vetou, achou perigoso. "Brinco muito com meus erros, tiro sarro dos foras que dou. Não me faço de coitadinho nunca. Simplesmente porque não me acho.
Tem gente que se acha feia. Eu não. Me olho no espelho todos os dias e falo: 'cara, você é bonito pra caramba!'"
No ano passado, um grupo de pesquisadores da universidade Harvard (EUA) e de Brunel, em Londres, esteve em Monte Santo para examinar Claudinho. Foi quando, aos 39 anos, descobriu o nome da sua doença: artrogripose múltipla congênita.
Também em 2015 uma equipe de médicos da Filadélfia chegou a propor uma cirurgia corretiva experimental, mas ele recusou a oferta. As chances de sucesso de corrigir o pescoço sem que ele fique paralisado da cabeça para baixo é de menos de 10%.
"Não quero, nesta altura da vida, aos 40 anos, mexer em um corpo que foi obrigado a se adaptar por décadas. E se eu ficar ainda mais dependente? Mil vezes ser assim e poder viajar, sair com amigos, conhecer pessoas."
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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Cyberbullying


                    Mal do século 
                      

        A internet não é simplesmente uma rede que interliga as pessoas do mundo. Ela conecta todas as pessoas reais junto com suas personalidades irreais, perfis virtuais e doenças mentais.

     Talvez você mesmo tenha vários nomes, pseudônimos e personagens, todos vivos e ativos na mesma rede. Conviver na Internet com essa complexa massa é aceitar a possibilidade de se relacionar com qualquer coisa que se assemelhe a um ser humano, desde manequins de loja, bonecas de brinquedo, bichos de pelúcia, animais empalhados e fantoches até muppets de meia, bonecões de Olinda e personagens de ficção.

  Protegidos pela possibilidade de anonimato, garantida pelos provedores que só revelam os nomes reais dos usuários mediante longas batalhas judiciais, muitos seres humanos usam a internet para dar vida a seus demônios internos.

   Alguns abrem a jaula para que as feras passeiem por alguns instantes, um ato que, enquanto exercício esporádico, talvez tenha até algum benefício psíquico. Mas outros vão mais longe. Muito mais longe. Abandonam seus "eus" reais e virtualmente transmutam-se em monstros grotescos e perigosos, prontos para atacar homens, mulheres e crianças sem compaixão, critério ou benefício aparente. A coisa é feita apenas pelo prazer perverso de infligir sofrimento ao outro. 

  O termo técnico para estes ataques nefastos é "cyberbullying", que poderia ser traduzido como "coerção cibernética" ou, simplesmente, "abuso on-line". É algo que está acima da "encheção de saco". O cyberbullying é um ato criminoso, cruel e, sobretudo, covarde, enquadrado na mesma categoria da tortura psicológica com agravantes de humilhação social. 

cyberbullying pode ir de um e-mail ameaçador, um comentário ofensivo, um boato maledicente publicado de forma aberta numa comunidade virtual até uma perseguição que ultrapassa o mundo do teclado e vai para o universo físico. As formas são variadas, assim como os conteúdos. A intenção é sempre a mesma: desestabilizar a vítima. 

 Há registros horripilantes de cyberbullying. Em alguns casos a pressão sobre pessoas jovens é tão grande que pode resultar em atos drásticos como suicídio. Blogueiros adultos, jornalistas, também sentem o peso do ataque e chegam a abandonar suas atividades on-line para recuperar o equilíbrio emocional depois de um longo período de perseguições. 

   Nesses muitos anos de atividade no mundo on-line, convivi com vários tipos de ataque. Já fui perseguida por fanáticos que me viam na TV e projetavam em mim suas demências pela internet, fui assediada por pessoas que deixavam objetos estranhos na portaria do meu prédio, sofri ameaças e, em função disso, tive que fechar meu blog e viajar para fora do país com a família.

    Uma única vez consegui levar um processo jurídico mais longe a ponto de quebrar o sigilo e encontrar meu "stalker". Falei com ele por telefone. Era um homem de quarenta e poucos anos, administrador de empresas do Rio de Janeiro, desempregado, separado, que havia voltado a morar com os pais e estava profundamente infeliz. Me elegeu para vítima porque, segundo ele, "queria ser como eu". Eu disse que a vaga estava ocupada e sugeri que ele fosse cuidar da própria vida. 

  Essa pessoa prometeu parar de perseguir a mim e a qualquer pessoa. Mas, na maioria dos casos, a doença não se cura sozinha. Ao contrário, só se agrava com o tempo. Sei do caso de um molestador on-line, que há anos me persegue que estendeu os tentáculos de seu inconformismo com minha felicidade para meus amigos, que passaram a ser igualmente ofendidos e perseguidos. 

E o que pode ser feito para coibir este tipo de abuso? Como reagir a ele? Que atitude tomar para prevenir a ação? Bem, digamos que as respostas pairam entre a metafísica e a teologia. Eliminar este tipo de ação é tão difícil quanto "combater o ódio" e "acabar com a guerra". Mas digamos que há um método possível, o de combater as trevas com a luz. 

 Se os provedores de acesso abrirem mão do sigilo do cliente que paga para revelar os dados de quem agride covardemente, se as leis se modernizarem para contemplarem crimes cibernéticos para punir os agressores, se a impunidade no mundo virtual não reproduzir a conhecida impunidade do mundo real, talvez seja possível diminuir esse tipo de ataque. 

     Por enquanto, o que se pode fazer ao ser atacado é reportar o abuso, buscar apoio jurídico, manter a cabeça no lugar e ignorar o ofensor no plano público. Como qualquer criatura das trevas, o que ele quer é apagar sua luz. E, em termos iconográficos, todos sabemos que uma lâmpada apagada nunca é uma boa ideia. 

                  Nota do Editor

       Texto gentilmente cedido pela autora. Publicado originalmente no livro Para entender a internet, organizado por Juliano Spyer. Rosana Hermann é bacharel em Física e mestre em Física Nuclear pela USP, radialista e jornalista, roteirista, redatora, apresentadora e repórter de TV, escritora e mantém o blog Querido Leitor

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A OVELHA NEGRA NÃO É RUIM: APENAS DIFERENTE


      Ter personalidade é talvez o melhor elogio que podemos receber 


       Ser a ovelha negra da família não é fácil. Nós quebramos o equilíbrio do grupo e somos o “bode expiatório” sob o qual todos os pecados são projetados. Se você se sente identificado com esta situação, pergunte a si mesmo: Você realmente quer ser parte desse bando onde todas as ovelhas são brancas?
      As pessoas fazem parte dos grupos sociais: famílias, amigos, locais de trabalho … Então, de alguma forma, há quase sempre uma regra não escrita: ter de emitir os mesmos julgamentos, ter os mesmos valores … etc. Na verdade, a coincidência é geralmente tomada como um indicador de coesão.
  “A ovelha negra não é ruim, nem desajeitado, nem vaidosa. É apenas diferente, alguém que aprendeu a evitar as pedras, a pensar de outra forma, e sempre soube qual caminho a percorrer, não como o rebanho de ovelhas brancas.”

  Na psicologia, muitas vezes essas pessoas como são conhecidas como “pacientes identificados”. Por essa incapacidade de gerir adequadamente essas situações, nós mostraremos os sintomas desta família disfuncional ou desse cenário tóxico.
 Se você for apontado como a ovelha negra, aprenda a ter orgulho de si mesmo por ser capaz de pensar de forma diferente. É um privilégio …
 Henri Tajfel foi um psicólogo social famoso por cunhar o termo “o efeito ovelha negra”. Uma ideia que sem dúvida pode se relacionar tanto ao nível da família quanto qualquer outro contexto social:

 §  O favoritismo endogrupal explica que os julgamentos feitos a outros grupos são, geralmente, negativos pois visam proteger o que é próprio, o que nos define, o que nos identifica (meu time de futebol é o melhor, minha classe é a mais inteligente, minha família é a mais feliz …)
§  Mas, por sua vez, é comum que exista uma elevada exigência no próprio grupo. Como exemplo, o nosso pai pode criticar nossos vizinhos e como os outros criam seus filhos. Mas com a gente é severo e exigente porque aspira que o equilíbrio interno não esteja quebrado.

    O efeito ovelha negra nos diz que são exercidas mais críticas e pressão psicológica sobre os membros do mesmo grupo do que naqueles que nos rodeiam. A participação em um contexto social, em alguns casos, vira dominância e controle.
“No momento em que dizemos “não” ou “isso não me define” olham para nós com preocupação e medo, porque atravessamos a fronteira do que é aceitável, o que é saudável e virtuoso.”

    

     Quando ser a ovelha negra é um privilégio


    Quando alguém assume que é a ovelha negra da família, tem duas opções: afundar ou reagir. Acreditando ou não, muitas pessoas por causa de uma identidade frágil, aceitam o abuso emocional, crítica e desprezo.
  A pessoa etiquetada como ruim ou diferente de outros membros da família assume em sua própria pele a metáfora de uma atmosfera nociva e disfuncional. No entanto, o resto da família está em uma situação confortável, porque está isenta de qualquer responsabilidade: há um status quo no qual todos têm um papel.
 Para evitar estas situações extremas onde a nossa autoestima fica tão comprometidos, vale a pena refletir sobre estas dimensões:

  Ser diferente pode ser uma ameaça para os outros, mas não para você
   No momento em que você mostra uma outra maneira de pensar, de se vestir e de viver, os outros começam a te rotular como “ovelha negra”, porque estão cientes de que estão perdendo o controle sobre você.
§ Claramente, em cada grupo social, em cada família, há um membro mais problemático do que outros. No entanto, é comum a aplicação de um único pensamento a qualquer conduta que está além dos limites do que é esperado.

 § Entenda que ninguém nasce para ser a ovelha negra, realmente é o ambiente social em si que nos torna assim, porque nos atrevemos a reagir a ele, o que é em si um ato de coragem.

 Pertencer a um “rebanho” não traz felicidade: encontre seu próprio caminho


 Em muitos casos, ser a ovelha negra pode ser um privilégio. Mas para chegar a esta descoberta, temos de ir nos libertando de muitas camadas:
   Primeira camada: 

 Você não tem a obrigação de ser como seus pais, seus amigos, e agir como os outros esperam.

Segunda camada: 

Sinta-se bem por ter seus próprios valores, levante a sua voz acima do resto do grupo. O mundo está cheio de muitos pensamentos, opiniões e julgamentos. Não há nenhuma verdade universal e todos devem ser capazes de fazer a si mesmo.

Terceira camada: 

Aceite os outros, sem ódio ou rancor, e aceite-se como diferente deles. Veja esta separação como uma forma de libertação. Aceita a sua família como é, e se ela age com a mesma sabedoria, fará o mesmo.

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Anel que possibilita cegos lerem livros comuns que não têm em Braille


                  Cultura para todos 

                         
        O avanço tecnológico tem se mostrado muito eficaz no que se refere a salvar  e melhorar a qualidade de vida de pessoas mundo a fora. Conheçam um produto, que ainda está em fase de protótipo, desenvolvido por pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Masschussets), trata-se de um anel que ajuda deficientes visuais a ler livros comuns (aqueles que não têm braile).

     Chamado de Finger Reader (algo como: dedo leitor), basta apontá-lo para um livro ou leitor de e-book, como o Kindle, que o anel scanneia todo o espaço ao redor e lê em voz alta, em tempo real e, se o usuário quiser, ele faz a tradução simultânea do conteúdo.
   O produto ainda vibra quando chega ao final e começo de uma linha, e possui um algoritmo capaz de detectar se o usuário se afastou da linha base do texto, ajudando a manter um movimento de scanneamento em linha reta. Absolutamente sensacional.

           Veja o FingerReader em funcionamento:
                             

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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Brincando com estereótipos


     Crianças desenham algumas profissões como : Bombeiros ,pilotos de avião  e etc ..

                        Vejam o que acontece

                                

Avaliação flexibilizada


         Como adaptar a forma de análise para mensurar o aprendizado do aluno com deficiência


    Olhar as especificidades de cada estudante é uma premissa básica quando o assunto é o respeito ao direito de aprender de crianças e adolescentes, incluindo aqueles com necessidades educacionais especiais (NEE), que somam 620.777 em escolas regulares do Brasil, segundo o Censo Escolar 2012. 

  As dificuldades enfrentadas pelos docentes ao lecionar para esse público são diversas. O acesso ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) e a recursos de tecnologia assertiva ajuda a superar barreiras de aprendizagem, mas isso não significa que todos irão se desenvolver da mesma forma. Com isso, uma dúvida persiste: como avaliar o desempenho desses alunos? 

  Para medir o conhecimento deles, os mecanismos de análise e os indicadores de aprendizado devem variar conforme as possibilidades de cada um. Ou seja, é preciso flexibilizar o modo de avaliar. "Se a escola é para todos, temos de pensar na perspectiva da diversidade, não na homogeneidade. 

  Dessa forma se realiza uma avaliação distinta conforme a potencialidade de cada criança, rompendo com um modelo unificado", diz Lino de Macedo, docente aposentado do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). 

  Augusto Galery, pesquisador do Instituto Rodrigo Mendes e coordenador do projeto Diversa, ressalta que não é só o aluno com deficiência que enfrenta barreiras na hora de aprender. "Cada estudante tem seu próprio ritmo. 

 Além disso, ele pode ter problemas em uma disciplina e não em outra. Por exemplo, há quem tenha dificuldade em Matemática, outros em Arte. Por isso o melhor é colocar ênfase no processo de aprendizagem em vez de focar no conteúdo lecionado. Isso com relação a qualquer aluno." 

 Não existe fórmula. Em determinadas situações, adequações nas ferramentas avaliativas são suficientes para permitir ao estudante mostrar o que aprendeu. 

"O instrumento é uma escolha feita pelo bom senso, na interação com o aluno", diz Rossana Ramos, pedagoga e autora do livro Inclusão na Prática (128 págs., Ed. Summus, tel. 11/3872-7476, 29,90 reais). É possível, por exemplo, usar um notebook com leitor de tela para que um estudante cego escute textos e perguntas em uma prova de História. As respostas também podem ser gravadas por ele. 

Para avaliar o aluno João Victor da Silva Piza, 12 anos, que tem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), a professora Adriana Foltran, do 4º ano, dá tempo extra a ele e o ajuda a manter a atenção durante a resolução das questões, entre outras estratégias ."As perguntas são as mesmas apresentadas ao restante da classe", esclarece.

  Há determinadas condições, porém, que limitam o acesso da criança ao conhecimento. Nesses casos, além de adaptar o instrumento, é preciso ainda se preocupar com os objetivos previstos e os indicadores de aprendizagem levando em conta o potencial dela.

 Os critérios avaliativos que a professora de Educação Física Patrícia Soldateli estabeleceu para o estudante André Plates Santos, 11 anos, foram diferentes daqueles traçados para o restante da turma do 6º ano.

 O garoto tem dificuldades motoras decorrentes da síndrome de Torg-Winchester. "Ele participa de todas as propostas com a sala, incluindo os jogos coletivos, mas combinamos os movimentos que ele irá fazer, de acordo com suas particularidades", afirma a docente 

"Nesse caso, a avaliação toma como referência o próprio aluno e as condições afetivas, cognitivas e físicas dele para responder à demanda escolar", afirma Macedo. Isso não significa facilitar a proposta ou cobrar menos.

 "O professor deve desafiar o estudante com atividades que acrescentem algum grau de dificuldade ao que ele já sabe e verificar essa evolução, estabelecendo expectativas de resultado condizentes com suas especificidades", diz Maria da Paz Castro, orientadora de Práticas Inclusivas da Escola da Vila, em São Paulo. 

 A pergunta que o educador precisa fazer a si mesmo no momento de avaliar um aluno com deficiência é: quão ótima essa criança pode ser com as características que ela tem? A comparação deve ser feita com base na observação atenta e do estudante com ele mesmo, levando em conta seus avanços - não com os demais alunos da turma.

"André Plates Santos tem 11 anos e nasceu com síndrome de Torg-Winchester, uma doença que afeta ossos e músculos, diminuindo os movimentos. Ele é cadeirante e mexe braços e mãos com dificuldade. Apesar das limitações, André aprende com base nos mesmos objetivos traçados para a sala do 6º ano, mas as metas estabelecidas para ele respeitam suas possibilidades.

 A educadora Cleusa Haetinger, da Sala de Recursos Multifuncionais da escola, me auxilia no trabalho. Ao ensinar vôlei, conversei com o aluno e, juntos, pensamos em como ele poderia participar. 

  Na atividade em duplas para exercitar o toque, foi André que sugeriu usar a cabeça em vez das mãos. Para sacar, utilizava os pés, por ter mais força com eles. Também abaixei a rede e usei bolas mais leves no início, para que ele enfrentasse desafios, mas tivesse condições de superá-los.

 Para avaliá-lo, observei sua evolução ao longo do processo. André sempre chamava a atenção de colegas para o uso da manchete quando a bola era baixa, o que demonstra aprendizado dos fundamentos do esporte, que tinham sido apresentados no decorrer das aulas. 

 Na hora do jogo, ele podia chutar a bola, cabeceá-la ou arremessá-la com as mãos. No fim, notei que André avançou nos gestos que fazia e até conseguiu passar a bola por cima da rede na altura padrão." 

Patrícia Soldateli, professora de Educação Física da EMEF Taufik Germano, em Cachoeira do Sul, RS

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Gentileza é a gente deixar o outro ser de carne e osso


                 Gentileza gera gentileza


         Pois é, mas acho que ser gentil não é ser bem educado, ser gentil é ser bem humano.
        Não é gentil quem age de mal grado com um sorriso no rosto, quem demonstra curiosidade por uma história enorme narrada por um amigo bocejando por dentro, quem responde uma mensagem na madrugada só por educação. 
      Gentileza não é só tratar as pessoas com sorrisos e ‘sins’ e evitar conflitos e evitar desacordos. E esconder verdades quando estas forem duras de dizer. 
     Gentileza é mostrar verdades com jeitinho, é dizer não, é mostrar falta de interesse, é fazer cara de cansaço e desanimo, é pedir licença e mostrar as cartas com delicadeza, é pedir pra sair. E tratar com cuidado a delicadeza do outro. 
   A maior gentileza que alguém pode oferecer é a transparência. É a humildade de dizer a verdade. Ser gentil é perder o profissionalismo quando preciso e deixar transparecer o corpo e a mente cansados e pedir a gentileza dos outros para te dar espaço hoje para ser de carne e osso. Gentileza é a gente deixar o outro ser de carne e osso. 
    Gentileza é calor humano. É uma alma esquentando a outra através do olhar. Sorrisos artificiais, comentários ensaiados, frases decoradas, preocupações encenadas não aliviam nada, não são gentis.
      A gentileza pode estar num olhar cansado, num afastamento na falta de sentimento, numa mão que não se deu, num passo atrás, numa ausência. A gentileza pode ser uma conversa curta, uma coragem de dizer não, a coragem de tocar em assuntos delicados.
      Ser gentil é tocar em assuntos delicados com delicadeza, ser gentil é machucar avisando que vai doer um pouquinho, é destruir sentimentos, mas de preferência com um tiro só, certeiro, é desligar o aparelho de palavra doces e educadas que mantém vivo o amor no coração do outro. Ser gentil é matar. É deixar a dor do outro doer em paz.
    E já não querer ajudar a cicatrizar com preocupações robóticas que poderiam gerar suspiros falsos de vida. É desejar o bem e não mais voltar se é isso que se deseja por dentro. Ser gentil é conversar, é falar o que se pensa, o que se passa, do começo ao fim, e acima de tudo, ser gentil é saber ouvir. 
  Ser gentil é ceder um pouco de tempo, um pouco de ouvido, um pouco de palavras, um pouco de ânimo. Ser gentil é sinalizar. É deixar-se conhecer. Gentileza é mostrar os terrenos para que o outro possa escolher se quer pisar.
Ser gentil é um agir antes que sentimentos ruins maiores se instaurem: raiva, rancor, tristeza profunda.
 Se você for gentil de carne e osso, você não vai precisar aprender quando ceder o lugar no ônibus, como agir com o funcionário novo da empresa, como sorrir para um novo amigo, como se expressar sobre a comida um tanto estranha de sua nova sogra, como opinar sobre o cabelo novo de seu amigo.
 Se você for gentil de carne e osso você vai saber instintivamente como não ser insensato com corações. 
 Quem é gentil de carne e osso é gentil mesmo quando ninguém está olhando, é gentil com as plantas de casa, é gentil consigo mesmo, no próprio pensamento que aprendeu a não se autojulgar, autosabotar e autopunir tanto e sabe cuidar das próprias dores sem raiva e sabe cultivar os amores sem ansiedade.
 Gentileza gera gentileza porque calor humano gera calor humano.
        Sejamos gentis de carne e osso!
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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Menina que nasceu sem mãos vence concurso de caligrafia nos EUA


      Ao derrotar outros 50 concorrentes, Anaya levou para casa o prêmio na categoria 'necessidades especiais'

    Uma estudante de sete anos que nasceu sem as duas mãos venceu um concurso nacional de caligrafia nos Estados Unidos.
  Natural da cidade de Chesapeake, no Estado americano da Virgínia, Anaya Ellick não usa próteses. Para escrever, apoia o lápis entre os braços.
Tracy Cox, diretora da escola onde Anaya estuda, descreveu a menina como uma "inspiração".
"Ela não deixa que nada atrapalhe seus objetivos", disse Cox.
— Anaya é uma menina perseverante e tem a melhor caligrafia da classe.
   Ao derrotar outros 50 concorrentes, Anaya levou para casa o prêmio na categoria 'necessidades especiais' do National Handwriting Contest (Concurso Nacional de Caligrafia, em tradução livre).
  A categoria premia estudantes com algum tipo de deficiência física ou cognitiva.
 Em entrevista à rede de TV americana ABC, Kathleen Wright, responsável pelo concurso, disse que a caligrafia de Anaya era comparável à de "alguém com mãos".
Segundo os organizadores, cada vencedor vai embolsar US$ 1 mil (R$ 3,5 mil).

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