Se hoje Sam Smith está por cima, acredite, o jovem cantor já passou por poucas e boas. Em entrevista ao jornal The Sun, Sam contou que já foi agredido por ser homossexual. “Quando me mudei para Londres, alguém me deu um soco na cabeça quando eu voltava do trabalho para casa. Foi definitivamente um ataque homofóbico. Eu estava no telefone, falando muito alto, e usando headphones na cor rosa. Por isso era bastante óbvio que eu era gay”, desabafou o cantor.
No entanto, o astro revelou que essa não foi a única vez. Sam saiu do armário quando tinha 11 anos e recebeu o apoio da família, mas era alvo de agressões verbais de seus colegas de escola e se tornou mais uma vítima do bullying.
“Um grupo de meninos de outra escola me insultava no caminho de metrô até minha casa. Me lembro que uma vez caminhei da estação até minha casa e eles gritavam, ‘Viadinho’, o tempo todo. Era humilhante, mas não tanto para mim, porque eu sabia que eles eram tontos. Mas isso me incomodou, porque eu estava com os meus amigos e me perguntei se eles tinham vergonha de andar comigo por causa dessas pessoas gritando”, contou.
“Quando eu tinha 17 anos, eu me atrevi a ir em uma casa noturna gay, em Londres. Me lembro que entrei pela porta e um homem gay disse algo muito cruel sobre mim para seu acompanhante. Todo meu mundo caiu e nesse momento eu me senti realmente sozinho. Sabia que ia levar muito tempo para conseguir me adaptar. Há muita homofobia e uma grande quantidade de abuso, inclusive na comunidade gay”, completou.
Em tempo: Sam Smith é o responsável pelo single solidário do Red Nose Day 2015, projeto que acontece a cada dois anos desde 1988. Ao lado de John Legend, ele regravou a emocionante faixa de seu álbum de estreia, Lay Me Down. Todo dinheiro arrecadado com a faixa será revertido para o projeto Comic Relief, que ajudam pessoas vulneráveis no Reino Unido e em todo continente africano.
Foto de John Legend e Sam Smith para o Red Nose Day 2015.
Fonte: http://www.universoaa.com.br
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