domingo, 28 de julho de 2019

Greta Thunberg, jovem autista indicada para o Nobel da Paz



Se você tem um pouco de interesses sobre notícias de verdade já ouviu falar em Greta Thunberg



                          
A jovem sueca de 16 anos que não vai à escola nas sextas-feiras para a frente do Parlamento Sueco, exigindo dos políticos tomem medidas efetivas contra o aquecimento global, nos protestos que ficaram conhecidos como "Fridays For Future".

               Por que devemos estudar sobre fatos se os fatos mais importantes não importam? Greta ThunbergEsse ato ganhou o mundo, levando à greve global pelo clima, quando estudantes de todo mundo foram às ruas no dia 15 de março reivindicar ação contra as mudanças climáticas.


A ação da jovem sueca vem chamando a atenção da imprensa internacional e ela vem ocupando diversos espaços, sendo convidada para encontros com autoridades como o Papa Francisco e para se manifestar em fóruns internacionais.

Para os políticos, dá um conselho: "Ouçam a ciência, ouçam os cientistas. Convidem eles para conversar." O que nem todos sabem é que Greta está no espectro autista tendo a condição também chamada de "Síndrome de Asperger".

Uma característica comum das pessoas autistas é o hiperfoco, o interesse extremo por um assunto podendo estudá-lo de forma profunda e concentra-se durante muito tempo nele. Greta estuda as mudanças climáticas desde que tem 9 anos e, como disse à revista New Yorker, "posso fazer a mesma coisa por horas."

A militância de Greta começou em casa, fazendo sua família adotar um estilo de vida mais "verde", com o uso de energia solar, priorizar a bicicleta, usar um carro elétrico e a plantação de uma horta.

A adolescente é mais um exemplo de como pessoas neurodiversas podem agir diferente por pensar diferente e, assim, contribuir para a sociedade. Como ela mesmo diz sobre o autismo:

"O autismo, assim como outras condições não é uma "dádiva". Para a maioria de nós é uma luta sem fim contra escolas, trabalhos e bullying. Mas, nas circunstâncias corretas e com o suporte correto, ele PODE ser um superpoder.
Eu tive meu quinhão de depressão, alienação, ansiedade e desordem. Mas sem meu diagnóstico, eu nunca teria começado a greve escolar. Porque daí eu seria como todo mundo."

E completou:
"Nossas sociedades precisam mudar e precisamos de pessoas que pensem fora da caixa e precisamos começar a cuidar um dos outros. E abraçar nossas diferenças".

Sim, lugar de autista é em todo lugar. Até na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da Time, até nas indicações do Prêmio Nobel da Paz.

Quando vivemos sem esperar nada de ninguém somos mais felizes!


 Por que você deve parar de esperar que os outros sejam o que você quer que eles sejam?

                     
 Quando vivemos a esperar que o outro seja diferente do que ele é, passamos a viver em eterno descontentamento.
Sentimos a rejeição do outro que não quer suprir as nossas expectativas e rejeitamos a possibilidade de aceitá-lo como ele gostaria de ser.

Se não aceitamos, nos tornamos infelizes, e fazemos da vida do outro, um inferno.

Mas quando aceitamos as limitações e o momento evolutivo do outro, nos sentimos em paz, e vivemos o contentamento que a aceitação nos traz.

PARAR DE ESPERAR ATITUDES QUE O OUTRO NÃO É CAPAZ DE TOMAR É PROVAR QUE O AMA DE VERDADE.

Mesmo que a gente acredite que o outro seria mais feliz se fizesse, exatamente aquilo, que entendemos ser melhor para ele, devemos lavar as mãos, e nos manter em nosso lugar, que é a nossa própria vida. Não temos direito sobre a vida do outro, a única vida que podemos controlar é a nossa.

As expectativas irreais que criamos em relação a vida do outro só causam indisposições, tanto em nós, quanto no outro que se sente incapaz de realizar aquilo que desejamos, e por isso, prefere se distanciar à ter que conviver com uma pessoa que o cobra atitudes, que não condiz com aquilo que ele realmente é.

Ele prefere cortar relações do que viver uma vida toda se sentindo frustrado por não conseguir realizar aquilo que o outro exige.

E quando nos sentimos frustrados nossa alegria se esconde, e a tristeza, se instala em nossa alma.

O que fazer com a expectativa que criamos?

Quem criou a expectativa que a embale!

Se nós criamos uma expectativa que não condiz com a realidade, somente nós, poderemos nos desfazer dela. Nunca será culpa do outro, sempre nossa!
Nossas ilusões são da nossa conta, não devemos cobrar uma conta que é nossa, e jogá-la nas costas do outro.
“Se você não espera nada de alguém, nunca fica desapontado.” – Sylvia Plath

Todos nós viemos para esse mundo com uma missão, com um propósito, alguns se desviam do próprio caminho para assumir um caminho imposto por outros, isso acontece muito com a relação mãe/pai/filho, as vezes, entre marido/esposa, mas geralmente, os pais são os maiores criadores de expectativas e os maiores responsáveis pela frustração dos filhos.

Ninguém tem a obrigação de ser quem nós queremos que sejam. 

Nossos filhos são seres independentes, foram confiados a nós para que cuidemos e eduquemos, mas nos foi explicado claramente que deveríamos criá-los para que pudessem viver suas próprias vidas de forma independente, do jeito que decidirem, e acharem que devem.
A única maneira de criar filhos fortes é ensiná-los a ter autonomia. 
Pais que nunca deixam seus filhos fazerem escolhas, que sempre criticam as suas atitudes, que acreditam que seus filhos não são capazes de se virar sozinhos, são “pais que afundam”, sim, pais que levam o filho para um buraco chamado “dependência”
.
Filhos dependentes são pessoas infelizes, e a infelicidade é um estado permanente na alma desses, que vivem a frustração de não conseguirem suprir as altas expectativas de seus pais.

O que seus pais não sabem e não querem enxergar é que eles são muito bons sendo eles mesmos. Eles querem estar confiantes e confortáveis ​​em serem quem são e, se quiserem mudar, mudarão em seus próprios termos  - não nos seus.

Quem cria expectativa não conhece o VERDADEIRO sentido da palavra “RESPEITO” 

“Bem-aventurado aquele que nada espera, porque nunca ficará desapontado.” – Alexander Pope

Muitas vezes as expectativas são mascaradas com a roupagem de preocupação.

As pessoas que criam expectativas demais costumam usar da preocupação para tentar manipular as atitudes e as escolhas do outro.

Dizem:
Eu estou preocupado com você, você não entende que eu fico sem dormir de preocupação? Que eu passo dias sofrendo preocupado com você?

Esse tipo de manipulação pela preocupação diz ao outro o seguinte:
“Eu não confio em você! Acredito que você não é capaz! Sei que se você fizer isso você se dará mal, porque te conheço mais do que você mesmo!”

Quem cresce escutando essas coisas, mesmo que de forma não declarada, se torna um adulto inseguro, que vive um medo constante do fracasso, e uma autocobrança desumana.

Para quem se identifica com esse comportamento, digo: 
Pare imediatamente de se comportar dessa maneira, essa atitude já deve ter sido causa de muito sofrimento!
Comece a praticar o desapego e a focar na sua própria vida!
Repita essa frase várias vezes ao dia:
“Sou desapegado dos resultados do outro (diga o nome da pessoa) e assumo total responsabilidade pela minha felicidade”, seremos mais contentes e pacíficos, nunca mais cobrarei que o outro (nome da pessoa) seja como eu gostaria que ele fosse. Nunca mais me preocuparei com ele, ele sabe o que faz, ele é adulto e tem o direito de viver a própria vida como bem entender”.

O RESPEITO AS ESCOLHAS DO OUTRO DEVE SER A SUA PRIORIDADE DENTRO DE UM RELACIONAMENTO, DE QUALQUER NATUREZA.

Cada indivíduo deve ter o direito de escolher o que achar melhor para si. Sem ter que se preocupar com o que fulano acha ou até mesmo ter que enxergar nos olhos de ciclano a desaprovação.
Não é fácil
Para quem possui uma natureza egoísta e controladora é muito difícil se desapegar e deixar o outro viver a própria vida.

Quando as expectativas são impostas dentro de um relacionamento afetivo, a infelicidade é uma constante.
Existem parceiros que cobram a perfeição da esposa, que reclamam de tudo, e querem as coisas de maneira impecável. Não relaxam e não deixam a parceira relaxar.
Existem esposas que fazem o mesmo, esperam o marido chegar para começar a vomitar suas insatisfações, que nada mais são que expectativas criadas, que não condizem com a real personalidade da pessoa com quem se casou.

O amor existe, então eles passam a vida tentando fazer o melhor que podem todos os dias e porque ambos esperam demais um do outro, ou apenas um na relação se comporta assim, o relacionamento acaba esfriando, e a vida a dois se transforma em uma mentira, onde um tenta suprir as expectativas do outro, e nenhum consegue alcançar um nível perfeito de excelência, simplesmente porque a perfeição não existe.
Qual a solução para esse dilema?
Viver a vida sorrindo!
Que?
Sim!

Viver a vida sorrindo é a receita de felicidade daqueles que não criam expectativas, apenas plantam amor.
Aqueles que vivem a vida sorrindo, não possuem tempo para se preocupar, porque sorrir exige tempo e esforço. E quem vive sorrindo não quer ter que parar de sorrir por motivo algum.

Se o marido não levou o lixo para fora, abra um sorriso e leve o lixo.
Se a esposa deixou a luz acesa, abra um sorriso e apague a luz!
Se o seu filho escolheu seguir outro caminho que não aquele que você “esperava” dele, sorria e aceite!

Você poderia conversar tranquilamente com seu filho adolescente que mentiu para você que estava estudando e na verdade, estava jogando vídeo game? Ao invés de soltar um grito de arder os ouvidos?

Você poderia amenizar a dor do fracasso de um filho, sem ter que proferir a conhecida frase: Eu te avisei?

Conheço pessoas que são felizes independente das escolhas do outro, independente das pedras que aparecem no caminho, simplesmente porque eles desconhecem a palavra: EXPECTATIVA.

Nem sempre será fácil deixar o outro viver de acordo com as suas vontades, mas é necessário e imprescindível. A vida do outro é dele, apenas dele.

Geralmente, quem sofre por não ver acolhida sua opinião dentro da vida do outro, são pessoas que acreditam que a vida deveria girar em seu entorno. 

São pessoas muito vaidosas que acreditam que devem impor as suas certezas.
Infelizmente essas pessoas ainda não conhecem o amor incondicional, acreditam que amam, mas o amor que sentem é muito egoísta.

Essas pessoas precisam entender que nascemos sozinhos, encontramos pessoas pelo caminho, mas morreremos sozinhos, e o que fica, são nossas experiências, nossas relações com a vida e com as pessoas.

 E aqueles que são privados de ser quem são, para cumprir as expectativas daqueles que dizem saber o que é melhor para eles, serão sempre as pessoas mais tristes do mundo. Mergulhadas em depressão, e ansiedade.

Os criadores de expectativas profissionais, depois, ainda afirmam:
“Eu não sei porque meu filho tem depressão, eu sempre fiz tudo pra ele.”
Ou então:
“Eu não sei porque meu marido é agressivo, eu faço tudo pra ele!”
Obvio, fazer tudo é o grande erro!


Ninguém precisa que ninguém faça tudo para ninguém. Pelo contrário, as pessoas precisam se sentir livres para fazerem as suas próprias escolhas, precisam sentir que possuem autonomia e pessoas ao lado que confiam nas suas escolhas de vida. Simples assim!

Por tanto, pergunte-se agora se o seu sofrimento atual possui raízes nas expectativas que você criou em relação ao outro.

Seja sincero com você e entenda, se a resposta for sim, você precisa se libertar desse controle emocional e libertar o outro, principalmente.

NOTA SOBRE ESPIRITUALIDADE: 

Quando criamos expectativas e tentamos moldar o outro as nossas vontades, interferimos em algo muito sério, naquilo que foi predestinado a ele, naquilo que ele veio aprender, na sua mais importante missão: A reforma íntima.

Deus sabe o que é melhor para cada filho para que ele consiga concluir sua jornada com exito melhorando aqueles pontos obscuros que precisam ser iluminados.

Na maioria das vezes, o que você pensa ser melhor para alguém, e insiste por anos a fio nessa certeza, não é o caminho que o ajudará a desenvolver sentimentos e emoções que foram destinadas ao cumprimento do seu karma.
É certo que algumas pessoas só aprenderão o que Deus acredita ser a melhor lição, na dor e na dificuldade, e se vivessem com facilidades e mordomias pela vida toda, acabariam aumentando seus débitos e acumulando dívidas para uma outra oportunidade na Terra.

Deus vive em nós e nos dá dicas o tempo todo! 
Mesmo que você lute contra as escolhas de alguém, se a escolha dele for o que Deus acredita ser o melhor para a sua edificação, de nada adiantará você ir contra, pelo contrário, a sua atitude não será bem vista aos olhos de Deus, e você estará assumindo a responsabilidade pelo mal emocional que causar a ele.

Pare de uma vez por todas de criar expectativas e aceite as escolhas do outro!

Ao aceitar que a vida do outro é de responsabilidade estritamente dele, você será muito mais feliz!

Retirado do Link:
https://www.seuamigoguru.com/quando-vivemos-sem-esperar-nada-de-ninguem-somos-mais-felizes/

Primeiro desenho animado totalmente em Libras é lançado no Youtube




    Crianças surdas têm as mesmas necessidades do que as ouvintes. E, entre essas necessidades, está a do entretenimento e da representatividade


           Uma iniciativa simples busca oferecer essa oportunidade aos pequenos que não escutam, ao lançar o primeiro desenho animado totalmente em libras no Youtube. “Min e as Mãozinhas” é uma animação voltada para crianças surdas entre três e seis anos de idade. 

A ideia partiu de Paulo Henrique dos Santos, que trabalha com animação há cerca de sete anos. Ele desenvolveu o episódio piloto sem nenhum tipo de patrocínio. O vídeo já conquistou mais de 500 comentários.

Muitas das mensagens são agradecimentos escritos por pais e mães de crianças surdas, que se encantaram com a proposta.
Se conseguir verba, Paulo pretende lançar mais 13 episódios para a primeira temporada da produção.

 Para isso, lançou uma campanha de financiamento através do site Apoia.se, onde podem ser realizadas doações a partir de R$ 10.

Cada capítulo ensina cinco sinais diferentes em libras, que prometem entreter os pequenos que não escutam. Para assistir ao episódio piloto, dá o play no vídeo abaixo

                              
                       

                                        Retirado do link :

https://www.hypeness.com.br/2018/10/primeiro-desenho-animado-totalmente-em-libras-e-lancado-no-youtube/?utm_source=facebook&utm_medium=hypeness_fb&fbclid=IwAR3Q_DqoTGFkKAc8AkZYo9jLJX4id0ea7stUaT1GejgH2TQaXSYB48gS_Ck

terça-feira, 16 de julho de 2019

ACONTECEU COMIGO MÊS DE Julho: A Nossa Vila de cada dia.




 Gabriel De Lucca é jornalista criador do projetobollying e 
também autor responsável pelos textos dessa coluna .

Redes Sociais e outros contatos




projetobullying2015@gmail.com      







                                                               ACONTECEU COMIGO
perfis,crônicas e outros textos que envolve superação ,experiências pessoais e bullying  

                                                             

segunda-feira, 15 de julho de 2019

RECEBER O ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA SALA DE AULA NÃO SIGNIFICA INCLUSÃO


  Receber o aluno com deficiência na sala de aula não significa inclusão, há necessidade do preparo do docente para conhecer o tipo de deficiência e a historia de vida do aluno, sua relação com seus familiares e vice-versa; saber como trabalhar com outros alunos e com suas famílias, é este o contexto que chamamos inclusivo

             
     Não podemos exigir que o professor esteja preparado. Há ainda a necessidade do envolvimento de gestores, da iniciativa pública e privada, de políticas públicas, de investimento na formação dos envolvidos, trabalho que não se restringe apenas aos professores, mas a todos, sem exceção.

Quando a escola recebe, pela primeira vez, uma criança com discrepâncias significativas no processo de desenvolvimento e aprendizagem ou com algum tipo de deficiência em relação aos demais alunos da mesma faixa etária é natural que muitas dúvidas surjam. O professor, geralmente, sente-se ansioso e temeroso diante de nova situação para a qual não se encontra preparado.

Inicialmente, alguns professores pensam ser necessário se especializarem para poderem melhor atender o aluno com deficiência. Sem dúvida a capacitação, a pesquisa e o aprimoramentos são imprescindíveis a prática pedagógica de um profissional da educação.

Contudo, a convivência, a experiência e ajuda de profissionais especializados e da família, o professor verifica que o processo de inclusão não é tão difícil como parecia, é um desafio porque implica em mudanças nas práticas pedagógicas muitas vezes cristalizadas.

Boa parte dos alunos com deficiência adaptam-se muito bem às escolas quando sentem-se de fato aceitos, compreendidos e conseguem aprender na escola. Porque, qualquer ser humano não fica bem aonde se sente excluído, incompreendido, não aprende e é rejeitado.

Essas crianças se sentem felizes por poderem participar da vida, conviver e brincar com outras crianças, aprenderem juntas com as demais. Isso é perfeitamente possível, desde que o professor seja orientado em sua tarefa pedagógica.

As situações devem ser cuidadosamente planejadas e as atividades ajustadas e adaptadas para que atendam às necessidades específicas desses alunos.

Portanto, não há uma regra específica, se deve falar para os demais alunos da sala de aula se tem ou não um ou alguns alunos com deficiência. Cada situação é única. Dependendo de como o grupo classe e o professor acolher estes alunos, haverá uma estratégia diferente.

Caso o professor tenha como prática no inicio das aulas fazer dinâmicas de grupo com seus alunos para se conhecerem deve manter isso, aproveitando a situação para falar sobre o que o aluno com deficiência tem e como todos podem ajudá-lo e das qualidades e competências que esse aluno tem, do que gosta, dás coisas que ele sabe, sobre sua vida, qual a expectativa dele nesta classe e escola, etc.
 O manejo precisa ser ponderado.
Para que esses princípios inclusivos se concretizem, torna-se fundamental a elaboração, por toda comunidade escolar, de um projeto político pedagógico de inclusão contando com a participação efetiva dos pais, profissionais ou instituições especializadas que realizam o atendimento complementar, tendo em vista a avaliação das necessidades educacionais específicas desses educandos para as adaptações e complementações curriculares que se fizerem necessárias.

Não vejo sentido comunicar aos demais pais que há um aluno com deficiência na classe, para tanto será importante a participação coletiva humanística acolhedora.

Não atendemos síndromes, doenças ou patologias, mas sim uma criança, um aluno, um adolescente, adulto que tenha alguma diferença. Isso é cultural e por isso leva-se tempo para que a cultura da patologia e modelo médico se dissolva para vermos pessoas no lugar de doenças.

Defendo que o trabalho precisa ser coletivo, com tutorias, com todos juntos, por isso aprendizagem é cooperativa, um ajudando o outro, quer seja professor-professor, professor-especialista, professor-aluno, aluno-especialista, aluno-aluno, enfim quem sabe ensina.

A sala de aula deve ser um espaço coletivo, circular, não linear, o poder é de todos, todos tem algo para ensinar, fazer, compartilhar e aprender.

Enquanto a estrutura escolar manter o poder centrado no professor fica inviável qualquer inclusão.

Estudos e experiências realizados no Brasil e no mundo demonstram que a Educação Inclusiva é benéfica para todos os envolvidos.
Os alunos com deficiência aprendem:
• melhor e mais rapidamente, pois encontram modelos positivos nos colegas;
• que podem contar com a ajuda e também podem ajudar os colegas;

• a lidar com suas dificuldades e a conviver com as demais crianças.
Os alunos sem deficiência aprendem
• a lidar com as diferenças individuais;
• a respeitar os limites do outro;
• a partilhar processos de aprendizagem.
Todos os alunos, independentemente da presença ou não de deficiência, aprendem;
• a compreender e aceitar os outros;
• a reconhecer as necessidades e competências dos colegas;
• a respeitar todas as pessoas;
• a construir uma sociedade mais solidária;
• a desenvolver atitudes de apoio mútuo;
• a criar e desenvolver laços de amizade;
• a preparar uma comunidade que apóia todos os seus membros;
• a diminuir a ansiedade diante das dificuldades.

A Escola Inclusiva respeita e valoriza todos os alunos, cada um com a sua característica individual e é à base da Sociedade para Todos, que acolhe todos os cidadãos e se modifica, para garantir que os direitos de todos sejam respeitados.
Essa é base da Educação Inclusiva: considerar a deficiência de uma criança ou de um jovem como mais uma das muitas características diferentes que os alunos podem ter.

E, sendo assim, respeitar essa diferença e encontrar formas adequadas para transmitir o conhecimento e avaliar o aproveitamento de cada aluno.

Vários estudos, no Brasil e no mundo, têm demonstrado que essa pedagogia centrada na relação com o aluno é benéfica para todos os estudantes com e sem deficiência porque:
• Reduz a taxa de desistência e repetência escolar;
• Aumenta a auto-estima dos alunos;
• Impede o desperdício de recursos;
• Ajuda a construir uma sociedade que respeita as diferenças.

Somente com o apoio dos professores, o Brasil poderá, de fato, oferecer uma Educação de Qualidade para Todos. E você, professor, pode começar a fazer isso agora. Não é preciso cursar uma faculdade. Basta você usar sua criatividade, seu bom senso, sua vontade de ensinar, sua experiência.

E os professores especializados em alunos com deficiência e outros profissionais, como pedagogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais estão aí para ajudar você. Além disso, uma das características mais interessantes da Educação Inclusiva é que ela deve envolver também as famílias e a comunidade. Isso significa que a Escola Inclusiva poderá beneficiar-se com parcerias com universidades, organizações não governamentais, escolas SENAI, APAEs, centros de reabilitação, entidades de pessoas com deficiência, associações de bairro, associações comerciais locais etc.

Essa rede de parceiros, que inclui Essa rede de parceiros, que inclui a participação da família, será fundamental para a escola conseguir os recursos humanos e materiais de que precisa para oferecer a melhor educação para todos os seus alunos.
Como tudo isso funciona para a família?
Existe preconceito vindo de outros pais ou até mesmo dos colegas de classe?
Em todos os sentidos, primeiro em manter a exclusão das pessoas, manter mitos e informações errôneas, isso chamamos de acessibilidade atitutinal, é a mais difícil porque exige que resignifiquemos nossos valores, nossas relações, nossas crenças, enfim todos nós somos especiais e deficientes.

O preconceito faz parte da natureza humana, desde o início da humanidade. O homem desconfia e tem medo de tudo o que é diferente dele mesmo, do “outro”.
O “outro” inspira receio, temor, insegurança. Esses sentimentos eram importantes no tempo das cavernas, quando os homens eram poucos e lutavam bravamente para sobreviver em um ambiente hostil. Certamente, essa característica foi selecionada evolutivamente porque ajudava na sobrevivência da espécie.

E o homem moderno ainda é biologicamente o mesmo daqueles tempos. Diante do diferente, do desconhecido, é normal adotar atitudes defensivas ou de ataque, que se expressam pelo preconceito, pela discriminação, pelas palavras ofensivas ou por atos violentos, como vemos hoje os comportamentos de bullying nos jovens.

Como é para o educador atender crianças com deficiências?

Poderia definir isso como uma postura dentro de um processo na mudança das atitudes das relações professor-aluno. Urgimos que haja investimentos na valorização do papel e na construção da identidade do novo professor, visto que hoje ele é um facilitador ou mediador da aprendizagem; precisa sair do papel de “dar aulas”, “estimular criancinhas”, para ser o mediador da construção de conhecimentos este é o novo paradigma. Isso pouco se discute no Brasil e por isso o professor ainda fica reivindicando causas absurdas como querer reprovar os alunos.
O professor ainda não “percebeu” que ele não é mais “o centro” da situação, hoje ele está “na relação” da aprendizagem com o aluno. As questões da aprendizagem são relacionais e afetivas.

A prática da Educação Inclusiva pressupõe que o professor, a família e toda a comunidade escolar estejam convencidos de que:

• O objetivo da Educação Inclusiva é garantir que todos os alunos com ou sem deficiência participem ativamente de todas as atividades na escola e na comunidade;
• Cada aluno é diferente no que se refere ao estilo e ao ritmo da aprendizagem.
E essa diferença é respeitada numa classe inclusiva;
• Os alunos com deficiência não são problemas. A Escola Inclusiva entende esses alunos como pessoas que apresentam desafios à capacidade dos professores e das escolas para oferecer uma educação para todos, respeitando a necessidade de cada um;
O fracasso escolar é um fracasso da escola, da comunidade e da família que não conseguem atender as necessidades dos alunos;
• Todos os alunos se beneficiam de um ensino de qualidade e a Escola Inclusiva apresenta respostas adequadas às necessidades dos alunos que apresentam desafios específicos;
• Os professores não precisam de receitas prontas. A Escola Inclusiva ajuda o professor a desenvolver habilidades e estratégias educativas adequadas às necessidades de cada aluno;
• A Escola Inclusiva e os bons professores respeitam a potencialidade e dão respostas adequadas aos desafios apresentados pelos alunos;
• É o aluno que produz o resultado educacional, ou seja, a aprendizagem. Os professores atuam como facilitadores da aprendizagem dos alunos, com a ajuda de outros profissionais, tais como professores especializados em alunos com deficiência, pedagogos, psicólogos e intérpretes da língua de sinais.
Como a educação inclusiva pode formar a postura do jovem cidadão?
• Favorece e incentiva a criação de laços de amizade entre todos os alunos;
• Incentiva a criatividade e a autonomia do aluno em busca do próprio conhecimento;

• Aprende o valor da diferença e da convivência para os alunos a partir do exemplo dos professores e da comunidade escolar e pelo ensino ministrado nas salas de aula;
• Promove o empoderamento, a autonomia, a independência e a cidadania;
• Desenvolve a capacidade de vislumbrar um projeto de vida produtiva e independente.
Sugestões de Dinâmicas de Grupo ou Rodas de Conversa
Objetivos:
Avaliar os sentimentos e fantasias pessoais, identificar, nomear igualdades e diferenças, pontos fortes e oportunidades de melhoria, estimular a empatia. Discriminar e diferenciar deficiência de doença. Trabalhar a construção conceitual / terminologia correta das deficiências (as crianças falavam várias palavras, menos “pessoa com deficiência”)


Estratégias:
Aquecimento: Cada criança escolhe uma bexiga. Ao som de música, com as bexigas cheias, vão brincar sob comandos, sozinhos, em duplas, em trios, todos.
Atividades:
I- Com todas as cadeiras de rodas, cadeirões, andadores, vamos fazer vivências de como deve ser uma pessoa com deficiência física. Em dois grupos, um guia o outro/ trocam. Discussão de como se sentiram, desenho na lousa para ajudar o raciocínio. Desenho livre sobre o tema.
II -Vivências sensoriais – Deficiência Visual – A escuridão. Com faixas pretas nos olhos (uma criança guia a outra / trocam). Discussão e desenho livre.
III – Deficiência Auditiva – O mundo do silêncio. Dois grupos ensaiam cenas, utilizando mímica. Um é platéia do outro. Ou o mediador finge falar sem utilizar a voz. Discussão sobre o tema e desenho livre.
IV – Deficiência Intelectual – Por que nosso colega as vezes tem dificuldades para entender? Uma história contada em duas versões, mais difícil e outra mais fácil. Discussão do tema e desenho livre.
Sugestão de Livros para Roda de Conversa
Sugestões de livros para trabalhar as deficiências em sala de aula, todos os livros são de Cláudia Wernek da Editora WVA.

Muito prazer, eu existo (5ª ed/1992) -Primeiro livro escrito no Brasil sobre síndrome de Down para leigos. Cláudia Wernek da Editora WVA.
Coleção Meu Amigo Down (9ª ed/1994) – As histórias – Meu amigo Down, em casa; Meu amigo Down, na rua; Meu amigo Down, na escola são narradas por um personagem que não entende por que seu amigo com síndrome de Down enfrenta situações delicadas. Cláudia Wernek da Editora WVA.

Um amigo diferente? (9ª ed/1996) – Conta a história de uma criança que diz ser diferente. O texto leva à reflexão sobre as diferenças individuais discorrendo sobre hemofilia, paralisia cerebral, ostomia, doença renal etc. Cláudia Wernek da Editora WVA.
Ninguém mais vai ser bonzinho, na sociedade inclusiva (3ª ed/1997) – Primeiro livro sobre sociedade inclusiva escrito no Brasil, explica o que é uma escola, mídia, literatura e sociedade inclusivas. Cláudia Wernek da Editora WVA.

Sociedade Inclusiva. Quem cabe no seu TODOS? (2ª ed/1999) – Discute o uso leviano da palavra TODOS na cultura, na mídia, nas universidades, no discurso dos governantes, no dia-a-dia de TODOS. Cláudia Wernek da Editora WVA.
Uma joaninha diferente (4ª. Ed/2012) Regina Célia Melo, Ed. Paulinas.

Bem gostaria de terminar e definir Educação Inclusiva com uma frase: “Olhares e modos de ver”, pois só através do olhar que transformamos o outro ser humano em pessoa, com identidade própria e vida.
E completando:

“A questão fundamental é a atitude. Se é algo que você deseja fazer, você começa a procurar meios de consegui-lo. Se é algo que você não deseja fazer, você começa a procurar desculpas para não fazê-lo.” (Wayne Sailor, 1991).

Autora do artigo: Marina da Silveira Rodrigues Almeida
Sócia-Proprietária do Instituto Inclusão Brasil. Consultora em Educação
Psicóloga Clínica e Educacional , Pedagoga Especialista e Psicopedagoga
Instituto Inclusão Brasil


Retirado do Link:
https://andreluizalbieri.blogspot.com/2018/06/receber-o-aluno-com-deficiencia-na-sala.html?spref=fb&m=1

Pai Participa De Triatlo Com Filho Que Tem Paralisia Cerebral E Diz Com Orgulho: “Minha Inspiração!”


  Essa história começa em 2013. Foi quando o carioca Rodrigo Rocha e seu filho, Gabriel, 16 anos, participaram da primeira corrida de rua deles juntos

                    

O pai viu no esporte uma oportunidade para Gabriel melhorar seu controle motor e também para conhecer pessoas novas.


Rodrigo disse ao Razões para Acreditar que a corrida teve um papel fundamental na inclusão de Biel. Os outros corredores demonstram respeito e admiração pelo garoto: Gabriel nunca foi tratado como alguém “diferente”. “E ele sempre respondeu esse carinho e atenção com um belo sorriso, que se tornou sua marca”, afirma Rodrigo.

Desde então, os dois já participaram de mais de 10 corridas. Gabriel participa das provas em um triciclo adaptado, empurrado pelo pai da largada até a linha de chegada.

 Graças ao esporte, o controle motor de Biel melhorou bastante. “É necessário ter um bom controle motor, principalmente nas provas de longa distância, para sustentar a postura e manter os braços bem posicionados.”

Bem posicionado, Gabriel, que também está mais forte, já resistiu provas que duraram 6 horas. “Sentado ali, suando, pegando chuva, vento… Na mesma prova e na mesma posição, sem reclamar. Como se realmente estivesse correndo com os pés no chão.”

Rodrigo conta com orgulho que Gabriel encara todos os desafios! Ele tem dias ruins – qualquer pessoa tem –, mas não se dá por vencido. Como nas diversas tentativas para aprender a nadar. “Ele teve depressão nas nossas tentativas de nadar. Hoje, ele assimilou tudo o que eu falei naquele momento”, lembra Rodrigo.

Gabriel aprendeu a nadar e há poucos dias participou com Rodrigo de uma prova de triatlo: 750 m de natação, 20 km de bicicleta e mais 5 km de corrida. A dupla fez a prova no tempo de 2 horas. Gabriel cruzou a linha de chegada como na primeira corrida em 2013: de pés no chão e com o sorriso que é a sua marca!

“Gabriel é a minha inspiração! Ele me ensinou a viver melhor de diferentes maneiras! Sou mais calmo, não dou valor a coisas materiais como antigamente. Valorizo um sorrido, um abraço. Parece tudo normal, mas não é bem assim. Muito do que ele consegue fazer a gente considera uma vitória!”, diz Rodrigo



Lançamento do Programa Escola Sem Bullying 2019 em unidades Escola SEB Dom Bosco de Curitiba/PR, e o Dia Nacional de Combate ao Bullying

  
 Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência Escolar O dia 07 de abril, instituído como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência Escolar

                 
 E uma data marcada pelo massacre ocorrido em Realengo/RJ, em 2011, quando 12 adolescentes tiveram suas vidas brutalmente interrompidas.

A data nos possibilita refletir sobre o crescimento do fenômeno bullying nas instituições de ensino e suas diversas consequências biopsicossociais, principalmente entre estudantes que, quando inseridos em um ambiente escolar têm, diariamente, a oportunidade de, além dos conteúdos curriculares, aprender a conviver, questão fundamental para o desenvolvimento como cidadãos – e fato muitas vezes negligenciado em um contexto cada vez mais competitivo e seletivo.

O dia ainda oportuniza a conscientização a respeito deste comportamento que aflige diariamente milhares de estudantes brasileiros, incluindo os próprios praticantes, que encontram na violência uma forma de expressar demandas internas.

Implementação do Programa Escola Sem Bullying 2019 em todas as unidades Escola SEB Dom Bosco de Curitiba/PR.
Com uma proposta de reflexão a respeito do tema e de melhores práticas preventivas, a Abrace – Programas Preventivos promoveu esta semana uma série de encontros com pais e responsáveis de todas as unidades das Escolas SEB Dom Bosco, em Curitiba/PR. 

Com uma participação representativa, foi possível perceber nas famílias o engajamento e interesse em todas as etapas que compõem o Programa Escola Sem Bullying.

Nos encontros, pais esclareceram suas dúvidas, compartilharam boas práticas, além de debaterem a respeito do cyberbullying, forma de bullying – que tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Para os pais do Ensino Fundamental I foi realizado o lançamento do livro O Garoto que Construiu um Foguete (12° título produzido pela Abrace para o Programa Escola Sem Bullying),momento em que apresentamos a história do personagem João, e como o reforço da empatia foi fundamental para solucionar o bullying sofrido por ele na história.

Nós, da Abrace agradecemos a todos aqueles que têm cooperado e apoiado o nosso trabalho em diversos estados brasileiros, disseminando em suas comunidades escolares uma cultura antibullying.

Gostaríamos também de reforçar os principais sinais de alerta apresentados por uma possível vítima de bullying. Eles são fundamentais na identificação de alunos nesta situação, possibilitando uma intervenção rápida e assertiva:

1. Mudanças no comportamento habitual;
2. Resistência para ir à escola ou para atividades com colegas;
3. Queda inexplicável nas notas;
4. Hematomas e ferimentos sem explicação;

5. Roupas rasgadas ou materiais danificados;
6. Dor de cabeça, dor no estômago e outros sintomas inexplicáveis;
7. Insônia, pesadelos ou sono em excesso;
8. Evita os colegas e agrupamentos sociais na escola;

9. Evita atividades extracurriculares;
10. Apresenta comportamento triste ou depressivo;
11. Evita falar sobre a escola.
12. Conversas de cunho suicida ou abando de atividades das quais gostavam.

Caso lembre-se de algum estudante ao ler estes sinais, não hesite em se mostrar disponível e perguntar, com clareza, se ele(a) tem enfrentado problemas relacionados a bullying. Caso a resposta seja afirmativa, procure imediatamente a escola, apresentando as informações obtidas do estudante, para que juntos busquem uma solução eficaz.

O bullying prejudica toda a nossa sociedade, portanto, lutar contra este fenômeno é um dever de todos.

Retirado do link :
http://abraceprogramaspreventivos.com.br/dia-nacional-de-combate-ao-bullying-e-lancamento-do-programa-escola-sem-bullying-nas-unidades-escola-seb-dom-bosco-em-curitibapr/