segunda-feira, 25 de setembro de 2017

PSICÓLOGOS DE HARVARD REVELAM: PAIS QUE CRIAM “BOAS” CRIANÇAS FAZEM ESTAS 5 COISAS


    Nesta era de tecnologia, descobrimos que a educação dos filhos é um pouco diferente dos tempos antes do iPod, iPhone, computadores, Internet, e todos as outras modernidades incríveis que nos consomem


  As crianças brincavam nas ruas. Jogavam bola nos campos. Brincavam do lado de fora até que as luzes de rua se acendiam e elas sabiam que tinham que ir para dentro de casa. Nós estamos criando crianças muito diferentes agora do que há vinte ou trinta anos atrás. Mas, talvez seja hora de voltar ao básico.

Este é um mundo novo. As crianças nascidas nessa era automaticamente recebem aparelhos para entretê-las. Mas, onde estamos errando? Psicólogos da Universidade de Harvard vêm estudando o que torna uma criança bem criada nestes tempos de mudanças. Eles concluíram que existem vários elementos que ainda são essenciais.
Aqui estão 5 segredos para criar uma “boa” criança, de acordo com psicólogos de Harvard:


1. Passe tempo com seus filhos



Passar o tempo com seus filhos significa deixar tudo de lado por um tempo, ler um livro, chutar uma bola, caminhar com ele, ou apenas jogar um jogo à moda antiga. Em termos mais simples, isso significa que você interage com sua criança. Estas são as coisas das quais elas vão se lembrar. Elas vão se esquecer do que você comprou. Só querem passar mais tempo com seus pais.

2. Fale com eles em voz alta

De acordo com os pesquisadores de Harvard, “Mesmo que a maioria dos pais diga que o cuidado com seus filhos é uma prioridade de tempo, muitas vezes as crianças não estão ouvindo a mensagem.”
Passe tempo com eles para descobrir o que está acontecendo em sua vida. Verifique com professores, treinadores. Descubra se há uma mudança em seu comportamento. Permita que seu filho se sinta confortável para conversar com você. Seu filho precisa saber que é a prioridade em sua vida.
As crianças necessitam de confirmação através de palavras. As palavras são importantes. Converse com elas e compartilhe suas histórias sobre a escola, trabalhos de casa, amigos, e assim por diante.

3. Mostre ao seu filho como resolver problemas sem estressar sobre o resultado


Um dos maiores presentes que você pode dar ao seu filho é a capacidade de analisar e resolver problemas. Deixe seu filho decidir por si mesmo o que ele quer. Você não pode resolver seus problemas o tempo todo. É saudável lhe permitir experimentar a vida através de suas próprias lentes. Conquistas são importantes e, ao lhe permitir determinar o que quer, você o está presenteando com a consciência.


Você quer criar um adulto produtivo. Permita que ele venha até você e compartilhe seus problemas e o oriente a fazer as melhores escolhas possíveis. É difícil dar um passo atrás quando vir filho cometer um erro. Mas faz parte da aprendizagem e da evolução da nossa humanidade.


Rick Weissbourd, que conduziu o estudo, diz: “Estamos muito focados na felicidade de nossos filhos. Estamos fazendo-os se concentrarem apenas em casos de sucesso?” A pressão para a realização pode ter muitos resultados negativos”, diz Weissbourd, que é codiretor do projeto.

4. Mostre a sua gratidão a seu filho regularmente


Os pesquisadores dizem que “os estudos mostram que pessoas que praticam o hábito de expressar gratidão são mais propensas a serem úteis, generosas, compassivas, felizes, saudáveis e perdoarem com mais facilidade.”
 Os pais devem dar tarefas aos seus filhos e, em seguida, expressarem gratidão por suas realizações. É importante que as crianças vejam que a gratidão é um dom notável. Sempre que fizerem algo, honre-as e as reconheça pelo seu desempenho.
Como pais, é nosso devem ensinar nossos filhos a serem compreensivos e compassivos para com os outros. As crianças aprendem pelo exemplo.
Leve-as a um abrigo. Permita-lhes testemunharem como têm sorte de terem uma casa. Ajudar seus filhos é não apenas dar-lhes uma chance de serem adultos surpreendentes, mas também remover o preconceito da intolerância e diferença. Tudo começa em casa.

5. Ensine seus filhos a expandirem a sua visão

Isso remonta à mostrar-lhes gratidão. Deixe seu filho experimentar o mundo através de sua compaixão. Os pesquisadores dizem que “quase todas as crianças empatizam e se preocupam com seu pequeno círculo de familiares e amigos.”
Ensine seu filho a ser um bom ouvinte, a interagir sem o uso de tecnologia, ser compreensivo com outras pessoas fora de sua família, e não julgar qualquer pessoa com base em sua religião ou nacionalidade.
 Estamos em tempos cruciais da evolução humana, e esta nova geração tem a capacidade de mudar o nosso mundo. Expor seu filho a diferentes culturas ajuda a desenvolver uma pessoa amorosa, gentil e feliz.
Você é responsável por criar almas amorosas. Ajude-as a navegarem neste mundo através da compaixão, amor e bondade.


“Criar uma criança respeitosa, carinhosa e ética sempre pode parecer um trabalho árduo. Mas é algo que todos nós podemos fazer. E nenhum trabalho é mais importante ou mais gratificante


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Exames podem detectar autismo em crianças antes de aparecimento de sintomas


  Descoberta pode levar a diagnósticos precoces e a terapias mais eficientes para crianças com autismo

                            

    Exames cerebrais de ressonância magnética podem detectar autismo antes que qualquer sintoma comece a surgir, afirmam pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. 

Atualmente, as crianças podem ser diagnosticadas a partir dos dois anos de idade, mas, em geral, isso costuma ocorrer mais tarde. 

O estudo, publicado na revista "Nature", entretanto, mostra que as origens do autismo estão bem antes disso - no primeiro de ano de vida. As descobertas do estudo podem levar a um diagnóstico precoce e até mesmo a terapias imediatas. 

De acordo com o levantamento, uma em cada 100 pessoas tem autismo, condição que afeta o comportamento e interação social.

A pesquisa analisou 148 crianças, incluindo aquelas com alto risco de autismo porque tinham irmãos mais velhos com o distúrbio. 

Todos foram submetidos a exames de ressonância magnética
 aos seis, 12 e 24 meses de vida. O estudo revelou diferenças iniciais no córtex cerebral, a parte do cérebro responsável por funções de alto nível - como linguagem por 
exemplo - em crianças que depois viriam a ser diagnosticadas com autismo. 

"Muito cedo, no primeiro ano de vida, vemos diferenças de área de superfície do cérebro que precedem os sintomas que 
as pessoas associam  tradicionalmente com autismo", 
disse à BBC o médico Heather Hazlett, um dos pesquisadores da Universidade da Carolina Norte. 

"Os exames indicam que essas diferenças do cérebro podem ocorrer em crianças com alto 
risco de autismo", afirma Hazlett. 

O estudo abre possibilidades para avanços na forma que a doença é tratada e diagnosticada. Escaneamentos do cérebro de  bebês, particularmente em famílias
 de alto risco, podem levar a um diagnóstico precoce. 

Acredita-se que, a longo prazo, possam surgir exames de DNA, aplicáveis a todas as crianças,capazes de identificar aquelas  em que o risco de ter autismo é alto. 
Com a doença diagnosticada cedo, é possível implantar antes terapias comportamentais - como treinar pais a interagir com o filho autista em busca de resultados mais eficientes.





Intervenção precoce


Outro pesquisador do projeto,Joseph Piven, diz que agora pode ser possível identificar crianças propensas a ter autismo. "Isso nos permite intervir antes que  apareçam os comportamentos da doença.

Há amplo consenso de que há mais impacto antes que os 
sintomas tenham se consolidado .O resultado dessa pesquisa  é muito promissor", afirmou. 

Com a descoberta, os pesquisadores afirmam ser possível prever quais crianças desenvolverão autismo com 80% de precisão.  "É possível que a varredura feita através de ressonância magnética MRI, sigla em inglês) possa ajudar as famílias que já têm uma criança autista para acessar o diagnóstico anterior de crianças subsequentes.

“Isso significaria que essas crianças poderiam receber o apoio certo tão cedo quanto possível”, diz Carol Povey,
 diretora da Sociedade Nacional de Autistas da Grã-Bretanha. 

A especialista afirma, no entanto, que o autismo pode se manifestar  de diferentes maneiras e "nenhum teste único poderia ser  capaz de identificar o potencial de autismo em todas as crianças".


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Estilista com síndrome de Down estreia sua primeira coleção no Fashion Week de Nova York


    Após ter desfilado em 2015, Madaline Stuart, 20, voltou ao Fashion Week de Nova York para apresentar a sua primeira coleção

                           


     Para a estreia da sua marca, "21 Reasons Why", a australiana apresentou uma linha esportiva e casual em lycra, com calças, saias e tops com mensagens como "Super manequim" ou "Eu sou a Fashion Week".

"É uma linha na qual todos podem estar confortáveis e se sentir bem em sua pele", disse à AFP Rosanne Stuart, a mãe de Madeline.
O nome da marca é uma referência ao cromossomo 21, cuja anomalia é a causa da síndrome de Down, mas também à vontade de ver o mundo ganhar em diversidade e ao desejo compartilhado de ter 21 anos, acrescentou, ressaltando que a coleção foi totalmente criada por ela e por sua filha.
Madeline pretende continuar deixando sua marca na moda, depois de Nova York, ela irá para Paris, Los Angeles e outras cidades norte-americanas antes de retornar à Austrália
A estilista obteve recentemente um visto de trabalho americano, tornando-se a "única pessoa com uma deficiência mental" a receber um, ressaltou a mãe.
O desfile de Madeline foi parte de uma série de apresentações originais organizadas em uma galeria de arte no bairro de Lower East Side.
Antes de "21 Reasons Why", os convidados assistiram a outro desfile de fortes emoções, dedicado a mulheres com câncer de mama.
Um total de 16 mulheres, de diferentes idades e origens étnicas, apresentaram roupas íntimas da AnaOno, que concebe peças especialmente pensadas para mulheres que foram submetidas a uma mastectomia ou a uma operação nos seios.
Algumas participantes exibiram orgulhosamente seus seios reconstruídos ou as mastectomias duplas sofridas, em um desfile de moda projetado para melhorar o conhecimento sobre a doença e incentivar a pesquisa científica.
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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A desumanização de mães e crianças com deficiências


    Um dia, você está dando a mamadeira para o seu filho de 2 anos. Ele dorme em seu colo, você o acalenta, cheira aquele cabelinho e tem vontade de guardar esse aroma em um potinho

                          

   Você o põe para dormir e observa seu semblante tranquilo em meio a bochechas rosadas. Seu bebê é tão lindo! E tantas possibilidades jazem ali no berço agarradas àquela naninha.

   No dia seguinte, um relatório da escola acende um farol vermelho. Como assim meu filho não acompanha o ritmo do desenvolvimento das outras crianças? Como assim não interage? Não dizem que cada criança tem seu tempo? Na dúvida, você segue a recomendação da escola e marca uma consulta com um profissional qualificado.
E, nesse outro dia, você escuta o que é recebido como uma “sentença”: seu filho é autista. 
Muitas mães de crianças com Síndrome de Down passam por uma situação semelhante, mas ela já acontece no início do relacionamento extrauterino entre mãe e bebê. Algumas delas atravessaram as 40 semanas de gestação vendo exames, ultrassons, e ouvindo que estava tudo bem com seu bebê. Chega o dia tão esperado do parto! Ah, como é doce ouvir o primeiro chorinho daquele serzinho que você já sentia, mas só via pela tela do monitor! A obstetra fez uma cara meio estranha…será que foi impressão? Algumas horas depois, já no quarto, chega o pediatra. “Mamãe, seu bebê tem Síndrome de Down”. 
E é naquele momento que nosso olhar se modifica.
Que fique claro que eu não estou falando de amor. O amor sempre existiu e sempre existirá. Na verdade, acredito que ele até cresce com o tempo. Estou falando daquilo que vem ao pensamento imediatamente quando olhamos pra uma pessoa.
 E a nossa tendência é tirar o foco das bochechinhas rosadas e do cheirinho de bebê, e passar a ver nosso filho como uma lista de “faz, não faz”. É como se ele fosse, naquele momento, separado de todas as outras crianças. Ele tem, agora, metas para cumprir. Afinal, ele tem um “atraso no desenvolvimento”. Lembro-me de perguntar para o neuropediatra naquele momento “e dá pra ‘desatrasar’?”.
O olhar dos outros sobre o nosso filho muda. Criança com deficiência é vista como anjo, um ser etéreo praticamente. O diagnóstico passa à frente do menino ou menina. E isso desumaniza. A criança é tão especial que não pode se misturar com as outras na escola, no parquinho, na sociedade. Tão especial que todo mundo vai dizer que não está preparado pra lidar com ela. E isso segrega, exclui.
Nosso olhar também muda. E o olhar dos outros sobre nós também. No momento em descobrem que você é uma “mãe especial”, você é colocada em um pedestal… onde eles nunca gostariam de estar, diga-se de passagem. “Admiro-te muito, você é especial, olha o que você faz pelo seu filho, você é uma guerreira”. Minha pergunta interior é sempre “e eu tive opção? O filho é meu. Eu amo, eu que fiz e tenho que cuidar dele”. 
E a “santa mãezinha azul”, como dizem no caso do autismo, continua seu caminho quase canonizada. Eu já falei sobre os problemas do discurso da “mãe especial” em outro texto, mas não custa relembrar. Isso nos desumaniza.
No momento em que você vira “mãezinha especial guerreira master plus”, você perde seu lado mulher. Seu lado pessoa, que tem desejos, sonhos, aspirações, qualidades e defeitos como qualquer um. Você passa a ser vista como um “nós”: você e seu filho. Inseparáveis. Ali, tem um cordão umbilical que nunca vai se romper.
Ouse falar que precisa de um tempo pra respirar, inclusive longe do filho. Ouse falar que está esgotada. Ouse falar que queria ter tempo pra fazer a unha. Ouse reclamar da falta de dinheiro ou tempo para realizar sonhos ou projetos pessoais. Ouse falar que não escolheu e não gostaria de estar nessa posição. Ouse falar um palavrão!! Você não tem pensamento próprio. Você é “nós”. Você existe para cuidar do seu filho. E mantenha um sorriso no rosto! Não existe mais mulher no momento em que nasce uma “mãe especial”
Tendo dito isto, o que podemos fazer a respeito?
Quanto ao nosso olhar modificado sobre o filho ou filha, aqui vai o conselho de quem passou por isso: tente achar, em meio ao luto, um tempinho para curtir seu filho. O bebê. A criança. As bochechinhas rosadas. O cheirinho que você gostaria de armazenar em um potinho. Consegue por 5 minutos? Ótimo. Amanhã, quem sabe serão 6? Porque senão, daqui a alguns anos, você vai rever aquelas fotos e vai lamentar não ter aproveitado mais todos esses pequenos detalhes. 
Quanto ao olhar dos outros sobre nossos filhos, eu só queria dizer que Theo é anjo ou demônio dependendo do dia ou da ocasião. Como qualquer outra criança. Theo gosta de coisas de criança. Theo faz molecagens. A diferença é que ele tem mais dificuldades em algumas áreas e precisa de suporte específico pra isso. Theo é um cidadão como todos os outros e tem direitos estabelecidos por lei. 
E, para terminar, quanto ao olhar dos outros sobre nós… você já parou pra pensar quem é você? O tempo nos muda, e muitas vezes nós nem percebemos. Do que você gostava antes de ser mãe? E antes de ser mãe de uma criança com deficiência? Você ainda gosta das mesmas coisas? O que gostaria de realizar? Quais são os seus sonhos pessoais? Do que você precisa para ser mais feliz? Qual a última vez em que você fez algo por você mesma?
Assuma seu lado mulher. Isso não é um problema ou um defeito. Isso não quer dizer que você não ama o seu filho ou não gosta da companhia dele. Isso não quer dizer que você não faz tudo o que pode por ele. Não carregue essa culpa que é colocada sobre os ombros das “mães especiais”. Não se deixe desumanizar.
Nem quando esse bullying vier de outras mães de crianças com deficiências (o chamado “fogo amigo”). No nosso mundinho, às vezes, parece que rola uma competição de qual mãe estimula mais o filho, qual mãe faz mais intervenções, qual mãe se deixou mais de lado para viver integralmente dedicada ao filho.
Saia dessa! Faça o seu melhor, mas não deixe de pensar em você! Uma coisa não exclui a outra.
Empodere-se!
E peça ajuda quando necessário! Precisamos cuidar umas das outras. E vamos cuidar umas das outras.
Menos julgamento e mais acolhimento! Eu acredito nisso!
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Em terra de egos quem vê o outro é rei


  Saramago já dizia: “É dessa massa que nós somos feitos, metade de indiferença e metade de ruindade”.
                          
  Embora, seja dura a observação do português, devemos considerar que, de fato, temos vivido de modo a fazer jus ao pensamento dele. A cegueira, que nos dominou nesta quadra da história, nos transformou em tiranos de nós mesmos, como se houvéssemos perdido a capacidade de perceber o que nos circunda, o mundo, os outros, e, muitas vezes, até nossa individualidade verdadeiramente.
Fomos dominados pela ditadura do ego, a qual não permite a conjugação dos verbos no plural. Sendo assim, existe apenas o eu, e, ainda, de forma superficial, uma vez que para que possamos compreender as nossas tormentas é preciso perceber que no mar bravo existem outros barcos além do nosso. Não há, dessa forma, a percepção da humanidade que nos forma, isto é, a nós e aos outros, de modo que o outro se torna indigno da nossa visão, tornando-se invisível diante da nossa cegueira egoísta.
Dessa maneira, não conseguimos perceber/enxergar que, assim como nós, o outro também chora, sofre, sente a dureza da vida, precisa de um afago, de alguém que o escute e se esforce para compreendê-lo. Ou seja, que o outro também precisa de alguém que seja capaz de desvestir-se do próprio ego para mostrar a sua nudez, a sua fraqueza e, por conseguinte, demonstre que ainda há ouvidos dispostos a escutar e olhos lacrimejados incessantes por mais lágrimas.
Ao adequar-nos a uma sociedade sustentada no individualismo e no egoísmo, passamos a estar doentes, a nos tornar estranhos perambulando em labirintos. Passamos a cegar e, acima de tudo, passamos a tornar a vida um lugar ainda mais inóspito, um lugar mais duro, mais seco, no qual não se brota amor, já que para que este nasça é imprescindível a presença da divindade que só existe no pequeno espaço colocado entre duas almas que procuram incessantemente a conexão através do toque das palavras.
Calamos as palavras na medida em que escolhemos não enxergar o interlocutor. Palavras ditas para sombras só conhecem o eco melodicamente fugaz de palavras não ditas. Tornamos a alma muda, amedrontada e carente de ouvir, de ter atrito, de ter mais cores vindas de outros potes.
Estamos perdidos em um sonho ridículo. Perdidos em vidas vazias e solitárias. Perdidos dentro dos muros que construímos. Perdidos em nossas depressões, em nossas frustrações, em nossas ansiedades. Perdidos na solidão, embaixo do chuveiro enquanto a água cai estilhaçando o nosso corpo.
Enquanto procuramos nos livrar por meio das lágrimas do imenso vazio egoísta que nos enfraquece. Enquanto procuramos nos livrar das dores silenciosas e do martírio oculto da nossa ruindade.
A vida sempre será dolorosa e a terra dura, mas não podemos viver escravizados por nossos egos, nos achando sempre autossuficientes, sentados em cima do próprio umbigo. Viver é muito mais do que isso, é poder ter a riqueza de construir pontes que ligam pessoas e tecer palavras poéticas que comunicam almas. É ter fome de amar, de abraçar, de ouvir. É reconhecer a fome no outro mesmo quando a barriga está cheia. É ir além da massa de ruindade e egoísmo que ruge forte em nós.
É nunca cegar ou nunca permitir que essa cegueira se instale e retire o que há de mais belo no mundo: o olhar profundo entre duas pessoas sintetizando a essência do que é divino, pois lembrando outra vez Saramago – “Se podes olhar, ver. Se podes ver, repara” – porque cabe a cada um de nós a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam e como disse certo poeta meu camarada: “Em terra de egos quem vê o outro é rei”.

PS: o poeta em questão é Tokinho Carvalho da página “Datilografia Poética”.
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Primeira transexual capa da Vogue Paris, brasileira diz: “Evoluí com o preconceito”


   A modelo cearense Valentina Sampaio, de 20 anos, fez história no mundo fashion. “Ainda estou assimilando isso tudo”, diz ela


                                    


                              

               Aos 20 anos, natural de Aquiraz, litoral do Ceará, a modelo Valentina Sampaio nem bem começou na carreira e já fez história: é a primeira transexual a estrelar a capa da quase centenária Vogue Paris, considerada uma das bíblias da moda internacional. 

           “Não tenho palavras para descrever o sentimento e o significado de algo tão grandioso para mim. Ainda estou assimilando isso tudo”, diz ela, direto da capital francesa, onde têm chovido trabalhos, na carona da  capa de março da publicação.

                                     


                                       
     Uma trans na capa da Vogue Paris é um baita avanço, não?
É sim, concordo. É realmente um momento em que há esse debate. Isso é muito construtivo. É importante que seja falado para que, no futuro, exista um mundo melhor e mais livre, sem rótulos, onde todos se entendam e se respeitem. Já sofri preconceito, mas usei isso como degrau para evoluir.
      O que diria para outras jovens transexuais?
Que nenhuma barreira faça com que elas desistam daquilo que acreditam e sonham. É preciso persistir. Espero que este trabalho ajude a mudar a consciência das pessoas de alguma forma.
     Como ingressou na carreira?
Comecei cursando moda, em Fortaleza, e depois migrei para arquitetura. Depois que entrei na faculdade de moda, conheci pessoas que trabalhavam no mercado, e então começaram os primeiros convites para modelar. Hoje tive de trancar o curso, para poder focar no trabalho como modelo.
    Quais são seus cuidados de beleza?
Os que todo mundo deveria seguir, modelo ou não: dormir bem, tomar bastante água e manter a pele sempre limpa e hidratada. Também faço hidratação nos cabelos semanalmente.
     Vive de dieta?
Eu cuido da minha alimentação e mantenho uma dieta saudável. Sei cozinhar algumas coisas que aprendi com minha mãe e com minha avó. Um prato especial é um peixe feito na folha de bananeira.
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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Como técnico se tornou "2º pai" e inspirou menino sem pernas a praticar vários esportes


      O americano Isaiah Bird tem nove anos e já é um exemplo de superação 

                            


     Ele nasceu sem pernas, mas, mesmo assim, não se deixou abater: pelo contrário, a deficiência nunca o desmotivou. "Amo luta livre. De que eu mais gosto? Futebol americano. Futebol. Natação. Beisebol O que me torna especial é que nasci sem pernas. Nasci assim. Deus me fez assim", diz Isaiah, que também pratica skate e Luta livre .



O menino foi alvo de chacota por ser diferente. "Pessoas más diriam: você não tem pernas; você não pode ir lá em cima, você não pode vir aqui para baixo. E elas são más comigo; eu não gosto disso; não é legal", acrescenta. 



Em 2012, a família de Isaiah mudou-se para Nova York. Ali ele conheceu o técnico Miguel Rodriguez, que mudaria sua vida. "A primeira vez que eu encontrei Isaiah, eu me lembro como se fosse ontem", conta Rodriguez. "Eu vi esse jovem pulando de um lado para o outro; foi chocante, ele não tinha pernas, e foi fantástico ver o quão ágil e o quão feliz ele era".


Rodriguez passou a orientar Isaiah e agora ele está progredindo no esporte. "Isaiah não vê deficiência nele mesmo; ele faz tudo o que qualquer outra criança faz, algumas vezes, melhor", diz. A dupla formou um forte vínculo.


"É como se eu tivesse duas famílias; é como se fosse um milagre; eu me sinto apoiado", diz Isaiah. "Quando ele ficar mais velho, não importa o que acontecer, ele sempre pode contar comigo", afirma Rodriguez. 




"Ele sabe que o técnico dele nunca o abandonará. E isso será para sempre. Tenho muito orgulho de Isaiah por tudo o que ele conquistou até agora", acrescenta.

"Eu sou feliz; toda manhã, acordo com um sorriso no rosto", diz Rodriguez. "Meu lema é: sem desculpas. Não diga: Ah, a minha mão dói. Levante-se e faça o que tem de fazer. Como Rocky Balboa", completa Isaiah.



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O adolescente de 17 anos que morreu após ter uma mangueira de ar comprimido introduzida no ânus afirmou, antes de morrer, que o ataque não foi uma brincadeira entre ele e os acusados


    Thiago Demarco Sena, 26 anos e dono do posto onde aconteceu a agressão, o funcionário Willian Henrique Larrea, 30, e um garoto de 11 anos que testemunhou tudo, haviam declarado à polícia que era comum eles brincarem daquela forma

                        
    Ao G1, o delegado Paulo Sérgio Lauretto garantiu que conversou com a vítima, Wesner Moreira da Silva, no hospital e o depoimento gerou um relatório.


“Ele disse que aquilo não era tipo de brincadeira, disse que pediu para eles [suspeitos] pararem diversas vezes, mas que só pararam depois que ele começou a vomitar e a defecar.” O jovem morreu  e suspeitos tiveram prisão preventiva decretada .


Os dois homens foram indiciados por lesão corporal grave seguida de morte ou por homicídio doloso. Tanto Thiago Demarco Sena quanto Willian Henrique Larrea não tinham antecedentes criminais.
O jovem trabalhava em um posto de gasolina em Campo Grande (MS). A pressão causada pela mangueira foi tão devastadora que, além de estourar o intestino grosso, a vítima teve os pulmões comprimidos, travando as válvulas respiratórias.
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O QUANTO SOMOS IMATUROS E INFANTIS?


          Vídeo  A vida nos ensina o tempo todo

           Por Tenzin Palmo


    Diane Perry foi a terceira mulher ocidental a se tornar monja do budismo tibetano. Virou Tenzin Palmo e ficou conhecida após passar 12 anos em retiro em uma caverna no Himalaia. Hoje a inglesa tem o título de Jetsunma, que quer dizer venerável mestre. Inspire-se com seus ensinamentos.
                          


                       

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

ESTA ESCOLA SUBSTITUIU A SUSPENSÃO POR MEDITAÇÃO E O RESULTADO FOI INCRÍVEL


   Projeto escolar reúne meditação de atenção plena com profissionais especialistas em comportamento



  Não  existe detenção na escola Robert W. Coleman, em Baltimore, nos EUA. Em vez de dar broncas nos alunos ou mandá-los para casa, os professores enviam os alunos mais agitados para uma sala de meditação.






Trata-se de um programa escolar chamado Holistic Me, uma iniciatiava em parceria com a ONG Holistic Life Foundation que reúne meditação de atenção plena com profissionais especialistas em comportamento. O resultado foi tão impressionante que, desde que implantou o projeto há dois anos, a escola de Baltimore não realizou uma única suspensão

   A ótima estatística da escola é semelhante àquela obtida em uma prisão do Alababa. Em uma entrevista ao jornalThe New York Times, o presidente da prisão, Ron Cavanaugh, afirmou que desde que iniciaram um projeto de meditação, os dententos se tornaram aptos a controlar a raiva. A história pode ser vista no documentário The Dhama Brothers, disponível na Netflix

    No dossiê especial sobre meditação, a bióloga do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein Elisa Kozasa afirmou a GALILEU: “Quem medita com regularidade tende a evitar respostas impulsivas


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A escola suspende o menino de 12 anos atacado no ônibus por usar um chapéu escrito "América da América


     Um menino de 12 anos no Missouri foi atacado em um ônibus escolar por seus colegas por usar um chapéu "Make America Great Again" - e foi suspenso da escola como resultado

                    

   Um vídeo de um telefone celular do incidente mostra que Gavin Cortina de St. Louis está sendo intimidado fisicamente e verbalmente por seus pares por expressar suas crenças políticas em um chapéu informou o Daily Mail.

"Você quer construir um muro?", Um estudante grita no clipe. "Você quer construir uma parede ?"

As coisas aumentaram rapidamente depois disso, de acordo com Gavin.

"Em um ponto, ele ficou tão frustrado que ele me empurrou", "E então ele continuou me atingindo e me apoiando pela janela do ônibus, e então eu tive que empurrá-lo para fora".

Embora Gavin tenha sido atacado, o Distrito Escolar Parkway o suspendeu. Sua mãe, Christina, está indignada com a escola e está preocupada com o que acontecerá se ele for com outro chapéu de novo.

"Como pais é tão perturbador", disse ela. "Eu sinto que o meu filho foi feito um exemplo, foi uma situação complicada - foi politicamente carregado".

Um porta-voz do Parkway School District disse que investigaram a luta e que todos os alunos envolvidos enfrentaram "conseqüências".

Pelo menos um aluno foi suspenso, de acordo com a KMOV.

O distrito enviou avisos aos pais com sugestões sobre como falar sobre os resultados das eleições com os filhos após a vitória de Trump em novembro, informam os relatórios da New York Daily News.

O porta-voz acrescentou que os administradores irão sentar os alunos e chegarem a um entendimento pacífico sobre o incidente e suas diferenças políticas.


   Retirado do link:
   
   Tradução:Google tradutor 

http://www.breitbart.com/big-government/2017/02/05/school-suspends-12-year-old-boy-attacked-on-bus-for-wearing-a-make-america-great-again-hat/?utm_source=facebook&utm_medium=social 

PEC prioriza acesso de criança com deficiência à educação infantil


     Proposta de emenda à Constituição em análise na Câmara dos Deputados prioriza o acesso de crianças com deficiência à educação infantil, que abrange creche e pré-escola até os cinco anos de idade

                    
                    

   A proposta (PEC 216/16) foi apresentada pelo deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB). “A educação infantil determina um melhor desempenho dos alunos no ensino fundamental. Esse efeito será mais determinante para as crianças com algum tipo de deficiência, na superação dos seus desafios de adaptação e inclusão”, afirma Gouveia.

   Ele acrescenta que a medida beneficiará também as outras crianças da classe, que aprenderão a conviver com as diferenças e a respeitar as individualidades.
Tramitação

   A PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto a sua admissibilidade. Se aprovada, será examinada por uma comissão especial e votada em dois turnos pelo Plenário.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Newton Araújo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias

      
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