segunda-feira, 18 de abril de 2016

Bullying Religioso


      Não é melindre de uma classe  ,acontece de verdade !

                                        

        No Brasil, esta prática se verificou historicamente principalmente contra as religiões afro-descendentes.Os negros escravos e mesmo os livres eram duramente perseguidos pelas opções destes de manterem suas tradições.

     Também se verificou o bullying contra certos missionários evangélicos que buscavam expandir sua fé e arrebanhar certos membros católicos. 

   No caso dos judeus, por muito tempo foram vistos como avarentos (e hoje isso não é tão diferente). 

  Atualmente percebe-se as diversas facetas do bullying que tendem a perpetuar certos preconceitos históricos, fazendo caricaturas e estereotipando certos grupos minoritários.

Muitos muçulmanos no país reclamam, por exemplo, que após os atentados terroristas contra as torres gêmeas do WTC em Nova York no dia 11 de setembro de 2001, passaram a ser vistos como potenciais terroristas por toda parte, e que qualquer alusão ao Islã foi  vista como sinônimo de terrorista.

  Muitos se sentiram perseguidos mesmo num país tão “pacífico” como o Brasil. E se uma criança entra na escola com um turbante sikh ou uma mulher trajando um véu que só lhe mostre os olhos, tal fato constantemente vira alvo de chacota entre os seus colegas. 

 Nas faculdades, onde teoricamente o ambiente deveria ser fomentador de pesquisa de combate ao preconceito, temos também formas diversas e mais sutis de discriminação e bullying, principalmente quando da exclusão de grupos de trabalhos estudantis.

 Enfim, o Bullying religioso tem diversas vertentes neste aspecto e se caracteriza como uma discriminação velada que se manifesta em diversos âmbitos da sociedade civil.

 O bullying religioso abrange coisas como ameaças, assédios, zombarias, intimidações, exclusões, agressões com relação a opção religiosa de cada um.

 Nas escolas, universidades, empresas, até mesmo na vizinhança, as pessoas cometem e são vítimas de ataques de diversos modos, por falar mal do jeito que as pessoas de determinadas religiões se vestem, andam, falam e se comportam, enfim: é muito mais freqüente do que nós podemos imaginar.

O modo de vida do jovem cristão evangélico, por exemplo, é de minuto a minuto criticado por todas as outras pessoas, um exemplo bem claro é o de uma jovem menina que não usa brincos, colares, pintura no rosto, roupas decotadas, e não frequentam barzinhos, festas, entre outros lugares que são de costume pela maioria das adolescentes hoje em dia, e por esse motivo são ridicularizadas.

Os rapazes evangélicos também são tão vítimas quanto as meninas, talvez até mais, por vestirem roupas bem conservadoras e afins. Mas o que as outras pessoas não sabem é que toda essa maneira de viver é por motivos de seus preceitos religiosos.

Não quero aqui defender nenhuma classe, nem afirmar que somente esta classe é vitima, tão sofrida e blá blá blá, somente fica claro para mim que os protestantes aparecem mais na mídia sendo feridos por esses tipos de discriminações. Mas existem várias outras religiões e com isso várias pessoas vítimas de agressões e etc., com toda certeza.

Recentemente, apareceu na televisão uma personagem na novela das oito que era uma evangélica e que foi alvo de inúmeros comentários por causar bastante polêmica.

 É importante, a meu ver, que todos os meios de comunicação promovam a aparição desses personagens, pois eles são reais em nosso dia-a-dia, porém mais importante do que isso é promover o debate, o espaço para que certas atitudes erradas sejam prevenidas e erradicadas. 

            Retirado do link 







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