segunda-feira, 25 de abril de 2016

Bailarina com perna amputada volta a dançar balé após prótese inédita


                Belo exemplo 


      Não há relatos na literatura de prótese para balé clássico, afirma especialista. 'Pra mim é um milagre', conta Melina Reis, que renovou sonho em Campinas.

  Uma prótese de ponta de pé específica para dançar balé clássico devolveu à Melina Reis um sonho de criança.

 Após um acidente de carro há 13 anos, mais de 30 cirurgias e complicações, a bailarina sofreu uma amputação na perna esquerda. O desafio de voltar a calçar as sapatilhas foi abraçado por um especialista em próteses de Campinas(SP).

 O molde foi feito a partir do pé normal de Melina. Foi preciso aplicar conceitos de biomecânica e cálculos matemáticos para buscar uma inovação na área.

  Para uma bailarina, o sonho sempre é subir na ponta (...) Pra mim é um milagre"
Melina Reis

  "Eu fiz uma varredura na literatura e não tem nada publicado em relação a confecção de pé para uso em sapatilha de ponta para a realização de balé clássico", conta o médico especialista em próteses José André Carvalho, diretor do Instituto de Prótese e Órtese de Campinas.

  O esforço no desenvolvimento da prótese e também na adaptação garantiu à Melina o retorno às aulas de balé em menos de uma semana após o fim dos testes com o novo pé de bailarina.

  "Para uma bailarina, o sonho sempre é subir na ponta. (...) Pra mim é um milagre. É algo totalmente fora daquilo que eu poderia imaginar que poderia acontecer na minha vida", desabafa a jovem. 

                Angústia

   A postura e a beleza foram aliadas de Melina, que chegou a trabalhar como modelo e se dedicou por anos ao balé desde a infância. O acidente que sofreu foi uma colisão entre dois veículos em um cruzamento, e afetou diretamente uma das pernas.

 "O carro pegou em mim, pegou na minha perna, bati o rosto. Voei não sei quantos metros pra frente. Foi algo assim... bem triste", lembra Melina, que ficou quatro meses internada na época.
 Foi a primeira coisa que eu perguntei: Eu vou poder voltar a dançar? Vou poder voltar para o balé?"
Melina Reis

    Amputação e a primeira prótese

  Há um ano, após passar por complicações na perna afetada e sofrer a amputação, Melina passou a usar uma prótese no lugar do pé esquerdo. A pergunta se o sonho de menina havia se perdido para sempre era inevitável.
 "Foi a primeira coisa que eu perguntei: Eu vou poder voltar a dançar? Vou poder voltar para o balé?", conta.

       Prótese rara

    O caso de Melina chegou até o especialista José André Carvalho. Ela precisava de uma prótese muito específica, de um pé na posição de ponta, essencial para os passos de uma bailarina de balé clássico.

  Usando resina, fibra de carbono e gesso, Dr. Carvalho conseguiu atingir o resultado que ela esperava, mas esse era só o primeiro passo em busca da perfeição em cada movimento.

  O desafio é ela conseguir se manter equilibrada sobre a prótese usando como área para apoio 1cm²"
José André Carvalho, diretor do Instituto de Prótese e Órtese de Campinas

 " Após testes e alguns ajustes, devido à diferença de altura, por exemplo, a prótese ficou pronta e se encaixou perfeitamente dentro de uma sapatilha de balé clássico, do jeito que ela queria.

  "A maior dificuldade é o nervosismo, a emoção, que não dá para controlar muito bem, e a questão do equilíbrio mesmo", conta Melina.

              De volta aos ensaios

    Poucos dias após o fim dos testes, Melina já se misturou a outras bailarinas, com o mesmo porte e dedicação, em aulas de balé. E virou referência de superação para as demais alunas.

 "Foi maravilhoso. Eu me senti viva de novo. Parece que estou vivendo um sonho, nem parece que é verdade" diz emocionada.

          Retirado do link 



Nunca se esqueça ,Você Pode Tudo !


  Jovem  que anda de cadeira de rodas realiza seu maior sonho 

                                   
           Este vídeo nos mostra ,que devemos parar de reclamar da vida ,mas sim termos foco ,fé e esperança .

        Todo sonho que temos parece impossível de se realizar ,mas se agirmos um passo de cada vez o impossível pode se tornar realidade .

     Esta menina tem mais dificuldades do que a maioria das pessoas ,mas mesmo assim vive a vida com alegria ,disposição e consegue realizar seu sonho que é dançar .

   Vamos parar de reclamar ,olhar para o nosso umbigo e vamos à luta ,se quisermos de verdade o sonho poderá se tornar realidade .


Tudo bem não estar bem


     Vídeo do meu amigo João Bertoni ,fala que não tem problemas a gente ter dias ruins 


    O que precisamos tomar cuidado para que os dias ruins não sejam uma constante em nossas vidas .

  Você é humano ,tem sentimentos ,você tem dias maus.Assumir essas coisas é uma das melhores coisas que você pode fazer por você mesmo,não tem nada errado nisso .

   Então aguente firme campeão !

                               


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Bullying por conta do Figurino causa uma situação constrangedora no Oscar desse ano


     Jenny  Beavan venceu o Oscar 2016 por seu trabalho no figurino de Mad Max: Estrada


                                



    "As pessoas não precisam te aplaudir; elas não têm que gostar do seu trabalho", solta Jenny Beavan sobre seu figurino do Oscar
"
    Eu gosto de usar jeans. Eu tenho roupas para me arrumar, mas [no Oscar] foi uma decisão consciente de não usar as vestimentas do padrão. Eu sou britânica com uma característica um pouco rebelde; sempre fui. 

  Mas, na verdade, vocês me viram. Eu sou baixinha, gorda. Eu ficaria ridícula de vestido. 
.
  O que eu estava vestindo no Oscar foi uma homenagem a Mad Max - uma roupa meio motociclista. Eu pensei, 'Se eu não posso vencê-los, ou se não posso me juntar a eles, então por que não tentar algo um pouco divertido?"

 A figurinista Jenny Beavan conquistou  o seu segundo Oscar de melhor figurino, pelo seu trabalho em Mad Max: Estrada da Fúria, mas não foi ainda sem outra polêmica que a temporada de premiações de 2016 chegou ao fim.

Longe de reproduzir em seu próprio figurino da noite os padrões de Hollywood ou da Academia, Beavan recebeu seu prêmio vestindo uma jaqueta de couro (vegano) e calçando botas. E isso foi suficiente para que ela se tornasse o tema de outra discussão, quando um Vine viralizou mostrando que ela não estava sendo aplaudida por outros indicados ou presentes (incluindo Tom McCarthy e Alejandro G. Iñárritu) enquanto se encaminhava ao palco para receber o seu prêmio.

 Em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, Beavan explicou a escolha do seu figurino, sem se desculpar, e revelou que espera que a sua decisão e a repercussão gerada incentivem outras mulheres a sentirem-se bem consigo mesmas;

 "A academia não disse nada sobre um dress code restrito. Eu acho que eles podem ter dito para usarmos black tie, mas nada sobre ter que usar saltos, não como em Cannes onde aparentemente nenhuma mulher poderia ir ao tapete vermelho sem usar saltos. Eu estava furiosa com aquilo! Quer dizer, convenhamos, isso é louco.

  Quando eu fui indicada [ao Oscar] por O Discurso do Rei (2010), eu usei uma jaqueta chinesa preta e calças combinando, feitas para mim por Jane Law, que também fez o vestido da Lily James em Cinderella. Jane fez a roupa para mim e foi ótimo.

  Mas este ano eu estava tentando fazer algo mais divertido. Tudo o que eu ouvi foram comentários positivos enquanto eu chegava e, obviamente, algumas pessoas gostaram muito. Minha filha e meu genro disseram que a resposta foi maravilhosa e muito calorosa."

Já quanto ao aparente “boicote dos aplausos” enquanto ela se encaminhava ao palco, Beavan foi certeira em diminuir a polêmica“Eu só acho que eu fui um pouco devagar. 
Era muito fácil tropeçar, mesmo eu usando um par de botas. Eu só queria ir sem pressa. E, honestamente, eu não aplaudi o tempo todo [durante a cerimônia] -- as suas mãos cansam. Nós já tínhamos aplaudido bastante àquela hora. Eles não eram obrigados! Eu não dou a mínima se eles não aplaudiram. Eu me senti muito bem, recepcionada, eu estava muito orgulhosa de fazer parte do filme e por George, diretor] e não fazia diferença o que as outras pessoas pensam, de verdade.”

                                 
      Em sua defesa, Iñárritu — vencedor do prêmio de melhor diretor por O Regresso, voltou ao assunto e explicou ao The Guardian

   Eu considero Jenny Beavan uma mestra do figurino e muito merecedora do Oscar por Mad Max: Estrada da Fúria. (...)

  Ao editar e omitir a completa realidade e sugerir que eu senti qualquer coisa que não seja admiração é maldoso e falso. O que você não vê nos 10 segundos do clipe circulando não os meus aplausos para Jenny enquanto ela subia as escadas para o palco”.

 E o diretor concluiu: “Eu aprendi muito nesta temporada de premiações... que eu nunca devo cruzar os meus braços quando estou sentado”.

Encerrando a discussão e diminuindo a polêmica da forma mais benéfica possível, Jenny Beavan deixa um recado motivador: “Eu não senti em momento algum que as pessoas da Academia não apreciaram [a roupa]. Eu realmente acho que as coisas vão se acalmar, mas o que eu quero é que isso gere um efeito positivo sobre como as mulheres se sentem sobre elas mesmas.

 Você não precisa parecer uma supermodelo para ter sucesso. Se pudermos lembrar disso, seria uma coisa ótima. É muito bom se sentir bem, porque aí você pode fazer qualquer coisa. 

 As pessoas não precisam te aplaudir; elas não têm que gostar do seu trabalho.”

                   Retirado do link 

                            http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-119798/






Fábula do Rato nos ensina como proceder se alguém for alvo de bullying


         UNS AOS OUTROS - Lição do Rato


      Um rato, olhando pelo buraco na parede,  vê o fazendeiro e sua  esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
     
    Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.


    Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
   - Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!

          A galinha:

  - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

  O rato foi até o porco e:

 - Há ratoeira na casa, ratoeira !

  - Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

  O rato dirigiu-se à vaca e:

 - Há ratoeira na casa,

 - O que ? Ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

  Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

 Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

 O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.

 Ela voltou com febre.

 Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

 Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos  vieram visitá-la.

 Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

  A mulher não melhorou e acabou morrendo.

 Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

           Moral da História:
            

    Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. 

 Esta fábula nos ensina que alguém que estiver praticando Bullying precisa ser impedido pelos outros colegas .

  Não só porque o agredido merece ser respeitado e precisa contar com a  solidariedade e apoio dos demais para vencer em meio esta violência .

 Mas também para aqueles que assistem passivamente o ato ,possam perceber que eles não se importando com as dores do colega ,podem vir a ser alvos do bullying no futuro e poderam também não ter ajuda.(Autor anonimo)




Bullying Religioso


      Não é melindre de uma classe  ,acontece de verdade !

                                        

        No Brasil, esta prática se verificou historicamente principalmente contra as religiões afro-descendentes.Os negros escravos e mesmo os livres eram duramente perseguidos pelas opções destes de manterem suas tradições.

     Também se verificou o bullying contra certos missionários evangélicos que buscavam expandir sua fé e arrebanhar certos membros católicos. 

   No caso dos judeus, por muito tempo foram vistos como avarentos (e hoje isso não é tão diferente). 

  Atualmente percebe-se as diversas facetas do bullying que tendem a perpetuar certos preconceitos históricos, fazendo caricaturas e estereotipando certos grupos minoritários.

Muitos muçulmanos no país reclamam, por exemplo, que após os atentados terroristas contra as torres gêmeas do WTC em Nova York no dia 11 de setembro de 2001, passaram a ser vistos como potenciais terroristas por toda parte, e que qualquer alusão ao Islã foi  vista como sinônimo de terrorista.

  Muitos se sentiram perseguidos mesmo num país tão “pacífico” como o Brasil. E se uma criança entra na escola com um turbante sikh ou uma mulher trajando um véu que só lhe mostre os olhos, tal fato constantemente vira alvo de chacota entre os seus colegas. 

 Nas faculdades, onde teoricamente o ambiente deveria ser fomentador de pesquisa de combate ao preconceito, temos também formas diversas e mais sutis de discriminação e bullying, principalmente quando da exclusão de grupos de trabalhos estudantis.

 Enfim, o Bullying religioso tem diversas vertentes neste aspecto e se caracteriza como uma discriminação velada que se manifesta em diversos âmbitos da sociedade civil.

 O bullying religioso abrange coisas como ameaças, assédios, zombarias, intimidações, exclusões, agressões com relação a opção religiosa de cada um.

 Nas escolas, universidades, empresas, até mesmo na vizinhança, as pessoas cometem e são vítimas de ataques de diversos modos, por falar mal do jeito que as pessoas de determinadas religiões se vestem, andam, falam e se comportam, enfim: é muito mais freqüente do que nós podemos imaginar.

O modo de vida do jovem cristão evangélico, por exemplo, é de minuto a minuto criticado por todas as outras pessoas, um exemplo bem claro é o de uma jovem menina que não usa brincos, colares, pintura no rosto, roupas decotadas, e não frequentam barzinhos, festas, entre outros lugares que são de costume pela maioria das adolescentes hoje em dia, e por esse motivo são ridicularizadas.

Os rapazes evangélicos também são tão vítimas quanto as meninas, talvez até mais, por vestirem roupas bem conservadoras e afins. Mas o que as outras pessoas não sabem é que toda essa maneira de viver é por motivos de seus preceitos religiosos.

Não quero aqui defender nenhuma classe, nem afirmar que somente esta classe é vitima, tão sofrida e blá blá blá, somente fica claro para mim que os protestantes aparecem mais na mídia sendo feridos por esses tipos de discriminações. Mas existem várias outras religiões e com isso várias pessoas vítimas de agressões e etc., com toda certeza.

Recentemente, apareceu na televisão uma personagem na novela das oito que era uma evangélica e que foi alvo de inúmeros comentários por causar bastante polêmica.

 É importante, a meu ver, que todos os meios de comunicação promovam a aparição desses personagens, pois eles são reais em nosso dia-a-dia, porém mais importante do que isso é promover o debate, o espaço para que certas atitudes erradas sejam prevenidas e erradicadas. 

            Retirado do link 







segunda-feira, 11 de abril de 2016

Texto exalta o poder do autoconhecimento


       Aprendendo conviver com nós mesmo 



   “Abençoado é cada momento em que temos a oportunidade de estar juntos, aprendendo mais sobre nós mesmos. Pois é o autoconhecimento que possibilita a liberação do sofrimento.

  Todo sofrimento nasce da ignorância a respeito da nossa verdadeira natureza, do esquecimento de quem somos, ou seja, da falsa idéia de eu.

  Portanto, o autoconhecimento é o que possibilita o acesso à realidade de quem somos, ou seja, a auto-realização.”

                  Texto:Autor  Sri Prem Baba

Lei contra bullying está em vigor. O que fazer?


        Existe bullying na Educação Infantil ?

   
        A prática do bullying é tão séria e traz tantas conseqüências negativas a suas vítimas que virou pauta de uma Lei, em vigor desde fevereiro de 2016.Escolas e clubes terão de criar mecanismos para combatê-lo. Mas como fazer isso?

   Pode parecer estranho pensar que crianças cometam bullying na Primeira Infância (período que vai da gestação aos seis anos).

      No entanto, como você poderá ler no post “Existe bullying na Educação Infantil?”, a prática acontece sim entre os pequenos.

    Os efeitos das agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas são danosos ao desenvolvimento infantil.

   Por isso, a Lei define que docentes e equipes pedagógicas sejam capacitadas para implementar ações de prevenção e solução do problema, orientando pais e familiares a como identificar vítimas e agressores.

   Outra iniciativa importante é a realização de campanhas educativas e a garantia de assistência psicológica, social e jurídica tanto para as vítimas como para os agressores.

   O texto da Lei também fala das punições aos agressores, que devem ser evitadas sempre que possível, e substituídas por alternativas que favoreçam a conscientização e mudança de comportamento.
       Agora veja abaixo a lei na íntegra


Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Institui o Programa de Combate à Intimidação e

   Vigência     Sistemática (Bullying).

     A Presidente DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
   Art. 1o  Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
  § 1o  No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
 § 2o  O Programa instituído  poderá fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
Art. 2o  Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
   I - ataques físicos;
  II - insultos pessoais;
 III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
 IV - ameaças por quaisquer meios;
 V - grafites depreciativos;
 VI - expressões preconceituosas;
 VII - isolamento social consciente e premeditado;
  Parágrafo único.  Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3o  A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
 I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
 II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
  III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
  IV - social: ignorar, isolar e excluir;
 V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
 VI - físico: socar, chutar, bater;
 VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
 VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
Art. 4o  Constituem objetivos do Programa referido no capit do art. 1o:
 I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;
 II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
 III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
 IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
 V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
 VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;
VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil;
IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Art. 5o  É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Art. 6o  Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações.
Art. 7o  Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa instituído por esta Lei.
Art. 8o  Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação oficial.
Brasília,  6  de novembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF
Luiz Cláudio Costa
Nilma Lino Gomes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.11.2015  
                      
                Retirado do link