segunda-feira, 28 de março de 2016

Fotógrafo cego é destaque em exposição do MAM


          Belo exemplo de inclusão



     O esloveno Evgen Bavcar que ficou cego aos 12 anos, quando um galho de árvore perfurou seu olho esquerdo e a explosão de uma mina afetou o direito, ele idealizou uma maneira de fazer os cliques a partir do som e do contato. 

   Para fotografar as esculturas do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles, por exemplo, Bavcar (pronuncia-se Balcar) pôde tocar em todas as obras. Em sua opinião, os deficientes visuais têm a mesma sensibilidade para a arte que os videntes, com a diferença de que eles enxergam “por todos os poros do corpo”.

  Para conseguir fazer as composições, o artista dispõe de alguns macetes:
Em alguns casos, para que ele perceba o movimento,colocam-se sinos nos pés das pessoas que serão retratadas.
Bavcar conta também com a ajuda de terceiros, que descrevem o que estão vendo.
Para facilitar o trabalho, sua máquina possui alguns comandos com indicação em braile
             Retirado do link 

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