Belo exemplo de inclusão
O esloveno Evgen Bavcar que
ficou cego aos 12 anos, quando um galho de árvore perfurou seu olho esquerdo e
a explosão de uma mina afetou o direito, ele idealizou uma maneira de fazer os
cliques a partir do som e do contato.
Para fotografar as esculturas
do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles, por exemplo, Bavcar (pronuncia-se
Balcar) pôde tocar em todas as obras. Em
sua opinião, os deficientes visuais têm a mesma sensibilidade para a arte que
os videntes, com a diferença de que eles enxergam “por todos os poros do
corpo”.
Para conseguir fazer as
composições, o artista dispõe de alguns macetes:
Em alguns casos, para que ele perceba o movimento,colocam-se
sinos nos pés das pessoas que serão retratadas.
Bavcar conta também com a ajuda de terceiros, que descrevem o
que estão vendo.
Para facilitar o trabalho, sua máquina possui alguns comandos
com indicação em braile
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