segunda-feira, 24 de junho de 2019

Educador físico usa dança na recuperação dos movimentos de crianças com deficiência e idosos



  Guto Rodrigues ajudou o pequeno Bernardo, de três anos,
 Portador de hidrocefalia, a ganhar movimentos com o
 tratamento

               


                             
No Encontro Fátima Bernardes contou a história do pequeno
 Bernardo, portador de hidrocefalia, e do seu terapeuta, o educador
 físico Guto Rodrigues, que usa a dança na reabilitação de seus
pacientes.

 Bernardo tem três anos e ganhou movimentos após o início do
 tratamento, que é realizado na Rede de Reabilitação Lucy Montoro,
em São Paulo. Os dois encantaram os convidados e a plateia ao
dançarem no palco .

                   

                                 "Ele não sustentava a cabeça", lembrou Rafaela, mãe
de Bernardo, emocionada. "O que o Guto faz é amor", ressaltou.

"É muito gratificante. Tem um festival que eu faço com eles fora
do hospital, porque, dentro, só pode entrar um acompanhante e
 os familiares ficam curiosos para saber. Então, uma vez por ano,
eu faço esse festival gratuito para que todas as pessoas possam
 ver a evolução deles", contou Guto.

"
Sou professor de dança de salão há 22 anos. Tive toxoplasmose,
perdi 60% da visão do olho direito. Em decorrência disso,
estava fazendo testes para companhias de dança e era excluído
 por não ter lateralidade. A bailarina passava e eu não pegava, aí
comecei a desenvolver um projeto para poder trabalhar com esse
 público, porque eu ficava olhando as pessoas com deficiência
 em uma festa e perguntava: 'Qual a diversão dessa pessoa?'.
Foi aí que quis desenvolver alguma coisa e veio a ideia da dança
 de salão", relatou Guto

"No hospital, trabalhamos desde os bebês, com danças e musicas
 infantis; com os idosos que tiveram AVC, doenças recorrentes de
 acidente de trânsito, paralisia cerebral, junto com as outras unidades
multidisciplinares. A psicóloga vem e diz que o paciente está com um
processo de depressão, não aceitação da nova vida e a gente entra
 com a dança, para mostrar que a vida continua", explicou o terapeuta.

Humilhar os outros não te faz forte, te faz infeliz


 Como é de esperar, na vida nos deparamos com tudo,
vivenciamos de tudo e aprendemos constantemente, isso é viver

          
Nas nossas relações durante a vida, nós iremos interagir com pessoas
 amáveis, generosas, que nos farão evoluir como seres humanos,
mas, em contrapartida, nos depararemos também com pessoas
amargas que, por se sentirem inseguras, ferem os outros.

Geralmente essas pessoas têm um complexo de inferioridade,
consciente ou inconsciente, e por isso abusam de alguma posição
 entendida como privilegiada para descontar sua frustração em cima
 das outras, principalmente quando a vítima está em posição
 vulnerável.

Quando uma pessoa tenta humilhar outra de propósito, significa que:

1 – Ela tem um complexo de inferioridade em relação a quem ela
tenta humilhar.

2 – Ela mesma é totalmente insegura sobre si mesma e em relação
as realizações de quem ela tenta humilhar. Constranger e humilhar a
 outra pessoa é uma forma dela satisfazer seu complexo, criando uma
 falsa sensação de que seja superior.

3 – Sente-se ameaçada perante o potencial da suposta vítima e agir
assim é uma forma de “botar o outro no seu devido lugar”.

Submeter outra pessoa a uma situação de humilhação não é um
 indicador de superioridade, mas o contrário é válido. A imagem que
você vai conseguir passar de si mesmo é apenas a de uma pessoa
fraca, frustrada e talvez com muito medo da outra pessoa a qual você
 esteja destratando.

Avalie-se e veja se o desdém, o descaso e o nojo que você coloca
 no seu tratamento em relação a uma pessoa de posição hierarquica
inferior, não é apenas um modo de “marcar territótio”, um modo de
 mostrar quem manda, quando na verdade só está incoscientemente
procurando se auto-afirmar perante si mesmo.

Humilhar outra pessoa não vai te blindar, não vai criar uma
 armadura impenetrável onde você possa se proteger de seus
 próprios demônios. Fazendo isso você apenas estará escancarando
 sua personalidade frágil, mostrando aos outros o quanto é infeliz e
 que precisa pisar em alguém para se sentir um pouco melhor.

O certo é que você jamais terá o respeito daqueles a quem você
 constrange; talvez, no máximo, consiga despertar medo e, com
 certeza, muito ódio e desprezo daqueles a quem você humilha. Mas,
se causar esse tipo de sentimento dos outros em relação a você é o
 que te apraz, deve ser porque, com certeza, você é uma pessoa com
 sérios problemas e deveria procurar ajuda.

Quem já esteve em situação de ser humilhado sabe que a “vítima”
nunca enxerga aquele a quem lhe humilha como superior, portanto,
 tentar se impor por essas vias com o propósito de se afirmar sobre a
outra, é apenas uma forma de mostrar sua fraqueza diante dela, que
 não reage por outros motivos que implicam em perdas e prejuízos a
 si ou a outrém a quem queira preservar e proteger, jamais pelo
respeito que, evidentemente, não tem mesmo pelo humilhador.

Retirado do link:
https://www.pensarcontemporaneo.com/humilhar-os-outros-nao-te-faz-forte-te-faz-infeliz/

Livro sobre competências socioemocionais está disponível online


 O e-book é uma iniciativa da Nova Escola e do Facebook, com
 o objetivo de estimular professores a trabalhar as
competências socioemocionais

                      
Novidade na última versão da BNCC (Base Nacional Comum

Curricular), as chamadas “competências socioemocionais”
(ou CSE) deverão fazer parte do currículo escolar de todas as
 instituições de ensino do Brasil até 2019.

Por isso, entender o que são, como aplicá-las no dia a dia e,
 Principalmente conversar com as crianças e os adolescentes
sobre o tema de forma honesta e com disponibilidade de escuta é
 de importância fundamental.

Pensando nisso, a Nova Escola, com o apoio do Facebook, acaba
 de lançar um livro digital focado no assunto. O e-book 
Competências Sociemocionais está disponível para download
gratuito, e pode ser utilizado como material de apoio tanto na sala
de aula quanto em casa.

‘”O desenvolvimento das competências socioemocionais podem
 ajudar a realidade da escola”, afirma o livro
O que são competências socioemocionais?

As CSE compõem um modelo teórico vindo do campo da
psicologia. Elas são utilizadas por entidades brasileiras e
 estrangeiras para estudar como aspectos da personalidade
 podem influenciar no processo de ensino e aprendizagem.

“Os trabalhos sobre as CSE vêm do campo da psicologia.
 Depois dos anos 1930, pesquisas se debruçaram sobre quais
seriam as palavras usadas para descrever os traços da 
personalidade humana e, a partir da década de 1980, essa lista
foi reduzida a cinco principais eixos: 

abertura ao novo (curiosidade para aprender, imaginação
criativa e interesse artístico), consciência ou autogestão
(determinação, organização, foco, persistência e
 responsabilidade), extroversão ou engajamento com os outros
 (iniciativa social, assertividade
 e entusiasmo), amabilidade (empatia, respeito e confiança) e 
estabilidade ou resiliência emocional(autoconfiança, tolerância
 ao estresse e à frustração).”

O material surgiu com o o objetivo de estimular professores a
trabalhar as competências socioemocionais com as crianças e os
jovens.

Bullying, ansiedade, depressão, medo, agressividade.
Tudo isso pode fazer da rotina escolar de milhares de crianças e
crianças no Brasil todo. Lidar com essas questões é o que se
 chama de habilidade ou competência socioemocional. É
compreender que a educação não passa somente por ensinar
capacidades cognitivas, ou disciplinas fechadas como matemática
 ou ciências, mas também habilitar a criança e o adolescente a
 nomear, compreender e lidar com suas emoções, e assim poder
abarcar também os sentimentos dos outros.

Ou seja, é contemplar, nos processos educativos, a dimensão
emocional do estudante, a fim de respeitá-lo como indivíduo pleno
 com demandas que ultrapassam os limites palpáveis, visíveis e
 físicos.

E o resultado quando se ignora isso pode ser desastroso.
Uma pesquisa da Nova Escola realizada com mais de 5 mil
educadores brasileiras revelou que 54% já enfrentaram problemas
 de saúde mental. O relatório Um Rosto Familiar: A Violência na
 Vida de Crianças e Adolescentes, do Fundo das Nações Unidas
 para a Infância (Unicef), aponta que cerca de 130 milhões de 
estudantes entre 13 e 15 anos (pouco mais de um em cada três)
 sofrem bullying, um dos problemas que mais intimamente se
relacionam à ocorrência de depressão e suicídio.

Clique aqui para conhecer e baixar o e-book Competências
Socioemocionais, indique para professores próximos de você e
estimule as crianças e os adolescentes a um diálogo aberto
 sobre emoções e sentimentos.

Resumo O e-book Competências Sociemocionais está disponível
para download gratuito, e pode ser utilizado como material de
 apoio tanto na sala de aula quanto em casa. 



segunda-feira, 17 de junho de 2019

O CIRCO SÓ PEGA FOGO QUANDO DAMOS CONFIANÇA AO PALHAÇO


  Não seja plateia de programa ruim, de espetáculo inútil
de palhaço sem graça. A chatice morre quando ninguém mais
 liga para ela

            Deve haver explicações fundamentadas na psicologia que
expliquem o comportamento de muitos, por aí, que consiste em
 dar audiência para o que deveria ser ignorado.

Basta percebermos adolescentes rindo das gracinhas
descontextualizadas de um aluno sem limites, para que isso se
 torne claro. Afinal, por que tanta gente que não oferece
positividade acaba se destacando?‌

Talvez, quando somos adolescentes, isso se justifique pelo fato
de que, nessa fase, queremos ser aceitos e fazer parte de um
grupo. Trata-se de uma idade de contestação e autodescobrimento,
ou seja, o diferente, o ousado, tudo o que parece coragem nos atrai,
 mesmo que não seja algo que se enquadra no que é tido como
desejável socialmente. Por isso é que muitos jovens chegam a
 admirar quem não é admirável.‌

No entanto, quando amadurecemos, deveríamos nos libertar
dessa busca por aceitação, haja vista já não precisarmos de que
 aquilo que vem de fora regule o que somos dentro de nós. Mas
 não, existem pessoas que nunca parecem se acomodar e viver
a vida sem estardalhaço, tampouco sem provocar celeuma onde
estiverem. Necessitam de atenção o tempo todo e, pior, chamam
 para si os holofotes sendo chatos, inconvenientes.

Na verdade, às vezes, teremos que nos impor de maneira
antipática, gritando nossos limites, lutando pelos nossos direitos,
para que não sejamos engolidos e diminuídos pela maldade alheia. 

Muitos confundem solicitude com servidão, bondade com
escravidão, calma com aceitação, e tentarão passar por cima de
quem não oferecer resistência alguma, tratando mal, ditando
ordens, inventando regras que convenham ao seu ego.‌

No entanto, existe quem nunca concorda com nada, quem não
 se dispõe a ajudar de maneira alguma, sentindo-se melhor e
maior do que os demais. Contestam com agressividade,
 fingem brincar sendo preconceituosos, chamando a atenção para
si mesmos com imaturidade e inconsequência. Parece que
necessitam da discórdia e da discussão permanente para
sobreviverem.

Fato é que, enquanto houver alguém dando ibope, essas pessoas
 manterão seu comportamento desagradável, pois seu ego estará
recebendo o alimento de que precisa. Portanto, não seja plateia de

programa ruim, de espetáculo inútil, de palhaço sem graça.‌

Urso polar da Coca-Cola ganha amigos que retratam diversidade e igualdade


   A Coca-Cola decide entrar no movimento de luta pela
diversidade  e lança, pela primeira vez na história, uma
 campanha que une o tradicional urso polar branco e animais
 da mesma espécie, mas de continentes diferentes

                             
O personagem protagoniza os comerciais da marca há quase
um século. O anúncio criado pela agência Heimat, de Berlim, na
 Alemanha, e inclui um urso pardo, um preto e um panda.

De acordo com a agência, os criadores da campanha notaram que,
 mesmo presente há tantos anos nos anúncios da Coca-Cola, os
 ursos polares sempre foram apresentados juntos e jamais na
 companhia de outros animais. “Podemos parecer diferentes.
Mas há mais que nos une do que nos divide”, ressalta a
 mensagem.

Por enquanto, os cartazes e pôsteres digitais foram espalhados
em estações de trem na capital alemã.

Retirado do link :
https://emais.estadao.com.br/noticias/comportamento,urso-polar-da-coca-cola-ganha-amigos-que-retratam-diversidade-e-igualdade,70002756261?utm_source=facebook:newsfeed&utm_medium=social-organic&utm_campaign=redes-sociais:0322019:e&utm_content=:::&utm_term=

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Não existe criança difícil, difícil é ser criança em um mundo de pessoas cansadas


  Não existe criança difícil, o difícil é ser criança em um mundo
 de pessoas cansadas, ocupadas, sem paciência e com pressa

                        
Existem pais, professores e tutores que se esquecem de um
dos compromissos mais importantes da educação de uma criança:
o de oferecer aventuras infantis.

Este é um problema tão real que,
 por vezes, podemos ficar preocupados pelo simples fato de uma
 criança ser inquieta, barulhenta, alegre, emotiva e enérgica.
Há pais e profissionais que não querem crianças, querem robôs.
O normal é que uma criança corra, voe, grite, experimente, e faça
do seu ambiente um parque de diversões. O normal é que uma
 criança, pelo menos nas idades prematuras, se mostre como ela é,
 e não como os adultos querem que ela seja.

Mas para conseguir isso, é importante entender duas coisas
 fundamentais:
A agitação não é uma doença: queremos um autocontrole que
 nem a a natureza nem a sociedade fomenta.Fazemos uma favor
 às crianças se as deixarmos ficar aborrecidas e evitarmos a
 superestimulação.Doenças? Medicação para as crianças?
 Por quê?Mesmo estando muito na moda no setor de saúde e
 escolar, a verdadeira existência do Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade (TDAH) é muito questionável,
pelo menos da forma exata como está concebido.

 Atualmente considera-se que este transtorno é uma caixa onde se
 amontoam casos diversos, que vão desde problemas neurológicos
 até problemas de comportamento ou de falta de recursos e
 habilidades para encarar o dia a dia.As estatísticas são
 esmagadoras. Segundo dados do Manual Diagnóstico e Estatístico
 de Transtornos Mentais IV- TR (DSM-IV TR), a prevalência do
 TDAH nas crianças é de 3 a 7 casos por cada 100 meninos e
meninas.
O que preocupa é que a hipótese biológica subjacente a isto é
simplesmente isso, uma hipótese que é comprovada por ensaio e
erro com raciocínios que começam por “parece que isto ocorre
 porque…“.

Enquanto isso, estamos supermedicando as crianças que vivem
conosco porque elas mostram comportamentos perturbadores,
porque não nos mostram atenção e porque parecem não pensar
quando realizam as suas tarefas. É um tema delicado, por isso
 temos que ser devidamente cautelosos e responsáveis,
consultando bons psiquiatras e psicólogos infantis.

Partindo desta base, devemos destacar que não existe um exame
 clínico nem psicológico que determine de forma objetiva a
 existência do TDAH. Sem dúvida os exames são realizados com
 base em impressões e realização de provas distintas.
O diagnóstico é determinado com base no momento em que são
 realizadas e na
impressão subjetiva destas provas. 

Inquietante, não é?Não podemos esquecer que estamos
 medicando as crianças com anfetaminas, antipsicóticos e
ansiolíticos, os quais podem causar consequências nefastas no
desenvolvimento neurológico delas. Não sabemos qual vai ser a
repercussão deste medicamento e muito menos do uso excessivo
do mesmo.
 Um medicamento que
apenas vai reduzir a sintomatologia,
mas que não reverte de forma alguma o problema.Parece uma
selvageria, mas… Por que isso continua? Provavelmente um dos
 motivos é o financeiro, pois a indústria farmacêutica move bilhões
 graças ao tratamento farmacológico administrado às crianças.
Por outro lado está a filosofia do “melhor isto do que nada”.
O autoengano da pílula da felicidade é um fator comum em
muitas patologias.
Deixando de lado rótulos e diagnósticos que, na proporção em
 que se dão, tornam-se questionáveis, devemos colocar os freios e
er consciência de que muitas vezes os que estão doentes são os
adultos, e que o principal sintoma é a má gestão das políticas
educativas e das escolas.
Cada vez mais especialistas estão tomando consciência disto e
procuram impor restrições a pais e a profissionais que sentem a
 necessidade de colocar a etiqueta de TDAH em problemas que,
muitas vezes, provêm principalmente do meio familiar e da falta
de oportunidades dadas à criança para desenvolver as suas
 capacidades.
Como afirma Marino Pérez Álvarez, especialista em Psicologia
 Clínica e professor de Psicopatologia e Técnicas de Intervenção
 na Universidade de Oviedo, o TDAH nada mais é que um rótulo
 para comportamentos problemáticos de crianças que não têm
 uma base científica neurológica sólida como é
regularmente apresentada. Ele existe
como um rótulo infeliz que engloba problemas ou aspetos
incômodos que efetivamente estão dentro da normalidade.

“Não existe. O TDAH é um diagnóstico que carece de identidade
 clínica, e a medicação, longe de ser propriamente um tratamento,
é na realidade doping”, afirma Marino. Generalizou-se a ideia de
que o desequilíbrio neurológico é a causa
de vários problemas, mas não há
certeza de que ele seja causa ou consequência. Isto é, os
 desequilíbrios neuroquímicos também podem ser gerados na
 relação com o que rodeia a criança.Ou seja, a pergunta adequada
 é a seguinte: o TDAH é ciência ou ideologia? Convém sermos
 críticos e olharmos para um mundo que fomenta o
 cerebrocentrismo e que procura as causas materiais de tudo sem
parar para pensar sobre o que é 
a causa e o que é a consequência.
Partindo desta base, deveríamos pensar em quais são as
 necessidades e quais são os pontos fortes de cada criança e
 de cada adulto suscetível a ser diagnosticado. Abordar isto de
 maneira individual proporcionará mais saúde e bem-estar,
 tanto dos pequenos como da sociedade em geral. Então, a
 primeira coisa que devemos fazer é uma análise crítica de
nós mesmos.

Artista plástico sem as mãos já expões pinturas em Brasília


  Breiner Silvestre trabalha profissionalmente há oito anos



                                      
    Talento para desenho e pintura é algo que se pode adquirir ao
 longo da vida – com estudo e prática – mas há quem pareça ter
 um "dom". O artista plástico Breiner Silvestre, de Brasília,
acredita fazer parte deste grupo

Ele nasceu sem as duas mãos, mas desenha desde pequeno.
"Nasci com esse dom", disse ao G1. Para trabalhar, Breiner
não usa qualquer instrumento de auxílio, apenas os próprios
 braços.
Ele segura o pincel juntando os dois antebraços. Faz isso
desde pequeno, quando desenhava com lápis.
"Como desenho desde sempre, nunca tive que adaptar nada,
 é muito natural."

O artista
Breiner diz que, desde pequeno, as pessoas ficavam admiradas
com os desenhos que ele fazia.
"Desde criança diziam que eu desenhava bem e sempre me
perguntaram por que eu não pintava."

Em 2011, aos 29 anos, ele decidiu seguir os conselhos.
A primeira exposição veio logo no ano seguinte, ao lado da artista
Neli Indig – membro da Associação de Belas Artes do Rio de
 Janeiro e do Distrito Federal que tem, no currículo, cerca de 72
exposições no Brasil e no exterior.

A artista
foi a maior incentivadora de
Breiner e a primeira a "dar pitaco" no trabalho do pintor.
"Fui até o ateliê dela e disse que queria desenhar uma parede
 através da qual fosse possível ver o fundo. Ela falou que nunca
tinha visto nada igual e me pediu que tentasse
."
Servidor de carreira do Ministério do Justiça e ex-atleta
 paraolímpico de natação, Breiner abriu mão das piscinas em
2017 para se dedicar à arte.
"Quis seguir meu estilo sem saber se era certo ou errado.
Só queria comprar as telas e tintas e pintar o que estava na minha
cabeça."

    Retirado do link :
_term=https://g1.globo.com/df/distrito-federal/o-que-fazer-no-distrito-federal/noticia/2019/03/10/artista-plastico-sem-as-maos-expoe-pinturas-em-brasilia.ghtmlhttps://