Após a perda trágica da filha de três anos, Rudi Fischer, executivo do setor financeiro, fundou o primeiro parque acessível de São Paulo
Em abril de 2012, o executivo
Rudi Fischer largou uma bem-sucedida carreira no Banco Itaú para trabalhar em
casa e ficar mais próximo da primeira filha, Anna Laura, então com três anos de
idade.
Um mês depois, no entanto,
a menina morreu tragicamente em um acidente de carro.
A dor da perda seria parcialmente aplacada naquele
mesmo ano, durante uma viagem a Israel, quando Fischer fez uma espécie de
imersão nos preceitos do judaísmo.
"Aprendi que deveria realizar algo positivo em nome dela para ajudar a elevar sua
alma", lembra.
Faltava o formato para
implementar o plano, que foi encontrado em Jaffa, a 50 quilômetros de
Jerusalém, quando ele conheceu um escorregador adaptado para crianças com deficiência (possuía
uma rampa em vez de escada).
Nasceu ali a ideia de
construir o primeiro parquinho infantil acessível da
cidade de São Paulo em uma unidade da Associação de Assistência à Criança
Deficiente (AACD), no
Parque da Mooca, na Zona Leste.
Batizada de Anna Laura Parques para Todos, a iniciativa conta
com a colaboração da própria AACD, que disponibilizou terapeutas para ajudar a
projetar os brinquedos, ao lado de engenheiros e arquitetos voluntários.
Ao todo são quinze peças no local, como balanços para
crianças com dificuldades motoras e equipamentos com recursos para o uso por
cadeirantes.
O investimento total foi de 120
mil reais, bancado integralmente por Fischer, hoje aposentado do mercado
financeiro.
A ação será levada adiante com
a inauguração de mais espaços semelhantes, o próximo no Parque do Cordeiro, em
Santo Amaro, ainda neste ano.
Outros devem ser implantados em
cidades como Recife e Porto Alegre. "É
emocionante poder ajudar o próximo por meio de uma homenagem à
minha filha", diz.
Ele ainda pretende lançar um
livro com a história da menina nos próximos meses e fundar uma ONG de auxílio a pais em luto.
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Nasceu ali a ideia de construir o primeiro parquinho infantil acessível da cidade de São Paulo em uma unidade da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), no Parque da Mooca, na Zona Leste.
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