Vítima de Bullying agride seu agressor
Uma cena
de Bullying gravada em vídeo
se espalhou rapidamente pela internet nos últimos dias e ganhou destaque na
imprensa mundial.
As imagens, registradas em uma escola
australiana, mostram o momento em que Casey Heynes - aluno de 15 anos
constantemente agredido pelos colegas - se rebela e parte para cima de um de
seus agressores.
Com o sucesso na rede, Heynes
passou de vítima a herói. Alguns dias depois, os dois garotos eram
entrevistados em programas de televisão .
Heynes , a vítima de Bulying é transformado em herói no momento
que bate em seu agressor ,fazendo aquilo que todo mundo tem vontade de fazer
quando sofre como ele sofreu .
Nosso blog ProjetoBollying condena qualquer tipo de agressão
,mas vale apena assistir o que o agredido e ao mesmo tempo agressor tem a dizer
nessa entrevista.
O Agressor Richard Gale que foi o causador de Bullying contra o
menino Heyne ,se surpreendeu quando o garoto vítima deu o troco naquele que
estava fazendo o mal .
Mas o mais interessante nesta entrevista é que Richard diz que
sempre sofreu bullying e por isto começou a agredir também ,respaldando o nosso
texto anterior do blog.
Vale apena conferir também está versão
No calor da repercussão e na maneira superficial como o tema foi
tratado pelas emissoras, perguntas fundamentais ficaram sem resposta.Qual o papel da escola na história? O
que levou o garoto à reação extrema? Há, de fato, algum herói?
Para responder a essas e outras dúvidas, NOVA ESCOLA ouviu as
pesquisadoras Adriana Ramos e Luciene Tognetta, do Grupo de Estudos e Pesquisas
em Educação Moral (GEPEM) da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp).
As considerações das especialistas têm como objetivo mostrar a
professores, gestores e pais quais ensinamentos podem ser tirados do fato e
como usá-lo no combate - constante - ao bullying.
O papel da escola
Pelos
comentários publicados na internet sobre o vídeo e pela própria maneira como as
reportagens foram editadas, percebe-se que quase ninguém questionou o papel de
professores e gestores da escola australiana.
As especialistas da Unicamp explicam que, por ser um problema
que ocorre entre os alunos, o bullying pode mesmo demorar para ser detectado. "Em muitos casos, quando pais e
professores ficam sabendo, a criança já sofre há pelo menos dois anos",
comenta Adriana Ramos.
Essa dificuldade, no entanto, não deve ser usada como desculpa
para a escola se eximir de responsabilidade. No caso australiano, há fortes
indícios de que professores e gestores foram omissos. "Não é possível que ninguém viu o menino
passar por tanta humilhação", comenta Luciene Tognetta.
Tudo leva a crer que a escola não tomou as atitudes necessárias
nem antes nem depois de o problema aparecer.
A
reação da diretoria ao saber da briga reforça essa suspeita. Ao saber do
ocorrido, a escola optou por suspender os dois alunos.
Com
isso, deixou de lado todas as características do bullying e passou a lidar com
o problema como se fosse uma briga comum - sem dar importância para as razões
que levaram Heynes ao ato de violência.
"Ao suspender os dois, a escola
não evidencia que, por trás da violência, está o bullying, nem dá a eles a
chance de refletir sobre a questão", diz Adriana.
Retirado
do link
Nenhum comentário:
Postar um comentário