terça-feira, 14 de abril de 2015

Caso Casey Heynes: o bullying e a omissão da escola


      Vítima de Bullying agride seu agressor 


     Uma cena de Bullying  gravada em vídeo se espalhou rapidamente pela internet nos últimos dias e ganhou destaque na imprensa mundial.

    As imagens, registradas em uma escola australiana, mostram o momento em que Casey Heynes - aluno de 15 anos constantemente agredido pelos colegas - se rebela e parte para cima de um de seus agressores.

  Com o sucesso na rede, Heynes passou de vítima a herói. Alguns dias depois, os dois garotos eram entrevistados em programas de televisão .

  Heynes , a vítima de Bulying é transformado em herói no momento que bate em seu agressor ,fazendo aquilo que todo mundo tem vontade de fazer quando sofre como ele sofreu .

  Nosso blog ProjetoBollying condena qualquer tipo de agressão ,mas vale apena assistir o que o agredido e ao mesmo tempo agressor tem a dizer nessa entrevista.

                                   
                           

      O Agressor Richard Gale que foi o causador de Bullying contra o menino Heyne ,se surpreendeu quando o garoto vítima deu o troco naquele que estava fazendo o mal .

      Mas o mais interessante nesta entrevista é que Richard diz que sempre sofreu bullying e por isto começou a agredir também ,respaldando o nosso texto anterior do blog.
        
     Vale apena conferir também está versão 

                        
                                  
       No calor da repercussão e na maneira superficial como o tema foi tratado pelas emissoras, perguntas fundamentais ficaram sem resposta.Qual o papel da escola na história? O que levou o garoto à reação extrema? Há, de fato, algum herói? 

      Para responder a essas e outras dúvidas, NOVA ESCOLA ouviu as pesquisadoras Adriana Ramos e Luciene Tognetta, do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (GEPEM) da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

     As considerações das especialistas têm como objetivo mostrar a professores, gestores e pais quais ensinamentos podem ser tirados do fato e como usá-lo no combate - constante - ao bullying.

            O papel da escola
             
      Pelos comentários publicados na internet sobre o vídeo e pela própria maneira como as reportagens foram editadas, percebe-se que quase ninguém questionou o papel de professores e gestores da escola australiana.

     As especialistas da Unicamp explicam que, por ser um problema que ocorre entre os alunos, o bullying pode mesmo demorar para ser detectado. "Em muitos casos, quando pais e professores ficam sabendo, a criança já sofre há pelo menos dois anos", comenta Adriana Ramos.

    Essa dificuldade, no entanto, não deve ser usada como desculpa para a escola se eximir de responsabilidade. No caso australiano, há fortes indícios de que professores e gestores foram omissos. "Não é possível que ninguém viu o menino passar por tanta humilhação", comenta Luciene Tognetta. 

   Tudo leva a crer que a escola não tomou as atitudes necessárias nem antes nem depois de o problema aparecer.

    A reação da diretoria ao saber da briga reforça essa suspeita.  Ao saber do ocorrido, a escola optou por suspender os dois alunos. 

   Com isso, deixou de lado todas as características do bullying e passou a lidar com o problema como se fosse uma briga comum - sem dar importância para as razões que levaram Heynes ao ato de violência.

  "Ao suspender os dois, a escola não evidencia que, por trás da violência, está o bullying, nem dá a eles a chance de refletir sobre a questão", diz Adriana.

          Retirado do link 

  

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